Sobrecarga em familiares de portadores de sofrimento psíquico que frequentam Centros de Atenção Psicossocial*

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1 ARTIGO ORIGINAL / ORIGINAL ARTICLE 159 Sobrecarga em familiares de portadores de sofrimento psíquico que frequentam Centros de Atenção Psicossocial* Family burden in relatives of psychiatric patients in Psychosocial Attention Centers Elaine Tomasi 1, Janaina Ongaratto Rodrigues 2, Gracyelle Pólvora Feijó 3, Luiz Augusto Facchini 4, Roberto Xavier Piccini 5, Elaine Thumé 6, Ricardo Azevedo da Silva 7, Helen Gonçalves 8 1 Docente do Programa de Pós-Graduação em Saúde e Comportamento da Universidade Católica de Pelotas (UCPEL). tomasiet@uol.com.br 2 Acadêmica do curso de Psicologia da UCPEL. janaongaratto@hotmail.com 3 Acadêmica do curso de Psicologia da UCPEL. fofagpf@yahoo.com.br 4 Docente do Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL). luizfacchini@gmail.com 5 Docente do Departamento de Medicina Social da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL). piccini@terra.com.br 6 Docente da Escola de Enfermagem e Obstetrícia da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) e Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia da UFPEL. ethume@hsph.harvard.edu 7 Docente do Programa de Pós-Graduação em Saúde e Comportamento da Universidade Católica de Pelotas (UCPEL). ricardo.as@uol..com.br 8 Docente do Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL). hdgs.epi@gmail.com RESUMO O adoecimento psíquico desorganiza o funcionamento familiar, gerando uma sobrecarga importante. Com o objetivo de aferir níveis de sobrecarga em cuidadores de pacientes dos Centros de Apoio Psicossocial (Caps) de Pelotas (RS), e investigar fatores associados, a Zarit Burden Interview e o questionário SRQ-20 foram aplicados a 874 cuidadores, em entrevistas domiciliares, após consentimento assinado. A pontuação média na escala de sobrecarga foi de 23,4 (desvio padrão = 15,6), significativamente maior entre as mulheres, entre cuidadores mais velhos com níveis mais baixos de escolaridade, mães que cuidam diariamente de usuários que apresentavam grande dependência e distúrbios mais severos. A presença de transtornos mentais comuns foi de 41% e os classificados como possíveis casos tiveram maior média na sobrecarga do que os demais. Os serviços devem construir mecanismos de apoio aos familiares com vistas a minimizar seu sofrimento. PALAVRAS-CHAVE: Sobrecarga familiar; Sofrimento psíquico; Reforma psiquiátrica. ABSTRACT The psychic illness disorganizes the family function, creating an important family burden. In order to compare the burden levels in patient caregivers from the Psychosocial Support Centers (Caps, acronym in Portuguese) of Pelotas (RS), and to investigate the associated factors, the Zarit Burden Interview and the SRQ- 2O questionnaire were applied to 874 caregivers, in home-made interviews, after signed consent. The average score in the burden scale was 23,4 (standard deviation = 15,6), significantly larger between women, older caregivers with lower education levels, mothers who take care of highly dependent users, with more severe disorders. The presence of common mental disorders was of 41% and the ones classified as possible cases had a higher average of burden than the rest. The services must construct ways of support to the families with the goal of cutting their pain to the minimum. KEYWORDS: Family burden; Stress, Psychological; Psychiatric reform. * O estudo foi financiado pelo Edital MCT-CNPq/MS-SCTIE-DECIT/CT-Saúde 07/2005 processo /

