Equipa de cuidados domiciliários

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Pedro Henrique Câmara
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1 Enf.ª Aldina Soares

2 História 1998/1999 Criado grupo de trabalho, efectuados os primeiros projectos; 2002 efectuou se uma candidatura à Fundação Calouste Gulbenkian Um projecto de Cuidados Continuados Serviço de Medicina; 2005 operacionalização do projecto; Dezembro 2006 cessa o financiamento da Calouste Gulbenkian Visitas domiciliárias, via contrato de programa. Novembro 2007 passa a abranger todas a unidades de internamento do hospital de S. José.

3 Equipa de cuidados domiciliários Equipa multidisciplinar constituída por: Médicos Enfermeiros Fisioterapeutas Assistente Social

4 Objectivos Assegurar a continuidade de cuidados terapêuticos na fase imediata pós alta garantindo a segurança do doente e família; Envolver a família/cuidadores no processo de Cuidar; Desenvolver acções de ensino junto dos doentes, familiares e cuidadores; Promover a melhoria das práticas através dos processos de articulação entre a equipa de cuidados domiciliários do hospital e a equipa de cuidados de saúde primários; Prevenir eficazmente os reinternamentos no hospital.

5 Vantagens para o doente/família Mantém o espaço e os hábitos do doente; Promove uma maior capacitação do doente e família para lidar com a sua situação de doença; Envolve a família no processo de cuidados ao doente;

6 Vantagens para o doente e família (cont.) Favorece a recuperação psicológica e funcional; Melhora a comunicação entre os vários actores intervenientes no processo de cuidados; Promove maior segurança ao doente e família.

7 Vantagens para o hospital Projecta o hospital para a comunidade; Promove uma melhor gestão das camas ao nível hospitalar; Facilita a comunicação entre o hospital e o centro de saúde.

8 Critérios de inclusão: Doente em situação de doença crónica complexa; Doente dependente nas actividades de vida diária; Doente com doença avançada ou terminal /cuidados paliativos; Doente com necessidade de continuidade de tratamentos; Necessidade de ensino ao doente e/ou cuidador.

9 Metodologia A prestação de cuidados tem por base as necessidades dos doentes e famílias e baseia se, holisticamente, numa dinâmica de intervenção da equipa multidisciplinar. As actividades são planeadas e abrangem as actividades programadas, não programadas, e o atendimento telefónico, num período aproximado de 2 a 3 semanas.

10 Horário de visitas De segunda a domingo, num período que varia entre as 9 e as 21h. Periodicidade está dependente da situação de saúde do doente.

11 Referenciação Via fax, pela equipa do internamento, em impresso próprio, 48h antes da alta de acordo com os critérios definidos; Avaliação das necessidades do doente e família. Informação, via Fax,para o centro de saúde.

12 Primeira visita da Equipa Domiciliária Validação das necessidades, em contexto domiciliário; Elaboração do plano de cuidados; Calendarização das visitas seguintes; Registos.

13 Visitas seguintes Avaliação das necessidades e cuidados inerentes de acordo com o plano e situação actual do doente; Registos de evolução; Registo de actividades e custos.

14 Transferência para o centro de saúde Transmissão de informação via telefone, Fax e preferencialmente presencial (Visita conjunta equipa domiciliária e equipa do centro de saúde), no domicilio do doente.

15 PROJECTOS FUTUROS Extensão do projecto a todo o CHLC Continuando a desenvolver o trabalho em equipa multidisciplinar. Efectuando sessões de divulgação do projecto nos vários serviços e nos outros hospitais do CHLC. Promovendo uma metodologia de actuação (preferencialmente na admissão) na perspectiva do planeamento de alta e do regresso a casa com segurança; Efectuando parcerias com redes de apoio social e intervenção comunitária. Articulando de forma integrada com as Equipas de Gestão de Altas, Equipa de Suporte em Cuidados Paliativos, Equipas da Comunidade e as Equipas de Internamento.

16 TOTAL DE DOENTES (de 2005 a Outubro de 2008)

17 EQUIPA INTRA HOSPITALAR DE SUPORTE Enf. Ricardo Silva

18 O que são Cuidados Paliativos? Resposta activa aos problemas decorrentes da doença a prolongada, incurável e progressiva, na tentativa de prevenir o sofrimento que ela gera e de proporcionar a máxima m qualidade de vida possível a estes doentes e suas famílias. São cuidados de saúde activos, rigorosos, que combinam ciência e humanismo.

19 São os CP necessários? Cerca de 90% das pessoas morre devido a doença crónica prolongada. Segundo a OMS, cerca de 80% dos doentes falecidos com cancro necessita de CP (Portugal 18000/ano). Alzheimer; Demência; DPOC; ELA; Falência Cardíaca/Hep aca/hepática/renal; Parkinson; SIDA; Segundo Clark, Stjernsward, Higginson e Ferris, 60% dos Doentes Falecidos necessita de CP: HSJ 243; HSAC 224; HSM 89

20 Organização dos CP Equipas de Suporte (EIHSCP) LAR HOSPITAL Doente e Família CASA INTERNA MENTO Equipas de Suporte (ECSCP) Unidades de Cuidados Paliativos ( camas)

21 A História da nossa Equipa Dez Apresentação de Projecto de Formação em Cuidados Paliativos Fundação Calouste Gulbenkian. 2004/2005 Acções de Formação + Estágios. Fev Projecto de Criação da EIHSCP. Mar Nomeação da EIHSCP. Mai Início da Actividade Assistencial.

22 Composição da Equipa 1 Médica M Tempo Parcial; 2 Enfermeiros (Tempo Completo) + 1 Enfermeira (Tempo Parcial); 2 Psicólogas Tempo Parcial; 1 Assistente Social Tempo Parcial; 1 Administradora Tempo Parcial.

23 Tipologia de Doentes Doentes Oncológicos sem perspectiva de tratamento curativo; Expectativa de Vida Limitada (dias, meses ou anos); Descontrolo Sintomático tico e/ou Intenso Sofrimento; Problemas e necessidades de difícil resolução que exigem apoio específico, organizado e interdisciplinar.

24 UM DIREITO HUMANO!

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