Psicoses Sintomáticas

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1 Psicoses Sintomáticas

2 CONCEITO As psicoses sintomáticas são quadros que surgem como um sintoma de afecção geral que atinge o indivíduo. No passado eram chamadas de reações exógenas aguda de Bonhoeffer. São, portanto, manifestações psiquiátricas de caráter psicótico resultante de afecções somáticas.

3 Características gerais são geralmente agudas,irrompendo de forma brusca ; são reversíveis, desaparecendo quando controlado o quadro somático que lhe deu origem ; apresenta-se geralmente com um quadro de rebaixamento de consciência, podendo ocorrer fenômenos alucinatórios, predominantemente visuais, acompanhando um quadro basicamente confusional

4 Por vezes a psicose sintomática prolonga-se por várias semanas com um quadro de tipo amencial, flutuações de consciência e perplexidade. Por momentos, o paciente pode recobrar parcialmente a consciência para depois mergulhar novamente em seu estado confuso onírico ( sonhos ). As psicoses sintomáticas devem ser diferenciadas das psicoses cérebro-orgânicas que são provocadas por afecção que lesam diretamente o cérebro e, por isso, são crônicas e irreversíveis, tendendo psicopatologicamente para uma evolução de caráter demencial.

5 As psicoses sintomáticas podem basicamente ser provocadas por intoxicações ou infecções. São classificadas como autotóxicas quando provocadas por enfermidades gerais internas como as tireoidopatias, diabetes, uremias, etc. As heterotóxicas são provocadas por intoxicações acidentais, profissionais ou com finalidade hedonística (prazer individua), bem como por medicamentos (álcool, LSD, maconha, etc.). O tratamento consiste em remover o quadro tóxico ou infeccioso de base e neuroléptico

6 Oligofrenias ou Deficiência Mental Classicamente as Deficiências Mentais, ou oligofrenias (do grego oligo = pouco, pheren = espírito), eram vistas como uma condição de subdesenvolvimento mental já apresentada logo ao nascer ou nos primeiros anos de vida.

7 Na década de 90, a OMS tenta compreendê-la de modo mais amplo em função de três conceitos inter-relacionados Deficiência: no que diz respeito a uma anomalia da estrutura ou aparência do corpo humano e do funcionamento de um órgão ou sistema, seja qual for sua causa, se constituindo em princípio em uma perturbação de tipo orgânica

8 Incapacidade: reflete as conseqüências de uma deficiência no âmbito do rendimento funcional e da atividade do indivíduo; desse modo, a incapacidade representa uma perturbação no plano da pessoa; Desvantagem: se refere às limitações experimentadas pelo indivíduo, em virtude da deficiência e da incapacidade; reflete, portanto as relações do indivíduo com o meio, bem como sua adaptação ao mesmo

9 Inteligência Características Quociente de Inteligência (QI) Inteligência normal 90 > QI < 110 Inteligência Limítrofe (variações normais da inteligência ) 70 > QI < 90 D.M. Leve Indivíduo independente 50 > QI < 70 D.M. Moderada D.M. Severa D.M. Profunda Dificuldade em aprender entender e linguagem é deficiente Não tem capacidade de produção, comunica-se com dificuldade acentuada Indivíduos incapazes de sobreviverem sozinhos, não se comunicam 36 > QI < > QI < < QI

10 Deficiência Mental Não é uma patologia específica mais sim um conjunto complexo de síndrome que tem como sinal comum o déficit intelectual, que apresenta etiologia variável, profundamente influenciável pelos fatores biológicos, psicológicos e sociais.

11 Etiologias 1.Causas Pré-Natais : genéticas - alterações cromossômicas ( síndromes ) ; Alterações gênicas ( erros inatos de metabolismo ) Ambientais infecções ( toxoplasmose,rubéola,etc ) ; Radiações ionizantes ; ingestão de drogas ; má nutrição, materna

12 2.Causas Perinatais : anóxia ou hipóxia (asfixia e prematuridade); Traumatismo de parto Hiperbilirrubinemia (imaturidade hepática e sensibilização materno- fetal

13 3.Causas Pós-natais: infecção do SNC (meningoencefalite); má nutrição ; Intoxicação exógenas (chumbo,dióxido de carbono, etc ) ; Traumatismos ; radiações,etc.

