Exercício: Identifique e faça um esboço do conjunto solução da. 3x xy + y 2 + 2x 2 3y = 0

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1 Motivação Exercício: Identifique e faça um esboço do conjunto solução da equação 3x xy + y 2 + 2x 2 3y = 0

2 Motivação Exercício: Identifique e faça um esboço do conjunto solução da equação 3x xy + y 2 + 2x 2 3y = 0 Resposta: Este conjunto solução é a parábola obtida de y = x 2 por uma rotação de 30 o. Para resolver este problema precisamos achar os eixos pontilhados da figura que simplificam a equação.

3 Para resolver este problema precisamos achar os eixos pontilhados da figura que simplificam a equação. Eles serão localizados através de uma diagonalização. Motivação Exercício: Identifique e faça um esboço do conjunto solução da equação 3x xy + y 2 + 2x 2 3y = 0 Resposta: Este conjunto solução é a parábola obtida de y = x 2 por uma rotação de 30 o.

4 Diagonalização A teoria de diagonalização possui várias aplicações: resolução de sistemas de equações diferenciais. calcular a exponencial de uma matriz. calcular a potência de uma matriz. identificação de cônicas.

5 Diagonalização A teoria de diagonalização possui várias aplicações: resolução de sistemas de equações diferenciais. calcular a exponencial de uma matriz. calcular a potência de uma matriz. identificação de cônicas. Aulas sobre diagonalização achadas na internet. aula I. aula II.

6 Diagonalização Definição: Um matriz quadrada A é diagonalizável se existir uma matriz invertível P e se existir uma matriz diagonal D tais que P 1 AP = D

7 Diagonalização Definição: Um matriz quadrada A é diagonalizável se existir uma matriz invertível P e se existir uma matriz diagonal D tais que P 1 AP = D nem todas as matrizes são diagonalizáveis.

8 Diagonalização Definição: Um matriz quadrada A é diagonalizável se existir uma matriz invertível P e se existir uma matriz diagonal D tais que P 1 AP = D nem todas as matrizes são diagonalizáveis. vamos caracterizar as matrizes P e D em termos de A.

9 Diagonalização Definição: Um matriz quadrada A é diagonalizável se existir uma matriz invertível P e se existir uma matriz diagonal D tais que P 1 AP = D nem todas as matrizes são diagonalizáveis. vamos caracterizar as matrizes P e D em termos de A. vamos determinar condições para a existência de P invertível.

10 Diagonalização Definição: Um matriz quadrada A é diagonalizável se existir uma matriz invertível P e se existir uma matriz diagonal D tais que P 1 AP = D nem todas as matrizes são diagonalizáveis. vamos caracterizar as matrizes P e D em termos de A. vamos determinar condições para a existência de P invertível. vamos caracterizar as matrizes que são diagonalizáveis.

11 Diagonalização Definição: Um matriz quadrada A é diagonalizável se existir uma matriz invertível P e se existir uma matriz diagonal D tais que P 1 AP = D nem todas as matrizes são diagonalizáveis. vamos caracterizar as matrizes P e D em termos de A. vamos determinar condições para a existência de P invertível. vamos caracterizar as matrizes que são diagonalizáveis. depois vamos interpretar a diagonalização no contexto de cônicas no plano.

12 Diagonalização Definição: Um matriz quadrada A é diagonalizável se existir uma matriz invertível P e se existir uma matriz diagonal D tais que P 1 AP = D nem todas as matrizes são diagonalizáveis. vamos caracterizar as matrizes P e D em termos de A. vamos determinar condições para a existência de P invertível. vamos caracterizar as matrizes que são diagonalizáveis. depois vamos interpretar a diagonalização no contexto de cônicas no plano. nos cursos de Álgebra Linear 1 e 2 você pode aprender mais sobre transformações lineares A : R n R n, mudanças de bases e diagonalizações. Vale a pena.

13 Diagonalização Se uma matriz A n n é diagonalizável então existe uma matriz invertível P e existe uma matriz diagonal D tais que P 1 AP = D

14 Diagonalização Se uma matriz A n n é diagonalizável então existe uma matriz invertível P e existe uma matriz diagonal D tais que P 1 AP = D Multiplicando por P do lado esquerdo obtemos AP = PD.

