Monitorização do desenvolvimento organizacional dos cuidados de saúde primários *

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1 Monitorização do desenvolvimento organizacional dos cuidados de saúde primários * 1º Quadrimestre 211 (Abril) Questionário aos coordenadores das unidades de recursos assistenciais partilhados (URAP) 1. Introdução Respostas dos coordenadores das unidades de recursos assistenciais partilhados Nível geral de organização Recursos humanos competências disciplinares Qualificações e competências dos profissionais Resposta às necessidades de saúde da população Dispositivos de apoio local Qualidade das instalações Qualidade dos equipamentos e recursos materiais Contratualização Fornecimento e partilha de serviços Interligação com serviços exteriores Governação clínica e de saúde Sistemas de informação Optimização e rentabilização de competências Áreas disciplinares Investigação Unidade docente formação pós graduada Comentários adicionais Discussão e conclusões... 32

2 Coordenadores das URAP Análise detalhada Abril Introdução Foram enviados questionários a todos os directores executivos, coordenadores das unidades funcionais, presidentes dos conselhos clínicos e dos conselhos da comunidade, coordenadores das unidades de apoio à gestão e dos gabinetes do cidadão. Cada questionário é específico para cada unidade ou órgão de gestão. O primeiro questionário online esteve disponível para preenchimento entre os dias 1 de Março e 13 de Abril de 211. O objectivo deste projecto é o de monitorizar e avaliar progressos, dificuldades, bem como perspectivas e práticas inovadoras para o desenvolvimento organizacional dos cuidados de saúde primários em Portugal. Do total dos 124 questionários enviados obtiveram-se 555 respostas completas, o que representa uma taxa de resposta de 45%. Algumas respostas foram consideradas incompletas, por apenas se encontrarem preenchidos alguns campos, em número insuficiente para um adequado tratamento de dados. Estas respostas incompletas foram excluídas da análise e não estão contabilizadas nas taxas de resposta. O grupo com maior taxa de resposta foi o dos coordenadores das unidades de cuidados na comunidade (UCC), com um valor de 77%, seguido do grupo dos directores executivos com 2 7%. Os grupos com menor taxa de resposta foram o dos coordenadores das unidades de cuidados de saúde personalizados (UCSP), com 27% e o dos presidentes dos conselhos da comunidade, com 26% (Quadro 1). Questionários específicos Quadro 1. Taxas de resposta Abril 211 Enviados Respostas recebidas Respostas completas Taxa de resposta (%) Directores Executivos Presidentes dos Conselhos Clínicos Unidades de Saúde Familiar Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados Unidades de Cuidados na Comunidade Unidades de Saúde Pública Unidades de Recursos Assistenciais Partilhados Unidades de Apoio à Gestão Gabinetes do Cidadão Conselhos da Comunidade Totais

3 Coordenadores das URAP Análise detalhada Abril Respostas dos coordenadores das unidades de recursos assistenciais partilhados Foram enviados questionários a 44 coordenadores e recebidas 3 respostas. Destas, duas foram consideradas incompletas e portanto, excluídas da análise. Estes números representam uma taxa de resposta de 64%, embora a taxa global de resposta tenha sido de 68% (Quadro 2). Quadro 2. Taxa de resposta dos coordenadores das URAP, por região de saúde Questionários Respostas Respostas Taxa de enviados recebidas completas resposta URAP % O Quadro 3 representa as taxas de resposta dos coordenadores de URAP, por região de saúde. Quadro 3. Taxa de resposta dos coordenadores das URAP, por região de saúde 3 Questionários Respostas Respostas Taxa de enviados recebidas completas resposta Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total 44 29* 28 64% (continente) *O total de respostas recebidas por região, não é igual ao total agregado de respostas recebidas, dado que um dos respondentes não referiu a que região pertence. Este aspecto não tem consequências para a análise dos resultados, uma vez que se trata de um questionário incompleto e que como tal, não é contabilizado na análise.

4 Coordenadores das URAP Análise detalhada Abril Nível geral de organização Ao nível do continente, 35,7% dos respondentes considera o nível de organização da URAP elevado e 46,4% médio. Esta ordem de grandeza das respostas repete-se nas regiões Norte e de Lisboa e Vale do Tejo (Figura 1). No Quadro 4 transcrevem-se os comentários associados a esta pergunta. Figura 1. Percepção dos coordenadores quanto ao nível geral de organização, por região de saúde , ,5 33,4 16,6 17,8 46,4 35,7 Nível baixo (1,2) Nível médio (3) Nível elevado (4,5) Norte Centro LVT Alentejo Algarve Continente Quadro 4. Comentários dos coordenadores quanto ao nível de organização Não se verificam alterações de fundo na forma de cada um trabalhar; o trabalho e as actividades são as mesmas Existe desde finais de Junho de 21. Já temos regulamento interno, e plano de actividades para 211. Foram já definidos e formalizados os horários de todos os profissionais e foi implementada uma nova área profissional (fisioterapia). Por isso, consideramos que temos já um nível de organização razoável. Já foi implementado o SIADAP em 21 e em 211 e estamos a trabalhar no sentido de clarificar e de formalizar a articulação com as restantes unidades funcionais do ACES Estamos no início da organização Não aplicável - em fase de implementação. Necessidade de informatização das consultas de psicologia e das actividades do serviço social Encontra-se em fase de implementação com consenso entre todos os profissionais e cumprimento das acções previstas a este nível no regulamento interno. A URAP está bastante organizada para a fase em que se encontra, que é ainda uma fase de implementação de procedimentos O primeiro ano de actividade da URAP centrou-se no "alinhar" com elaboração de regulamento interno e de instrumentos de registo comuns Os profissionais vão começando a ganhar cada vez maior sentido de pertença a esta unidade. Dentro do ACES o reconhecimento e inclusão, no que respeita a assuntos onde estão envolvidos os profissionais desta unidade, é quase inexistente Existem muitas resistências à mudança organizacional A URAP está organizada de modo a que a prestação de cuidados de saúde e de apoio social abranjam todos os utentes do ACES quer com actividades próprias, quer em articulação e/ou complementaridade com as restantes unidades funcionais. Há dois anos que é efectuada pelo coordenador da URAP a avaliação do desempenho (SIADAP), a todos os profissionais a quem se aplica Não existe apoio directo de secretariado 4

