G3 de Álgebra Linear I

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1 G3 de Álgebra Linear I 11.1 Gabarito 1) Seja A : R 3 R 3 uma transformação linear cuja matriz na base canônica é 4 [A] = 4. 4 (a) Determine todos os autovalores de A. (b) Determine, se possível, uma forma diagonal de A. (c) Determine, se possível, uma base δ (escrita na base canônica) tal que a matriz [A] δ de A na base δ seja [A] δ =. 1 (d) Determine, se possível, uma base γ de R 3 formada por autovetores de A que não seja ortogonal. (e) Determine se [A] é semelhante a alguma (ou algumas, ou nenhuma, ou todas) das matrizes B, C, E a seguir 1 1 B =, C = 5, E = Resposta:

2 (a) Para calcular os autovalores determinamos o polinômio característico de [A], 4 λ ( ) 4 λ = (4 λ) (4 λ)(4 λ) 4 4 λ ( ) ( ) λ λ = ( ) = (4 λ) 1 8 λ + λ λ 48 = ) = (4 λ) (1 8 λ + λ + 8 λ 48 = = 48 3 λ + 4 λ 1 λ + 8 λ λ λ 48 = = λ λ 3 λ = λ ( λ 1 λ + 3 ) = = λ (λ ). Portanto temos λ = e λ = (duplo). (b) Estudaremos se A é diagonalizável. Para isso veremos os autovetores associados aos autovalores de A. Os autovetores associados a são obtidos resolvendo o sistema isto é x y =, z x y z =, x + y + z =. Portanto, os autovetores associados a são os vetores não nulos do plano x + y + z =. Temos assim dois autovetores linearmente independentes. Acrescentando um autovetor associado a obteremos uma base formada por autovetores de A. Portanto, A é diagonalizável. As formas diagonais são, (c) Seja δ = {v 1, v, v 3 }. Temos que, A(v 1 ) = v 1, A(v ) = v + v 3, A(v 3 ) =.

3 Portanto, v 1 e v 3 são autovetores de A associados a e, respectivamente. Escolhemos v 1 = (1, 1, ) (veja o item anterior) e determinamos um autovetor associado a, isto é x y =, z 4 x y z =, x + 4 y z =, note que a terceira equação é combinação linear destas duas equações. Considerando a primeira equação menos a segunda temos x y =, y = x. Também temos x = z. Assim podemos escolher v 3 = (1, 1, 1). Escrevemos v = (x, y, z) e temos 4 x x 1 4 y = y z z 1 Multiplicando obtemos x y z = 1. Uma solução é v = ( 1/,, ). Portanto, uma possível base (existem infinitas) é δ = {(1, 1, ), ( 1/,, ), (1, 1, 1)} (d) É suficiente considerar o vetor (1, 1, 1) (autovetor associado a ) e dois vetores não nulos do plano x+y+z = não ortogonais entre si. Por exemplo, γ = {(1, 1, ), (1,, 1), (1, 1, 1)}. (e) Observe que matrizes semelhantes têm o mesmo traço e que o traço de [A] é 1. Como o traço de E é 11, temos [A] não é semelhante a E. Observe que matrizes semelhantes têm os mesmos autovalores e que os autovalores de [A] são,,. Como os autovalores de C são, 5, 1, temos que [A] não é semelhante a C. As matrizes [A] e B têm os mesmos autovalores com as mesmas multiplicidades. Como [A] é diagonalizável, se B for semelhante a [A] também deverá

4 ser diagonalizável. Vejamos se B é diagonalizável. Para isso calculamos os autovetores de B associados a, 1 x 1 x y = y =. 1 z 1 z Obtemos y = e z =. Portanto, somente é possível achar um autovetor associado a e a matriz B não é diagonalizável. Portanto, [A] e B não são semelhantes. ) Seja T : R 3 R 3 uma transformação linear. Sabendo que T (1, 1, 1) = (,, ) e que T (v) = v caso v pertença ao plano x + y + z =. (a) Seja [T ] E a matriz de T na base canônica. Determine explicitamente matrizes P e D, onde D é diagonal, tais que (b) Calcule o traço de [T 3 ] E. [T ] E = P D P 1. (c) Suponha que as matrizes A e B são diagonalizáveis e que possuem a mesma base de autovetores. Decida se A B = B A. Resposta: a) Observe que (1, 1, 1) é um autovetor associado a e que os vetores (não nulos) do plano x + y + z = são autovetores associados ao autovalor. Portanto podemos escolher (1, 1, ) e (1,, 1). Assim obtemos D =, P =

5 b) Para calcular o traço de [T ] 3 observamos que 3 8 [T ] 3 = P D 3 P 1 = P P 1 = P 8 P 1. Observe que [T ] 3 e D 3 tem o mesmo traço (são semelhantes). Portanto, o traço de [T ] 3 = 1. c) Seja P uma matriz cujas colunas formam uma base de autovetores comuns de A e B. Sejam D A e D B formas diagonais de A e B. Observe que matrizes diagonas verificam D A D B = D B D A = D. Observe que, por definição de P, D A e D B, temos que Temos Também se verifica, Logo A B = B A. A = P D A P 1 e B = P D B P 1 A B = P D A P 1 P D B P 1 = P D A D B P 1 = P D P 1. B A = P D B P 1 P D A P 1 = P D B D A P 1 = P D P 1. 3) Seja T : R 3 R 3 uma transformação linear não nula (isto é, existe algum vetor v tal que T ( v) ). Sabendo que a matriz [T ] de T na base canônica possui traço e determinante iguais a zero, T 3 = T e [T ] = Q D Q 1, onde D é uma matriz diagonal e Q é uma matriz ortogonal da forma 1/ 1/ 3 x Q = 1/ 3 y 1/ 1/ 3 z cujo determinante é igual a 1.