2 160 Tomasi, E.; Rodrigues, J.O.; Feijó, G.P.; Facchini, L.A.; Piccini, R.X.; Thumé, E.; Silva, R.A.; Gonçalves, H. Sobrecarga em familiares de INTRODUção A reforma psiquiátrica se desenvolveu no Brasil a partir do final da década de 1970, priorizando a mudança do modelo assistencial. Em abril de 2001 foi aprovada a Lei da Reforma Psiquiátrica no Brasil, de número , que dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo de atenção, que visa à reabilitação e à reintegração psicossocial do indivíduo adoecido mentalmente. As novas estratégias assistenciais incluem os Centros de Atendimento Psicossocial (Caps) e os Núcleos de Atendimento Psicossocial (Naps). Esses serviços têm por objetivo oferecer atendimento à população de sua área de abrangência, realizando o acompanhamento clínico e a reinserção social dos usuários pelo acesso ao trabalho, lazer, exercício dos direitos civis e fortalecimento dos laços familiares e comunitários. As famílias são chamadas a se envolver com o tratamento, conhecer o trabalho dos Caps, participar das reuniões e assembleias, levar dúvidas e sugestões, apoiar e participar de forma ativa no projeto terapêutico (Ministério da Saúde, 2004). As consequências da nova política de atenção psicossocial vêm refletindo de forma direta sobre a família do portador de sofrimento psíquico (PSP), principalmente os cuidadores. Em geral a família não possui as condições necessárias para apoiar as propostas de ressocialização/ reabilitação que esse novo modelo de atenção preconiza, o que pode levar a um impacto negativo sobre si mesma. É no âmbito familiar que se dá o embate com a realidade cotidiana do cuidado ao PSP. A experiência dos familiares que cuidam de pacientes psiquiátricos vem sendo estudada em todo o mundo, notadamente a partir de Maurin e Boyd (1990), Rose (1996) e Loukissa (1995) apud Bandeira, Calzavara e Varella (2005) vêm relatando que os familiares que cuidam de pessoas com algum transtorno psíquico se sentem sobrecarregados. Tornar-se cuidador de um paciente psiquiátrico pode gerar sobrecarga física e mental, pois se pressupõe que pessoas adultas possam ser independentes em vários sentidos (Tessler; Gamache, 2000 apud Bandeira; Calzavara; Varella, 2005). A sobrecarga do(s) cuidador(es) está relacionada à presença de problemas, dificuldades ou eventos adversos que afetam a vida cotidiana dos familiares. Apesar de os transtornos mentais se constituírem em agravos crônicos, com frequência eles se agudizam de forma imprevista, impactando e produzindo alterações na organização familiar (Cohen, 1993 apud Rosa, 2003) A sobrecarga da família tem sido definida conforme dois aspectos: objetivo e subjetivo (Hoenig; Hamilton, 1966; Maurin; Boyd, 1990; Martens; Addington, 2001; Lauber et al., 2003 apud Bandeira; Barroso, 2005). A sobrecarga objetiva da família está associada às consequências negativas, concretas e observáveis resultantes da presença da doença mental. Como por exemplo, perturbações na rotina doméstica, na vida social e profissional dos familiares. É comum também haver perdas financeiras e aumento das tarefas diárias (relativas a higiene, transporte, medicação, alimentação, lazer do PSP), perturbações nas relações familiares e maiores cuidados com comportamentos embaraçosos, agressões físicas e verbais, condutas sexuais dos PSPs (Maurin; Boyd, 1990; Tessler; Ganache, 2000; Bandeira; Barroso, 2005). O aspecto subjetivo da sobrecarga da família se refere à percepção ou avaliação pessoal do familiar cuidador sobre a situação, considerando sua reação emocional frente à demanda de ter se tornado o responsável maior pelo PSP. (Maurin; Boyd, 1990; Onge; Lavoie, 1997 apud Bandeira; Barroso, 2005). No Brasil, ainda são escassos os estudos que avaliam quantitativamente a sobrecarga familiar (Koga; Furegato, 2002; Scazufca et al., 2002). Garrido e Menezes (2004), por exemplo, avaliaram a sobrecarga subjetiva dos cuidadores de idosos com diagnóstico de demência. Os resultados mostraram que os cuidadores residiam com

