Avaliação de tecnologias em saúde (ATS): um guia prático para Gestores

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1 Avaliação de tecnologias em saúde (ATS): um guia prático para Gestores Manual ATS Capa.indd 1 28/5/ :29:44

2 Manual ATS :: 5 Introdução Segundo o Ministério da Saúde, a Avaliação de Tecnologia em Saúde (ATS) é um exercício complexo de pesquisa e de produção de informações, baseado em critérios de efetividade, custo, risco ou impacto do seu uso e segurança e critérios éticos que visam à seleção, à aquisição, à distribuição ou ao uso apropriado de tecnologias, incluindo a avaliação de sua necessidade. A saúde é uma das áreas mais relevantes na sociedade, porém, quando discutimos os recursos envolvidos, ela compete com a educação, habitação, transportes, saneamento, entre outras áreas. Portanto, mesmo sendo uma área complexa e sensível, os recursos são escassos, limitados e finitos. Em contrapartida, os gastos com a saúde vêm crescendo significativamente, decorrentes do envelhecimento populacional (elevação de doenças crônico-degenerativas, maior número de aposentados que contribuintes, aumento no consumo de medicamentos), da alteração na morbidade e mortalidade da população (programas preventivos que reduzem doenças infecciosas, doenças crônico-degenerativas, novas tecnologias em exames diagnósticos) e da introdução de novas tecnologias em saúde (medicamentos, equipamentos e procedimentos técnicos, sistemas organizacionais, educacionais e assistenciais). Tendo em vista que existem mais necessidades que recursos para satisfazê-las, decisões devem ser tomadas. Quando se realizam escolhas, oportunidades são perdidas. Nesse ambiente, torna-se indispensável a avaliação de novas tecnologias, para que o processo de tomada de decisão seja eficiente e sustentável, maximizando, com os recursos disponíveis, os benefícios à saúde, além de assegurar o acesso da população a tecnologias efetivas e seguras (qualidade), em condições de equidade. Manual ATS Miolo.indd 5 28/5/ :30:59

3 6 :: Bristol-Myers Squibb A ATS utiliza os conceitos de economia da saúde, farmacoeconomia e medicina baseados em evidência, para reunir as informações necessárias à avaliação do decisor. Os provedores e financiadores (pagadores) de saúde usam essa informação para determinar a melhor forma de alocar os escassos recursos do sistema de saúde, ainda assim garantindo que a população receba uma assistência à saúde adequada. Portanto, a ATS pode ser usada como conexão entre as informações científicas e econômicas e a tomada de decisão. A ATS é um processo que reúne informações de benefícios, custos, assim como o impacto de uma decisão no sistema de saúde. É uma preciosa ferramenta para identificar aquelas alternativas que tem maior probabilidade de beneficiar a sociedade. Os decisores, utilizando essa ferramenta, podem estabelecer quais alternativas devem ou não ser incorporadas ao sistema de saúde. A economia é o estudo de como indivíduos e sociedades exercem a opção de escolha entre diferentes alternativas na alocação de recursos e como esses escassos recursos são distribuídos entre os membros da sociedade. Ou seja, a economia é a ciência da escassez e da escolha. A economia da saúde é uma subdisciplina da economia, que é definida como a alocação eficiente de recursos para a promoção de saúde, bem-estar e qualidade de vida. Ela avalia os custos e os benefícios de saúde associados com uma tecnologia em saúde, comparados com a alternativa padrão ou concorrente. As tecnologias em saúde incluem medicamentos, equipamentos e procedimentos técnicos, sistemas organizacionais, educacionais, de informação e de suporte e os programas e protocolos assistenciais, por meio dos quais a atenção e os cuidados com a saúde são prestados à população. Manual ATS Miolo.indd 6 28/5/ :30:59