5 Coordenadores das URAP Análise detalhada Abril Recursos humanos competências disciplinares O leque de disciplinas ou competências disciplinares existentes nas URAP é percepcionado, em geral, como médio (39,3%) ou baixo (39,3%)(Figura 2). Nas regiões Centro e Lisboa e Vale do Tejo, 5% dos respondentes consideram o leque de disciplinas como de nível médio. No Quadro 5 estão transcritos os comentários associados a esta pergunta. Figura 2. Percepção dos coordenadores quanto ao leque de disciplinas/competências disciplinares existentes na URAP, por região de saúde ,4 16,7 16,7 39,3 39,3 21,5 Nível baixo (1,2) Nível médio (3) Nível elevado (4,5) Norte Centro LVT Alentejo Algarve Continente Quadro 5. Comentários dos coordenadores quanto ao leque de disciplinas / competências disciplinares Há falta de recursos humanos, nomeadamente assistentes sociais, nutricionistas, psicólogos; outros nem sequer existem, como terapeutas da fala e higienistas orais (3 comentários idênticos) Serviço social, psicologia, nutrição e pediatria Seria importante ter outras áreas profissionais (ex. terapia da fala); algumas áreas, nomeadamente psicologia e nutrição, carecem ainda de mais profissionais; a fisioterapia, apesar do excelente contributo para os serviços, só existe em regime dos estágios profissionais (PEPAC), ou seja, trata-se de um recurso em situação precária Algumas em risco de ficarem sem profissionais (serviço social) Carência de áreas importantes como a nutrição, psicologia e serviço social, assim como o rácio de profissionais para a população a abranger A URAP tem pouca diversidade disciplinar e existe necessidade, pelo menos, de nutricionista, terapeuta ocupacional, entre outros Nutrição para o apoio de projectos da URAP e das UCC e apoio às USF e UCSP, relacionados com obesidade e diabetes e ortoptica para o rastreio da retinopatia diabética; a título de exemplo, conta apenas com uma valência da área de nutrição; para as solicitações de saúde mental infantil, IPI, ECCI, NACJR e outros projectos importantes, a resposta é feita com grandes sacrifícios pessoais e por vezes precária por grandes carências de recursos humanos e materiais nas outras áreas 5

6 Coordenadores das URAP Análise detalhada Abril Qualificações e competências dos profissionais Foi atribuído o nível elevado às qualificações e competências dos profissionais, pela maioria dos respondentes, quer a nível do continente, quer nas diferentes regiões de saúde. Destacase que nenhum respondente optou pelo nível baixo (Figura 3). Transcrevem-se no Quadro 6 os comentários relativos a esta pergunta. Figura 3. Percepção dos coordenadores quanto ao às qualificações e competências dos profissionais de URAP, por região de saúde ,5 89,2 66,7 Nível baixo (1,2) Nível médio (3) Nível elevado (4,5) 12,5 1,7 Norte Centro LVT Alentejo Algarve Continente 6 Quadro 6. Comentários dos coordenadores quanto às qualificações e competências dos profissionais Todos os profissionais são licenciados; alguns têm mesmo mestrado e outros, várias pósgraduações; a formação contínua é uma prioridade dentro da URAP, constando, inclusive, como um dos objectivos do plano de acção Não existe informação suficiente No geral é boa, apesar de existirem profissionais que investem mais do que outros na sua actualização Todos os técnicos existentes na URAP têm qualificações e competências próprias na sua área profissional A formação contínua dos seus membros é crucial e observada com rigor

7 Coordenadores das URAP Análise detalhada Abril Resposta às necessidades de saúde da população No conjunto dos respondentes, 57,1% atribui o nível elevado à resposta das URAP às necessidades da população. As respostas das regiões Norte (75%) e Lisboa e Vale do Tejo (58,3%) seguem esta tendência. Na região Centro, % atribuiu o nível elevado e 66,7% o nível médio (Figura 4). No Quadro 7 estão transcritos os comentários relativos a esta pergunta. Figura 4. Percepção dos coordenadores em relação à resposta da URAP às necessidades da população, por região de saúde ,7 8,3 58,3 57,1 39,3 3,6 Nível baixo (1,2) Nível médio (3) Nível elevado (4,5) Norte Centro LVT Alentejo Algarve Continente 7 Quadro 7. Comentários dos coordenadores relativamente à resposta da URAP às necessidades da população As questões mais negativas prendem-se com a falta de recursos humanos e com a falta de apoios sociais às famílias (3 comentários idênticos) (Nível 4) apesar dos escassos recursos humanos, nomeadamente de psicologia e nutrição, que são um elemento para os cerca de 17 utentes inscritos É uma unidade funcional cuja intervenção assenta no atendimento e acompanhamento directo dos utentes e suas famílias; o indicador do acesso é bastante elevado e verifica-se pelo elevado número de atendimentos e visitas domiciliárias, quer individualmente, quer em equipa multidisciplinar; a resposta às solicitações não tem grandes tempos de espera, à excepção da psicologia; de um modo global, a URAP dá resposta às solicitações de forma adequada e em tempo útil Não existe informação suficiente Em relação ao laboratório de análises não há constrangimentos no acesso, o que existe nas outras disciplinas Poderia ser mais atempada e abrangente se tivéssemos os recursos humanos suficientes As respostas são ainda pouco estruturadas mas de qualidade Na sua maioria insuficiente dados os ratios existentes; apenas em psicologia temos um ratio de 46 utentes por psicólogo