3 Tomasi, E.; Rodrigues, J.O.; Feijó, G.P.; Facchini, L.A.; Piccini, R.X.; Thumé, E.; Silva, R.A.; Gonçalves, H. Sobrecarga em familiares de 161 seus familiares e eram predominantemente mulheres, filhas ou esposas. A média de pontuação na escala foi de 32,4 (desvio padrão = 16,7) e as variáveis estatisticamente associadas à sobrecarga subjetiva foram o grau de parentesco do cuidador com o idoso (p = 0,011), sintomas psiquiátricos do cuidador (p < 0,001) e o tempo em que o cuidador exercia o papel de cuidar (p = 0,001). Os instrumentos de medida validados e adaptados ao contexto brasileiro para a aferição da sobrecarga que possam garantir a confiabilidade dos resultados e a comparabilidade com outros estudos também são exíguos. A escala Zarit Burden Interview (ZBI), desenvolvida por Zarit e Zarit (1987), com versão brasileira de Scazufca (2002), avalia a sobrecarga em cuidadores informais de indivíduos com transtornos mentais ou com doenças físicas. Essa escala mede o quanto as atividades do cuidado têm impacto sobre a vida social, o bem-estar físico e emocional, e nas finanças do cuidador. O estudo de Taub, Andreoli e Bertolucci (2004) avaliou a sobrecarga de cuidadores de indivíduos com demência, e reafirmou a confiabilidade da versão brasileira do ZBI para a aferição da medida de sobrecarga em cuidadores informais. Diante dessas considerações, conhecer os níveis de sobrecarga de cuidadores de PSPs que frequentam os CAPS, através do ZBI, e identificar os principais fatores associados foram os objetivos deste estudo. Acredita-se que os resultados possam ser úteis às equipes dos serviços de saúde e aos gestores para a adequação de programas e atividades que envolvam os cuidadores, em prol da melhoria da qualidade da atenção. Métodos O estudo foi do tipo analítico transversal, de base institucional. Dos registros dos CAPS foi obtido o endereço dos usuários, ponto de partida para as entrevistas domiciliares. Todos os usuários que estavam frequentando os CAPS foram incluídos no estudo, dos quais foram entrevistados (88%). Nem todos os usuários tinham um cuidador responsável, e neste trabalho estudou-se uma amostra de 874 cuidadores. Considerou-se cuidador aquela pessoa, familiar ou não, que o usuário referia como responsável. Os dados foram coletados em entrevistas domiciliares, de julho a outubro de 2006 por uma equipe de 15 entrevistadores, acadêmicos de Psicologia, Serviço Social (UCPEL) e Enfermagem (UFPEL), selecionados e capacitados para esse fim, após estudo piloto. A sobrecarga do cuidador, variável dependente, foi aferida através da versão brasileira da escala ZBI. O instrumento possui 22 afirmativas que refletem como as pessoas algumas vezes se sentem quando cuidam de outra pessoa, correspondendo a áreas como saúde, vida social e pessoal, situação financeira, bem estar emocional e relacionamento interpessoal, englobando aspectos objetivos e subjetivos. Os limites de pontuação possíveis para a ZBI são de 0 a 88 pontos. Além disso, também se analisou a sobrecarga do familiar através do Self-Report Questionnaire (SRQ-20). Desenvolvido por Harding, Arango, e Baltazar (1980) e validado no Brasil por Mari e Williams (1986), o instrumento é constituído de 20 perguntas e permite fazer o rastreamento de distúrbios psiquiátricos menores (depressão, ansiedade, distúrbios somatoformes e neurastenia). Foram consideradas como variáveis independentes o sexo (masculino/feminino), a idade em anos completos (14 a 24; 25 a 49; 50 a 64; 65 a 89), a situação conjugal (com companheiro(a)/sem companheiro(a), a renda familiar per capita em salários mínimos (menos de 0,5; 0,5 a 0,9; 1 a 1,99; 2 ou mais), a escolaridade (nenhum; 1 a 3; 4 a 7; 8 a 10; 11 e mais), o tipo de relação do cuidador com o usuário (familiar/não familiar), o parentesco (mãe; irmão(ã); cônjuge; filho(a); outros), o tempo de convivência (sempre/nem sempre), cuidados diários, grau de dependência (nenhuma; leve; severa), as

