Formação de recursos humanos
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- Wilson Pinhal Bento
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1 Formação de recursos humanos (Portugal) 5.º Seminário Internacional de Atenção Primária à Saúde Rio de Janeiro, 24 a 26 de Março de 2010 Vítor Ramos USF Marginal (ACES de Cascais) Escola Nacional de Saúde Pública / UNL (Lisboa) Colaborador da MCSP - Portugal
2 Tópicos 1. Pontos fortes Pontos fracos 2. Ameaças - Oportunidades 3. Pré-graduação (médicos, enfermeiros, outras profissões relevantes em atenção primária) 4. Pós-graduação (em especial o novo programa da residência em medicina geral e familiar) 5. Desenvolvimento profissional contínuo em contexto de equipa multiprofissional (unidades de saúde familiar - USF) 6. Formação de dirigentes 7. Formação de formadores
3 Pontos fortes Residência i de medicina i geral e familiar com 28 anos de evolução e experiência Experiência de quase 40 anos de atenção primária à saúde baseada numa rede de centros de saúde comunitários Reforço da componente de atenção primária nos diversos programas de formação dos profissionais de saúde - incluindo estágios cada vez mais desenvolvidos nos cuidados de saúde primários (atenção primária à saúde)
4 Pontos fracos Fragilidade do planeamento de recursos humanos de saúde - regendo-se por impulsos, por entusiasmos, sob pressão dos actores, por força de necessidades imediatas Frágil articulação entre os diversos níveis da formação: pré-graduado; pós-graduado; formação contínua Quase inexistência de investigação sobre desenvolvimento e formação de recursos humanos da atenção primária Escassez de locais e de formadores periféricos idóneos, face às necessidades para os próximos 10 anos
5 Ameaças Ainda predomina a ênfase sócio-cultural cultural, económica e política no sector hospitalar e nas tecnologias nãorelacionais Saída previsível do SNS de cerca de 2500 médicos de família nos próximos 5 anos, por aposentação (num universo de 6000 médicos de família) Avanço das lógicas de mercado em detrimento das Avanço das lógicas de mercado, em detrimento das lógicas de solidariedade e de equidade
6 Oportunidades Reforma em curso ( ) 2010) dos cuidados de saúde primários, em Portugal Crescente sensibilidade e exigência da sociedade e das populações sobre a importância e necessidade do médico de família e das equipas / unidades de saúde familiar A crise económica e financeira que favorece as soluções mais efectivas e eficientes como os CSP / atenção primária
7 O que está a mudar nos CSP em Portugal? 1. Novo modelo e cultura organizacional equipas e redes de equipas - USF e outras unidades funcionais 2. Descentralização da gestão para o nível local - ACES 3. Agregação de recursos e competências para os optimizar e obter economias de escala serviços comuns de gestão 4. Governação clínica e de saúde conselhos clínicos 5. Reforço do envolvimento e participação da comunidade gabinetes do cidadão e conselhos da comunidade
8 Formação pré-graduada 7 faculdades de medicina todas com departamentos de medicina familiar liderados por médicos de família Novos cursos de medicina i com grande ênfase na atenção primária Estudantes contactam com mais frequência e durante mais tempo os serviços e equipas de cuidados de saúde primários i / atenção primária i
9 Formação pós-graduada Novo programa de 4 anos do internato de especialidade / residência de medicina geral e familiar (MGF) Ingressos anuais no internato de MGF cerca de 30% do total das vagas para todos os internatos Emergência de novas pós-graduações enfermagem de família, por exemplo
10 Desenvolvimento profissional contínuo Team-building building e dinâmicas formativas emergentes nas cerca de 250 USF já em funcionamento As USF como organizações aprendentes Qualidade e formação contínua em equipa processos indissociáveis
11 Formação de dirigentes Programas de formação dos directores executivos dos novos agrupamentos de centros de saúde (ACES) Programas de formação dos elementos dos conselhos clínicos dos ACES governação clínica e de saúde em cuidados de saúde primários Formação dos coordenadores e dos conselhos técnicos das unidades funcionais (USF e outros tipos de unidades)
12 Formação de formadores Formação de dinamizadores de práticas EBM (evidencebased medicine) nas USF Formação de orientadores do internato t de MGF - responsabilidade das coordenações de zona do Internato MGF Cursos EURACT (Academia Europeia de Professores e Formadores de Medicina Geral / Medicina Familiar)
13 Formação em equipa Desempenho em equipa Desenvolvimento profissional contínuo Organização aprendente Qualidade Investigação
14 Muito obrigado pela vossa atenção
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