4º CONGRESSO INTERNACIONAL DOS HOSPITAIS. Profissionais de Saúde: refletir além dos números

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1 4º CONGRESSO INTERNACIONAL DOS HOSPITAIS Envelhecimento e Saúde: Desafios em tempos de mudança Profissionais de Saúde: refletir além dos números

2 ESPERANÇA DE VIDA À NASCENÇA OCDE PORTUGAL ,5 79, OECD: Health Data 2011

3 ESPERANÇA DE VIDA AOS 65 ANOS 21 OCDE M. OCDE H. PORTUGAL M. PORTUGAL H ,5 20, ,2 17,1 15 OECD: Health Data

4 POPULAÇÃO PORTUGUESA COM MAIS DE 65 ANOS TOTAL= > MULHERES Fonte: INE (Censo de 2011) HOMENS

5 ANOS DE VIDA GANHOS ENTRE 1960 E 2009 OCDE M. OCDE H. PORTUGAL M. PORTUGAL H. ESPANHA M. ESPANHA H ,6 4,4 OCDE 7,1 6 5,2 4,7 PORTUGAL ESPANHA OECD: Health Data 2011

6 ESPERANÇA DE VIDA E ANOS DE VIDA SAUDÁVEL AOS 65 ANOS ESPER. VIDA M. ESPER. VIDA H VIDA SAUDÁVEL M. VIDA SAUDÁVEL H ,5 17,1 5 0 OECD: Health Data ,4 6,6

7 Percentagem de pessoas que necessitam de cuidados de longo prazo em casa ou institucionalizados na OECD 65-79a >80a 80% 70% 60% 72% 50% 40% 30% 20% 10% 0% OECD: Health Data % 2009

8 Que doenças afetam os indivíduos com mais de 65 anos? Doenças cerebro-vasculares; Doenças degenerativas, sobretudo o cancro; Demências em particular a doença de Alzheimer: MULHERES HO MENS OECD: Health Data 2011 Idade e prevalência de demência na Europa 50% 40% 30% 20% 10% 0% 2% 12% 8% 4% 10% 4% 7% 27% 20% 45% >90 30%

9 Em média nos países da OCDE há 44 camas para CLD em instituições e 6 camas com o mesmo fim nos hospitais por cada 1000 pessoas com mais de 65 anos. Portanto 50 camas por cada mil pessoas com mais de 65 anos. Significaria no nosso país pessoas/1000 = 3.351x50 = camas, ou seja 372 Internamentos de dimensões médias (450 camas). COMPLETAMENTE INANTIGÍVEL. Existem em Portugal pessoas com mais de 80 anos. Se 72% necessitam de cuidados de longo prazo necessitamos de prever tratamento para pessoas. Se 12% dos que têm idades entre os 65 e os 80 anos necessitam também de cuidados de longo prazo então teremos que cuidar de mais pessoas.

10 Na OCDE 11% das pessoas com mais de 50 anos cuidavam, em LONGA DURAÇÃO ou em ACTIVIDADES DE VIDA DIÁRIA(AVD), de um familiar dependente. Destes 66% são mulheres. NOS CUIDADOS DE LONGA DURAÇÃO (CLD)TEMOS DOIS TIPOS: 1. Cuidados domiciliares; Há países em que ¾ dos cuidados são deste tipo (exs.japão e Noruega); 1. Cuidados institucionalizados;

11 CUIDADOS DOMICILIARES: 1. Cuidadores informais (AVD pelo menos 1h/sem)-geralmente são familiares, amigos ou vizinhos; Na maioria dá menos de 10h/sem de cuidados; São a espinha dorsal dos cuidados de longo prazo em todos os países da OCDE 2. Cuidadores profissionais (em AVD)-podem ser voluntários ou profissionais remunerados; Nos países nórdicos uma grande proporção são pagos; A maioria são mulheres e trabalham em meio-tempo; 3. Assistentes Sociais; 4. Terapeutas; 5. Enfermeiros (em muitos países são estes os cuidadores também em AVD); 6. Médicos de Família;

12 CUIDADOS INTITUCIONALIZADOS: 1. Assistentes Operacionais; 2. Enfermeiros; 3. Terapeutas; 4. Médicos de Família e Médicos Fisiatras; 5. Assistentes Sociais; 6. Psiquiatras/Psicólogos; 7. Nutricionistas ou Dietistas; 8. Cuidadores informais; A relação entre enfermeiros e pessoal menos diferenciado varia muito na OCDE. Os enfermeiros são em média 25%. O pessoal menos diferenciado tem diversos nomes - auxiliar de enfermagem, assistentes de saúde, assistentes de cuidados no domicílio. Dado o envelhecimento da população calcula-se que os cuidados de longa duração (CLD) vão exigir o aumento para o dobro dos trabalhadores do sector até 2050.

13 O FUTURO QUE TEM DE SER JÁ O PRESENTE: Auxiliares de enfermagem e para AVD; Formação de familiares e Voluntários através de associações e forças vivas locais para AVD e mesmo Internamento; Enfermeiros de família; Terapeutas para reabilitação funcional; Médicos de Família e Psicólogos; Equipas de Cuidados Continuados Integrados (Centros de Saúde); Equipas Hospitalares de Alta em cooperação com equipas de CCI; PREVILEGIAR A PERMANENCIA NO DOMICÍLIO CRIANDO CONDIÇÕES PARA QUE TAL ACONTEÇA

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