ATENÇÃO DOMICILIAR na Fase de pré-hospitalização suas possibilidades nas portas de
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- Ana Luísa Clementino Vilanova
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1 ATENÇÃO DOMICILIAR na Fase de pré-hospitalização suas possibilidades nas portas de Urgência e Atenção Básica 6º Seminário internacional da Atenção Básica MARIANA B DIAS CGAD-DAB/MS Rio,julho 2012
2 Singularidades da atenção domiciliar... É um processode trabalhode alta complexidade, múltiplo, interdisciplinar, intersetorial e interprofissional. Exige revoluçãocultural paraser geradorde novas possibilidades concretas de assistência. Permite compreensão da multiplicidade e do sofrimento humano,com vistas à inclusividade e produção da cidadania. (Laura F. Macruz,pesquisadora UFRJ) 24/08/2012
3 24/08/2012
4 Complexidade da AD Trabalhar com famílias em situação de vulnerabilidade, atender pessoas em privação de mobilidade, construir redes de apoio a cuidadoresextenuados, executar em domicílio planos terapêuticos baseados em evidência científica de ponta: de simples este cuidado não tem nada. (Eno Dias de Castro Filho) 24/08/2012
5 Mariana B. Dias 5
6 Partimos do pressuposto que... A atenção domiciliar em sua essência é um grande marcador do real trabalho em rede num município. De dentro dos lares vislumbramos de forma muito mais ampla e fidedigna as fragilidades de uma rede.tem-se o privilégio de avaliar efetividade dos fluxos e qualidade da atenção em todos os demais pontos da assistência, sendo um forte indicador da integralidade pretendida no SUS.Assim, uma rede minimamente organizada e articulada é imprescindível para a consolidação de qualquer modalidade de Atenção domiciliar. (CGAD/DAB,doc AD1,2012)
7 JUSTIFICATIVAS PARA AD Superlotação das portas de urgência Demanda crescente de internações, desproporcional ao número de leitos oferecidos; Necessidade de alternativa terapêutica para pacientes de baixa e média complexidade; Insuficiência de leitos para casos mais complexos!
8 Eixosde atuaçãodas EMADs: 1. Como portade saídaefetiva, resolutivae humanizada dos Serviços de Urgência ( desupalização ) para casos de baixa e média complexidadepassíveisde tratamentono domicílio; 2. Como suportee parceirodas ESFno cuidadode pacientes agudizados no domicílio,inclusive na sistematização das visitas que já tem feito; 3. Promover e apoiar a desospitalização responsável e precoce,otimizando os recursos hospitalares; 24/08/2012
9 Tripé da atuação/fluxos Urgências Atenção Básica Hospital SAD Mariana B. Dias 9
10 Segundo VilaçaMendes, Uma atenção primária à saúde, na perspectiva das redes de atenção à saúde, deve cumprir três funções essenciais que lhe imprimem a característica de uma estratégia de ordenação dos sistemas de atenção à saúde: a função resolutiva de atender a 85% dos problemas mais comuns de saúde; a função ordenadora de coordenar os fluxos e contrafluxosde pessoas, produtos e informações nas redes; e a função de responsabilização pela saúde da população usuária que está adscrita, nas redes de atenção à saúde, às equipes de cuidados primários. Só será possível organizar o SUS em redes de atenção à saúde se a atenção primária à saúde estiver capacitada a desempenhar adequadamente essas três funções. Só, assim, ela poderá coordenar as redes de atenção à saúde e constituir a estratégia de reordenamento do SUS. (OPAS, 2012)
11 AD X Atenção Básica pesquisa IPEA,(amostra de percepção dessas pessoas: os tipos de serviços ofertados pelo SUS). Dentre os serviços prestados pelo SUS, o atendimento domiciliar por membro da equipe de PSF foi aquele que obteve a maior proporção de opiniões positivas entre os entrevistados. No Brasil, 80,7% dos entrevistados que tiveram seu domicílio visitado por algum membro da equipe de saúde da família opinaram que o atendimento prestado é muito bom ou bom.. Esse resultado fala a favor do PSF que é o modelo que permite.uma atenção ambulatorial de maior qualidade e uma relação mais íntima e de vinculação com a população, envolvendo presença regular nos domicílios (Eugenio Vilaça Mendes, O Cuidado das condições crônicas na Atenção Primária a Saude, OPAS, 2012)
12 Passos para efetiva AD1 Evidenciar sua importância para efetiva APS Mapeamento e monitoramento pelos ACS Garantia de acesso permanente Estruturação da grade de visitas também com o NASF,utilizando classificação de complexidade Fomentar parcerias intersetoriais locais
13 Para integração SAD X AD1 Fluxos e critérios claros para todos Educação permanente comum Monitoramento pactuado dos FRAGEIS comunicação freqüente Cuidado compartilhado
14 AD X URGÊNCIAS
15 Processo de trabalho de EMAD sediada nas UPAs/PAshospitalares Leito da UPA fora da UPA Retaguarda direta da UPA para laboratório, RX,urgencias, incluindo DO Corrida de leito =busca ativa diária, dentro de 4 critérios :clinico passível,territorio, aquiescência da família e Cuidador para dependentes Integração/boa COMUNICAÇÃO com a rede primaria, secundária e terciaria= pressuposto fundamental!!