8 Coordenadores das URAP Análise detalhada Abril Dispositivos de apoio local A Figura 5 apresenta as respostas dos coordenadores das URAP relativamente aos dispositivos de apoio local. Verifica-se que em geral, estes são percepcionados como de nível médio para 42,9% e elevado para 35,7% dos respondentes no total do continente. Nas regiões Norte e Centro, 5% percepcionam estes dispositivos como de nível médio. Na região de Lisboa e Vale do Tejo, a percentagem de respondentes que considera os diapositivos de apoio como de nível elevado, é de 41,7%. No Quadro 8 estão transcritos os comentários associados a esta pergunta. Figura 5. Percepção dos coordenadores quanto aos dispositivos de apoio local, por região de saúde ,5 16,7 12,5 41,7 21,4 42,9 35,7 Nível baixo (1,2) Nível médio (3) Nível elevado (4,5) 8 Norte Centro LVT Alentejo Algarve Continente Quadro 8. Comentários dos coordenadores quanto aos dispositivos de apoio local Temos apoio do director executivo e do conselho clínico, mas eles próprios aguardam orientações superiores sobre a organização e funcionamento da URAP Não se têm verificado quaisquer dificuldades. Por vezes a sobrecarga de agenda com outras actividades que exerço enquanto técnica superior de serviço social, nem sempre permite que todos os procedimentos sejam agilizados em tempo desejável, no entanto, a excelente colaboração de todos, quer dos elementos da URAP, quer de todo o staff do ACES, têm colaborado para que a resposta às solicitações seja dada dentro dos prazos. A relação com o conselho clínico e com o director executivo, é muito fácil e existe uma comunicação aberta e um forte espírito de colaboração Ainda falta operacionalizar alguns aspectos O ACES encontra-se sem director executivo A mudança organizacional leva o seu tempo, e ainda estamos a tentar perceber qual o melhor modelo No que respeita aos serviços são os possíveis dados os constrangimentos existentes. Quanto ao conselho clínico o relacionamento é excelente

9 Coordenadores das URAP Análise detalhada Abril 211 Vale o esforço conjunto 2.6. Qualidade das instalações No total (continente), a qualidade global das instalações é percepcionada como de nível baixo ou médio por 35,7% dos respondentes. Todavia, as percepções variam de região para região. No Norte, 5% dos respondentes atribuiu o nível elevado. No Centro, 66,7% atribuiu o nível médio e em Lisboa e Vale do Tejo, 41,6% atribuiu o nível baixo (Figura 6). Os comentários associados a esta pergunta transcrevem-se no Quadro 9. Figura 6. Percepção dos coordenadores quanto à qualidade global das instalações, por região de saúde ,7 12,5 37,5 5 41,6 33,4 35,7 35,7 28,6 Nível baixo (1,2) Nível médio (3) Nível elevado (4,5) 9 Norte Centro LVT Alentejo Algarve Continente Quadro 9. Comentários dos coordenadores quanto à qualidade global das instalações A URAP não tem instalações próprias; os técnicos trabalham nos respectivos locais, nas instalações dos diferentes centros de saúde e faz sentido que assim seja, numa perspectiva de acessibilidade (3 comentários idênticos) A URAP não tem instalações próprias. No entanto, cada profissional, no seu local habitual de trabalho, tem boas instalações e condições de trabalho Os profissionais exercem a sua actividade em prédios que não estão preparados para serem um centro de saúde e, nalguns deles, com más condições físicas São instalações novas e todos os técnicos dispõem de gabinete próprio bem como de salas de movimento e de reuniões partilhadas pelas unidades funcionais existentes em cada edifício do ACES O centro de saúde da área com mais população está por finalizar e as instalações são exíguas em outras duas áreas

10 Coordenadores das URAP Análise detalhada Abril Qualidade dos equipamentos e recursos materiais Relativamente à qualidade dos equipamentos e dos recursos materiais, 35,7% dos respondentes atribuiu o nível baixo ou médio. As respostas variam de acordo com a região, dado que no Norte 5% atribuiu o nível elevado, no Centro 66,7% atribuiu o nível médio e em Lisboa e Vale do Tejo, 41,7% atribuiu o nível baixo (Figura 7) No quadro 1 transcrevem-se os comentários que dizem respeito a esta pergunta. Figura 7. Percepção dos coordenadores quanto à qualidade dos equipamentos e recursos materiais, por região de saúde ,7 37,5 5 41,7 35,7 35,7 28,5 Nível baixo (1,2) Nível médio (3) Nível elevado (4,5) 12,5 1 Norte Centro LVT Alentejo Algarve Continente Quadro 1. Comentários dos coordenadores quanto à qualidade dos equipamentos e recursos materiais De salientar a inexistência de um sistema de informação que registe a actividade dos diferentes técnicos Os equipamentos e recursos materiais da URAP são os mesmos que os profissionais tinham antes da constituição da unidade São compatíveis com as necessidades; os maiores constrangimentos prendem-se com a falta de aplicativos informáticos para registo e monitorização das actividades (por exemplo, o aplicativo do serviço social está inactivo desde Outubro de 21); de resto, de um modo global, os equipamentos e recursos materiais são bons Houve um movimento para a realização de pedidos daquilo que necessitamos, alguns deles foram aceites, outros aguardam resposta Relativamente ao equipamento, existe o necessário para que todos prestem os melhores cuidados aos utentes No âmbito da terapia ocupacional e psicologia existem grandes carências

11 Coordenadores das URAP Análise detalhada Abril Contratualização A Figura 8 evidencia que o processo de contratualização é percepcionado como inexistente pela maioria dos respondentes. No Quadro 11 estão transcritos os comentários relativos a esta pergunta. Figura 8. Percepção dos coordenadores em relação ao processo de contratualização, por região de saúde 87,5 1 91, ,8 Nível baixo (1,2) Nível médio (3) 12,5 8,3 7,2 Nível elevado (4,5) Norte Centro LVT Alentejo Algarve Continente 11 Quadro 11. Comentários dos coordenadores em relação ao processo de contratualização Nem sei responder a essa pergunta; a contratualização tem-se aplicado a outras unidades funcionais, nomeadamente USF e UCSP; a carteira de serviços da URAP corresponde ao plano de actividades dos diferentes Está ainda em fase muito inicial; ainda só começou a ser feita a negociação da carga horária dos profissionais da URAP com as UCC e em moldes ainda bastante informais A URAP ainda não se encontra em processo de contratualização Inexistente para a URAP; as UCC colocam no plano de acção actividades de profissionais que pertencem à equipa da URAP Ainda não existe um processo de contratualização oficial por falta de directivas da ACSS, à semelhança do que existe para outras unidades de saúde; no entanto existe na URAP uma contratualização interna com todos os profissionais; existe ainda a falta de um sistema adequado de informação para registo e recolha automática de dados; actualmente estão criadas tabelas para registo de dados que possam ser compatíveis com a monitorização e avaliação dos indicadores que foram definidos para os objectivos nas respectivas actividades e áreas profissionais aquando da contratualização interna com cada profissional Os empregos de inserção, pontualmente, resolvem algumas lacunas, bem como os estágios profissionais, mas não os considero contratualizações