4 162 Tomasi, E.; Rodrigues, J.O.; Feijó, G.P.; Facchini, L.A.; Piccini, R.X.; Thumé, E.; Silva, R.A.; Gonçalves, H. Sobrecarga em familiares de internações psiquiátricas do usuário (nunca; só antes do CAPS; só depois do CAPS; antes e depois) e o tipo de sofrimento psíquico (transtornos orgânicos; do humor; de personalidade; abuso de substâncias; esquizofrenia; neuroses; retardo mental; não-especificado). O questionário foi respondido pelo familiar/ cuidador após assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido, com justificativa, objetivos e procedimentos utilizados na pesquisa, além da garantia de sigilo dos participantes. O projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Católica de Pelotas. Os questionários foram codificados, tabulados e revisados. Duas digitações independentes foram realizadas no Programa EPI-INFO 6.04, cuja estrutura foi preparada para verificação de amplitude e consistência. Após a edição final do banco de dados, este foi convertido para o pacote estatístico SPSS 13.0, no qual foram feitas as análises. Para as análises da escala de sobrecarga como variável dependente (quantitativa discreta), procedeu-se à comparação entre médias de acordo com as categorias das variáveis independentes, utilizando-se o teste t para variáveis dicotômicas e ANOVA para variáveis politômicas. Para as análises do SRQ-20 como variável dependente (nominal dicotômica), procedeu-se à comparação entre proporções, utilizando-se o teste do qui-quadrado. Na presença de variáveis independente ordinais, foi testada a tendência linear, e para todos os testes o nível de significância considerado foi de 5%. Resultados Do total de 874 entrevistados responsáveis pelos usuários, mais de dois terços eram mulheres (69%), a média de idade foi de 48 anos (desvio padrão = 16,4) e metade destes tinha mais de 50 anos. Doze por cento eram analfabetos e apenas 22% ingressaram no Ensino Médio. Um terço dos cuidadores referiu estar trabalhando 13% com emprego formal. Quase todos (96%) eram familiares dos PSPs, com destaque para cônjuges (32%), mães (26%) e filhos (19%). O hábito de fumar foi citado por 27% dos entrevistados e 22% afirmou ser ex-fumante. Um quinto afirmou ter ingerido bebida alcoólica nos últimos 30 dias, dos quais 15% foram classificados como dependentes pelo teste CAGE. Um quarto (26%) afirmou ter problemas de nervos e outros 14% já os tiveram, totalizando 40%. Quase a metade referiu outros problemas de saúde (46%), os com maior prevalência são: hipertensão (29%), outros problemas do aparelho cardiocirculatório (14%) e problemas osteomusculares (13%). Em média os domicílios eram constituídos por 2,6 pessoas, sendo que 23% possuíam quatro ou mais moradores. Uma renda mensal per capita de até meio salário mínimo foi informada por 31% das famílias. Aproximadamente 30% afirmou que se ocupa muito do usuário do CAPS, fora os períodos de crise, e um terço (34%) acredita que o sofrimento psíquico de seu familiar lhe trouxe algum problema de saúde. A pontuação média na escala de sobrecarga foi de 23,4 (desvio padrão = 15,6). Esta foi significativamente maior entre as mulheres (p = 0,000), os cuidadores com maior idade (p = 0,005) e os com menor escolaridade (p = 0,000). Não houve diferença na pontuação da escala de acordo com a situação conjugal e a renda familiar, mas houve uma tendência maior de sobrecarga nos entrevistados com menor poder aquisitivo (Tabela 1). De acordo com os dados demonstrados na Tabela 2, observam-se maiores níveis de sobrecarga com significância estatística para familiares (p = 0,001). Especificando os cuidadores a sobrecarga maior é entre mães (p = 0,000), aqueles que referiram ter que cuidar do(a) usuário(a) todos os dias (p = 0,000) e os responsáveis cujos usuários apresentavam alto grau de dependência

