Técnicas Cognitivo Comportamentais II: Transtornos da Ansiedade Por: Profa. Dra. Mônica Portella
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1 Técnicas Cognitivo Comportamentais II: Transtornos da Ansiedade Por: Profa. Dra. Mônica Portella Profa. Dra. Mônica Portella
2 Técnicas Cognitivo Comportamentais II Estratégias Comumente Empregadas: -Treino em Relaxamento. - Treino em Respiração. - Parada de Pensamento. - Decatastrofização. - Exposição. - Sistema de Recompensas. - Feedback Facial e Corporal. - Condicionamentos Positivos.
3 Objetivo: Ajudar o cliente a atingir uma resposta de relaxamento estado de calma física e mental. 1) Treino em Relaxamento: Inúmeros métodos para este fim.
4 2) Treino em Respiração. Papel da hiperventilação nos Transtornos da Ansiedade. O que você sente quando hiperventila?
5 Pessoas ansiosas tendem a executar muitas inspirações superficiais, curtas com a parte superior do tórax.
6 Quando uma quantidade insuficiente de ar renovado alcança os pulmões o sangue não é adequadamente oxigenado. Má oxigenação contribui para estados de ansiedade, depressão, fadiga e torna uma situação estressante mais difícil.
7 2.1) Percepção da Respiração: Objetivo: ajudar a perceber a forma pela qual vem respirando, para que possa fazer mudanças na maneira pela qual respira. Instruções: 1) Deite-se no chão. Com as pernas estendidas e braços ao longo do corpo, sem tocá-lo. 2) Preste atenção na respiração. Coloque a mão sobre o ponto que parece subir e descer mais, enquanto você inspira e expira. 3) Coloque uma das mãos sobre o tórax e a outra sobre o abdômen e acompanhe a sua respiração. Perceba como o abdômen sobe a cada inspiração e desce a cada expiração. 4) Focalizar a respiração e o movimento do abdômen por cinco minutos.
8 2.2) Respiração Diafragmática: Técnica da Contagem 2 2 4
9 2.3)Respiração Diafragmática: Técnica Colocar uma das mãos sobre o abdome e a outra sobre o tórax. Inspirar lenta e profundamente pelo nariz, expandindo o abdome, empurrando a mão para cima. Continuar por cinco ou dez minutos.
10 3) Parada de Pensamento. Objetivo: Interromper o processo de pensar negativamente e substituir por pensamentos mais adaptativos ou positivos. Indicado: Para a maior parte dos Transtornos da Ansiedade. Não é indicado para TOC.
11 3) Parada de Pensamento. PA disfuncional Interromper o PA e mudar o foco da atenção. Distração. Parar um PA negativo, através da interrupção consciente. Focar a atenção em algo diferente do PA negativo. EX: Mudar o foco da atenção, saindo do ambiente em que está e ir fazer uma outra atividade ou pensar em outra coisa.
12 3) Parada de Pensamento: Técnica. 1)Reconheça o PA disfuncional. 2) Autocomando para interromper o pensamento. PARE! O autocomando pode ser interno. 3) Evoque uma imagem mental visual para reforçar o autocomando. Ex: sinal vermelho. 4) Mudar imagem do item 3, para uma imagem mental agradável. Ex: dia de sol. 5) Ensaiar o procedimento na sessão. Pedir para o cliente evocar uma preocupação e em seguida, administrar a estratégia.
13 4) Decastatrofização. Esta técnica ajuda o cliente á: -Avaliar a probabilidade de um resultado catastrófico ocorrer ao se expor a um determinado estímulo. - Desenvolver um plano para reduzir a probabilidade do acontecimento. -Criar um plano para enfrentar a catástrofe caso essa ocorra.
14 4) Decastatrofização. 1) Fazer a estimativa do quanto acredita em um Resultado catastrófico (0-100%). 2) Avaliar as evidências a favor e contra a probabilidade de acontecer um evento catastrófico. 3) Monitorar a ocorrência de erros cognitivos quando estiver trabalhando no ítem 2. Ajude o cliente a discriminar entre evidências (fatos) e temores. 4) Revisar a lista de evidências e refazer as estimativas da probabilidade da catástrofe ocorrer (0 100%).