12 Coordenadores das URAP Análise detalhada Abril Fornecimento e partilha de serviços No que se refere ao fornecimento e partilha de serviços, 39,2% dos respondentes atribuiu o nível elevado. Na região Centro, este nível foi indicado por 5% dos coordenadores. Na região de Lisboa e Vale do Tejo, 41,7% dos respondentes atribuiu o nível médio. Na região Norte, 5% atribuiu o nível médio e 5% o nível elevado (Figura 9). No Quadro 12 estão transcritos os comentários a esta pergunta. Figura 9. Percepção dos coordenadores em relação ao fornecimento e partilha de serviços da URAP às restantes unidades funcionais, por região de saúde ,7 33,4 16,7 39,2 35,7 Nível baixo (1,2) Nível médio (3) Nível elevado (4,5) 12 Norte Centro LVT Alentejo Algarve Continente Quadro 12. Comentários dos coordenadores em relação ao fornecimento e partilha de serviços Como já referi, a forma de trabalhar não se alterou; existe articulação entre a URAP e as outras unidades funcionais porque os utentes são os mesmos; o processo de referenciação existe (por escrito e verbalmente) quando é necessário acompanhar algum utente Não foi ainda criado um manual de articulação entre a URAP e as unidades funcionais Por vezes a escassez de viaturas para deslocações e visitas domiciliárias complica a situação. No entanto, a articulação com as restantes unidades funcionais, ajuda a desbloquear alguns constrangimentos. No que toca ao secretariado do ACES, a colaboração tem sido muito boa A situação não é melhor por insuficiência de recursos humanos face às solicitações A realidade é não solicitar à URAP colaboração, retirando do seu interior horas dos profissionais para actividades que nem são do seu conhecimento A partilha de serviços está operacionalizada entre USF e UCSP e corre de forma natural A directora executiva e o conselho clínico definem áreas prioritárias e é mediante estas que a partilha de serviços é efectuada; com os recursos existentes é a possível

13 Coordenadores das URAP Análise detalhada Abril

14 Coordenadores das URAP Análise detalhada Abril Interligação com serviços exteriores A interligação com os serviços exteriores foi percepcionada como de nível elevado por 53,5% dos respondentes. Na região Norte, 5% atribuiu o nível elevado e 5% o nível médio (Figura 1). Os comentários relativos a esta pergunta estão transcritos no Quadro 13. Figura 1. Percepção dos coordenadores quanto à interligação com os serviços exteriores, por região de saúde , ,7 16,7 53,5 28,6 17,9 Nível baixo (1,2) Nível médio (3) Nível elevado (4,5) Norte Centro LVT Alentejo Algarve Continente Quadro 13. Comentários dos coordenadores quanto à interligação com os serviços exteriores Essa ponte é feita pelas assistentes sociais do ACES; embora haja um trabalho de qualidade em parceria e em rede com a comunidade local, os recursos são nitidamente insuficientes nalguns casos, dificultando por vezes o acesso a cuidados de saúde; os apoios sociais são uma "zona cinzenta", por exemplo, no que diz respeito a tecnologias de apoio (fraldas, próteses, ortóteses); estes produtos são um direito de todos; um outro exemplo são os tratamentos de estomatologia - os mais pobres não têm acesso Nomeadamente através da rede social A URAP, enquanto tal, não tem ainda um reconhecimento externo significativo; no entanto, os profissionais que integram a URAP, já antes tinham a prática de articular e colaborar com as outras entidades da comunidade, situação que tem tido continuidade, independentemente desses técnicos agora, estarem integrados na URAP do ACES Interligação não formalizada A maior dificuldade continua a ser a falta de recursos humanos Como já existiam protocolos de articulação a sua continuação ficou facilitada, sendo que nalguns casos melhorou com as mudanças da reforma, pois foi dada alguma autonomia aos profissionais da URAP para estabelecerem, por exemplo, ligações funcionais com os hospitais (que funcionam muito bem ao nível da saúde infantil e saúde mental) Se se referem às parcerias, a interligação existente é a adequada 14

15 Coordenadores das URAP Análise detalhada Abril Governação clínica e de saúde A Figura 11 representa a percepção dos coordenadores de URAP relativamente à governação clínica e de saúde. Para o total do continente, 53,6% consideram a governação clínica e de saúde como de nível médio e 17,8% como de nível elevado. A região de Lisboa e Vale do Tejo apresenta esta tendência de respostas. Na região Centro, 5% dos respondentes atribuiu o nível médio e 5% o nível baixo e no Norte, 37,5% atribuiu o nível elevado e 37,5% o nível médio. Os comentários relativos a esta pergunta estão transcritos no Quadro 14. Figura 11. Percepção dos coordenadores em relação à governação clínica e de saúde na URAP, por região de saúde 66,7 1 1 Nível baixo (1,2) Nível médio (3) Nível elevado (4,5) ,6 37,5 37,5 8,3 28,6 17,8 15 Norte Centro LVT Alentejo Algarve Continente Quadro 14. Comentários dos coordenadores em relação à governação clínica e de saúde O conselho clínico e a directora executiva no final do ano passado reuniram com técnicos para a formação da URAP; também foi nomeado um coordenador e elaboramos um plano de actividades; Não percebemos a questão; o que nos ocorre responder é que ao nível dos órgãos de gestão do ACES, nomeadamente conselho clínico, temos tido todo o apoio na organização da URAP, bem como o melhor acolhimento das propostas apresentadas pela URAP A URAP ainda não está no nível de desenvolvimento das outras unidades funcionais, encontrandose a elaborar o plano de acção; o coordenador da URAP está presente nas reuniões mensais do conselho clínico, director executivo e com os coordenadores das outras unidades funcionais, onde se debatem problemas do ACES Existem tentativas, mas a resistência à mudança é grande Ainda estamos numa fase inicial, mas foram criados alguns protocolos com os parceiros (hospital e IPSS) e estamos actualmente na fase de criação de protocolos internos na URAP para a harmonização de procedimentos e de processos segundo as boas práticas clínicas Poderia ser excelente, mas é condicionada diariamente pelas lacunas já enunciadas