5 Tomasi, E.; Rodrigues, J.O.; Feijó, G.P.; Facchini, L.A.; Piccini, R.X.; Thumé, E.; Silva, R.A.; Gonçalves, H. Sobrecarga em familiares de 163 Tabela 1 Distribuição dos familiares de usuários dos Caps e pontuação na escala de sobrecarga de acordo com características sociodemográficas. Pelotas (RS), 2006 Variável n % Sexo Média na escala de sobrecarga (desvio padrão) Valor de p Masculino ,2 20,2 (14,5) Feminino ,8 24,8 (15,9) 0,000 Idade (anos completos) 14 a ,4 20,1 (13,7) 25 a ,8 22,1 (14,0) 50 a ,8 25,6 (16,2) 0,005* 65 a ,1 (18,4) Situação conjugal Com companheiro(a) ,8 22,9 (14,9) Sem companheiro(a) ,2 24,3 (16,8) 0,189 Renda per capita (salários mínimos) Menos de 0, ,3 24,6 (15,9) De 0,5 a 0, ,5 23,6 (14,8) De 1 a 1, ,8 (16,3) 0,079* 2 ou mais ,4 21,3 (15,8) Escolaridade (anos completos) Nenhum ,8 29,5 (19,2) 1 a ,1 22,3 (14,7) 4 a ,2 24,6 (15,9) 0,000* 8 a ,8 20,7 (12,9) 11 e mais ,1 20,0 (13,8) Total ,4 (15,6) -- * Valor de p para tendência linear. Obs: Informações ignoradas: idade (3), situação conjugal (1), renda (38) e escolaridade (26). (p = 0,000). O fato de ter residido sempre com o usuário implicou para esses cuidadores em um excesso de sobrecarga, embora a diferença entre os níveis seja um pouco maior do que 0,05. Ao analisar a sobrecarga dos cuidadores de acordo com o histórico de internações psiquiátricas, observou-se que a menor sobrecarga foi registrada para familiares cujo usuário nunca havia internado, aumentando à medida que as internações eram mais próximas (Figura 1). A presença de transtornos mentais comuns (SRQ- 20) foi de 41% e os 354 cuidadores classificados como possíveis casos pelo teste tiveram maior média na pontuação de sobrecarga (31,6; desvio padrão = 16,9) do que os cuidadores que não foram classificados como possíveis

6 164 Tomasi, E.; Rodrigues, J.O.; Feijó, G.P.; Facchini, L.A.; Piccini, R.X.; Thumé, E.; Silva, R.A.; Gonçalves, H. Sobrecarga em familiares de Tabela 2 Distribuição dos familiares de usuários dos Caps e pontuação na escala de sobrecarga de acordo com características dos cuidados. Pelotas (RS), 2006 Variável n % Tipos de relação Média na escala de sobrecarga (desvio padrão) Valor de p Familiar ,2 23,7 (15,7) Não familiar 33 3,8 14,1 (8,6) 0,001 Tipo de parentesco Mãe ,5 28,4 (18,2) Irmão(ã) ,3 22,3 (12,6) Cônjuge ,3 22,6 (14,9) 0,000 Filho(a) ,6 20,2 (12,8) Outros 86 10,2 23,9 (17,9) Sempre morou com o usuário Sim ,4 24,2 (15,9) Não ,6 22,3 (15,1) 0,078 Todos os dias têm que cuidar do usuário Sim ,2 26,4 (16,1) Não ,8 19,2 (13,9) 0,000 Dependência do usuário Nenhuma ,5 17,5 (13,4) Leve ,5 24,0 (15,7) 0,000* Severa ,4 (15,4) Total ,4 (15,6) -- * Valor de p para tendência linear. casos (17,8; desvio padrão = 11,7) (Figura 3). A diferença entre essas médias foi estatisticamente significativa (13,8 pontos; IC95% = 11,7-15,9; p = 0,000). Discussão Uma vez identificado um cuidador para o usuário, obteve-se uma excelente taxa de sucesso dado o reduzido número de recusas (0,6%). Entretanto, 139 usuários não referiram cuidadores, o que pode estar associado à menor severidade da doença e, consequente, maior autonomia do usuário. Essa situação tenderia a superestimar a sobrecarga, pois apenas os mais graves estariam sendo cuidados. Entretanto, comparando-se os níveis de sobrecarga de acordo com a modalidade do atendimento (intensivo, semi-intensivo e não-intensivo), não foram observadas diferenças significativas. Nessa amostra, com cuidadores de PSPs frequentadores de CAPS, predominaram os da própria família e do sexo feminino, similar a outros estudos, como os com cuidadores

