ESQUIZOFRENIA Prof a. Ms. Marissol Bastos de Carvalho Especialização em Enfermagem em Saúde Mental e Psiquiátrica Semiologia e Enfermagem Psiquiátrica

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1 ESQUIZOFRENIA Prof a. Ms. Marissol Bastos de Carvalho Especialização em Enfermagem em Saúde Mental e Psiquiátrica Semiologia e Enfermagem Psiquiátrica

2 Estou de acordo que um esquizofrênico é um esquizofrênico, mas uma coisa importante: ele é um homem e tem necessidade de afeto, de dinheiro e de trabalho; é um homem total e nós devemos responder não à sua esquizofrenia mas ao seu ser social e político. Franco Basaglia

3 CATEGORIAS DIAGNÓSTICAS Esquizofrenia Paranóide Desorganizado (hebefrênico) Catatônico Indiferenciado (simples) Residual Transtorno Esquizofreniforme Transtorno Esquizoafetivo Transtorno Delirante Transtorno Psicótico Breve Transtorno Psicótico Compartilhado Transtorno Psicótico Induzido por Substância

4 CID 10 F 20 Esquizofrenia F 20.0 Tipo Paranóide F 20.1 Tipo Desorganizado F 20.2 Tipo Catatônico F 20.3 Tipo Indiferenciado F 20.5 Tipo Residual F 20.8 Transtorno Esquizofreniforme F 25 Transtorno Esquizoafetivo F 22 Transtorno Delirante

5 ESQUIZOFRENIA

6 EPIDEMIOLOGIA Prevalência: 1 a 1,5% Gênero: 1:1 Idade de início homens têm início mais precoce, final da adolescência, dos 15 aos 25 anos mulheres dos 25 aos 35 anos início antes de 10 ou após os 50 anos é extremamente raro

7 SUICÍDIO Cerca de 50% dos indivíduos portadores de esquizofrenia tentam o suicídio pelo menos 1 vez durante suas vidas e 10 a 15% deles morrem por suicídio.

8 SUICÍDIO Fatores de Risco Sentimento de vazio absoluto Alucinações auditivas Conscientização da doença pelo cliente Homem

9 HOMICÍDIO NÃO estão mais propensos a cometer homicídio do que alguém na população geral. Geralmente quando Sugestão Ler o artigo Violência e doença mental: fato ou ficção? de Wagner F Gattaz. Rev Bras Psiq, v. 21, n. 4, comete está psicótico.

10 A falta de insight ocasiona a baixa aderência ao tratamento

11 CO-MORBIDADE Presença de co-morbidade entre esquizofrenia e transtornos relacionados a substância é comum. Mau prognóstico.

12 ETIOLOGIA Causas heterogêneas Desconhecida Diversos modelos

13 CAUSAS SOCIAIS Modelo de estresse-diátese: Um indivíduo pode ter uma vulnerabilidade específica (diátese) que, quando influenciada por fatores ambientais estressantes ESQUIZOFRENIA

14 MODELO DE ESTRESSE- DIÁTESE A diátese ou o estresse podem ser biológicos, ambientais ou ambos, por exemplo, infecção, morte de um parente próximo,...

15 FATORES BIOLÓGICOS Morte celular pré-programada. Hipótese Bioquímica: resulta de uma demasiada atividade dopaminérgica. Eficácia e a potência dos antipsicóticos estão correlacionados com suas capacidades de agirem como antagonistas dos receptores dopaminérgicos do tipo 2 (D2)

16 FATORES BIOLÓGICOS Imagens Cerebrais Tomografia de Crânio e Ressonância Magnética Achado: aumento de ventrículos. Grupo controle: indivíduos afetados e não afetados é variável e geralmente pequena.

17 FATORES BIOLÓGICOS Genética Parentes em 1º. grau têm um risco 10 vezes maior do que a população em geral. Estudo com gêmeos monozigóticos adotados mostram que os gêmeos criados por pais adotivos têm esquizofrenia na mesma razão que seus irmãos gêmeos criados pelos pais biológicos.

18 FATORES SOCIAIS Teorias psicanalíticas e Psicodinâmicas Atualmente os vários sintomas possuem um significado simbólico para o paciente em particular.

