Regina Neves Psicologa do idoso Especialização em neuropsicologia Psicóloga da Assembléia Legislativa da Paraíba Presidente da ABRAz-PB

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1 Regina Neves Psicologa do idoso Especialização em neuropsicologia Psicóloga da Assembléia Legislativa da Paraíba Presidente da ABRAz-PB Maio/2018

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3 O que é cognição? Cognição é a habilidade que temos para assimilar e processar as informações que recebemos de diferentes meios (percepção, experiências, crenças..) para que sejam convertidas em conhecimento, cada uma dessas funções cognitivas funcionam em conjunto para interagir uma interpretação do mundo que nos rodeia.

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5 Perda Cognitiva A população idosa aumenta no mundo, e ao mesmo tempo aumenta os números de casos de doenças degenerativas, que interferem na qualidade de vida. As perdas cognitivas irão se tornar frequentes. No Brasil as demências e o transtorno depressivo são as patologias neuropsiquiátricas mais comum nesta fase da vida.

6 Um bom funcionamento cognitivo depende não apenas da integridade do sistema nervoso central (SNC),mas também da homeostase dos demais sistemas orgânicos. Por exemplo: Um idoso com infecção urinária do aparelho respiratório, poderá desenvolver um quadro de declínio cognitivo(delirium), em decorrência do desequilíbrio orgânico.

7 A doença de Alzheimer e a Cognição A DA, é a forma de demência, mais comum na velhice. O Acometimento da memória recente, é o sintoma da apresentação mais comum, geralmente manifestado por meio da repetição de informações em um curto intervalo de tempo, acompanhado de dificuldade de aprendizado de novas informações. A linguagem e as funções espaciais podem também esta comprometidas.

8 Memória Memória é a faculdade de conservar e lembrar, e tudo quanto se ache associados aos mesmos. Alguns dos fatores que contribuem para a perda parcial ou total da memória: Doenças neurológicas, como a DA Problemas metabólicos, como o hipotireoidismo Uso de medicamentos, como os tranquilizantes Alcoolismo e uso de drogas Estresse, depressão e ansiedade Má alimentação.

9 Memória de curto prazo É a capacidade de cada pessoa em reter uma pequena quantidade de informação na mente em um estado ativo. Tudo que inicialmente damos um certo nível de atenção, passa pelo lóbo frontal que é a memória de curta duração ou memória ocupacional. Ex: Reter o nome daquela pessoa nova que conheceu

10 Memória de Longo Prazo É quando armazenamos uma informação por intervalos mais longos, por muitos minutos ou anos para que seja resgatada a qualquer momento. Ex: Ano de formatura, casamento, nascimento dos filhos e etc.

11 Memória Semántica Ela lida com palavras, símbolos e significados, permite que o ser humano se comunique com a linguagem. Ex: A medida que a pessoa procura através de sua memória pelo nome de Pedro, ela poderá lembrar de palavras como: pedra, rocha mas não Edvaldo ou Adamastor

12 Memória Episódica É onde as memórias são dependentes de uma relação com o tempo. Ex: Toquei um recital de piano no ultimo ano de escola.

13 Exemplos de exercício de memória Escreva o nome de 10 cantores. Lembra alguma música de algum deles? Escreva o nome de 10 meios de transportes.

14 Atenção Mecanismos atencionais estão frequentemente comprometidos na DA, às vezes de forma precoce. Cita-se o Teste de atenção seletiva (teste do Stroop), mostram déficits precoce no inicio da doença. A atenção concentrada é relativamente poupada, nos estágios inicias. Vemos isso nos teste de memória de trabalho.

15 A Atenção como processo cognitivo Concentração, alerta,despertar, vigilância, vem do nosso estado atencional. Dentro de uma abordagem psicológica a atenção é uma atividade ou estado pelo qual um individuo aumenta sua eficiência mental em relação a certos conteúdos psicológicos (perceptivos, intelectuais, mnemônicos,etc...)

16 Exemplos de exercícios de atenção 1 - Leia o seguinte texto. Quantas vogais a nele? Hoje estou feliz por estar aqui com a turma de Suelen, é sempre bom conhecer pessoas novas e trocar experiências. 2 - Siga a sequência, Continue desenhando os quadros em branco

17 Facilita o funcionamento cognitivo inte-relacionado a memória de trabalho (armazenamento, atualização das informações enquanto desempenho de alguma atividade relacionada com elas. As funções executivas permitem você, estabelecer, manter, supervisar, corrigir e realizar um plano de ação, isso faz parte de nossa cotidiana. Funções Executivas

18 Síndrome Desexecutiva Uma lesão nas estruturas pré-frontais pode causar, entre outros problemas anosognosia (déficit de auto-consciência), abulia (falta de motivação), dificuldade para seguir ações, problemas com conduta e emoções.

19 Apraxia A Apraxia é rara como sintoma mais precoce em comparação com prejuízos cognitivos de outras áreas. Tanto apraxia ideomotora como ideacional podem ocorrer na DA, com o agravamento da doença. Lobo Parietal

20 Percepção Nos permite organizar e entender o mundo através de estímulos, que recebemos dos diferentes sentidos como a vista, audição, gosto e tato. Quando o estímulo é recebido nosso cérebro integra todas as informações criando uma nova memória. A percepção é o resultado das funções básicas, como: sensação, alerta, orientação espacial, atenção e concentração, as quais funciona como um elo intermediário entre o nível e o conteúdo da consciência. A partir dela haverá formação da imagem e aprendizado, que depende do tempo e do espaço.