14 Tratamento O uso de medicamentos é muitas vezes inevitável devido as alterações de conduta próprias da patologia. Basicamente é utilizado neurolépticos, ansiolíticos, antidepressivos,etc. Além de uma importante psicoterapia, principalmente com crianças.

15 DEPRESSÃO A depressão é uma doença potencialmente incapacitante se não for tratada adequadamente, trazendo muitos prejuízos aos seus portadores, como faltas ao trabalho, licenças médicas, aposentadorias precoces e isolamentos afetivos e pessoais. O termo depressão abrange amplo espectro de fenômenos, incluindo quadros predominantemente psicogênicos, como neuroses e reações depressivas, quadros predominantemente somatogênico, etc...

16 Tipos de Depressão Encontramos dois tipos de depressão, com sintomatologias basicamente iguais, a Depressão Exógena e Depressão Endógena sendo esta última de tratamento mais longo, podendo se tornar crônica.

17 Depressão exógena Depressão endógena

18 Depressão exógena Chamada desta forma por apresentar ações externas como o meio em que vive, uma situação de perda afetiva ou mesmo material, um problema financeiro, uma mudança de cidade, etc..., que ao menor tempo passa, assim que a situação é contornada.

19 Depressão endógena Possui um agravante genético e são relativamente independentes frente a situações ambientais ou externas. A causa dessa depressão são várias, sendo uma delas, e a de maior peso, a diminuição de algumas substâncias neurotransmissoras cerebrais responsáveis pela regulação do humor como, por exemplo, a Serotonina e a Noradrenalina.

20 SINTOMAS Humor deprimido Incapacidade de sentir prazer e desinteresse Alteração de sono e apetite Baixa auto-estima Sensação de inferioridade e inutilidade Lentificação ou agitação Fadiga e diminuição da energia Idéias de culpa constantes Dificuldades de raciocínio, concentração e memória Idéias de morte

21 Tratamento O tratamento das depressões deve se basear na ponderação de seus fatores etiológicos, não se descurando a psicoterapia em favor dos tratamentos biológicos, quando se abordarem os quadros predominantemente psicogênicos ou relativos. O tratamento medicamentoso tem-se atualizado dia após dia com lançamento de antidepressivos de potência cada vez maior adaptando-se a cada indivíduo.

22 Transtorno Afetivo Bipolar É uma psicose endógena, da causa orgânica, influenciada por fatores ambientais.

23 FASES DO TRANSTORNO BIPOLAR Bipolar I (fase maníaca); Bipolar II (fase depressiva).

24 Bipolar I (fase maníaca) O início é caracterizado por elação ou elevação do humor e aumento da atividade. Com agravamento do quadro aparecem euforia ou irritabilidade, insônia, grandiosidade, logorréia, hipersexualidade, gastos excessivos e, na evolução hostilidade e violência física ocasional em relação à imposição de limites ou conselhos racionais. Em casos mais extremos o maníaco se torna francamente psicótico, com fuga de ideias, fala desorganizada, agitação, delírios ( tipicamente de grandeza ) e alucinações, sendo muitas vezes diagnosticados erroneamente como esquizofrenia.

25 Bipolar II (fase depressiva). A fase depressiva, o indivíduo apresenta baixa auto-estima, sentimentos de culpa infundados, idéias suicidas fixas, anorexia, adinamia.

26 TRATAMENTO È basicamente o medicamentoso, alterando de acordo com as fases. Usa-se neurolépticos e antidepressivos associados a ansiolíticos ; faz-se importante a psicoterapia, principalmente na fase depressiva.

27 ESQUIZOFRENIA È uma doença mental caracterizada por desagregação do pensamento, embotamento afetivo, com prejuízo severo da crítica, além de uma deteriorização grosseira nos parâmetros da realidade. Como critérios obrigatórios devem estar presentes: idéias delirantes, comportamento claramente inadequado e desacostumado, alucinação e transtornos psicomotor grosseiro com hipo ou hiperatividade e presentes em grau severo; a retirada social, transtornos do pensamento que não sejam delirantes, medo esmagador, transtorno do afeto, despersonalização e desleixo.