19 CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS DSM IV Critério A Mínimo de 2 dos seguintes quesitos, durante o período de 1 mês (ou por um tempo menor, se tratados com sucesso)

20 CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS Delírios Alucinações Discurso desorganizado Comportamento desorganizado Sintomas negativos (afeto embotado, avolição, pobreza no discurso, bloqueio de pensamento, anedonia)

21 CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS Critério B Disfunção social/ocupacional Prejuízo no trabalho, nas relações interpessoais abaixo do nível anterior ao início.

22 CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS Critério C Duração Período de 6 meses deve incluir pelo menos 1 mês de sintomas (ou por um tempo menor, se tratados com sucesso), que satisfazem o Critério A

23 CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS Critério D, E e F Exclusão Exclusão de outros transtornos, de substância/condição médica geral e transtorno global do desenvolvimento

24 SINTOMATOLOGIA O progresso educacional frequentemente está perturbado, o indivíduo pode ser incapaz de concluir a escolarização. Muitos são incapazes de manter um emprego por períodos longos. A maioria não se casa

25 SINTOMATOLOGIA Na descrição geral a variação é ampla, desde o completamente calado ao tagarela. É frequente a diminuição na preocupação quanto a higiene e aparência pessoal. Comportamento sexual nitidamente impróprio (exemplo, masturbar-se em público)

26 TIPOS

27 PARANÓIDE Predominantemente sintomas positivos (alucinações e delírios). Ausência de comportamentos específicos dos tipos desorganizado ou catatônico. Presença de desconfiança e hostilidade.

28 DESORGANIZADO (HEBEFRÊNICO) Regressão acentuada. Desorganização do pensamento. Afeto inadequado ou embotado. Redução da preocupação com a higiene e aparência pessoal.

29 CATATÔNICO Alteração na psicomotricidade: estupor, negativismo, rigidez, excitação, estereotipias, maneirismos e flexibilidade cérea. Mutismo.

30 INDIFERENCIADO Não preenche critérios diagnósticos para os tipos paranóide, catatônico ou desorganizado.

31 RESIDUAL Não preenche critério diagnóstico para os outros tipos, mas continuam a apresentar sintomas negativos.

32 OUTROS TRANSTORNOS Transtorno Esquizofreniforme Sintomas são idênticos aos da esquizofrenia, exceto que estiveram presentes no mínimo por 1 mês, porém menos de 6 meses.

33 TRANSTORNO ESQUIZOFRENIFORME Pacientes retornam a seu nível de funcionamento após a resolução do tratamento. Epidemiologia Não há dados na literatura

34 TRANSTORNO DELIRANTE Curso crônico Delírio é o sintoma predominante Tipos de delírios: grandioso, erótico, de ciúmes, somático Natureza não bizarra de seus delírios. Relativamente raro. Portadores raramente buscam auxílio. Epidemiologia: 0,025 a 0,03% Idade de início: 40 anos

35 TRANSTORNO ESQUIZOAFETIVO Características tanto da esquizofrenia quanto de transtornos do humor. Epidemiologia: 0,5 a 0,8% Idade de início: igual na esquizofrenia. Causa desconhecida.

36 TRANSTORNO ESQUIZOAFETIVO Modelos 1) Tipo de esquizofrenia ou de transtorno do humor 2) Combinação de esquizofrenia e de transtorno do humor

37 TRANSTORNO ESQUIZOAFETIVO Modelos 3) Terceiro tipo distinto de psicose, nem relacionado a esquizofrenia nem com transtorno do humor. 4) Grupo heterogêneo, representando as primeiras 3 possibilidades.

38 TRANSTORNO ESQUIZOAFETIVO Sinais e sintomas de esquizofrenia, episódios maníacos e transtornos depressivos. Sintomas podem apresentar-se juntamente ou de forma alternada. Curso varia de exacerbação e remissões a um curso deteriorante a longo prazo.