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22 Exemplo de exercício que trabalha a percepção Calendário em local visível.criar rotina de manhã, ir até o calendário e circular o dia, e a noite fazer um x, sinalizando que o dia acabou.

23 Exemplo de exercício que trabalha a percepção Montar um livro de memória biográfica com fotos, nomes, locais, data. A intenção é estimular a percepção da pessoa,onde ela estava na foto e observar sua emoção diante das lembranças.

24 Linguagem É um processo complexo que pode ser explicado com uma forma de transmitir ou receber mensagem. A comunicação pode se utilizar da linguagem, da palavra falada, da escrita e da expressão corporal, etc. O transtorno de linguagem, na DA varia com o estado da doença. Inicialmente preserva o discurso fluente, com predomínio de déficits lexicossemanticos. Dificuldades de encontrar palavras estágios iniciais. são comuns nos

25 Linguagem Disartria: dificuldades articulatórias Anomia: dificuldade no acesso lexical Perseverações (de repetição do nosso comportamento verbal; Circunlóquios (rodear o assunto para ultrapassar as dificuldades de acesso lexical); Jargão (produção de neologismo que torna o discurso incompreensível)

26 Exemplos de exercícios de linguagem Coloque vogais em cada espaço para formar uma palavra P-ste P-que-o Complete as frases: Minha irmã sempre... Em geral, gosto sempre...

27 Raciocínio Uma forma de pensamento é o raciocínio, que é dirigido e orientado a resolver um problema específico. Exercícios reaprender ou contornar as dificuldades como leitura de números, contar dinheiro,etc...

28 É a capacidade do indíviduo para se relacionar com um ponto fixo. Orientação

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30 Atenção Critérios clínicos são cruciais para o provável diagnóstico de demências, pois possibilita a intervenção terapêutica, a orientação aos familiares, a redução de riscos de acidentes e a reorganização ambiental, bem como pode prolongar a autonomia do paciente ao se retardar a evolução da doença.

31 Principais objetivos da reabilitação cognitiva Manter as habilidades intelectuais conservadas o máximo de tempo possível com a finalidade de preservar a autonomia; Criar um entorno rico em estímulos raciocínio e a atividade; que facilite o Fortalecer as relações interpessoais das pessoas,evitando a desconexão com o entorno. Fonte: PUIG,2013

32 Não se pode esquecer! O déficit cognitivo causado pela DA gera sentimentos de impotência, desamparo, fragilidade e falta de perspectiva para o futuro.os processos mórbidos degenerativos aceleram a decadência psíquica e funcional,comprometendo a qualidade de vida

33 Sintomas comportamentais mais frequentes na doença de Alzheimer DEPRESSÃO Nos estágios iniciais da síndrome demencial, o reconhecimentos dos déficits cognitivos por parte do paciente pode justificar a ocorrência de manifestações depressivo-ansiosas leves ou moderadas.é importante detalhar a história em busca de mudanças no padrão de conduta.

34 Agressividade Na maioria das vezes existem causas fisiológicas e médicas envolvidas com comportamento agressivo, como fadiga em momento de atividade, privação do sono, desconforto físico, raiva, efeitos colaterais adversos etc... Estratégias: roupas confortáveis, ambiente trânquilo. Evitar mudanças e surpresa, leve mudança pode levar à confusão e desorientação.

35 Apatia O paciente pode ficar apático,caso não receba estimulação adequada. Sob o termo apatia, descreve-se má diminuição da motivação associada a uma fragilidade afetiva.

36 Repetição O paciente repete a mesma pergunta, até o cuidador perder a paciência. Isto até parece uma forma de aborrecer, mas na realidade o paciente esqueceu completamente a resposta. A sugestão é desviar a atenção do paciente para outra atividade.

37 Delírios-Persecutoriedade Fazer uma interpretação irreal da realidade é uma das manifestações bastante comuns nos pacientes com demência. Como a pessoa perde parte das informações, tendem a buscar explicações ou a desconfiar do que lhe dizem. O delírio persecutório é o mais comum.

38 Alucinações É relativamente comum nas fases avançadas da DA a ocorrência de alucinações ou seja alterações na percepção sensorial do paciente. O paciente vai ouvir e ver pessoas, objetos, animais ou coisas que não existam.

39 Insônia É comum que o paciente com DA apresenta dificuldades para dormir, invertendo o dia pela noite. É importante que o sono do paciente e cuidador seja sincronizado a fim de evitar desgaste para outros.

40 Sexualidade Exarcebada Podem acontecer. São sintomas que expõe o paciente e os cuidadores a situação de constrangimento. Ver a identificação do problema.

41 Perambulação Quando o paciente com DA anda muito ou caminha sem rumo aparente mostrando-se muito agitado. Pode caminhar dentro de casa, mas as vezes desacompanhado e pode se perder. É essencial garantir a segurança do paciente em todos os momentos

42 Considerações Finais A notícia de uma patologia suscita sentimentos diversos e ambivalentes em cada um,e requer uma readaptação do esquema familiar à nova dificuldade. Precisamos rever nossos conceitos com o próximo tão próximo. O tratamento da DA depende de cada um de nós fazermos a nossa parte nem que seja só a informação. Não existe uma resposta simples para algumas condutas que a DA apresenta, mas a administração técnica do problema pode desviar a atenção para atividades que são mais toleráveis.

43 Qualidade de vida é determinada pela distância entre expectativas individuais e a realidade,sendo que quanto menor a distância melhor. Lembre-se: na fase moderada você fará com ele/a e na fase grave você vai fazer por ele/a Obrigada!

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