SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

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1 Instituto de História COLEGIADO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA PLANO DE ENSINO 1.IDENTIFICAÇÃO COMPONENTE CURRICULAR: Estágio supervisionado I UNIDADE OFERTANTE: INSTITUTO DE HISTÓRIA CÓDIGO: GHI 021 PERÍODO/SÉRIE: 5º PERÍODO TURMA: IA CARGA HORÁRIA: 90 h NATUREZA: Teórico-prática TEÓRICA: 60 h PRÁTICA: 30 h TOTAL: 90 h PROFESSORA: IVETE BATISTA DA SILVA ALMEIDA OBSERVAÇÕES: OBRIGATÓRIA: (X) OPTATIVA: ( ) ANO/SEMESTRE: EMENTA: O ensino de História: a relação pedagógica professor-aluno. Prática de estágio supervisionado: observação do processo pedagógico e análise de programas curriculares, levando-se em conta as especificidades do Ensino Fundamental e as questões pertinentes à faixa etária dos alunos. 3. JUSTIFICATIVA A existência da disciplina Estágio Supervisionado I, na grade curricular da Licenciatura em História, justificase pela necessidade de estar o licenciando, em contato com as realidades da prática docente. Será durante o desenvolvimento desta disciplina, que o discente terá o primeiro contato com temas do cotidiano da sala de aula, do funcionamento das instituições escolares, da documentação que norteia o funcionamento das escolas e as normatizações legais que orientam os currículos de História. A disciplina torna-se ainda campo fértil para que os estudantes possam refletir e discutir criticamente sobre as relações entre a formação do professor e os problemas conceituais da História, materializando tais reflexões, por fim, em formato de relatório circunstanciado, sobre as experiências vivenciadas nas atividades do estágio. 4. OBJETIVO Objetivo Geral: Observar e analisar as experiências de ensino de História diretamente no espaço escolar (Ensino Fundamental) 1 de 3

2 Objetivos Específicos:. Discutir criticamente sobre a relação escola / sociedade e as práticas pedagógicas atuais;. Refletir sobre diferentes experiências de ensino (na escola e fora dela) que interfiram no processo de construção do pensamento e conhecimento histórico, suscitando novas problemáticas, abordagens e/ou métodos;. Articular os saberes da História com as especificidades da prática de ensino no processo ensinoaprendizagem, considerando conteúdos curriculares, faixa etária, contexto socioeconômico do público alvo, dentre outras variáveis;. Refletir e discutir criticamente sobre as relações entre a formação do professor, os problemas conceituais da História, noções de: tempo histórico, opção didática e pedagógica, política pública, currículo e avaliação relativos ao Ensino Fundamental;. Elaborar uma reflexão, em formato de relatório circunstanciado, sobre as experiências vivenciadas nas atividades do estágio. 5. PROGRAMA UNIDADE I PLANEJAMENTO DO ESTÁGIO DE OBSERVAÇÃO - A documentação de estágio: funções e registros. - O ensino de História: a relação pedagógica professor-aluno. UNIDADE II - DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO DE OBSERVAÇÃO - A Prática de estágio supervisionado: observação do processo pedagógico. - Análise de programas curriculares. UNIDADE III - PRODUÇÃO DO RELATÓRIO FINAL - Relatos de estágio 6. METODOLOGIA. Aulas expositivas, com auxílio de textos e documentos impressos e bem como, de slides projetados por Datashow;. Aulas dialogadas, leituras e discussões de documentos e artigos com a participação de toda a sala;. Aulas expositivas e apresentação de texto, pelos discentes, no formato da dinâmica do leitor-privilegiado;. sobre as experiências do estágio;. Serão utilizados, além do data-show e dos textos impressos, lousa, livros didáticos e paradidáticos. 7. AVALIAÇÃO Periodicidade: As avaliações serão 4: uma avaliação, ao término de cada uma das 3 unidades, e uma quarta avaliação que corresponde à participação dos discentes na apresentação e debate dos textos em sala de aula, durante o andamento da disciplina. Instrumentos de avaliação e valores atribuídos: 1) Planejamento de Observação - 20 pontos 2) Atividades em sala (apresentação e debate de textos e temas) - 20 pontos 3) Resenha analítica de uma das apresentações do evento História e Imagem - 20 pontos 4) Relatório final de Estágio de Observação: - 40 pontos Critérios: 2 de 3

