Vanguardas Europeias Semana de Arte Moderna 1ª fase do Movimento: Tentativas de solidificação Divulgação de obras e ideias modernistas.

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1 Vanguardas Europeias Semana de Arte Moderna 1ª fase do Movimento: Tentativas de solidificação Divulgação de obras e ideias modernistas. Reconstrução da cultura brasileira sobre bases nacionais Promoção de uma revisão crítica de nosso passado histórico e de nossas tradições culturais;

2 Eliminação definitiva do nosso complexo de colonizados, apegados a valores estrangeiros. Visão nacionalista, porém crítica, da realidade brasileira.

3 Publicação da revista Klaxon, lançada para dar continuidade ao processo de divulgação das ideias modernistas, Lançamento de quatro movimentos culturais: o Pau-Brasil, o Verde-Amarelismo, a Antropofagia e a Anta.

4 Defendia a criação de uma poesia primitivista, construída com base na revisão crítica de nosso passado histórico e cultural e na aceitação e valorização das riquezas e contrastes da realidade e da cultura brasileiras.

5 Propõe a devoração simbólica da cultura do colonizador europeu, sem com isso perder nossa identidade cultural. Verde-Amarelismo e Anta defendiam um nacionalismo ufanista.

6 Oswald de Andrade; Mário de Andrade; Manuel Bandeira; Alcântara Machado; Menotti del Picchia; Raul Bopp; Ronald de Carvalho e Guilherme de Almeida.

7 José Oswald de Sousa Andrade 1890 / 1954 foi escritor, ensaista e dramaturgo Semana de Arte Moderna de 1922 Um dos grandes nomes do Modernismo literário brasileiro. O mais rebelde do grupo, sendo o mais inovador entre estes. Manifesto da poesia Pau-Brasil e Manifesto Antropófago

8 Nos anos vinte, Oswald voltou-se contra as formas cultas e convencionais da arte. Interessaram-lhe, sobretudo, as formas de expressão ditas ingênuas, primitivas, a recuperação de elementos locais. Busca por um caráter nacional

9 Oswald defende uma poesia que seja ingênua, mas ingênua no sentido de não contaminada por formas preestabelecidas de pensar e fazer arte. Poetas. Sem reminiscências livrescas. Sem pesquisa etimológica. O manifesto desenvolve-se num tom de paródia e de festa, de prosa poética pautada com frases aforísticas.

10 Expressa que o Brasil passe a ser uma cultura de exportação. a sua poesia seja um produto cultural que já não deve nada à cultura europeia e que antes pelo contrário pode vir a influenciar esta. Oswald defende uma poética espontânea e original, as formas de arte estão dominadas pelo espírito da imitação. "Só não se inventou a máquina de fazer versos já havia o poeta parnasiano". A poesia deve ser revolucionária. "A poesia existe nos fatos".

11 foi publicado no primeiro exemplar da Revista de Antropofagia. Os exemplares desta publicação eram numerados como primeira dentição, segunda dentição, etc. Constitui-se numa síntese de alguns pensamentos do autor sobre o Modernismo Brasileiro. Atacava explicitamente a missionação, a herança portuguesa e o padre Vieira Antes de os portugueses descobrirem o Brasil, o Brasil tinha descoberto a felicidade;

12 Contra Goethe que simboliza a cultura clássica europeia. Assina o manifesto como tendo sido escrito em Piratininga (nome indígena para a planície de onde viria a surgir a cidade de São Paulo).

13 Quando o português chegou Debaixo de uma bruta chuva Vestiu o índio Que pena! Fosse uma manhã de sol O índio tinha despido O português.

14 Dê-me um cigarro Diz a gramática Do professor e do aluno E do mulato sabido Mas o bom negro e o bom branco Da Nação Brasileira Dizem todos os dias Deixa disso camarada Me dá um cigarro.

15 Para dizerem milho dizem mio Para melhor dizem mió Para pior pió Para telha dizem teia Para telhado dizem teiado E vão fazendo telhados

16 São Paulo, 1893/ 1945 poeta, escritor, ensaista, foclorista, musicológo, escritor Ele praticamente criou a poesia moderna brasileira com a publicação de seu livro Pauliceia Devairada em As idéias por trás da Semana foram melhor delineadas no prefácio de seu livro de poesia Paulicéia Desvairada e nos próprios poemas.

17 O Prefácio interessantíssimo não fala do livro, mas sim de uma atitude geral perante a literatura. É uma espécie de manifesto poético em versos livres. No início do Prefácio ele próprio denuncia a sua atitude. Depois de afirmar que "está fundado o Desvairismo", afirma que o seu texto é meio a sério meio a brincar.