4 Manual ATS :: 7 ISPOR define a farmacoeconomia como o campo de estudo que avalia o comportamento de indivíduos, empresas e mercados com relação ao uso de produtos, serviços e programas farmacêuticos e que, frequentemente, enfoca os custos e as consequências dessa utilização. A farmacoeconomia é uma área da economia da saúde responsável por desenvolver aplicações de métodos de avaliação econômica ao setor de saúde, com ênfase em novas tecnologias no setor farmacêutico. Embora a farmacoeconomia seja recente (década de 1980), ela vem despontando como importante instrumento de apoio nas tomadas de decisão. A maioria das autoridades responsáveis pelo reembolso dos gastos com saúde, seja no setor público ou privado, exige evidências econômicas apropriadas, assim como dados de segurança e efetividade clínica, antes de incorporar uma nova tecnologia no sistema de saúde. Isso porque novas tecnologias oferecem benefícios potenciais e custos adicionais. Uma avaliação econômica completa compara custos e consequências de duas ou mais intervenções, identificando, mensurando, valorando e comparando seus custos e benefícios. Em um ambiente consciente de custos, a avaliação econômica de uma nova droga ou tecnologia está se tornando tão importante quanto os dados de segurança e eficácia. Avaliações econômicas compreendem um grande grupo de métodos usados na avaliação de tecnologias de saúde. Sistema de Saúde Economia Avaliação de tecnologias em saúde Economia da saúde Farmacoeconomia Manual ATS Miolo.indd 7 28/5/ :30:59

5 8 :: Bristol-Myers Squibb As avaliações econômicas baseiam-se no conceito de custo de oportunidade e na compreensão de que a aplicação de recursos em determinados programas e tecnologias implica a não provisão de outros (os custos equivalem não só aos recursos utilizados como também ao valor das atividades que deixaram de ser fornecidas). A análise econômica de tecnologia em saúde lida com os custos e consequências e compara estratégias tecnológicas, além de estar ligada à tomada de decisão em busca de mais eficiência. Isso permite investir a maior parte dos recursos em tratamentos e tecnologias que garantam mais anos de vida com qualidade. A gestão de tecnologias deve utilizar as evidências científicas e considerar os atributos de segurança, eficácia, efetividade, eficiência e impactos econômicos, éticos, sociais e ambientais da tecnologia em questão, justificando o uso da intervenção/tecnologia A em vez da intervenção/ tecnologia B. Mesmo baseando-se em evidências, é importante lembrar que existem incertezas e probabilidades. No entanto, a ATS vem para nos mostrar que decisões podem ser tomadas. Nova Tecnologia A (novo tratamento medicamentoso) Comparador B (tratamento padrão) Consequências de A Custo de A Consequências de B Custo de B Escolha Eficácia Segurança Qualidade Efetividade na prática Recursos Custos Inclusão e acesso Manual ATS Miolo.indd 8 28/5/ :31:00

6 Manual ATS :: 9 Usos de uma avaliação de tecnologias em saúde No desenvolvimento de comitês de padronização de intervenções terapêuticas, como novos medicamentos em uma farmácia hospitalar ou em uma clínica de infusão endovenosa. No desenvolvimento de uma diretriz clínica (como são os protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas do Ministério da Saúde). O suporte não é só para aspectos clínicos, mas também para o controle de gastos que os orçamentos dos gestores permitem empregar. No desenvolvimento de um programa de gerenciamento de doenças crônicas. Esses programas visam geralmente a um controle muito rigoroso de doenças como diabetes ou hipertensão arterial, entre tantas outras, para evitar as custosas complicações crônicas dessas doenças, como a retinopatia diabética no caso da primeira ou a insuficiência renal terminal no caso da segunda. Como sistema de gestão da inclusão de novas tecnologias em um sistema de saúde. Isso será particularmente útil no futuro próximo, em que os gastos financeiros e resultados clínicos serão monitorados e os riscos do tratamento serão compartilhados entre diversos participantes do sistema de saúde. Manual ATS Miolo.indd 9 28/5/ :31:00

7 Departamento de health economics e outcome research da Divisão Médica da Bristol-Myers Squibb Bonnie K. Donato Elaine Rahal Élio Asano Marcelo Eidi Nita Priscila Caldeira Andrade Consultores técnicos Gabriela Tannus Branco de Araújo Marcelo Cunio Machado Fonseca Manual ATS Miolo.indd 73 28/5/ :32:38

8 MAI/2010 Manual ATS Capa.indd 4 28/5/ :29:48

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