3 1) Preenchimento dos formulários, planejamento coerente e factível das atividades a serem desenvolvidas, cumprimento de prazos e de todas as obrigações burocráticas e institucionais; 2) Presença e participação ativa (demonstrando atenção aos debates e leitura dos textos propostos) nas atividades em sala. 3) Produção de texto analítico que consiga articular as questões que envolvam a teoria e a prática, na docência em História; 4) Relatório Final de Observação de Estágio: O aluno deverá realizar seu estágio com observação de um mínimo de 10 horas de prática docente em escola de ensino fundamental na rede pública. Será solicitada produção textual no formato de relatório circunstanciado (segundo normas da ABNT) com adequação do conteúdo do texto aos objetivos propostos para a sua realização: visão de conjunto e posicionamento crítico sobre temas abordados em toda a experiência de Estágio Supervisionado I, discussão a partir dos materiais lidos. Deverão ser anexadas ao relatório: a) fichas de observação preenchidas pelo aluno a cada aula observada na escola, assinadas por ele; b) ficha de avaliação preenchida e assinada pelo professor supervisor na escola. Serão ainda levados em consideração, para a avaliação do relatório, a qualidade do texto, quanto à sua coerência, objetividade, clareza na exposição dos conteúdos; problematização e analise da experiência; relação entre teoria e prática na observação das situações vivenciadas; profundidade e abrangência dos estudos que fundamentaram a observação; além do comprometimento com a escola e com as funções e exigências do Estágio. 8. BIBLIOGRAFIA Básica BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular Disponível em: Acesso em 06/12/2018. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Ensino Fundamental de Nove Anos: Orientações Gerais. Brasília, DF: MEC/SEB, BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais: História. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Fundamental, UBERLÂNDIA. Secretaria Municipal de Educação. Diretrizes Curriculares para o Ensino de História em Uberlândia. s/d. Complementar ALMEIDA, Ivete Batista da Silva. Representações, identidade e relações étnico-raciais. In História e Direito: Quilombolas, Congadas e Cultura Afro-Brasileira no Alto Paranaíba - Minas Gerais. BRASILEIRO, Jeremias; SANTOS, Vanilda Honória dos. 1. ed. Vol. 1. Editora: Subsolo. Uberlândia, ALMEIDA, Ivete Batista da Silva. O que se diz, o que se vê: representações do Brasil nos manuais escolares portugueses In: MÍSSIAS-MOREIRA, Ramon (et al). (Org.). Representações sociais educação e saúde: Um enfoque multidisciplinar. 1ed.Curitiba: CRV, 2017, v. 2, p ARANTES, Antônio Augusto. O que é cultura popular. São Paulo: Editora Brasiliense, BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Produção Didática De História: Trajetórias De Pesquisas. Revista De História, São Paulo, N. 164, P , jan. /jun BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes (E Outros) O Saber Histórico Na Sala De Aula. 7 Ed. São Paulo, Contexto, BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Que é folclore. São Paulo: Editora Brasiliense, de 3

4 CUNHA, Manuela Carneiro Da (Org.) História Dos Índios No Brasil. São Paulo: Companhia Das Letras, Secretaria Municipal De Cultura, FAPESP, FENELON, Déa Ribeiro. A Formação Do Profissional De História E A Realidade Do Ensino. Tempos Históricos, Volume 12-1º Semestre p FREIRE, Paulo. Ação cultural para a liberdade e outros escritos. 8. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, FREIRE, Paulo. Cartas a Cristina: reflexões sobre minha vida e minha práxis. 2. ed. São Paulo: Editora UNESP, FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 28. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, GARRIDO, Mirian C.M. História Que Os Livros Didáticos Contam Depois Do PNLD: História Da África E Dos Afro-Brasileiros Por Intermédio Dos Editais De Convocação Do Pnld ( ). História e Perspectivas, Uberlândia (54): , jan./jun LIMA, Solange Ferraz de. Fotografias. Usos sociais e historiográficos. In PINSKY, C.A e LUCA, T. R. O historiador e suas fontes. São Paulo: Contexto, 2015 MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais. CURRÍCULO DE MINAS GERAIS (Versão preliminar). Belo Horizonte: SEE, Ago MUNAKATA, Kazumi. História que os livros didáticos contam depois que acabou a ditadura no Brasil. In: FREITAS, Marcos Cezar de (Org.). Historiografia brasileira em perspectiva. São Paulo: Contexto, 1998, p NADAI, Elza. O ensino de história no Brasil: trajetória e perspectiva. Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 13, n. 25/26, p , set. 1992/ago NAPOLITANO, Marcos. Como usar O Cinema Em Sala De Aula. São Paulo: Contexto, História & Música História Cultural Da Música Popular. Belo Horizonte: Autêntica, NASCIMENTO, José Antônio Moraes do. História e cultura indígena na sala de aula. Revista Latino-Americana de História. Vol. 2, nº. 6, ago 2013 Edição Especial. Disponível em PINSKY, Jaime. Textos E Documentos: 100 Textos De História Antiga. Vol. I. São Paulo: Editora Contexto, ROLIM, Rivail Carvalho. O Uso Do Jornal Para Trabalhar Com A Noção De Fato E Tempo Histórico. História & Ensino, Londrina, V. 8, P , out APROVAÇÃO Aprovado em reunião do Colegiado realizada em: / / Coordenação do Curso de Graduação em: 4 de 3