39 TRATAMENTO Hospitalização Atendimento familiar Grupo operativo Atendimento individual Reabilitação psicossocial

40 TRATAMENTO FARMACOLÓGICO Antipsicóticos (durante toda a vida) Ansiolíticos (drogas mais utilizadas são os BZD).

41 DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM Ansiedade Atividades de recreação deficientes Déficit no autocuidado para: alimentação, banho/higiene, higiene íntima, vestir-se/arrumar-se Manutenção ineficaz da saúde Manutenção do lar prejudicada Processos familiares interrompidos

42 DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM Comunicação verbal prejudicada Interação social prejudicada Isolamento social Padrão de sono perturbado Percepção sensorial perturbada: visual, auditiva, tátil, gustativa, olfativa) Obstipação intestinal

43 DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM Processos do pensamento perturbados Risco para solidão Risco para suicídio Risco para violência direcionada a si mesmo Risco para violência direcionada a outros

44 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM ESCUTAR E OBSERVAR

45 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Avaliação Diagnóstico Plano de cuidados

46 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Colher informações de diferentes fontes Abordar calmamente Atitude empática Uso de frases curtas, diretas e simples Uso de técnicas de comunicação terapêutica

47 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Auxiliar o cliente a identificar fatores ansiogênicos Demonstrar interesse durante a interação Comunicar ao cliente que você compreende a doença e é uma pessoa confiável

48 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Tornar o cliente capaz de falar sobre as alucinações Indicador atual do nível atual de sintomas

49 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Para as alucinações Observar indícios de comportamentos que indiquem a presença de alucinações (intensidade e duração) Minimizar estímulos Fazer uso de técnicas de distração Descobrir junto com o cliente o que o alivia

50 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Para as alucinações Manter o contato visual Tom de voz (alto ou baixo) Chamar o cliente pelo nome Contato físico?! Prestar atenção ao conteúdo das alucinações, pois pode fornecer pistas para a previsão de comportamentos

51 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Auxiliar o cliente a mobilizar apoios sociais. Ensinar os clientes sobre os sintomas que indicam uma recaída. Perguntar o que eles já sabem sobre seus próprios sintomas.

52 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Buscar alternativas para a adesão ao tratamento NÃO esquecer do papel de educador perante a família (processo de trabalho educar)

53 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NÃO argumente ou tente persuadir racionalmente o paciente a desligar-se de um delírio NÃO concordar com o delírio NÃO tentar encontrar uma explicação lógica NÃO subestimar o poder de um delírio

54 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Atente-se para os sentimentos por trás dos delírios como medo, tristeza, ira,... Ajudar na expressão de sentimentos Esclarecer o uso de substâncias Evitar risos, sussurros ou falar em baixo tom de voz, próximo ao cliente Encaminhar ao refeitório Usar as vozes ao invés de elas

55 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Se questionado diga que você não está experimentando os mesmos estímulos mas que você acredita nele

56 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Observar os sinais indiretos de alucinações: rir ou falar sozinho, postura de escuta, interromper a frase no meio

57 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Estimular o aumento da ingesta hídrica e atividade física. Proporcionar dieta rica em fibras. Observar eliminações vesicointestinais. Prestar atenção a higiene oral.

58 SUGESTÃO DE FILMES Shine Uma mente brilhante Asas da liberdade Spider

59 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Carvalho MB. Psiquiatria para a enfermagem. São Paulo: Rideel, 2012 Garcia KS, Lin TL. The Washington Manual: guia prático para psiquiatria. Rio de Janeiro: Guanabara- Koogan, 2005 Kaplan HI, Sadock BJ, Grebb JA. Compêndio de psiquiatria: ciências do comportamento e psiquiatria clínica. Porto Alegre: Artmed; 7ª ed, 1997 Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais 4ª ed. Texto Revisado. DSM IV TR TM American Psychiatric Association. Porto Alegre: Artmed, 2000.

60 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Shirikawa I, Chaves AC, Mari JJ. O desafio da esquizofrenia. São Paulo: Lemos Editorial, Stefanelli MC, Fukuda IM, Arantes EC. Enfermagem psiquiátrica: em suas dimensões assistenciais. São Paulo: Manole, Stuart GW, Laraia MT. Enfermagem psiquiátrica: princípios e prática. Porto Alegre: Artmed; 6ª ed, Townsend MC. Enfermagem psiquiátrica: conceitos de cuidados. Rio de Janeiro: Guanabara- Koogan; 3ª ed, 2002.

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