18 Luta por uma expressão nova, que não esteja agarrada a formas do passado: "escrever arte moderna não significa jamais para mim representar a vida atual no que tem de exterior: automóveis, cunema, asfalto. A língua portuguesa é uma opressão para a livre expressão do escritor. Opõe-se aos parnasiananos Nacionalista É contra a rima

19 Conta a passagem de uma suposta professora de Alemão à casa da família Sousa uma família cheia de mistérios e contradições. O enredo começa quando Sousa Costa contrata Elza para ficar em sua casa para ser professora do seu filho. Elza muda-se então para a casa, se fazendo passar por professora de alemão. Porém, a sua verdadeira missão é ensinar a arte de amar para Carlos, filho mais velho de Sousa e ainda inexperiente.

20 Elza, que a partir de então passa a chamar-se de Fräulen, começa a praticar aulas de alemão com Carlos e suas irmãs. Ele, ao reparar a inexplicável beleza de Fräulen, começa a se interessar pelas aulas e pela professora. Quando Fräulen percebe esse interesse de Carlos, regride em suas insinuações, já que seria essa a regra para fazer nascer o amor.

21 É apresentado pelo autor como uma rapsódia, e não como romance, é considerado um dos romances capitais da literatura brasileira. Koch-Grünberg, no livro Von Roraima zum Orinoco, recolheu lendas e histórias dos índios taulipangues e arecunás, da Venezuela e Amazônia brasileira. O protagonista, Macunaíma, é chamado de "o herói sem nenhum caráter".

22 Macunaíma nasce e já manifesta sua principal característica: a preguiça. O herói vive às margens do mítico rio Uraricoera com sua mãe e seus irmãos, Maanape e Jiguê, numa tribo amazônica. Após a morte da mãe, os três irmãos partem em busca de aventuras. Macunaíma encontra Ci, Mãe do Mato, rainha das Icamiabas. Depois de dominá-la, com a ajuda dos irmãos, faz dela sua mulher, tonando-se assim imperador do Mato Virgem.

23 O herói tem um filho com Ci e esse morre, ela morre também e é transformada em estrela. Antes de morrer dá a Macunaíma um amuleto, a muiraquitã (pedra verde em forma de sáurio), que ele perde e que vai parar nas mãos do mascate peruano Venceslau Pietro Pietra, o gigante Piaimã, comedor de gente. Como o gigante mora em São Paulo, Macunaíma e seus irmãos vão para lá, na tentativa de recuperar a muiraquitã.

24 Após falhar com o plano de se vestir de francesa para seduzir o gigante e recuperar a pedra, Macunaíma foge para o Rio de janeiro. Lá encontra Vei, a deusa sol, e promete casamento a uma de suas filhas, mas namora uma portuguesa e enfurece a deusa. Depois de muitas aventuras por todo o Brasil na tentativa de reaver a sua pedra, o herói a resgata e regressa para a sua tribo.

25 Ao fim da narrativa, vem a vingança de Vei: ela manda um forte calor, que estimula a sensualidade do herói e o lança nos braços de uma uiara traiçoeira, que o mutila e faz com que ele perca de novo dessa vez irremediavelmente a muiraquitã. Cansado de tudo, Macunaíma vai para o céu transformado na Constelação da Ursa Maior.

26 Abancado à escrivaninha em São Paulo Na minha casa da rua Lopes Chaves De supetão senti um friúme por dentro. Fiquei trêmulo, muito comovido Com o livro palerma olhando pra mim.

27 Não vê que me lembrei que lá no Norte, meu Deus! muito longe de mim Na escuridão ativa da noite que caiu Um homem pálido magro de cabelo escorrendo nos olhos, Depois de fazer uma pele com a borracha do dia, Faz pouco se deitou, está dormindo. Esse homem é brasileiro que nem eu.

28 Eu insulto o burgês! O burguês-níquel, o burguês-burguês! A digestão bem feita de São Paulo! O homem-curva! o homem-nádegas! O homem que sendo francês, brasileiro, italiano, é sempre um cauteloso pouco-a-pouco!

29 Moça linda bem tratada, Três séculos de família, Burra como uma porta: Um amor. Grã-fino do despudor, Esporte, ignorância e sexo, Burro como uma porta: Um coió.

30 Mulher gordaça, filó, De ouro por todos os poros Burra como uma porta: Paciência... Plutocrata sem consciência, Nada porta, terremoto Que a porta do pobre arromba: Uma bomba.