15 Diagonalização Se uma matriz A n n é diagonalizável então existe uma matriz invertível P e existe uma matriz diagonal D tais que P 1 AP = D Multiplicando por P do lado esquerdo obtemos AP = PD. Fazendo um exemplo 2 2 podemos entender que se as colunas de P são X 1, X 2,..., X n e se os elementos da diagonal de D são λ 1, λ 2,..., λ n, então as colunas de AP são AX 1, AX 2,..., AX n e as colunas de PD são λ 1 X 1, λ 2 X 2,..., λ n X n.

16 Diagonalização Se uma matriz A n n é diagonalizável então existe uma matriz invertível P e existe uma matriz diagonal D tais que P 1 AP = D Multiplicando por P do lado esquerdo obtemos AP = PD. Fazendo um exemplo 2 2 podemos entender que se as colunas de P são X 1, X 2,..., X n e se os elementos da diagonal de D são λ 1, λ 2,..., λ n, então as colunas de AP são AX 1, AX 2,..., AX n e as colunas de PD são λ 1 X 1, λ 2 X 2,..., λ n X n. Como AP = PD, igualando as colunas destas duas matrizes vemos que AX 1 = λ 1 X 1, AX 2 = λ 2 X 2,..., AX n = λ n X n.

17 Diagonalização Portanto se X é uma coluna de P e se λ é o correspondente elemento da diagonal de D, provamos que X e λ estão relacionado pela equação AX = λx.

18 Diagonalização Portanto se X é uma coluna de P e se λ é o correspondente elemento da diagonal de D, provamos que X e λ estão relacionado pela equação AX = λx. Como esta equação é válida para todas as colunas, parece interessante dar uma definição para isso.

19 Diagonalização Portanto se X é uma coluna de P e se λ é o correspondente elemento da diagonal de D, provamos que X e λ estão relacionado pela equação AX = λx. Como esta equação é válida para todas as colunas, parece interessante dar uma definição para isso. Definição: Seja A uma matriz quadrada. Um número real λ é um autovalor de A se existir um vetor V 0 tal que AV = λv.

20 Diagonalização Portanto se X é uma coluna de P e se λ é o correspondente elemento da diagonal de D, provamos que X e λ estão relacionado pela equação AX = λx. Como esta equação é válida para todas as colunas, parece interessante dar uma definição para isso. Definição: Seja A uma matriz quadrada. Um número real λ é um autovalor de A se existir um vetor V 0 tal que AV = λv. Neste caso V é um autovetor associado ao autovalor λ.

21 Diagonalização Portanto se X é uma coluna de P e se λ é o correspondente elemento da diagonal de D, provamos que X e λ estão relacionado pela equação AX = λx. Como esta equação é válida para todas as colunas, parece interessante dar uma definição para isso. Definição: Seja A uma matriz quadrada. Um número real λ é um autovalor de A se existir um vetor V 0 tal que AV = λv. Neste caso V é um autovetor associado ao autovalor λ. Obs: o vetor V deve ser diferente de zero, pois estes vetores serão as colunas de P. Queremos P invertível. Logo det(p) 0. E portanto P não pode possuir uma coluna zerada.

22 Diagonalização Até o momento observamos que se A é diagonalizável com P 1 AP = D, então P é uma matriz invertível cujas colunas são autovetores, e os elementos da diagonal principal de D são os correspondentes autovalores de A.

23 Diagonalização Até o momento observamos que se A é diagonalizável com P 1 AP = D, então P é uma matriz invertível cujas colunas são autovetores, e os elementos da diagonal principal de D são os correspondentes autovalores de A. Então para achar P e D devemos calcular autovetores e autovalores.

24 Diagonalização Até o momento observamos que se A é diagonalizável com P 1 AP = D, então P é uma matriz invertível cujas colunas são autovetores, e os elementos da diagonal principal de D são os correspondentes autovalores de A. Então para achar P e D devemos calcular autovetores e autovalores. Como fazer isso?