28 Etiologia Do ponto de vista etiológico também é difícil reconhecer se uma causa única. São necessários fatores predisponentes (genéticos, constitucionais, bioquímicos) em concomitância com fatores desencadeantes (desestruturação familiar, dificuldades de desenvolvimento, instalação de uma comunicação ambígua através de mensagens contraditórias, o duplo vínculo,que se dão no núcleo familiar). Atualmente, do ponto de vista bioquímico, a hipótese dopaminérgica é a mais citada como produtora dos sintomas da

29 Tipos de esquizofrenia 1.Esquizofrenia Simples; 2.Esquizofrenia Catatônica; 3.Esquizofrenia Hebefrênica; 4.Esquizofrenia Paranóide; 5. Esquizofrenia residual

30 1.Esquizofrenia Simples Caracteriza-se pelo autismo, pela superficialidade das respostas emocionais, com perda gradual e insidiosa da vontade, interesse e iniciativa. Afasta-se do contato com as pessoas e tende ao isolamento.

31 2.Esquizofrenia Catatônica Alem dos sintomas anteriores estão presentes sintomas psicomotores. O paciente apresenta-se com acinesia tendendo à flexibilidade cérea ou com hipercinesia estereotipada. Ainda estão presentes o negativismo e a obediência automática a ordem simples.

32 3.Esquizofrenia Hebefrênica Caracteriza-se por grande desagregação do pensamento levando a uma agitação psicomotora desordenada e bizarra acompanhada de risos imotivados e falta de crítica,demonstração de todo o caos interno vivenciado.

33 4.Esquizofrenia Paranóide: Estão presentes as alucinações e delírios de auto referencia (grandeza e dominante) em geral persecutórios.

34 5.Esquizofrenia Residual È a forma crônica de todas as esquizofrenias, caracterizada por sintomas negativos, como: apatia, indiferença, embotamento afetivo, passividade, etc...

35 Tratamento Basicamente medicamentoso a base de neurolépticos e psicoterapia, em determinados tipos.

36 Transtorno do Pânico

37 Os ataques de pânico são caracterizados pelo início súbito em que os pacientes se sentem tomados por um intenso medo. A duração da crise pode ser de alguns minutos até uma ou duas horas e são acompanhadas de intenso sentimento de medo de morrer, de perder o controle ou enlouquecer.

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39 Sintomatologia Os sintomas mais comuns são: sensação de vertigem, falta de ar, palpitações, tremores, sudorese, náuseas e sensação de calor e frio no corpo. A maioria das pessoas apresentam essas crises várias vezes por semana, podendo desenvolver um quadro de agarofobia ( medo de sair às ruas, entrar em supermercados, bancos, etc.), com evidente restrição de sua necessidade pragmática

40 Tratamento O tratamento é feito utilizando antidepressivos, com isto as crises começam a se espaçarem, chegando a desaparecer. O quadro fóbico residual é tratado com psicoterapia. É utilizado também ansiolíticos no controle das crises.

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42 Caracteriza-se o TOC por obsessões ( idéias, pensamentos ou impulsos que se impõem à consciência da pessoa,contra a sua vontade, e que são reconhecidas,em geral, com sendo absurdas e insensatas ) e compulsões ( comportamentos repetitivos e executados geralmente de forma ritualista e estereotipadas ).

43 Freqüentemente as compulsões têm a finalidade de anular ou neutralizar algum acontecimento terrível que a pessoa julga poder provocar com seus pensamentos. Os pensamentos obsessivos mais comuns são relativo a contaminações ( micróbios,doenças,tóxicos ), preocupações com simetria e ordem, duvidas patológicas ( fechei ou não o gás,a porta, a torneira... ) e escrúpulos religiosos ou morais.

44 As compulsões mais comuns referem-se a lavar ( algumas pessoas chegam a consumir horas em banhos ritualísticos ),contar, conferir ou verificar, tocar compulsivamente objetos específicos, arrumar simetricamente objetos, e rituais de ordem e limpeza.

45 Estudam-se, no momento, as relações do TOC com certos distúrbios relativos ao controle dos impulsos, como a tricotilomania, a cleptomania, a bulemia, e até mesmo certas formas egodistônicas de parafilias, que se exercem como impulsos incontroláveis. Estudas - se também a relação do TOC com a síndrome de Gilles de la Tourette, caracterizada por tiques motores e vocais.

46 Tratamento È basicamente medicamentoso utilizando clorimipramina e fluoxetina, uma vez que nesta patologia a um grande distúrbio a nível de neuroreceptores nas sinapses.

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