31 Manuel Bandeira ( ) foi poeta brasileiro. Foi também professor de Literatura, crítico literário e crítico de arte. Considera-se que Bandeira faça parte da geração de 22 da literatura moderna brasileira, sendo seu poema OS SAPOS o abre-alas da Semana de Arte Moderna.

32 Manuel Bandeira possui um estilo simples e direto. Aborda temáticas cotidianas e universais poema-piada", formas e inspiração que a tradição acadêmica considera vulgares. Conhecedor da Literatura, utilizou-se, em temas cotidianos, de formas colhidas nas tradições clássicas e medievais.

33 Uma certa melancolia, associada a um sentimento de angústia, permeia sua obra, em que procura uma forma de sentir a alegria de viver. Doente dos pulmões, Bandeira sofria de tuberculose e sabia dos riscos que corria diariamente, e a perspectiva de deixar de existir a qualquer momento é uma constante na sua obra.

34 Enfunando o sapo-tanoeiro, Parnasiano aguado, Diz: - "Meu cancioneiro É bem martelado. Vede como primo Em comer os hiatos! Que arte! E nunca rimo Os termos cognatos.

35 O meu verso é bom Frumento sem joio. Faço rimas com Consoantes de apoio. Vai por cinquenta anos Que lhes dei a norma: Reduzi sem danos A fôrmas a forma.

36 Clame a saparia Em críticas céticas: Não há mais poesia, Mas há artes poéticas..." Urra o sapo-boi: - "Meu pai foi rei!"- "Foi!" - "Não foi!" - "Foi!" - "Não foi!". Brada em um assomo O sapo-tanoeiro: - A grande arte é como Lavor de joalheiro.

37 Ou bem de estatuário. Tudo quanto é belo, Tudo quanto é vário, Canta no martelo". Outros, sapos-pipas (Um mal em si cabe), Falam pelas tripas, - "Sei!" - "Não sabe!" - "Sabe!". Longe dessa grita, Lá onde mais densa A noite infinita Veste a sombra imensa;

38 Lá, fugido ao mundo, Sem glória, sem fé, No perau profundo E solitário, é Que soluças tu, Transido de frio, Sapo-cururu Da beira do rio...

39 Vou-me embora pra Pasárgada Vou-me embora pra Pasárgada Aqui eu não sou feliz Lá a existência é uma aventura De tal modo inconsequente Que Joana a Louca de Espanha Rainha e falsa demente Vem a ser contraparente Da nora que nunca tive

40 Febre, hemoptise, dispneia e suores noturnos. A vida inteira que podia ter sido e que não foi. Tosse, tosse, tosse.

41 Mandou chamar o médico: Diga trinta e três. Trinta e três trinta e três trinta e três Respire. O senhor tem uma escavação no pulmão esquerdo e o pulmão direito infiltrado. Então, doutor, não é possível tentar o pneumotórax? Não. A única coisa a fazer é tocar um tango argentino

42 ( ) nasceu em São Paulo, no dia 25 de maio de Formou-se em Direito em Começou ainda estudante a trabalhar como jornalista. Após uma temporada na Europa, impregnouse das idéias de vanguarda e assumiu ostensiva posição de combate pela renovação literária, ao lado de Oswald de Andrade.

43 Uma viagem à Europa, em 1925, inspirou-lhe o livro de estreia literária, "Pathé Baby", publicado em 1926, com prefácio de Oswald de Andrade. Um ano depois, junto com Paulo Prado, fundou a revista "Terra Roxa e Outras Terras". Em 1928, com a publicação do conto "Brás, Bexiga e Barra Funda", se tornaria lembrado como expoente do gênero segundo livro de contos Laranja da china

44 O livro é montado através de pequenos quadros sobre o cotidiano pobres de São Paulo, juntando episódios de rua, que o próprio autor intitulava de notícias. São 11 contos da mais bemhumorada prosa cubo-futurista, onde vai juntando quadros urbanos que ficam entre a crônica, a notícia e o conto leve. Narrado em 3ª pessoa a modernidade se revela através do jogo de fragmentos, reunindo lances da vida urbana de imigrantes e paulistas tradicionais numa cidade em franco progresso.

45 1. A luta do Italiano pobre para conseguir seu dinheiro. 2. Ascensão social do italiano. 3. Integração do italiano com o brasileiro. 4. O despreparo da cidade e dos adultos com relação à criança que não tem um espaço adequado nem uma atenção necessária ao imigrante.

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