25 Diagonalização Até o momento observamos que se A é diagonalizável com P 1 AP = D, então P é uma matriz invertível cujas colunas são autovetores, e os elementos da diagonal principal de D são os correspondentes autovalores de A. Então para achar P e D devemos calcular autovetores e autovalores. Como fazer isso? Boa pergunta, não é mesmo????

26 Autovalores e autovetores Vamos ver como podemos calcular autovalores e autovetores.

27 Autovalores e autovetores Vamos ver como podemos calcular autovalores e autovetores. Um autovetor V e o correspondente autovalor λ estão relacionados por AV = λv.

28 Autovalores e autovetores Vamos ver como podemos calcular autovalores e autovetores. Um autovetor V e o correspondente autovalor λ estão relacionados por AV = λv. Daí AV λv = 0

29 Autovalores e autovetores Vamos ver como podemos calcular autovalores e autovetores. Um autovetor V e o correspondente autovalor λ estão relacionados por AV = λv. Daí AV λv = 0 AV λi n V = 0

30 Autovalores e autovetores Vamos ver como podemos calcular autovalores e autovetores. Um autovetor V e o correspondente autovalor λ estão relacionados por AV = λv. Daí AV λv = 0 AV λi n V = 0 (A λi n )V = 0

31 Autovalores e autovetores Vamos ver como podemos calcular autovalores e autovetores. Um autovetor V e o correspondente autovalor λ estão relacionados por AV = λv. Daí AV λv = 0 AV λi n V = 0 (A λi n )V = 0 Como V não é o vetor nulo, concluímos que V é uma solução não trivial do sistema linear homogêneo (A λi n )X = 0

32 Autovalores e autovetores Um autovetor V é uma solução não nula do sistema linear homogêneo (A λi n )X = 0.

33 Autovalores e autovetores Um autovetor V é uma solução não nula do sistema linear homogêneo (A λi n )X = 0. Um sistema homogêneo possui solução não trivial quando a matriz dos coeficientes tem determinante igual a zero.

34 Autovalores e autovetores Um autovetor V é uma solução não nula do sistema linear homogêneo (A λi n )X = 0. Um sistema homogêneo possui solução não trivial quando a matriz dos coeficientes tem determinante igual a zero. Portanto para existir solução não trivial, devemos ter det(a λi n ) = 0.

35 Autovalores e autovetores Um autovetor V é uma solução não nula do sistema linear homogêneo (A λi n )X = 0. Um sistema homogêneo possui solução não trivial quando a matriz dos coeficientes tem determinante igual a zero. Portanto para existir solução não trivial, devemos ter det(a λi n ) = 0. As soluções desta equação são os autovalores λ.

36 Autovalores e autovetores Um autovetor V é uma solução não nula do sistema linear homogêneo (A λi n )X = 0. Um sistema homogêneo possui solução não trivial quando a matriz dos coeficientes tem determinante igual a zero. Portanto para existir solução não trivial, devemos ter det(a λi n ) = 0. As soluções desta equação são os autovalores λ. Então resolvemos tudo de uma vez só: já caracterizamos autovetores e autovalores!!!! Veja:

37 Autovalores e autovetores Dada uma matriz quadrada A:

38 Autovalores e autovetores Dada uma matriz quadrada A: (a) Calcule as raízes (soluções) da equação det(a λi n ) = 0. Estas raízes são os autovalores de A.

39 Autovalores e autovetores Dada uma matriz quadrada A: (a) Calcule as raízes (soluções) da equação det(a λi n ) = 0. Estas raízes são os autovalores de A. (b) Para cada λ encontrado em (a), o sistema homogêneo (A λi n )X = 0 possui solução não trivial.

40 Autovalores e autovetores Dada uma matriz quadrada A: (a) Calcule as raízes (soluções) da equação det(a λi n ) = 0. Estas raízes são os autovalores de A. (b) Para cada λ encontrado em (a), o sistema homogêneo (A λi n )X = 0 possui solução não trivial. (c) Toda solução não trivial deste sistema é um autovetor V associado ao autovalor λ.