6 Responda: a) Determine todos os possíveis valores (x, y, z). b) Determine uma matriz 3 3 diagonal E que não é nula, possui traço e determinante iguais a zero e verifica E 3 = E. c) Determine os autovalores da matriz [T ]. d) Determine explicitamente uma matriz [T ] que verifique as condições do enunciado. e) Calcule a primeira coluna da matriz [T ] 5. Resposta: a) Como a matriz é ortogonal temos que (x, y, z) é perpendicular aos vetores (1/,, 1/ ) e ( 1/ 3, 1/ 3, 1/ 3). Portanto é paralelo ao vetor (1/,, 1/ ) ( 1/ 3, 1/ 3, 1/ i j k 1 3) = 1 = = ( 1, 1, ). Observe que este vetor é unitário por construção. Logo temos duas possibilidades: (x, y, z) = ± ( 1, 1, ). Se escolhemos o sinal + temos que o determinante da matriz Q é 1/ 1/ 3 1/ det(q) = 1/ 3 / 1/ 1/ 3 1/ = = = 1 ( (1 + 1) + (1 + 1)) = 1.

7 Logo (x, y, z) = ( 1, 1, ). De fato, v. não necessita calcular o determinante. Escreva v 1, v e v 3 os vetores coluna. Pela definição de v 3, v 1 v = v 3. Também temos que o determinante da matriz anterior é v 1 (v v 3 ) = v 3 (v v 1 ) = v 3 (v 1 v ) = v 3 v 3 = v 3 = 1. b) Como o determinante é o produto dos autovalores (contados com multiplicidade) um autovalor de E é necessariamente zero. Sejam λ 1 e λ os outros autovalores. Como o traço é a soma dos autovalores (contados com multiplicidade) temos Portanto temos onde λ >. Por hipótese temos E 3 = λ λ + λ 1 + λ =, λ 1 = λ. E = λ, λ Portanto, λ 3 = 1 e assim λ = 1. Logo E = 1, 1 3 = λ 3 = λ. ( λ) 3 λ ou igual a uma matriz com a diagonal permutada. c) Como D é semelhante a matriz T ela verifica as condições do item (b). Podemos também pode repetir os argumentos. Como o determinante é o produto dos autovalores (contados com multiplicidade) um autovalor é necessariamente zero. Sejam λ 1 e λ os outros autovalores. Como o traço é a soma dos autovalores (contados com multiplicidade) temos + λ 1 + λ =, λ 1 = λ.

8 Observe que esta última igualdade implica que λ 1 e λ são reais. Observe que como T não é a transformação linear nula estes autovalores são não nulos. Para determinar λ 1 consideramos um autovetor v 1 de λ 1. Como T 3 = T temos que T 3 (v 1 ) = λ 1 T (v 1 ) = λ 1 T (v 1 ) = λ 3 1 v 1 = T (v 1 ) = λ 1 v 1. Portanto, (como λ 1 ) temos λ 1 = 1, λ 1 = ±1. Assim os autovalores de T são, 1, 1. d) A matriz D é uma matriz diagonal semelhante a T. Portanto, possui os mesmos autovalores de T. Portanto, há seis possibilidades para D. Escrevemos abaixo as seis possíveis matrizes D: D = 1 1 1, D = 1 1, D = 1, 1 1 D = 1, D =, D = Portanto, temos três possibilidades para D, 1 1 D = 1, D =, D = Temos T = Q D Q 1 Q D Q 1 = Q D D Q 1 = Q D Q 1.

9 Portanto, 1/ 1/ 3 1/ T = 1/ 3 / 1/ 1/ 1/ 1/ 3 1/ 1 1/ 3 1/ 3 1/ 3 1 1/ / 1/ 1/ 1/ 3 1/ = 1/ 3 / 1/ 1/ 3 1/ 1/ 3 1/ 3 1/ 3 1/ / 1/ = 1/3 + 1/ 1/3 + / 1/3 1/ 1/ 1/ = 1/3 + / 1/3 + 4/ 1/3 / = 1. 1/3 1/ 1/3 / 1/3 + 1/ 1/ 1/ Observe que este resultado é compatível com o fato de T ter traço +( 1) + (1) = e determinante nulo. As outras possibilidades para [T ] são 1/ 1/ 3 1/ T = 1/ 3 / 1 1/ 1/ 1/ 1/ 3 1/ 1/ 3 1/ 3 1/ 3 1 1/ / 1/ 1/ 1/ 3 1/ = 1/ 3 / 1/ 1/ 1/ 1/ 3 1/ 1/ / 1/ 1/ + 1/ / 1/ 1/ /3 1/3 1/3 = / 4/ / = 1/3 /3 1/3 1/ 1/ / 1/ + 1/ 1/3 1/3 /3

10 e 1/ 1/ 3 1/ T = 1/ 3 / 1 1/ 1/ 1/ 1/ 3 1/ 1 1/ 3 1/ 3 1/ 3 1/ / 1/ 1/ 1/ 3 1/ = 1/ 3 / 1/ 1/ 1/ 1/ 3 1/ 1/ 3 1/ 3 1/ 3 1/ + 1/3 1/3 1/ 1/3 5/ 1/3 1/ = 1/3 1/3 1/3 = 1/3 1/3 1/3 1/ 1/3 1/3 1/ + 1/3 1/ 1/3 5/ e) É suficiente observar que se verifica T 5 = Q D Q 1 Q D Q 1 Q D Q 1 = Q D 5 Q 1 e que D = D 5. De fato D n+1 = D e D n = D. Portanto, T 5 = T.

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