16 Diferenciais: Atuação na fase PRÉ HOSPITALAR Alta rotatividade em relação as demais origens(media de permanência 12 dias) Melhor utilização das poucas vagas hospitalares Alívio onde o SUS é mais crítico Visibilidade política Humanização da Urgência
17 Facilitadores (>1 EMAD) Maior integração com ESF /AD1 locais,facilitando fluxos,encaminhamentos,trabalho compartilhado Maior integração e respaldo da comunidade SAD nas UPAs/ lógica territorial Otimização de rotas,menor tempo nos deslocamentos Maior conhecimento e inserção do território,suas peculiaridades,suas potencialidades,áreas vulneráveis,parcerias possíveis e etc
18 Grupos prioritários para admissão: Idosos frágeis(>75anos, polipatologias, polifarmácia, dependentes); Portadores de doenças crônico-degenerativas agudizadas ESTÁVEIS,aguardando vaga para hospitalização; Cuidados paliativos; Portadores de incapacidade funcional,provisória ou permanente,com quadro clínico agudizado; Egressoshospitalaresquenecessitemcontinuidadede acompanhamento/procedimento que o PSF não possa garantir. OUTRAS POSSIBILIDADES: Pré e pós operatório ortopedico Apoio nas endemias 24/08/2012
19 ALGUNS RESULTADOS CONCRETOS... A EXPERIENCIA DO SUS BH
20 Evolução do trabalho do PAD/SUS BH entre 2005 e Numero de casos novos incluidos Numero de casos novos incluidos
21 SAD BH,capacidade por EMAD:
22 Capacidade média SAD BH : 800 Média de acompanhamento mensal do PAD BH Média de acompanhamento mensal do PAD BH
23 Nº de leitos/dia disponibilizados:
24 Media de permanência SAD BH Média de permanencia , ,2 15,7 14,7 12,6 Nºde dias
25 SAD BH: origem geral % 19% 3% UPA UBS 71% HOSP OUTROS
26 SAD BH 2011 Destino final dos pacientes 3% 7% 21% PSF 69% Internação(UPA ou Hosp) Óbito alta Administrativa
27 SAD BH 2011 Grau de complexidade 7% 28% 65% baixo médio alto
28 Perfil Epidemiologico geral SAD BH 2011 D. CardioVasculares(inclui AVC) D.Neurologicas 9% 7% 9% 2% D.Respiratorias 19% 21% D.Metabolicas/Hormonais Ulceras de Pressão/lesões cutaneas 8% 3% 19% 3% Cuid paliat.oncologicos Fraturas/osteomielites D.Urinárias Outros H1N1
29 Faixa etária geral SAD BH ,9 39,5 4,67 faixa etaria criança adulto idoso
30 Faixa etária estratificada PAD SUS BH/2011 (total:6.597 pac) ,6 39,5 34,4 21,5 <11 anos anos anos >80anos faixa etária
31 Impacto nas portas de saída das UPAs, SUS-BH,2011: PERIODO: ANO DE 2011 Total de atendimentos das 8 UPAs: Total de atendimentos em Clinica Médica: Total de internações hospitalares efetuadas pela Central de regulação, para egressos das UPAs: Total de pacientes admitidos pelas 9 EMADs(PADs),egressos das UPAs: Total de internações geradas nas UPAs(hospitalares+ PAD)= Ou seja: 19,98% de todas as internações egressas das UPAs foram para AD,aqui englobando tambem internações das clinicas cirurgicas, ortopedicas e pediátricas.
32 Impacto nas portas de saidadas UPAs, SUS-BH Outubro 2011: Total dos atendimentos em Clinica Médica nas 8 UPAs: Total das internações hospitalares em Clinica Médica geradas pelas UPAs: 1128 Total de internações domiciliares geradas pelas UPAs: 379 Total de internações clinicas geradas nas UPAs(Hospitalares + domiciliares)= 1507 Ou seja: 25,1% de todas as internações CLINICAS geradas nas portas de urgencia foram absorvidas pelas 9 Equipes do PAD(EMADs)
33 Internações geradas nas UPAs,out % Cl Medica AD 75%
34 Internações geradas nas UPAs,fev ,7 Clinica medica AD 70,3
35 Internações geradas por UPA/fev 2012 (média AD=29,7%) 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% AD Cl med
36 Finalizando...sobre a potencia e a preciosidade da AD (Merhy,31/7/12) Para além de todas as vantagens estratégicas e numéricas da AD: Qualifica e engrandece quem faz; Dimensão mais profunda do Cuidado; Nos devolve à nossa essência mais humana e gratificante ao permitir genuína COMPAIXÃO,e tudo que este sentimento implica e mobiliza; Traz sentido e apazigua a existência!
37 DESAFIOS PRESENTES. Trabalhar em EQUIPE E EM REDE,com fluxos e retaguardas bem pactuados e efetivos Intersetorialidade real e integrada Violência urbana Processo de trabalho includente -Incorporação de novos atores,num novo local de se fazer saúde Perfil profissional diferenciado-( formação/qualificação academica própria) CRIAÇÃO DE NOVAS CONSCIENCIAS, na desconstrução Mariana B. Dias 37 de um modelo hospitalocentrado!!!
38 OBRIGADA, e sigamos em frente!!
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