16 Coordenadores das URAP Análise detalhada Abril Sistemas de informação Na Figura 12 verifica-se que, no total do continente, apenas 21,4% dos respondentes considera os sistemas de informação como de nível elevado. No que se refere às regiões, as respostas variam muito. No Quadro 15 estão transcritos os comentários associados a esta pergunta. Figura 12. Percepção dos coordenadores quanto ao funcionamento do sistema de informação ,7 37,5 37,5 16,7 5 16,7 16,6 39,3 39,3 21,4 Nível baixo (1,2) Nível médio (3) Nível elevado (4,5) Norte Centro LVT Alentejo Algarve Continente Quadro 15. Comentários dos coordenadores quanto ao funcionamento do sistema de informação Não existe sistema de informação (2 comentários idênticos) Apesar do sistema informático ser o mais utilizado na comunicação, não existem programas ou sistemas informáticos de apoio ao registo de informação, específicos para cada disciplina Internamente, cada área disciplinar tem a sua própria organização, tendo em consideração as suas próprias especificidades; existem reuniões periódicas dentro de cada área e reuniões trimestrais com todos os elementos da URAP; cada área disciplinar apresenta as suas próprias propostas de instrumentos de trabalho e de articulação com os outros profissionais ou unidades funcionais; de um modo global, tem-se mostrado um sistema funcional mas não quer isto dizer que seja perfeito, pelo que, no plano de acção para 211, estão propostas actividades de definição de estratégias de comunicação com as restantes unidades funcionais e ainda, elaboração de manual de articulação com as restantes unidades Criação de uma plataforma informática e de um de grupo Necessita de aperfeiçoamento Apenas os higienistas orais têm sistema de informação; entre algumas disciplinas há melhor comunicação do que entre outras, o que depende de como os profissionais encaram a URAP e se resistem mais ou menos à mudança; para alguns foi uma mais-valia, pois andavam sozinhos e agora criam sinergias mas outros fecham-se na sua disciplina e partilham pouco O sistema é inexistente; contudo foram criadas tabelas manuais de recolha de dados que têm muitos inconvenientes, desde o não registo ao registo credível 16

17 Coordenadores das URAP Análise detalhada Abril Optimização e rentabilização de competências No que respeita a optimização e rentabilização de competências, os respondentes atribuíram, em geral, o nível elevado, com mais de 5%. Na região Centro, 66,7% dos respondentes atribuiu o nível médio (Figura 13). Transcrevem-se no Quadro 16 os comentários relativos a esta pergunta. Figura 13. Percepção dos coordenadores em relação à optimização e rentabilização de competências, por região de saúde ,5 66,7 58,4 5 Nível baixo (1,2) 35,7 Nível médio (3) 12,5 16,7 16,7 16,7 14,3 Nível elevado (4,5) 17 Norte Centro LVT Alentejo Algarve Continente Quadro 16. Comentários dos coordenadores em relação à optimização e rentabilização de competências Consideramos que estamos não só a rentabilizar como também a optimizar as competências dos profissionais da URAP. Por vezes, as inúmeras solicitações das diversas unidades funcionais e a necessidade de dar resposta às mesmas, a par das solicitações directas da população utente, poderão levar a uma grande sobrecarga de trabalho e a um sentimento de dispersão, nomeadamente, para os profissionais que trabalham em mais que um centro de saúde. No entanto, são constrangimentos com os quais temos de saber lidar Sem informação objectiva Todos os recursos são utilizados para além de uma "capacidade de resposta normal" na tentativa de dar resposta ao maior número de áreas de solicitação possível Os profissionais que constituem esta URAP tentam fazer, como se diz em linguagem popular, verdadeiras omeletas com poucos ovos Começa a existir essa preocupação aliada à necessidade de se criar sinergias Estão optimizadas e rentabilizadas conforme foi constatado na avaliação do SIADAP de 21 e no relatório de actividades em fase de acabamento

18 Coordenadores das URAP Análise detalhada Abril Áreas disciplinares Relativamente às áreas disciplinares organizadas na URAP, verifica-se que nas regiões Norte e Centro, destacam-se a fisioterapia, a nutrição, a psicologia e o serviço social, sendo que no Norte é referida a existência de outras áreas (pediatria, fisiatria, ginecologia, pneumologia, podologia e terapia da fala), assim como no Centro (enfermagem e medicina do centro de diagnóstico pneumológico, assistentes técnicos e ortóptica). Em Lisboa e Vale do Tejo, destacam-se a fisioterapia, a higiene oral, a psicologia, o serviço social e a terapia ocupacional. São referidas ainda outras áreas como a pediatria, a cirurgia, a gastroenterologia, a ginecologia, a endocrinologia, a terapia familiar, a estomatologia, a psiquiatria e a medicina interna. (Quadro 17). Os comentários associados a esta pergunta estão transcritos no Quadro 18. Quadro 17. Principais áreas disciplinares organizadas na URAP, por região de saúde Norte (%) Centro (%) LVT (%) Alentejo (%) Algarve (%) Continente (%) Cardiopneumologia Não Sim Medicina dentária Não Sim Fisioterapia Não Sim Higiene oral Não Sim Análises clínicas Não Sim Nutrição Não Sim Psicologia Não Sim Radiologia Não Sim Serviço social Não Sim Terapia ocupacional Não Sim

