CONDIÇÕES DE TRABALHO E SAÚDE DOCENTE
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- Victorio Coelho Gorjão
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1 CONDIÇÕES DE TRABALHO E SAÚDE DOCENTE Maria Luiza Maciel Mendes Universidade Federal de Pernambuco Programa de Pós - Graduação em Educação RESUMO: Este texto aborda as condições de trabalho docente e as doenças decorrentes do exercício dessa profissão. Enfatiza a necessidade de políticas públicas que visem minorar o problema do adoecimento desses profissionais. Apresenta, também, o programa da Prefeitura do Recife em atenção à saúde dos seus professores. Para que a carreira do magistério seja valorizada, dentre outros aspectos, não resta dúvida a necessidade de políticas que garantam condições adequadas de trabalho. A falta de tais condições representa para a escola um dos inúmeros problemas que a mesma tem que enfrentar, ao se considerar que esta falta de condições vem provocando doenças nos professores, o que, por sua vez, compromete todo o processo de ensino e aprendizagem, já que eles são a espinha dorsal deste processo. De acordo com a UNESCO, o Brasil é o terceiro país membro desta entidade que paga os piores salários aos trabalhadores da educação (BARRETO, 2004). Disto resulta a necessidade dos professores trabalharem em mais de uma escola de modo a garantir o atendimento das necessidades materiais, ao que se soma à precariedade das demais condições reservadas para o exercício da profissão. Nesse sentido não é demais lembrar as longas jornadas de trabalho que podem chegar a ocupar os três turnos; as pequenas pausas reservadas ao descanso; as refeições rápidas e geralmente em lugares sem conforto; o ritmo intenso de trabalho e as exigências de um alto nível de atenção e concentração para dar conta das tarefas. Além do mais, existem também as pressões exercidas pela necessidade de usar as novas tecnologias, o que requer uma adaptação, quase sempre, sem que haja uma preparação prévia dos docentes. Não se pode deixar também de considerar as condições das salas de aula da maior parte das escolas públicas: sem aclimatação, com iluminação inadequada, desconfortáveis e com excessivo número de alunos. A escola, em geral, realiza, ao mesmo tempo, atividades extras e intraclasse, como ensaios no seu pátio, aulas de educação física na quadra, o que resulta num ambiente em que é extremamente alta a intensidade dos ruídos e barulhos, aguçada, ainda mais, pela sua falta de proteção do barulho que vem da rua (MELEIRO, 2002). 1 São fatores que vêm Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Pernambuco (Núcleo de Pesquisa em Política Educacional, Planejamento e Gestão da Educação). Mestrado em Educação. 1 O ruído é considerado, hoje, como um fator altamente estressor e como tal, afeta gravemente a saúde dos docentes. 1
2 contribuindo significativamente para que os docentes sejam portadores de distúrbios físicos e mentais. Deve-se considerar, também, as próprias características peculiares ao trabalho docente quando se materializam num contexto de trabalho anteriormente referido. O uso intensivo do aparelho fonador e dos membros superiores e inferiores, com o passar do tempo, provoca sérios desgastes. Segundo Barreto (2004), a Organização Internacional do Trabalho (OIT) reconhece que estas características favorecem o aparecimento de doenças respiratórias e de alterações na voz. A necessidade de o professor manter-se de pé e/ou os deslocamentos contínuos no espaço da sala de aula fazem surgir edema nos membros inferiores e varizes. Embora não considerada pelas políticas de educação, diferentes fóruns docentes têm abordado e discutido a questão das doenças que atingem esta categoria profissional, em geral sintetizada no que se passou a chamar do estresse do professor. São enfermidades que decorrem não somente do exercício da profissão, mas também das condições mais amplas geradoras de estresse como, por exemplo, insegurança, baixa remuneração, violência escolar, constrangimentos institucionais, meio social de atuação, jornada de trabalho, aposentadoria e temas relacionados mais detalhadamente à política de emprego e de progressão funcional. Na literatura pertinente, sobretudo na da área da psicologia, o fenômeno é chamado de estresse ocupacional cujas raízes advêm da importância econômica, cultural, social e simbólica que o trabalho ocupa na vida das pessoas. De fato, para a grande maioria, o trabalho, além de garantir a subsistência, é indicativo da posição social dos indivíduos, fazendo com que estes sejam reconhecidos por integrarem uma determinada categoria profissional. Neste contexto, a profissão de professor:...