15 4) Decastatrofização. 5) Avaliar a percepção de controle. O quanto acredita (0 100%) ter controle sobre a ocorrência da catástrofe ou o seu resultado. 6) Criar um plano de ação. Brainstrorm das estratégias para evitar a catástrofe. 7) Desenvolver um plano para lidar com a catástrofe, caso essa ocorra. 8) Reavaliar a percepção da probabilidade do resultado catastrófico, grau da percepção de controle sobre o resultado final.
16 Descatastrofização (Barlow, 1992) Trabalhar com o cliente no sentido de pensar no pior resultado e desenvolver alternativas
17 5) Técnicas de Exposição: Exposição Gradual Inundação In Vivo In Vitro
18 O Papel da Hierarquia na Exposição Gradual Observar quais os fatores que influenciam no grau de ansiedade. Ex: Medo de falar em público. Fatores: número de pessoas, sexo das pessoas, falar em pé x sentada, nível hierárquico das pessoas, tipo de reunião, etc.
19 Papel da Hierarquia na Exposição Gradual LB: Escovando os dentes. (1%) Falar sentada para pessoas do sexo feminino, abaixo do nível hierárquico. (50%) Falar sentada para pessoas de ambos os sexos, abaixo do nível hierárquico..(78%) Falar sentada para pessoas do mesmo sexo, de nível hierárquico igual ou superior. (87%) Falar em pé para pessoas do sexo feminino abaixo do nível hierárquico.(98%) Falar em pé para pessoas do sexo feminino, acima do nível hierárquico. (100%) Falar em pé para pessoas de ambos os sexos, abaixo do nível hierárquico.(100%) Falar em pé para ambos os sexos, acima do nível hierárquico.(100%)
20 Exposição na Imaginação (In Vitro) O terapeuta pede ao cliente para entrar na cena e imaginar como poderia reagir. São empregados gatilhos para ajudar o cliente a vivenciar os estímulos relacionados á ansiedade de forma vívida.
21 Pontos Importantes Para a Exposição na Imaginação (In Vitro) 1)Formular gatilhos para criar IM s vívidas dos estímulos temidos. 2)Utilizar reestruturação cognitiva, relaxamento, parada de pensamento, etc, para reduzir á ansiedade e dissipar as IM s negativas. 3) Apresentar as IM s de forma hierárquica. O cliente deve escolher e hierarquizar os Itens. 4) Orientar o cliente a lidar com ansiedade. 5)Repetir a exposição imaginária até que a ansiedade tenha se extinto.
22 Exposição In Vivo - Consiste na confrontação que sucinta o medo. - Pode ser conduzida a sessão. - Acompanhada ou não pelo terapeuta.
23 Vantagens da Exposição In Vivo Acompanhada Pelo Terapeuta - Modelar técnicas eficazes no controle da ansiedade. - Encorajar o cliente a administrar os medos. - Fornecer psicoeducação de forma oportuna. - Mudar cognições catastróficas in loco. - Fornecer feedback. OBS: O cliente deve fazer exercícios de exposição in vivo sozinho (tarefa de casa).
24 6) Sistema de Recompensas: Reforço positivo aumenta as chances que um comportamento ocorra. Parentes e amigos podem elogiar, dar recompensas ou incentivos para ajudar na exposição. O cliente também pode se auto-reforçar.
25 7) Feedback Facial Sentimento subjetivo é conseqüência da movimentação facial e corporal.
26 7) Feedback Facial: Evidências Experimentais Strack: Canetas x Charges Condição dos Lábios x Condição dos Dentes.
27 7) Feedback Facial e Corporal Quando somos induzidos a sentir uma emoção, sentimos a mesma. Ex: Agir com auto-confiança se tiver PA disfuncional..
28 8) Condicionamentos Positivos Objeto Pensamento Pessoa Animal, etc. Associado em média 30 x s Estado Emocional Poderoso. Ex: Auto-confiança, segurança, etc Estímulo (objeto, música, pensamento, pessoa, animal de estimação, etc) que foi previamente associado a um estado mental ou emocional poderoso.
29 8) Condicionamentos Positivos Estímulo Condic dispara Estado Emocional Poderoso. Ex: Auto-confiança, segurança, etc Quando entramos em contato com esse estímulo ele tem a capacidade de evocar imediatamente um estado emocional forte e tirá-lo de um outro estado emocional e/ou situação intenso.
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