19 Coordenadores das URAP Análise detalhada Abril

20 Coordenadores das URAP Análise detalhada Abril 211 Quadro 18. Comentários dos coordenadores quanto às áreas disciplinares organizadas na URAP Pediatria (6 comentários) Electrocardiografia Terapia da fala (4 comentários) Serviço social, constituído por duas técnicas cada uma com 5 horas atribuídas à URAP Serviço social com duas profissionais do PEPAC e uma por mobilidade; higienistas orais na USP Fisiatria Ginecologia (2 comentários) Pneumologia Enfermagem e Medicina do Centro Diagnóstico Pneumológico (CDP) Embora haja dois técnicos de radiologia, estes não estão a desempenhar as suas funções por não disporem de aparelho de radiologia; estão afectos ao CDP Assistentes Técnicos Ortoptica (2 comentários) Estomatologia Psiquiatria Podologia Cirurgia Gastroenterologia Endocrinologia Terapia familiar Medicina interna 2 Nas Figuras 14 a 19 apresentam os dados das respostas dos coordenadores das URAP relativamente ao número de profissionais existentes por área disciplinar, no total do continente e por região de saúde. Os resultados são apresentados em valores absolutos. Importa salientar as diferenças na distribuição dos profissionais das diferentes áreas disciplinares pelas URAP uma vez que existem unidades sem nenhum profissional de determinada disciplina e outras com 15 ou mais profissionais da mesma área. A título de exemplo, existem URAP sem fisioterapeuta e outras que dispõem de profissionais desta área disciplinar.

21 Coordenadores das URAP Análise detalhada Abril 211 Figura 14. Respostas dos coordenadores quanto ao número de profissionais nas dez áreas disciplinares mais representadas na URAP, no continente Outros Terapia ocupacional Serviço social Radiologia Psicologia Nutrição Análises clínicas Higiene oral Fisioterapia Medicina dentária Cardiopneumologia Figura 15 Respostas dos coordenadores quanto ao número de profissionais nas dez áreas disciplinares mais representadas na URAP, na região Norte 21 Outros Terapia Serviço social Radiologia Psicologia Nutrição Análises clínicas Higiene oral Fisioterapia Medicina dentária Cardiopneumol

22 Coordenadores das URAP Análise detalhada Abril 211 Figura 16. Respostas dos coordenadores quanto ao número de profissionais nas dez áreas disciplinares mais representadas na URAP, na região Centro Outros Terapia ocupacional Serviço social Radiologia Psicologia Nutrição Análises clínicas Higiene oral Fisioterapia Medicina dentária Cardiopneumologia Figura 17. Respostas dos coordenadores quanto ao número de profissionais nas dez áreas disciplinares mais representadas na URAP, na região de Lisboa e Vale do Tejo 22 Outros Terapia ocupacional Serviço social Radiologia Psicologia Nutrição Análises clínicas Higiene oral Fisioterapia Medicina dentária Cardiopneumologia

23 Coordenadores das URAP Análise detalhada Abril 211 Figura 18. Respostas dos coordenadores quanto ao número de profissionais nas dez áreas disciplinares mais representadas na URAP, na região do Alentejo Outros Terapia ocupacional Serviço social Radiologia Psicologia Nutrição Análises clínicas Higiene oral Fisioterapia Medicina dentária Cardiopneumologia Figura 19. Respostas dos coordenadores quanto ao número de profissionais nas dez áreas disciplinares mais representadas na URAP, na região do Algarve 23 Outros Terapia ocupacional Serviço social Radiologia Psicologia Nutrição Análises clínicas Higiene oral Fisioterapia Medicina dentária Cardiopneumologia

24 Coordenadores das URAP Análise detalhada Abril Investigação Mais de um quarto (28,6%) dos coordenadores de URAP afirma existirem actividades de investigação no âmbito da sua unidade (Figura 2). Os comentários relativos a esta pergunta estão transcritos no Quadro 19. Figura 2. Percepção dos coordenadores quanto à existência de actividades de investigação na URAP, por região de saúde ,3 71,4 58,3 16,7 41,7 28,6 Não Sim Norte Centro LVT Alentejo Algarve Continente 24 Quadro 19. Comentários dos coordenadores em relação à investigação Prevalência do consumo de fruta e sopa em crianças do 4º ano de escolaridade, em parceria com a UCC; Prevalência e severidade da insegurança alimentar em famílias de baixos rendimentos, em parceria com a USP; "Conhecimentos, atitudes, práticas e barreiras no aconselhamento alimentar e na promoção da actividade física de médicos e enfermeiros dos cuidados de saúde primários" "VNI - Vigilância Nutricional Infantil"; Programa de reabilitação pulmonar em doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) Temos um projecto a nível nacional que é a organização das I Jornadas nacionais da URAP Projecto sobre resistência aos antibióticos Na área da psicologia, no estudo de variáveis psicológicas associadas à diabetes e também o estudo das preocupações parentais associadas às varias fases do desenvolvimento Estudo descritivo do risco cardiovascular dos profissionais do ACES Projectos com publicações feitas: Avaliação do burnout e das práticas educativas em professores do concelho ; Avaliação da eficácia de uma intervenção psicoterapêutica em jovens ; Modelo de integração da saúde mental nos cuidados de saúde primários Co- orientação em trabalhos de investigação no âmbito dos mestrados em cuidados paliativos

25 Coordenadores das URAP Análise detalhada Abril Unidade docente formação pós graduada As figuras 21 a 24 representam as percepções dos coordenadores em relação às condições de que as URAP dispõem para serem unidades docentes de formação pós-graduada, quer no total do continente quer referentes às URAP das regiões Norte, Centro e Lisboa e vale do Tejo (Figura 21). Os comentários associados a esta pergunta estão transcritos no Quadro 2). Figura 21. Percepção dos coordenadores quanto às condições da URAP para ser uma unidade formativa pós-graduada, no continente Outros 22,2 22,2 55,5 Terapia ocupacional Serviço social Radiologia 9,1 36,4 54,5 Psicologia Nutrição Análises clínicas 8 12,5 23,5 23, ,9 87,5 Nível elevado (4,5) Nível médio (3) Nível baixo (1,2) Higiene oral 26,7 26,7 46,6 Fisioterapia Medicina dentária 22,2 44,4 Cardiopneumologia 8,3 58,3 Quadro 2. Comentários dos coordenadores relativamente às condições da URAP para ser uma unidade formativa pós-graduada noutras áreas Pediatria (2comentários) Medicina e Enfermagem do CDP Ortoptista Terapia da fala (2 comentários) As áreas não assinaladas não estão suficientemente avaliadas