5 ANEXO 1 CRONOGRAMA DATA ATIVIDADE 11 de março Apresentação da disciplina 18 de março Planejamento do estágio de Observação Apresentação do Roteiro para Estágio de Observação e documentação de estágio FENELON, Déa Ribeiro. A Formação Do Profissional De História E A Realidade Do Ensino. Tempos Históricos, Volume 12-1º Semestre p de março Planejamento do estágio de Observação BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Produção Didática De História: Trajetórias De Pesquisas. Revista De História, São Paulo, N. 164, P , Jan./Jun Apresentação do Roteiro para relatório final e discussão em grupo 01 de abril Atendimento sobre as dúvidas para elaboração do Planejamento de Observação 08 de abril Parâmetros curriculares e Currículo em História BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais: História. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Fundamental, BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Ensino Fundamental de Nove Anos: Orientações Gerais. Brasília, DF: MEC/SEB, de abril BNCC e CURRÍCULO REFERÊNCIA MG BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular Disponível em: Acesso em 06/12/2018. MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais. CURRÍCULO DE MINAS GERAIS (Versão preliminar). Belo Horizonte: SEE, Ago de 3

6 22 de abril ENTREGA DO PLANEJAMENTO DE OBSERVAÇÃO 29 de abril Livro didático de História: Ensino de História e Relações étnico raciais ALMEIDA, Ivete Batista da Silva. Representações, identidade e relações étnicoraciais. In História e Direito: Quilombolas, Congadas e Cultura Afro-Brasileira no Alto Paranaíba - Minas Gerais. BRASILEIRO, Jeremias; SANTOS, Vanilda Honória dos. 1. ed. Vol. 1. Editora: Subsolo. Uberlândia, GARRIDO, Mírian C.M. História Que Os Livros Didáticos Contam Depois Do Pnld: História Da África E Dos Afro-Brasileiros Por Intermédio Dos Editais De Convocação Do Pnld ( ). História e Perspectivas, Uberlândia (54): , jan./jun de maio Ensino de História e História Indígena NASCIMENTO, José Antônio Moraes do. História e cultura indígena na sala de aula. Revista Latino-Americana de História. Vol. 2, nº. 6, ago 2013 Edição Especial. Disponível em CUNHA, Manuela Carneiro Da (Org.) História Dos Índios No Brasil. São Paulo: Companhia Das Letras, Secretaria Municipal De Cultura, FAPESP, de maio VISTAS DOS PLANEJAMENTOS 20 de maio Imagem e Cinema NAPOLITANO, Marcos. Como usar O Cinema Em Sala De Aula. São Paulo: Contexto, LIMA, Solange Ferraz de. Fotografias. Usos sociais e historiográficos. In PINSKY, C.A e LUCA, T. R. O historiador e suas fontes. São Paulo: Contexto, 2015 Discussões em grupo sobre a Observação 27 de maio Ensino de História e Documento oficial, história e imprensa 6 de 3

7 PINSKY, Jaime. Textos E Documentos: 100 Textos De História Antiga. Vol. I. São Paulo: Editora Contexto, ROLIM, Rivail Carvalho. O Uso Do Jornal Para Trabalhar Com A Noção De Fato E Tempo Histórico. História & Ensino, Londrina, V. 8, P , Out Discussões em grupo sobre a Observação 03 de junho História e Cultura Cultura, Cultura Popular e Folclore Discussões em grupo sobre a Observação BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Que é folclore. São Paulo: Editora Brasiliense, 1984 ARANTES, Antonio Augusto. O que é cultura popular. São Paulo: Editora Brasiliense, de junho Atividade avaliativa Resenha analítica de uma das apresentações do evento História e Imagem. Participação dos estudantes nas sessões do evento 17 de junho Dúvidas e orientação para a elaboração do relatório final Aula dialogada 24 de junho Entrega do relatório de estágio 01 de julho TROCA DE EXPERIÊNCAS SOBRE O ESTÁGIO Aula dialogada 08 de julho VISTAS E AVALIAÇÃO SUSTITUTIVA 7 de 3