Gestão Integrada da Doença Renal Crónica
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- Filipe Conceição Gomes
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1 Gestão Integrada da Doença Renal Crónica Anabela Coelho Candeias Divisão de Gestão Integrada da Doença e Inovação Departamento da Qualidade na Saúde Direcção Geral da Saúde
2 Saúde No final do século XX concluiu se que um melhor controlo sobre os factores de risco poderia prevenir entre 40 a 70% das mortes prematuras 1/3 de todas as incapacidades de curta duração 2/3 de todas as incapacidades de longa duração (USDHHS, 1990b cit in McKenzie et al, 2005)
3 DOENÇA CRÓNICA Impacto Próprio Família/Profissão Comunidade Serviços de Saúde 60% do número total de mortes é 77% são burden disease (Europa) 50-80% devido dos custos a doenças globais crónicas da Saúde
4 Alteração do método m de abordagem dos problemas em saúde Modelo Patogénico, Reactivo, Curativo Gestão de Caso Nível 3 Doentes Complexos 5% VS Gestão de Cuidados Nível 2 Doentes Alto Risco 15-25% Modelo Salutogénico, Pro activo,preventivo Cuidados de Suporte Autogestão Nível %da População comdc
5 OMS O meio de prevenir e controlar doenças crónica concretiza se numa acção abrangente e integrada (OMS, 2005). PNS A gestão da doença, seja ela infecciosa ou cronicodegenerativa, éumadas áreas de maior actividade no sector da saúde. Através da identificação de prioridades, do desenvolvimento de planos e programas, da criação de normas e de sistemas de monitorização e vigilância, tenta se criar um contexto em que se torne possível a gestão mais racional da doença por todos os envolvidos. (PNS, 2004, p.36)
6 GESTÃO INTEGRADA DA DOENÇA Aplica se Doença de evolução prolongada Variações na actuação profissional Desadequação do nível de prestação de cuidados Insatisfação dos doentes Ineficiente coordenação dos cuidados
7 MODELO DE GESTÃO INTEGRADA DA DOENÇA Continuum de Cuidados Gestão Integrada da Doença Modelos de Gestão Clínica da Doença Iniciativas Verticais de Gestão da Doença Continuum da Doença
8 GESTOR DA DOENÇA GESTOR DO DOENTE DOENTE Medidas de Correcção Sistemas Sensores de Informação para Avaliação dos Processos e Resultados
9 Gestão Integrada da Doença Modelo Global Estabilidade orçamental Uniformização da prática clínica Auto Gestão na Doença Criação de comparadores públicos Decisão baseada na evidência Ganhos em Saúde Melhoria do acesso Qualidade dos cuidados Adequação dos níveis de prestação Normalização de procedimentos administrativos Racionalização da oferta Melhor distribuição dos recursos Criação de comparadores públicos Relação entre financiamento e resultados
10 GESTÃO INTEGRADA DA DOENÇA RENAL CRÓNICA O QUE VERIFICÁMOS: Financiamento ao acto/episódio: desligado dos resultados Deficiências no controlo de custos e de actividade Relações de mercado pouco claras para os vários intervenientes (nas situações de relacionamento público/privado) Integração insuficiente de cuidados com reflexos na qualidade dos serviços prestados Ausência de informação sistematizada e coerente tanto a nível clínico como económico financeiro
11 GESTÃO INTEGRADA DA DOENÇA PRINCÍPIOS PIOS BASE : RENAL CRÓNICA Relação directa Financiamento/Cumprimento dos parâmetros de qualidade e segurança clínica do doente Garantia da integração de cuidados Estimulo àpartilha do risco entre os vários agentes Relação directa Financiamento/Disponibilização da informação necessária para processo de Gestão Integrada da Doença Existência de mecanismos de auditoria e monitorização
12 GESTÃO INTEGRADA DA DOENÇA RENAL CRÓNICA Organização da Prestação de Cuidados: Centros de Tratamento Diálise Acessos Vasculares ( ) Centros de Elevada Diferenciação Serviços hospitalares com elevada diferenciação técnica que desenvolvem competências clínicas e de investigação com o objectivo de estruturar a abordagem do diagnóstico e do tratamento global e integral do doente com doença crónica Caracterizam se pela intensividade dos diagnósticos e dos tratamentos, médicos ou cirúrgicos Concentram se na eficiência das respostas
13 GESTÃO INTEGRADA DA DOENÇA RENAL CRÓNICA Modelo de Financiamento Considera um valor médio por doente para um determinado período de tempo, que engloba o conjunto de actos clínicos medicamentos e outras actividades considerados essenciais para uma adequada prestação de cuidados, podendo integrar as especificidades de alguns grupos de doentes, mas cuja efectivação está dependente do cumprimento dos parâmetros de qualidade e segurança do doente, aferidos através de um conjunto de indicadores de resultado referentes à totalidade dos doentes de cada unidade.
14 GESTÃO INTEGRADA DA DOENÇA Gestão Clínica RENAL CRÓNICA Contributos do painel de peritos médico e não médicos (discussão nacional e internacional) Identificação das potencialiadades e fraquezas do modelo face à situação actual
15 Gestão Integrada da Doença Modelo Global
16 ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO: Parceria ENSP, DGS, ACSS DGS Progama GID ENSP FORMAÇÃO Pós-Graduação GID GESTÃO GLOBAL DA DOENÇA CRÓNICA GESTÃO CLÍNICA DA DOENÇA AUTOGESTÃO ACSS CONTRATUALIZAÇÃO Financiamento por desempenho/ resultados ENSP INVESTIGAÇÃO
17 GESTÃO INTEGRADA DA DOENÇA RENAL CRÓNICA Sistema de Informação Comissão Nacional de Protecção de Dados Autorização dada a 14 de Janeiro de 2008 Factor Critico de Sucesso Partilha de informação entre todas as entidades Garantir a integração de informação de outros sistemas de informação Garantir a introdução de informação não sistematizada
18 saude.pt/
19 saude.pt/
20
21 GESTÃO INTEGRADA DA DOENÇA O QUE DESEJAMOS Ganhos de Saúde Racionalização de encargos Melhoria da qualidade da prestação de cuidados Aumento da segurança e satisfação dos doentes
22 Muito Obrigado Anabela Coelho Candeias Divisão de Gestão Integrada da Doença e Inovação Departamento da Qualidade na Saúde Direcção Geral da Saúde
Gestão Integrada da Doença
Gestão Integrada da Doença Anabela Coelho Candeias Chefe de Divisão de Gestão Integrada da Doença & Inovação Departamento da Qualidade na Saúde anabelacandeias@dgs.pt Modelo Global ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO:
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