26 Coordenadores das URAP Análise detalhada Abril 211 Figura 22. Percepção dos coordenadores quanto às condições da URAP para ser uma unidade formativa pós-graduada, na região Norte Outros Terapia ocupacional Serviço social Radiologia Psicologia Nutrição Análises clínicas Higiene oral Fisioterapia Medicina dentária Cardiopneumologia 16,7 37,5 28,6 37, ,7 62,5 71,5 62, Nível elevado (4,5) Nível médio (3) Nível baixo (1,2) Figura 23. Percepção dos coordenadores quanto às condições da URAP para ser uma unidade formativa pós-graduada, na região Centro 26

27 Coordenadores das URAP Análise detalhada Abril 211 Outros 5 5 Terapia ocupacional 1 Serviço social 16,7 16,7 66,7 Radiologia Psicologia Nutrição Análises clínicas Nível elevado (4,5) Nível médio (3) Nível baixo (1,2) Higiene oral Fisioterapia 5 Medicina dentária 75 Cardiopneumologia 75 Figura 24. Percepção dos coordenadores quanto às condições da URAP para ser uma unidade formativa pós-graduada, na região de Lisboa e Vale do Tejo 27

28 Coordenadores das URAP Análise detalhada Abril 211 Outros 66,7 Terapia ocupacional Serviço social Radiologia 2 8 Psicologia Nutrição Análises clínicas 27,3 72, Nível elevado (4,5) Nível médio (3) Nível baixo (1,2) Higiene oral Fisioterapia 22,2 44,4 Medicina dentária 5 Cardiopneumologia Quanto à necessidades de outras condições para que as URAP possam ser unidades formativas pós-graduada, a maioria dos respondentes (93%) afirma que são necessárias mais condições (Figura ). Os comentários associados a esta pergunta estão transcritos no Quadro Figura. Percepção dos coordenadores quanto à necessidade de mais condições para a URAP ser unidade formativa pós-graduada, por região de saúde 87,5 1 91, ,9 Não Sim 12,5 8,3 7,1 Norte Centro LVT Alentejo Algarve Continente

29 Coordenadores das URAP Análise detalhada Abril 211 Quadro 21. Comentários dos coordenadores relativamente à necessidade de mais condições para a URAP ser unidade formativa pós-graduada Aumentar o número de profissionais (9 comentários) e as áreas de intervenção Recursos materiais (equipamento), instalações e materiais de apoio (8 comentários) É necessário consolidar toda a organização da URAP (2 comentários idênticos) Melhorar as condições existentes e disponibilizar mais espaço físico (gabinetes adicionais e sua preparação de acordo com algumas condições técnicas específicas) Formação multidisciplinar direccionada para a valorização e enriquecimento profissional, bem como melhoria das competências e implementação de boas práticas para intervenção em projectos intersectoriais de promoção e educação para a saúde e prevenção da doença Formação específica adequada às finalidades Condições físicas e maior complementaridade com as outras unidades do ACES Desenvolvimento de competências na área da comunicação, métodos activos, "coaching" e dinâmicas de grupo Não há condições, sobretudo pela falta de tempo; se este é gasto em actividades formativas, quem perde é o utente do ACES e essa é a razão primeira da nossa existência; o ACES tem mais de 16. utentes Estabelecimento de protocolos com instituições de ensino superior Apoio logístico em termos materiais (apoio administrativo) Dispor de mais recursos humanos em cada área profissional, visto que dar formação ocupa tempo que actualmente está rentabilizado ao máximo por escassez dos mesmos Que os profissionais estejam devidamente integrados no quadro de pessoal; é o caso da fisioterapia - temos uma excelente equipa, no entanto, estão as três profissionais em situação precária (PEPAC - estágios profissionais) Meios informáticos Sala de formação adequada e com recursos materiais (computadores, datashow, quadro interactivo, secretária, cadeiras, equipamento de som, etc) A maioria dos profissionais da URAP tem ainda pouco experiência profissional; temos participado, no entanto, na formação graduada (estágios académicos); a área de psicologia foi a única que já orientou alunos de mestrado (anterior a Bolonha) Melhor equipamento, formação contínua dos profissionais 29

30 Coordenadores das URAP Análise detalhada Abril 211 O número de profissionais em formação pós graduada nas URAP, por área disciplinar está representado, por região de saúde, no Quadro 22. Foram assinalados 2 outros profissionais, mas nos comentários estão especificados 3: um profissional de ortoptica, um de terapia da fala e um de podologia. Nestes comentários, um respondente afirmou não ter compreendido a questão e o que se pretendia dizer com formação pós-graduada e o ser a URAP uma unidade formativa. Quadro 22. Profissionais em formação pós-graduada na URAP, por região de saúde Área disciplinar Norte Centro LVT Alentejo Algarve Continente Cardiopneumologia 1 1 Medicina dentária 1 1 Fisioterapia Higiene oral 3 3 Análises Clínicas Nutrição Psicologia Radiologia Serviço social Terapia ocupacional Outros 2 2 Total