7 Tomasi, E.; Rodrigues, J.O.; Feijó, G.P.; Facchini, L.A.; Piccini, R.X.; Thumé, E.; Silva, R.A.; Gonçalves, H. Sobrecarga em familiares de 165 Figura 1 Sobrecarga dos familiares de acordo com o tipo de transtorno. Pelotas (RS), Esquizofrenia Retardo mental Não especificado Abuso de susbstâncias Personalidade Todos Neuroses Humor 26,2 26,0 25,2 24,8 24,4 23,4 21,6 20, Figura 2 Proporção de usuários com internação e sobrecarga familiar de acordo com o período de internação em relação ao Caps. Pelotas (RS), ,0% 30 50,0% 25 40,0% 20 30,0% 15 20,0% 10 10,0% 5 0,0% Nunca Só antes Só depois Antes e depois Internação Sobrecarga (média) 0 de pacientes com Alzheimer (Lemos et al., 2006). O fato de que a maioria dos entrevistados tinha baixa escolaridade e renda familiar pode ser explicado pela vinculação dos CAPS ao Sistema Único de Saúde, o que denota que o preceito da equidade está sendo contemplado. Comparados com a população geral, quem cuida de PSPs apresentava maior dependência de bebida alcoólica (Almeida; Coutinho, 1993; Moreira et al., 1996; Nunes et al., 1998; Primo; Stein, 2004), maior prevalência de tabagismo (Szwarcwald et al., 2004; Ministério da Saúde, 2004), e maior prevalência de transtornos mentais comuns (Lima et al., 1999; Dias da Costa et al., 2002). Um dos principais resultados do estudo diz respeito aos altos níveis de sobrecarga, com importantes variações de acordo com características sociodemográficas, com o tipo de transtorno e com aspectos do cuidado. As mães,

8 166 Tomasi, E.; Rodrigues, J.O.; Feijó, G.P.; Facchini, L.A.; Piccini, R.X.; Thumé, E.; Silva, R.A.; Gonçalves, H. Sobrecarga em familiares de Figura 3 Médias (desvio padrão) na escala de sobrecarga de acordo com a presença de transtornos mentais comuns (SRQ-20) entre cuidadores de usuários de Caps. Pelotas (RS), Média +- 2 desvios padrão - Soma do escore de sobrecarga ,85 31,6 Negativo SRQ agrupado - Familiar Positivo a intensidade do cuidado, a grande dependência em atividades da vida diária, a co-habitação e o histórico de internações psiquiátricas foram os principais fatores associados aos maiores níveis de sobrecarga. Esses achados são consistentes com os de Barroso et al., (2007), que investigaram sobrecarga em uma população similar à deste estudo. Nessa amostra, a aferição da sobrecarga, através da ZBI, foi corroborada com a aferição dos transtornos mentais comuns, através do SRQ-20, com alto grau de correlação, ou seja, ambos os instrumentos revelaram-se fidedignos ao detectar sintomatologia de transtornos em pessoas com maior sobrecarga e captar maiores níveis de sobrecarga em entrevistados com transtornos mentais comuns. Observa-se que, no âmbito familiar, os cuidados aos usuários estão sendo realizados sem o devido conhecimento das reais necessidades e condições da família, em termos materiais, psicossociais, de saúde e qualidade de vida, aspectos estes profundamente interligados. Se não é mais aceitável estigmatizar, excluir e recluir os PSPs, também não se pode reduzir a reforma psiquiátrica à devolução às famílias, como se estas fossem, indistintamente, capazes de resolver a problemática da vida cotidiana acrescida das dificuldades geradas pela convivência, manutenção e cuidado com os PSPs (Gonçalves; Sena, 2000). Frente a essa complexidade, as equipes de saúde mental precisam estar atentas e comprometidas, buscando construir dispositivos de apoio e mecanismos que facilitem a participação e a integração da família. Acredita-se que essas reflexões possam subsidiar a reorientação das políticas de atenção a quem assume, juntamente com os CAPS, a responsabilidade pelos cuidados cotidianos desses usuários. R e f e r ê n c i a s Almeida, L.M.; Coutinho, E. da S.F. Prevalence of the consumption of alcoholic beverages and of alcoholism in an urban region of Brazil. Revista de Saúde Pública, v. 27, n. 1, p , 1993.