41 Autovalores e autovetores Dada uma matriz quadrada A: (a) Calcule as raízes (soluções) da equação det(a λi n ) = 0. Estas raízes são os autovalores de A. (b) Para cada λ encontrado em (a), o sistema homogêneo (A λi n )X = 0 possui solução não trivial. (c) Toda solução não trivial deste sistema é um autovetor V associado ao autovalor λ. Observação: se V é um autovetor de A, então AV = λv. Multiplicando os dos lados desta equação por um número vemos que todo múltiplo de V também é um autovetor de A associado ao mesmo autovalor. É por este motivo que os autovetores não são únicos. E em um sistema linear homegêneo com determinante zero, sempre existem infinitas soluções.

42 Autovalores e autovetores Dada uma matriz quadrada A: (a) As raízes da equação det(a λi n ) = 0 são os autovalores.

43 Autovalores e autovetores Dada uma matriz quadrada A: (a) As raízes da equação det(a λi n ) = 0 são os autovalores. (b) Para cada autovalor λ, as solução não triviais do sistema linear homogêneo (A λi n )X = 0 são os autovetores.

44 Autovalores e autovetores Dada uma matriz quadrada A: (a) As raízes da equação det(a λi n ) = 0 são os autovalores. (b) Para cada autovalor λ, as solução não triviais do sistema linear homogêneo (A λi n )X = 0 são os autovetores. O polinômio característico de A é p(λ) = det(a λi n ).

45 Autovalores e autovetores Dada uma matriz quadrada A: (a) As raízes da equação det(a λi n ) = 0 são os autovalores. (b) Para cada autovalor λ, as solução não triviais do sistema linear homogêneo (A λi n )X = 0 são os autovetores. O polinômio característico de A é p(λ) = det(a λi n ). Os autovalores são as raízes do polinômio característico.

46 Autovalores e autovetores Exemplo 1: (a) Determine os autovalores e os autovetores da matriz [ ] 3 1 A =. 2 2 (b) Exiba uma matriz P e uma matriz diagonal D tais que AP = PD. (c) Existe uma tal matriz P invertível? Existe uma tal matriz P não invertível?

47 Autovalores e autovetores Exemplo 1: (a) Determine os autovalores e os autovetores da matriz [ ] 3 1 A =. 2 2 (b) Exiba uma matriz P e uma matriz diagonal D tais que AP = PD. (c) Existe uma tal matriz P invertível? Existe uma tal matriz P não invertível? (d) A matriz A é diagonalizável? Se for, exiba uma matriz invertível P e uma matriz diagonal D tais que P 1 AP = D.

48 Autovalores e autovetores Exemplo 2: (a) Determine os autovalores e os autovetores da matriz A = [ (b) Exiba uma matriz P e uma matriz diagonal D tais que AP = PD. (c) Existe uma tal matriz P invertível? Existe uma tal matriz P não invertível? ].

49 Autovalores e autovetores Exemplo 2: (a) Determine os autovalores e os autovetores da matriz A = [ (b) Exiba uma matriz P e uma matriz diagonal D tais que AP = PD. (c) Existe uma tal matriz P invertível? Existe uma tal matriz P não invertível? (d) A matriz A é diagonalizável? Se for, exiba uma matriz invertível P e uma matriz diagonal D tais que P 1 AP = D. ].

50 Autovalores e autovetores - diagonalização Observações importantes sobre uma dada matriz quadrada A. Sempre existe uma matriz P e sempre existe uma matriz diagonal D tais que AP = PD.

51 Autovalores e autovetores - diagonalização Observações importantes sobre uma dada matriz quadrada A. Sempre existe uma matriz P e sempre existe uma matriz diagonal D tais que AP = PD. Basta montar uma matriz P cujas colunas são autovetores e basta colocar na diagonal principal de D os correspondentes autovalores.

52 Autovalores e autovetores - diagonalização Observações importantes sobre uma dada matriz quadrada A. Sempre existe uma matriz P e sempre existe uma matriz diagonal D tais que AP = PD. Basta montar uma matriz P cujas colunas são autovetores e basta colocar na diagonal principal de D os correspondentes autovalores. De modo algum isto significa que A é diagonalizável.