é uma profissão louvável, que merece respeito e consideração pela nobre missão, de quem a exerce, de transmitir conhecimentos aos alunos. Infelizmente, ocorreu uma deterioração das condições da formação e da prática profissional do professorado no Brasil, hoje tão desvalorizada no próprio universo acadêmico, na mídia e na sociedade em geral. Diversos trabalhos na literatura mundial mostram que ser professor é uma das profissões mais estressantes na atualidade (MELEIRO, 2002, p. 15). O ato de educar implica relações com o outro. Tais relações são vivenciadas por meio dos inúmeros papéis que os professores exercem no seu cotidiano, na medida em que interagem com seus superiores hierárquicos, com seus colegas, com os alunos e suas famílias, e com a comunidade, além de basear-se em relações afetivas (o cuidar do outro). Face à precariedade das suas condições de trabalho, essa relação é quase sempre tópica e pontual, restringindo-se aos momentos dos curtos intervalos e de final da jornada, quando o cansaço não permite contatos mais intensos. As interações desenvolvidas em tal quadro, constituem vetores para que se estabeleçam problemas de saúde mental e física, como antes mencionados. A preocupação com a democratização do acesso ao ensino e com a qualidade da educação brasileira tomou expressão nas ações políticas implantadas a partir da 2
3 segunda metade da década de Importantes modificações foram realizadas com vistas a atingir tais metas: a ampliação da oferta escolar, a modificação do estilo de gestão e de administração (escolas mais autônomas e democráticas), investimentos em novas tecnologias, inovações pedagógicas, etc. No entanto, pesquisas demonstram que os resultados não são satisfatórios, pois os progressos apontados foram muito lentos (UNESCO, 2004). Se a prioridade máxima é garantir a todos o acesso a uma educação de qualidade (BRASIL, 1988), há que se voltar o olhar para a figura que orquestra esse cenário: o(a) professor(a). A literatura contemporânea tem enfocado diversos aspectos da vida do professor (a) e do estresse produzido pela ação docente. Estudos realizados, por autores do panorama internacional como Nóvoa (1999) e Esteve (1987), e nacional como CODO (2000) demonstram que os professores estão sujeitos continuamente a uma deteriorização progressiva da sua saúde mental. Outros estudos buscam identificar o perfil dos professores brasileiros como a pesquisa da UNESCO (2004). Além da produção citada acima, a área de psicologia tem demonstrado particular interesse pelo tema, como identificamos no trabalho: o stress do professor, Lipp (2002). A nossa experiência no exercício da docência e no desempenho de atividades técnicopedagógicas na rede municipal de ensino do Recife, vem oportunizando uma aproximação com as questões relativas à saúde do professor. O contato e a vivência pessoal com as dificuldades encontradas no ambiente escolar, com as angústias enfrentadas pelos professores em decorrência da impotência diante do insucesso dos alunos, com a carga de responsabilidade a eles atribuída por este insucesso nas políticas educacionais das duas últimas décadas, o estresse causado pelo desempenho docente, as doenças características dessa profissão e a falta de reconhecimento social e profissional nos fez identificar a urgência de ações políticas que valorizem a saúde do docente e colabore para a transformação da educação brasileira. Segundo Nóvoa (1995), a crise de identidade do professor é agravada pela visão simplista que a sociedade e os governantes possuem ao atribuírem ao educador a responsabilidade