9 Tomasi, E.; Rodrigues, J.O.; Feijó, G.P.; Facchini, L.A.; Piccini, R.X.; Thumé, E.; Silva, R.A.; Gonçalves, H. Sobrecarga em familiares de 167 Amarante, P. Novos sujeitos, novos direitos: O debate sobre a Reforma Psiquiátrica no Brasil. Cadernos de Saúde Pública. Rio de Janeiro, v. 11, n. 3, p , Bandeira, M.; Barroso, S.M. Sobrecarga das famílias de pacientes psiquiátricos. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, v. 54, n. 1, p , Brasil. Ministério da Saúde. Inquérito domiciliar sobre comportamentos de risco e morbidade referida de doenças e agravos não transmissíveis: Brasil, 15 capitais e Distrito Federal, Rio de Janeiro: Instituto Nacional do Câncer, Ministério da Saúde. Saúde mental no SUS: Os centros de atenção psicossocial. Brasília, DF: MS, Dias da Costa, J.S. et al. Prevalência de distúrbios psiquiátricos menores na cidade de Pelotas, RS. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 5, n. 2, p , Furegato, A.R.; Silva, E.C. O fardo e as estratégias da família na convivência com o portador de doença mental. Texto & Contexto Enfermagem, v. 11, n. 3, p , Garrido, R.; Menezes, P.R. Impacto em cuidadores de idosos com demência atendidos em um serviço psicogeriátrico. Revista de Saúde Pública, v. 38, n. 6, p , Koga, M.; Furegato, A.R. Convivência com a pessoa esquizofrênica: sobrecarga familiar. Ciência, Cuidado e Saúde, v. 1, n. 1, p , Lemos, N.D.; Gazzola, J.M.; Ramos, L.R. Cuidando do paciente com Alzheimer: o impacto da doença no cuidador. Saúde e Sociedade, v. 15, n. 3, p , Lima, M.S.; Soares, B.G.O.; Mari, J.J. Saúde e doença mental em Pelotas, RS: dados de um estudo populacional. Revista de Psiquiatria Clínica, v. 26, p , Mari, J.J. et al. Detection of psychiatric morbidity in the primary medical care settings in Brazil. Revista de Saúde Pública, v. 21, p , Mari, J.J.; Williams, P. A validity study of a psychiatric screening questionnaire (SRQ-20) in primary care in the city of Sao Paulo. The British Journal of Psychiatry, v. 148, p , Moreira, L.B. et al. Alcoholic beverage consumption and associated factors in Porto Alegre, a southern Brazilian city: a population-based survey. Journal of Studies on Alcohol, v. 57, n. 3, p , Nunes, S.O.V. et al. A história familial e a prevalência de dependência de álcool e tabaco em área metropolitana na região Sul do Brasil. Revista de Psiquiatria Clínica (São Paulo), v. 26, n. 3, p , Ortiz, L.B.; Afanador, N.P.; Herrera, B.S. Caring for Caregivers: a support program to family people with chronic illness. Index de Enfermería. Granada, v. 15, n , Primo, N.L.N.P.; Stein, A.T. Prevalência do abuso e da dependência de álcool em Rio Grande (RS): um estudo transversal de base populacional. Revista de Psiquiatria do Rio Grande do Sul, v. 26, n. 3, p , Ratto, L.R.C.; Menezes, P.R.; Gulinelli, A. Prevalence of tobacco use in individuals with severe mental illnesses, São Paulo, Brazil. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 41, n. 4, p , Rosa, L. Transtorno mental e o cuidado na família. São Paulo: Cortez, Scazufca, M. Brazilian version of the Burden Interview scale for the assessment of burden of care in careers of people with mental illness. Revista Brasileira de Psiquiatria, v. 24, n. 1, p , Szwarcwald, C.L. et al. Pesquisa Mundial de Saúde 2003: o Brasil em números. RADIS, Rio de Janeiro, v. 1, n. 23, p , Taub, A.; Andreoli, S.B.; Bertolucci, P.H. Dementia caregiver burden: reliability of the Brazilian version of the Zarit caregiver burden interview. Cadernos de Saúde Pública, v. 20, n. 2, p , Recebido: Abril/2008 Aceito: Janeiro/2009

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