53 Autovalores e autovetores - diagonalização Observações importantes sobre uma dada matriz quadrada A. Sempre existe uma matriz P e sempre existe uma matriz diagonal D tais que AP = PD. Basta montar uma matriz P cujas colunas são autovetores e basta colocar na diagonal principal de D os correspondentes autovalores. De modo algum isto significa que A é diagonalizável. Para A ser diagonalizável, precisamos achar P invertível e D diagonal tais que P 1 AP = D.

54 Autovalores e autovetores - diagonalização Observações importantes sobre uma dada matriz quadrada A. Sempre existe uma matriz P e sempre existe uma matriz diagonal D tais que AP = PD. Basta montar uma matriz P cujas colunas são autovetores e basta colocar na diagonal principal de D os correspondentes autovalores. De modo algum isto significa que A é diagonalizável. Para A ser diagonalizável, precisamos achar P invertível e D diagonal tais que P 1 AP = D. Sempre podemos passar da igualdade P 1 AP = D para a igualdade AP = PD.

55 Autovalores e autovetores - diagonalização Observações importantes sobre uma dada matriz quadrada A. Sempre existe uma matriz P e sempre existe uma matriz diagonal D tais que AP = PD. Basta montar uma matriz P cujas colunas são autovetores e basta colocar na diagonal principal de D os correspondentes autovalores. De modo algum isto significa que A é diagonalizável. Para A ser diagonalizável, precisamos achar P invertível e D diagonal tais que P 1 AP = D. Sempre podemos passar da igualdade P 1 AP = D para a igualdade AP = PD. Mas para passar da igualdade AP = PD para a igualdade P 1 AP = D a matriz P deve ser invertível.

56 Autovalores e autovetores - diagonalização Então para A n n ser diagonalizável deve ser possível montar uma matriz invertível P n n com n autovetores de A.

57 Autovalores e autovetores - diagonalização Então para A n n ser diagonalizável deve ser possível montar uma matriz invertível P n n com n autovetores de A. Lembre-se que P é invertível se det(p) 0 e que isto siginfica que as colunas de P são vetores LI.

58 Autovalores e autovetores - diagonalização Então para A n n ser diagonalizável deve ser possível montar uma matriz invertível P n n com n autovetores de A. Lembre-se que P é invertível se det(p) 0 e que isto siginfica que as colunas de P são vetores LI. Isto dá a seguinte caracterização de matrizes diagonalizáveis.

59 Autovalores e autovetores - diagonalização Então para A n n ser diagonalizável deve ser possível montar uma matriz invertível P n n com n autovetores de A. Lembre-se que P é invertível se det(p) 0 e que isto siginfica que as colunas de P são vetores LI. Isto dá a seguinte caracterização de matrizes diagonalizáveis. Teorema: uma matriz quadrada A n n é diagonalizável se A possui n autovetores LI.

60 Autovalores e autovetores - diagonalização Então para A n n ser diagonalizável deve ser possível montar uma matriz invertível P n n com n autovetores de A. Lembre-se que P é invertível se det(p) 0 e que isto siginfica que as colunas de P são vetores LI. Isto dá a seguinte caracterização de matrizes diagonalizáveis. Teorema: uma matriz quadrada A n n é diagonalizável se A possui n autovetores LI. Observe que A sempre possui n autovalores, pois os autovalores são raízes de um polinômio p(λ) = det(a λi n ) = 0 de grau n, e todo polinômio de grau n possui n raízes. Portanto a caracterização de matrizes diagonalizáveis, não pode ser dada em termos de autovalores.

61 Exemplos Verifique se cada uma das seguintes matrizes A é diagonalizável ou não. Quando for, determine uma matriz invertível P e determine uma matiz diagonal D tais que P 1 AP = D. (a) A = (b) A = (c) A = [ 7 ]

Provas. As notas da primeira e segunda prova já foram digitadas no Minha UFMG. Caso você não veja sua nota, entre em contato com o professor.

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