direta pelas lacunas existentes no processo de ensino e, conseqüentemente pelo fracasso escolar, desconsiderando a falta de uma política educacional consistente que possa suprir as necessidades básicas do ensino, como a falta de recursos didáticos, pedagógicos e o baixo salário dos professores. As rápidas mudanças pelas quais a nossa sociedade vem passando, tem ampliado as exigências sobre o trabalho docente. O que tem provocado, entre esses professores, um fenômeno conhecido como mal-estar docente. Diversos autores, a exemplo de Esteve (1987) destaca que há muito tempo vem-se utilizando o tópico mal-estar docente, apresentando esta expressão como a mais inclusiva das empregadas na bibliografia atual para descrever as implicações permanentes de caráter negativo que afetam a personalidade do professor como resultado das condições psicológicas e sociais em que se exerce a docência. Como 3
4 assinalou Blasé, 1982(Apud ESTEVE, 1987), a conjunção de vários fatores sociais e psicológicos, presentes na situação em que se exerce a docência atualmente, está produzindo o que ele chama de um ciclo degenerativo da eficácia docente. Segundo Reinhold (2002), o estresse crônico leva ao burnout (que significa consumirse em chamas ) cujas características são a exaustão física, emocional e mental. Trata-se de um tipo especial de estresse ocupacional que se manifesta através de um profundo sentimento de exaustão em relação ao trabalho desempenhado e que, sutilmente, vai se estendendo para todas as áreas da vida de uma pessoa. As pesquisas a respeito desse fenômeno têm como alvo principal os professores e as situações de ensino, o que pode ser indicativo de que o exercício da profissão cria condições propícias para o desenvolvimento do burnout que inicia por uma sensação de inquietação e vai aumentando à medida que começa, lentamente, a desaparecer a alegria e o prazer de lecionar. Além do mais, o ato de ensinar significa também cuidar das pessoas, e : Cuidar envolve conhecimentos, idéias, valores, atitudes e, essencialmente, afeto. A falta de reconhecimento pelo esforço realizado leva ao desânimo. Com as emoções em desordem, [os professores] sentem-se mutilados. Sofrimento e dor se alternam, se mesclam e revertem. E os professores resistem, negando freqüentemente o seu sofrimento como estratégia de resistência. É nesse terreno minado que a doença vai sendo tecida nos marcos do conflito razão-emoção, dominação-sujeição, discriminaçõesdesqualificações, necessidade do trabalho-exigência do trabalho. E o cotidiano vai sendo marcado por uma jornada de insatisfações, exigências e desafetos. E o trabalho torna-se, nessas condições, em fonte de sofrimento e de doença (BARRETO, 2004, p.3). O burnout afeta principalmente os indivíduos cuja profissão possui um caráter de ajuda e que tem como característica comum contatos interpessoais bastante intensos, como é o caso da profissão docente. O burnout, na maior parte das vezes, instala-se em virtude de expectativas elevadas e não realizadas. Isto porque os que exercem profissões sociais, em geral, possuem um alto grau de idealismo, têm como meta à ajuda aos outros e esperam exercer sua profissão com grau de autonomia e liberdade pessoal no trabalho. Traduzindo para a prática do professor, isto significaria ter liberdade pedagógica, aliada ao reconhecimento do seu engajamento (REINHOLD, 2002). Nas palavras deste autor: O burnout é uma erosão gradual, e freqüentemente imperceptível no início, de energia e disposições, como conseqüência de um estresse crônico e prolongado, ou melhor, de uma incapacidade crônica para controlar o estresse. Não acontece como resultado de eventos traumáticos isolados [...] Não ocorre de repente; é um processo cumulativo, começando com pequenos sinais de alerta, que, quando não são percebidos, podem levar o professor a uma sensação de quase terror diante da idéia de ter de ir à escola ( REINHOLD,2002, p. 65). A saúde do trabalhador em educação foi tema de destaque na 26ª Reunião do Comitê Executivo da Internacional da Educação (IE), ocorrido nos dias 20 a 23 de fevereiro de 4
