DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS PARA O BEM-ESTAR DISCENTE/DOCENTE

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1 DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS PARA O BEM-ESTAR DISCENTE/DOCENTE

2 OBJETIVO GERAL Propiciar meios para o desenvolvimento de estratégias para gerir situações de mal-estar discente/docente e formação de competências para a promoção do bem-estar discente/docente nas dimensões social, cognitiva, afetiva, física e espiritual, num plano de formação continuada.

3 Oficina 01 Causas do mal-estar docente; Identificação de sintomas e de potenciais fatores de mal-estar docente; Stress, ansiedade, depressão no contexto discente/docente.

4 MAL-ESTAR E BEM-ESTAR DISCENTE/DOCENTE Um problema atual; Há uma carência de desenvolvimento de estudos sobre a temática; Motivação fogo de palha ; Programa de Apoio ao Bem-estar Docente (SAMPAIO, 2008); Tese de doutorado: transição da licenciatura para a docência.

5 Desenvolvimento do bem-estar na formação docente Formação Inicial (acadêmica) Desenvolvimento de competências o qualidades e estratégias de coping para realização profissional. Formação inicial (docência) Formação continuada Quase não existe apoio pedagógico aos professores iniciantes. Supervalorização da formação específica; Importante para aquisição de competências profissionais para aumentar a confiança e probabilidade de sucesso.

6 Mal-estar docente Efeitos permanentes de caráter negativo que afetam a personalidade do professor como resultado das condições psicológicas e sociais em que exerce a docência. (ESTEVE, 1999, p. 25) Fenômeno da sociedade atual, ligado às mudanças sociais ocorridas nas últimas décadas, com implicações no comportamento dos alunos na escola. (JESUS, 2002)

7 MAL-ESTAR DOCENTE Resposta ao estresse profissional prolongado e crônico que pode ocorrer quando as capacidades de resistências e as estratégias utilizadas pelo sujeito se revelam inadequadas ou insuficientes. Esteve (2004)

8 Causas do Mal-estar Docente (JESUS, 2002) Perda do reconhecimento social; Sobrecarga de responsabilidades (crise de identidade); Formação deficitária; Falta de recursos de infraestrutura e materiais; Salários inadequados; Violência escolar, indisciplina; Níveis de estresse elevados. Massificação do ensino; Excessiva exigência política colocada sobre o trabalho do professor; Alterações ocorridas na estrutura e dinâmicas das famílias; Acelerado desenvolvimento tecnológico; Conteúdos transmitidos pela mídia. Estas (e outras) mudanças originaram um contexto pouco favorável ao exercício da docência.

9 REFERÊNCIAS AOS TEMAS BEM-ESTAR E MAL-ESTAR DOCENTE... as condições econômicas e políticas não têm sido suficientemente favoráveis aos professores. Os docentes parecem estar condenados a realizar mal o seu trabalho, já que os encargos têm crescido assustadoramente. Mosquera e Stobäus (1996; 2000)

10 Aceleração das mudanças sociais (ESTEVE, 2004) Trazem novos desafios para nossos sistemas educacionais. A capacidade de mudanças de nossos sistemas educacionais é menor do que a do ambiente social.

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12 3ª Revolução Educacional Atuar na educação hoje é qualitativamente mais difícil do que era há 30 anos; Pela primeira vez na história eliminamos a pedagogia da exclusão; Escolarização de 100% das crianças supõe também acolher: 100% das mais agressivas; 100% das que sofrem maus-tratos; 100% das que sobrevivem precariamente; 100% com problemas pessoais ou sociais muito difíceis. (ESTEVE, 2004)

13 3ª Revolução Educacional Para entender os novos problemas que a Educação contemporânea enfrenta, é preciso considerar pelo menos quatro modelos educacionais sobrepostos; MODELOS EDUCACIONAIS (ESTEVE, 2004): Conjunto de crenças, conhecimentos, valores, atitudes e idéias nas quais se orienta a ação educacional.

14 4 MODELOS EDUCACIONAIS Educação como MOLDE

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16 4 MODELOS EDUCACIONAIS Educação como MOLDE Educação como ENSINO Educação como LIVRE DESENVOLVIMENTO Educação como INICIAÇÃO A VALORES

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27 Exercício 01 A) Quais os valores que entendemos ser de grande importância resgatar ou propiciar seu desenvolvimento nos alunos? B) Que posturas profissionais precisariam ser mais desenvolvidas no contexto das aulas de de Educação Física?

28 CONSEQUÊNCIAS DO MAL-ESTAR DOCENTE Sentimentos de desconcerto e insatisfação em contradição com a imagem ideal; Desenvolvimento de esquemas de inibição, como forma de cortar a implicação pessoal com o trabalho que se realiza (ISOLAMENTO); Desejo manifesto de abandonar a docência (realizado ou não); Absentismo laboral como mecanismo para cortar a tensão acumulada;

29 CONSEQUÊNCIAS DO MAL-ESTAR DOCENTE Esgotamento e cansaço físico permanente; Depreciação de si ante a incapacidade para melhorar seu ensino; Depressões; Conflitos interpessoais; Contexto do licenciando: desmotivação para a profissão docente.

30 ESTRESSE, ANSIEDADE E DEPRESSÃO NO CONTEXTO DISCENTE/DOCENTE Ansiedade Suspeita ou previsão de um perigo para integridade da pessoa; Anúncio do estresse. Estresse Conjunto de situações de alarme e adaptação às condições ambientais; Prenúncio da depressão. Depressão Ribeiro, Honrado e Leal (2004)

31 Contexto de formação docente O estresse embora seja usualmente cunhado com uma conotação negativa pode integrar-se no conceito de bem-estar discente/docente. Eustress Efeitos positivos Distress Efeitos negativos (JESUS, 2000)

32 ALGUNS FATORES DE STRESS Ritmo de vida acelerado; Sobrecarga de trabalho (dupla jornada); Instabilidade profissional; Condições de trabalho inadequadas ou insuficientes; Necessidade de apresentar máscara de eficácia; Indisponibilidade dos responsáveis da Educação; Indisciplina na escola... (JESUS, 1998)

33 Situação problema Exigência profissional Reações de Stress (Alarme) Resistência e Coping Percepção de Eficácia e de controle pessoal

34 Exercício Maria

35 Importância da formação inicial na Licenciatura Único período da formação docente em que está institucionalmente previsto acompanhamento e orientação; Envolve sobretudo compromissos recíprocos; Oportunidades e dos processos de formação proporcionados aos futuros professores nas instituições na Universidade; Motivação à aprendizagem; Nova postura e exercício do lema: aprender a aprender.