CAPACIDADE PARA MUDAR
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- Leandro Fraga Carvalhal
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1 CAPACIDADE PARA MUDAR Carlos Carapeto Inovações Organizacionais na Administração Pública: O caso dos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) REUNIÃO NACIONAL DE DIRECTORES EXECUTIVOS DOS AGRUPAMENTOS DE CENTROS DE SAÚDE Hotel Atlântico Golfe - Praia da consolação, Peniche 5 de Março de 2009
2 TÓPICOS 1. Tendências da mudança da Administração Pública. 2. Facilitadores da mudança na gestão pública. 3. Sinais da mudança nos ACES.
3 O homem razoável adapta-se ao mundo. O homem não razoável insiste em tentar adaptar o mundo a si próprio. Por isso, todo o progresso depende do homem que não é razoável. George Bernard Shaw, citado John Elkington e Pamela Hartigan no livro The Power of Unreasonable People (Harvard Business Review, 2008)
4 1. TENDÊNCIAS DA MUDANÇA Produtividade Leveza Simplificação Qualidade Profissionalização Ser Digital Colaboração Avaliação
5 # 1 PRODUTIVIDADE Através de flexibilidade na gestão, com novas formas de planeamento orçamental e de actividades, de controlo e de accountability.
6 # 2 LEVEZA Emagrecer as estruturas. Eliminar concorrências estruturais. Criar organizações autónomas. Celebrar parcerias público-privadas. Externalizar serviços e funções. Racionalizar recursos humanos.
7 # 3 SIMPLIFICAÇÃO Facilitar a vida aos cidadãos, introduzindo novos mecanismos de prestação de serviços e eliminando procedimentos redundantes ou inúteis.
8 # 4 QUALIDADE Conhecer as expectativas dos cidadãos relativamente aos serviços públicos e divulgar os parâmetros de qualidade que a organização pública se propõe assegurar.
9 # 8 PROFISSIONALIZAÇÃO Com sistemas de remuneração ligados ao desempenho, o recrutamento de pessoas qualificadas e o desenvolvimento permanente de competências dos colaboradores.
10 # 6 SER DIGITAL Desenvolver o e-government entre serviços públicos, na gestão dos colaboradores, na relação com os cidadãos e na prestação de serviços.
11 Criar redes para partilhar e aprender, com os colegas, os parceiros e os cidadãos, para acolher as estruturas da sociedade civil; para tornar a Administração Pública mais aberta, transparente e inovadora. # 7 COLABORAÇÃO
12 # 8 AVALIAÇÃO Medir para melhorar, aumentando a eficácia das políticas públicas.
13 2. FACILITADORES DA MUDANÇA Para activar a mudança, é necessário atender não tanto aos aspectos tecnológicos mas, sobretudo, aos aspectos organizacionais, humanos e culturais
14 # 1 Liderança inspiradora A liderança inspiradora traça o caminho, mobiliza vontades e interesses, dá o exemplo e aponta para resultados.
15 # 2 Visão cativante, estratégia afectiva Criar uma visão clara, cativante com o objectivo de servir as pessoas. Desenvolver uma estratégia arrojada, capaz de concretizar a visão e elaborar um plano estratégico afectivo (vivido).
16 # 3 Participação, envolvimento Elevado nível de participação dos colaboradores e dos cidadãos na gestão da organização, criando uma cultura de inovação e de envolvimento.
17 # 4 Marcar o ritmo Garantir um ritmo de sucessos a curto prazo, mostrar a sua relação com a missão da organização e torná-los visíveis.
18 Internamente. Com os cidadãos. Com as outras estruturas. Com os fornecedores. Com os governantes. Com as redes de inovação. # 5 Comunicar em todas as direcções
19 # 6 Consolidar os ganhos e dar o passo seguinte Desenvolver as competências a partir dos resultados obtidos e fixar novas metas ambiciosas.
20 3. MUDANÇA NOS ACES Inovação organizacional Funcionamento em rede Integração orgânica dos stakeholders Governação por contrato (compromisso com objectivos) Avaliação do desempenho organizacional Gestão colaborativa
21 # 1 Inovação organizacional Os ACES traduzem a inovação nas estruturas e nos modelos de gestão: Estruturas em rede Capacidade de gestão estratégica Melhor aproveitamento dos recursos Cooperação Parcerias Sistemas de informação e comunicação Desenvolvimento de competências Mecanismos de participação Incentivos ao desempenho Gestão da qualidade
22 # 2 Funcionamento em rede Os ACES são serviços de saúde com autonomia administrativa, constituídos por várias unidades funcionais, que actuam numa lógica de complementaridade, tendo em vista a utilização eficiente de recursos e a satisfação das necessidades da população.
23 # 3 Integração orgânica dos stakeholders Governação local Cidadãos (utentes) Instituições de solidariedade social Instituições de ensino Movimento associativo (sindicatos e empregadores) Hospital de referência Voluntariado social Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ)
24 # 4 Governação por contrato Acordos celebrados anualmente entre o director executivo do ACES e o conselho directivo da ARS (contratos-programa) que estabelecem os objectivos do ACES, os recursos afectados ao seu cumprimento e as regras relativas à respectiva execução. Implicam: Controlo da qualidade das prestações de cuidados de saúde Avaliação das actividades assistenciais e económicofinanceiras Regras para as unidades do ACES a fim de poderem funcionar como centros de produção e de custos
25 # 5 Avaliação do desempenho organizacional Director executivo - Avalia o desempenho das unidades funcionais e de serviços de apoio e responsabiliza-os pela utilização dos meios postos à sua disposição e pela realização dos objectivos. Conselho clínico - Avalia a efectividade dos cuidados de saúde prestados. Coordenador da unidade funcional - Avalia o desempenho da unidade para a assegurar a qualidade dos serviços prestados e a sua melhoria contínua.
26 # 6 Gestão colaborativa (I) O Conselho Executivo celebra protocolos de colaboração ou apoio e contratos de prestação de serviços com outras entidades, públicas ou não, nomeadamente com as autarquias locais O Director Executivo promove a intercooperação das unidades funcionais, nomeadamente através de reuniões periódicas com os coordenadores
27 # 6 Gestão colaborativa (II) O Coordenador da unidade funcional promove e incentiva a participação dos profissionais na gestão da unidade e a intercooperação com as diferentes unidades funcionais existentes no centro de saúde e no ACES. A Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados presta serviços de consultoria e assistenciais às outras unidades funcionais e organiza ligações funcionais aos serviços hospitalares.
28 # 6 Gestão colaborativa (III) O Gabinete do Cidadão (que funciona na dependência do Director Executivo) organiza canais de comunicação com cada centro de saúde do ACES.
29 Os gestores eficazes começam pelo fim. Os bons gestores adoptam como ponto de partida o resultado desejado, em vez de andarem aos tropeções a partir do presente. Joe Owen, O Perfeito Manual de Gestão: A arte de tornar os objectivos uma realidade, Editorial Presença, 2008
30 Obrigado pela atenção
Judite Neves Lisboa, 12 de Maio 2011
Encontro Coordenação Estratégica Judite Neves judi.neves@gmail.com Lisboa, 12 de Maio 2011 1 ACES GRANDE PORTO V 2 PÓVOA DE VARZIM / VILA DO CONDE 1 Total de inscritos no ACES 154.774 População residente
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