5 2006. A inclusão do tema foi uma solicitação da sindicalista e presidente da CNTE Juçara Dutra Vieira. Segundo a mesma, nas últimas décadas, a atividade educativa tornou-se mais complexa, tanto pelas demandas geradas pela evolução técnico-científica e cultural, quanto pela crescente deterioração das relações de trabalho. Juçara afirmou ainda que esses fatores têm impacto na qualidade da educação, especialmente a pública, e no exercício profissional dos educadores. Acrescentou também, que um dos aspectos mais importantes é o relacionamento com a saúde. Em pesquisa da CNTE, realizada em 2004, em dez estados brasileiros revelou que 30,4% dos professores e funcionários de escola tiveram ou têm problemas de saúde, sendo que 22,6% necessitam licenças, afastando-se temporariamente ou definitivamente do trabalho. As principais enfermidades dessa profissão são: doenças psíquicas e neurológicas, calos nas cordas vocais, problemas cardíacos e de coluna, varizes, irritações e alergias ao giz 2. De fato as mudanças ocorridas no mundo do trabalho em face da reestruturação produtiva com a conseqüente globalização da economia têm trazido significativas mudanças no processo de educação e saúde dos trabalhadores. Com progressiva automação, o risco físico vai sendo substituído por riscos ampliados e acarretando danos que atingem não apenas o regular funcionamento institucional, mas as condições físicas e motivacionais dos profissionais da educação. A intensificação do trabalho, a internalização do controle e o medo da perda do emprego causado pelas novas formas de organização e gestão empresariais, produzem patologias de diversas naturezas, passando a ser comuns as decorrentes do estresse, dificilmente identificadas como doenças ocupacionais, mas deixando o trabalhador mais exposto e mais fragilizado (MEHRY, 2003). A elevada incidência de exaustão emocional, estresse e sentimento de diminuição de realização profissional interferem na produtividade do trabalho pedagógico. Estes sintomas revelam que um número expressivo de trabalhadores docentes sofre de distúrbios emocionais como a Síndrome de Burnout e de depressões reativas. Catalogadas pela Organização Mundial de Saúde como doenças ocupacionais, elas são decorrentes da própria organização social do processo de trabalho. Ignoradas e negligenciadas pelo poder público (NUNES, 2005). A POLÍTICA DA PREFEITURA DA CIDADE DO RECIFE EM ATENÇÃO A SAÚDE DOCENTE A Constituição Brasileira de 1988, em seu art. 196 estabelece que a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem a redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para a sua promoção e recuperação (BRASIL, 1988). Nesse sentido, dentro de um contexto mundial, reformas políticas de Estado foram realizadas, com vistas ao atendimento dos interesses de mercado. Nessa direção, 2 Declaração dada pela presidente do CNTE Juçara Dutra Vieira, disponível em último acesso em 18 de fevereiro de
6 nacionalmente, o governo Fernando Henrique Cardoso levou a frente à descentralização dos serviços de saúde pública. Estabelecendo a municipalização desse serviço. A municipalização das ações de saúde do trabalhador vem ocorrendo de forma crescente, desde a promulgação da Constituição Federal em 1988 em que foram definidas as bases do Sistema Único de Saúde, entre eles a descentralização (REBOLO, SÃO PAULO p.1) 3. Assim, significativas medidas foram encaminhadas pelo Ministério da Saúde. À frente desse processo, a Secretaria de Políticas de Saúde, elaborou a Norma Operacional de Saúde do Trabalhador (Nost) para direcionar a atuação de Estados e Municípios. A publicação dessa norma teve como objetivo orientar os governos locais a cerca dos procedimentos para a implantação de ações e serviços de atenção à saúde do trabalhador, no âmbito do SUS. A Nost estabelece que os municípios são responsáveis pela garantia de atendimento às vítimas de acidente em serviço e aos portadores de doença ocupacional. É também o município que deve fiscalizar ambientes de trabalho para a identificação de situações de risco, sendo seu dever notificar casos e oferecer suporte técnico especializado para a identificação da