Como elaborar um MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (6ª PARTE)
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- Izabel Carvalhal Franco
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1 Como elaborar um MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (6ª PARTE)
2 Passo a passo para a elaboração do manual de BPF - Condições ambientais Controle integrado de pragas
3 Conjunto de ações preventivas e corretivas de monitoramento ou aplicação, ou ambos, com periodicidade minimamente mensal, visando impedir de modo integrado que vetores e pragas urbanas se instalem ou reproduzam no ambiente. (Resolução RDC nº 52/2009)
4 A empresa adota procedimentos de boas práticas de modo a prevenir ou minimizar a presença de insetos e roedores, tais como: Janelas e portas que têm comunicação com a área externa são providas de telas milimétricas devidamente ajustadas aos seus batentes; Relacionar as cortinas de ar (se houver e a localização); Relacionar a vedação da área inferior das portas com protetor de borracha;
5 Relacionar no manual todas as ações relacionadas ao manejo integrado de pragas realizadas pela empresa como prevenção de: Atração; Acesso; Abrigo; Alimento e água.
6 O controle integrado de pragas é realizado por empresa terceirizada devidamente licenciada. Identificação e dados cadastrais da empresa relacionadas na ficha cadastral de fornecedores de serviços (relacionar o número do anexo onde consta os dados).
7 Critérios de seleção da empresa Elencar os critérios adotados para a escolha/seleção da empresa que executará os serviços de controle de pragas.
8 Plano de controle de pragas A empresa terceirizada apresenta o plano de controle de pragas (plano anexo...) No plano estão descritas as metodologias utilizadas, a relação dos produtos utilizados, a peridiocidade de visitas/inspeção, os POPs, bem como os registros (formulários, planilhas, check list) de todas as atividades relativas ao controle de pragas.
9 Plano de controle de pragas No plano deve constar no mínimo: Identificação da empresa; Licença de funcionamento; Responsável técnico habilitado; Método de prevenção; Método de combate; Mapeamento dos locais a serem tratados; Pragas alvo; Métodos utilizados para cada praga; POP (frequência, método de aplicação, responsável pela aplicação); EPIs; Produtos utilizados e registro no órgão competente.
10 Comprovante ou certificado de execução dos serviços A empresa terceirizada fornece o certificado de execução dos serviços que fica arquivado conforme normas gerais de documentação, onde consta: Nome do cliente; Endereço do cliente; Praga alvo; Data da execução dos serviços; prazo de assistência técnica, escrito por extenso, dos serviços por praga(s) alvo; Grupo químico dos produtos utilizados; nome e concentração de uso do(s) produto(s) eventualmente utilizado(s); orientações pertinentes ao serviço executado; Número do telefone do Centro de Informações toxicológicas; identificação da empresa especializada prestadora do serviço com: razão social, nome fantasia, endereço, telefone e números das licenças sanitária e ambiental com seus respectivos prazos de validade. nome do responsável técnico com o número do seu registro no conselho profissional correspondente.
11 Registros Relacionar os registros relacionados ao controle de pragas Exemplo: Planilha de monitoramento de pragas; mapa de posicionamento das iscas; relação e especificação de pesticidas; certificado de realização dos serviços; roteiro de verificação de BPF para controle de pragas; programa de desinsetização; programa de desratização.
12 A indústria monitora diariamente o controle de pragas. Neste monitoramento é realizada a inspeção do ambiente interno para verificar indícios da presença de pragas, pela observação de pelos e fezes ou do consumo de iscas. Utilização de dispositivos de captura de roedores no interior da indústria é uma forma utilizada pela empresa para monitorar a eficiência do programa. No ambiente externo é verificada a presença de condições favoráveis ao abrigo ou proliferação de pragas. Todos os achados são registrados em formulário próprio. A revisão dos registros é realizada não só para comprovar que o monitoramento do programa está sendo realizado na forma prevista, mas, sobretudo, para avaliar as medidas corretivas adotadas quando desvios são identificados.
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