31 Coordenadores das URAP Análise detalhada Abril Comentários adicionais No sentido de promover a participação de todos os respondentes, foi dada a possibilidade de acrescentarem comentários e observações adicionais, que se transcrevem no Quadro 23. Quadro 23. Comentários adicionais A URAP é constituída por nove colaboradores, sendo que cinco são estagiários PEPAC e quatro terminam o estágio em Junho de 211 Sinto falta de orientações sobre a forma de organização e funcionamento; apenas sabemos o que diz a lei; há manuais para a contratualização, mas não no âmbito da URAP; há cursos e acções de formação para coordenadores, mas não no âmbito da URAP; esta actua numa área geográfica vastíssima, com condições geo-demográficas distintas; também os profissionais têm conteúdos funcionais muito diferentes e não é fácil formar uma unidade e pô-la a funcionar enquanto tal Considera-se necessário que sejam dadas mais algumas directrizes para a organização das URAP; comparando com as USF ou mesmo UCC, as URAP estão ainda a fazer um percurso pouco coordenado, pelo menos, do conhecimento que temos e da comparação que é possível fazer entre as realidades de URAP com que temos contactado A ex-sub-região apostou, nos últimos 5 anos, na admissão de recursos humanos qualificados, investindo em várias áreas de especialidades e dotando os CSP desta região de prestação de cuidados de saúde a que, de outra forma, a população não teria acesso, porque na comunidade não existem estes serviços; esperamos que quem de direito tenha este aspecto em conta, na hora de decidir a continuidade dos profissionais contratados A URAP encontra-se numa fase muito precoce da sua implementação o que condiciona este tipo de avaliação; a coordenadora da URAP encontra-se a aguardar aposentação O apoio do conselho clínico é muito reduzido; não foi dada formação à coordenadora da URAP, os recursos humanos e materiais são muito reduzidos, tendo em conta a dispersão geográfica do ACES Porque razão as UCC continuam a colocar nos seus planos de acção actividades de profissionais que não lhe estão afectos; não será mais correcto solicitar a colaboração da unidade onde esses profissionais estão afectos; esta realidade já acontece com as USF/UCSP A maior parte dos profissionais integram a URAP só meia dúzia de horas; as orientações do ACES são de que os profissionais integram a unidade onde exercem as suas actividades em maior número de horas (UCC), levando a que integrem a URAP só cerca de 5 a 6 horas de acordo com o tempo remanescente das outras unidades (UCC e USP); a dificuldade da implementação da URAP resideno exposto A URAP ainda não é considerada pelos órgãos dirigentes uma unidade importante. Consideram-na simplesmente como "um banco" de profissionais com horas para dar. É extraordinariamente importante que as URAP a nível nacional tenham as suas competências bem definidas porque os entendimentos dos diversos dirigentes são muito dispares 31

32 Coordenadores das URAP Análise detalhada Abril Discussão e conclusões A análise das respostas aos questionários dos coordenadores das USF permitiu identificar aspectos a melhorar na próxima versão do questionário e ilustra a utilidade e potencialidades desta ferramenta de acompanhamento e monitorização do desenvolvimento organizacional dos cuidados de saúde primários. Esta primeira medição evidencia: Taxa de resposta 16 dos 44 coordenadores a quem foi enviado o questionário, não estão representados nesta análise; Organização da unidade - ao nível do continente, 35,7% dos respondentes considera o nível de organização da URAP elevado e 46,4% médio. Esta ordem de grandeza das respostas repete-se nas regiões Norte e de Lisboa e Vale do Tejo; Competências disciplinares - o leque de disciplinas ou competências disciplinares existentes nas URAP é percepcionado, em geral, como médio ou baixo, para 39,3% dos respondentes a nível do continente. Nas regiões Centro e Lisboa e Vale do Tejo, 5% dos respondentes, considera o leque de disciplinas como de nível médio; 32 Qualificações dos profissionais a maioria dos respondentes atribuiu o nível elevado às qualificações e competências dos profissionais. Destaca-se que nenhum respondente optou pelo nível baixo; Resposta às necessidades de saúde da população no total (continente), 57,1% dos respondentes atribui o nível elevado à resposta das URAP às necessidades da população. As respostas das regiões Norte (75%) e Lisboa e Vale do Tejo (58,3%) seguem esta tendência. Na região Centro, % atribuiu o nível elevado e 66,7% o nível médio; Apoio local - verifica-se que em geral, os dispositivos de apoio local estes são percepcionados como de nível médio para 42,9% e elevado para 35,7% dos respondentes. Nas regiões Norte e Centro, 5% percepcionam estes dispositivos como de nível médio. Na região de Lisboa e Vale do Tejo, a percentagem de respondentes que considera os diapositivos de apoio como de nível elevado, é de 41,7%;

33 Coordenadores das URAP Análise detalhada Abril 211 Qualidade das instalações - no total (continente), a qualidade global das instalações é percepcionada como de nível baixo ou médio por 35,7% dos respondentes. Todavia, as percepções variam de região para região. No Norte, 5% dos respondentes atribuiu o nível elevado. No Centro, 66,7% atribuiu o nível médio e em Lisboa e Vale do Tejo, 41,6% atribuiu o nível baixo; Qualidade dos equipamentos e recursos materiais no total (continente), 35,7% dos respondentes atribuiu o nível baixo ou médio. As respostas variam de acordo com a região. É de salientar que as respostas relativas à qualidade global das instalações e dos equipamentos e recursos materiais, são idênticas; Contratualização - o processo de contratualização é percepcionado como de nível baixo ou inexistente pela maioria dos respondentes; Fornecimento e partilha de serviços - 39,2% dos respondentes atribuiu o nível elevado e na região Centro, este nível foi indicado por 5% dos coordenadores; Interligação com os serviços exteriores - esta interligação foi percepcionada como de nível elevado por 53,5% dos respondentes; 33 Governação clínica e de saúde - no total (continente), 53,6% consideram a governação clínica e de saúde como de nível médio e 17,8% como de nível elevado. A região de Lisboa e Vale do Tejo segue esta tendência de resposta, com 66,7% dos respondentes a atribuir o nível médio e 8,3% o nível elevado. Na região Centro, 5% dos respondentes atribuiu o nível médio e 5% o nível baixo e no Norte, 37,5% atribuiu o nível elevado e 37,5% o nível médio; Sistemas de informação - verifica-se que apenas 21,4% dos respondentes considera os sistemas de informação como de nível elevado. No que se refere às regiões, as respostas variam; Optimização e rentabilização de competências - os respondentes atribuíram, em geral, o nível elevado, com mais de 5% quer para o continente, quer para as regiões Norte e Lisboa e Vale do Tejo. Na região Centro, 66,7% dos respondentes atribuiu o nível médio; Áreas disciplinares organizadas na URAP - nas regiões Norte e Centro destacam-se a fisioterapia, nutrição, psicologia e serviço social, sendo que no Norte é referida a existência de outras áreas (pediatria, fisiatria, ginecologia, pneumologia, podologia e terapia da fala), assim

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