relação do trabalho com a doença, o diagnostico, o tratamento, a recuperação e reabilitação da saúde, mantendo ainda, unidade especializada de referência em saúde do trabalhador. Em estudos preliminares, identifiquei a existência de um programa de ação política voltada para os cuidados com a saúde do professor desenvolvido pela Secretaria de Educação da Prefeitura da Cidade do Recife. O GAS Gerência de Atendimento ao servidor que afirma estruturar-se da seguinte forma: objetiva promover a melhoria da qualidade de vida do servidor e conseqüentemente, seu rendimento profissional com ações educativas e preventivas numa visão biopsicossocial, prevenir e administrar conflitos gerados no âmbito da Secretaria de Educação, visando assegurar direitos e obrigações dos servidores, levando a uma melhor qualidade na prestação do serviço ao público. Afirma ainda, possuir as seguintes atribuições: orientação e acompanhamento do servidor nos processos de afastamento de função por licença médica ou readaptação; encaminhamento do servidor para a Unidade de Trabalho que apresente atividades condizentes com sua condição de saúde; articulação com outras instituições para implementação de programas e projetos; articulação com o GOPM (Gerência Operacional de Perícias Médicas) para estudos de caso de readaptação; Implementação da Ouvidoria para a resolução de conflitos; e desenvolver programas e projetos de formação continuada para servidores não docentes, articulados à política da Diretoria de Gestão de Pessoal. Este programa é composto por uma equipe de 03 assistentes sociais, 03 bacharéis de direito, 04 fonoaudiólogas, 03 pedagogas, 04 psicólogas e 03 estagiários administrativos. O GAS possui as seguintes propostas: Programa Educando com a Voz Saudável, cujo objetivo, afirma, é promover a saúde vocal do professor com resultados na melhoria da qualidade de vida, das condições de trabalho e do ensino; Programa Qualidade de Vida, que visa promover o conceito de Qualidade de Vida. Objetiva conscientizar os servidores, através de processos educativos, a adotarem um estilo de vida mais saudável, que as torne mais motivadas e produtivas e o PRIASE (Projeto de Intervenção 3 Artigo publicado na Folha de São Paulo em 02/04/2000 6
7 e Acompanhamento do Servidor na Escola), cujo objetivo é otimizar as condições de trabalho do servidor da Secretaria de Educação, Esporte e Lazer, melhorando as relações interpessoais. O que mostra a preocupação dessa secretaria com a saúde do seu quadro docente, mas que representam ações, ainda insuficientes para a resolução do problema. 7
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BARRETO, M. Os educadores estão doentes. Quem são os responsáveis? Informativo do Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife. Recife: SIMPERE, novembro de BRASIL, Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, CODO, W. (Coord.). Educação: carinho e trabalho: burnout, a síndrome da desistência do educador, que pode levar à falência da educação. RJ: Vozes: UNB, ESTEVE, J. M., O mal-estar docente: a sala de aula e a saúde dos professores. Bauru: EDUSC, LIPP, Marilda (Org.) O stress do professor, Campinas: Papirus, MEHRY, E. E. O trabalho em saúde. Olhando e experimentando o SUS no cotidiano. São Paulo: HUCITEC, MELEIRO, A. M. A. da S. O stress do professor, In: M. LIPP (org.) O stress do professor, Campinas: Papirus, NÓVOA, A. (Org.). Vidas de professores. Porto: Porto, ª edição.. Profissão professor. Porto: Porto, ª edição. NUNES, Marilene. Processo de Trabalho e Doenças Ocupacionais. Dept de Didática da Faculdade de Filosofia e Ciências de Marília, REINHOLD, H. H. O burnout, In: M. LIPP (org.) O stress do professor, Campinas: Papirus, Site da Conferência Nacional dos Trabalhadores em Educação-disponível no endereço eletrônico: último acesso em 18 de fevereiro de Site da Revista Novaescola disponível no endereço eletrônico: último acesso em 13 de março de UNESCO. O Perfil dos Professores Brasileiros: O que fazem, o que pensam, o que almejam- / Pesquisa Nacional Unesco, - São Paulo: Moderna,
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