Palavras Chave: Exaustão emocional, Despersonalização, Satisfação profissional, Trabalho.

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1 SINDROME DE BURNOUT: UM ALERTA PARA PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR NO BRASÍL Burnout syndrome: an alert for teachers of school physical education in Brazil Stanley Anderson Gomes de SOUZA 1 José Morais Souto FILHO 2 RESUMO O professor está sujeito a altas demandas de trabalho e se expõem a grande carga horaria na sua jornada de trabalho. Esses estressores, a natureza do trabalho docente podem levar os professores ao desenvolvimento da Síndrome de Burnout. O objetivo deste trabalho foi levantar informações acerca do acometimento dos professores de Educação Física Escolar no Brasil pela Síndrome de Burnout, além de procurou identificar os fatores de risco de natureza ocupacional que levam os profissionais de Educação Física Escolar a serem acometidos pela síndrome. Trata-se de uma revisão sistemática na qual foi realizada uma busca nos bancos de dados Scielo, Lilacs e Google Académico. Foi utilizado como descritores os termos Professor, Educação Física e Síndrome de Burnout. Quanto as dimensões da síndrome de Burnout, 27,5% apresentaram elevados níveis de exaustão emocional, 27,9% elevada despersonalização e 29,9% apontaram sentimentos de baixa realização professional. No estudo, 1 em cada 10 (27,2%) indivíduos foram identificados com pelo menos um componente sugestivo da síndrome. Este estudo evidenciou a incidência e o risco ao qual os professores de educação física escolar brasileiros estão sujeitos ao desenvolvimento da síndrome de Burnout expresso nos níveis alto e médio dos escorres obtidos nas três dimensões do Maslach Burnout Inventory. Palavras Chave: Exaustão emocional, Despersonalização, Satisfação profissional, Trabalho. ABSTRACT The teacher is subject to high demands of work and they expose to great time load in their work day. These stressors, the nature of teaching work can lead teachers to the development of Burnout Syndrome. The objective of this study was to obtain information about the involvement of the School Physical Education teachers in Brazil for Burnout Syndrome, and also sought to identify the occupational risk factors that lead the School Physical Education professionals to be affected by the syndrome. This is a systematic review in which a search was carried out in the Scielo, Lilacs and Academic databases. The terms "Teacher, Physical Education and Burnout Syndrome" were used as descriptors. Regarding the dimensions of Burnout syndrome, 27.5% had high levels of emotional exhaustion, 27.9% had high depersonalization, and 29.9% had feelings of low professional achievement. In the study, 1 in 10 (27.2%) individuals were identified with at least one component 1 Pós Graduado em Educação Física Escolar: Faculdades Integradas de Patos-PB. Graduado em Licenciatura em Educação Física: Faculdade de Formação de Professores de Serra Talhada-PE. 2 Mestre em Educação Física: Universidade Católica de Brasília-DF. Pós Graduado em Educação Física Escolar: Faculdades Integradas de Patos-PB. Graduado em Licenciatura Plena em Educação Física: Autarquia de Ensino Superior de Arcoverde-PE. Vivências. Vol. 14, N.26: p , Maio/

2 suggestive of the syndrome. This study evidenced the incidence and the risk to which Brazilian physical education teachers are subject to the development of Burnout syndrome expressed in high and medium levels of the escorres obtained in the three dimensions of the Maslach Burnout Inventory. Keywords: Emotional Exhaustion, Depersonalization, Professional satisfaction, Work. INTRODUÇÃO A alta demanda exigida no mundo do trabalho nas últimas décadas, decorrente do processo de globalização, de acumulação de capital, alterações no processo produtivo em que se exige produção em larga escala com o menor tempo possível e o domínio das novas tecnologias têm gerado o desgaste físico e mental dos trabalhadores. Trigo et al., (2007) comenta que apesar do trabalho se enquadrar como uma atividade ocupacional que demanda da maior parte do tempo do indivíduo e do seu relacionamento social, nem sempre acarreta realização profissional, ao contrário, pode causar problemas de insatisfação até a exaustão. Também é possível observar que a negligência na organização e gestão de pessoas nas empresas podem gerar altas demandas de trabalhos, níveis elevados de estresse e o medo de perda do emprego. Tais fatores podem contribuir com o desenvolvimento inicial de patologias diversas, muitas delas denominadas de doenças psicossomáticas, sendo frequentes as decorrentes do estresse, dificilmente identificadas como doenças ocupacionais que podem deixar o trabalhador sujeito ao desenvolvimento de outras patologias (MENDES, 2015). O professor no exercício da sua função docente também está sujeito a alta demanda de trabalho (em alguns casos o professor acumula mais de um vínculo empregatício) e se expõem a grande carga horaria na sua jornada de trabalho. Nesse contexto, Carlotto e Palazzo (2006), afirmam que os professores, como trabalhadores, em função dos ditames da civilização industrial, passaram a preocupar-se não só com suas funções docentes, mas também com outras questões como sua estabilidade profissional e salário. Ainda Carlotto (2011) destaca que a profissão de professor está sendo alvo de diversos aspectos estressores psicossociais, os quais estão presentes em seu ambiente de trabalho, independente dos níveis de ensino e do tipo de escola que se atue sendo estas públicas ou privadas. Nesse processo vem ocorrendo uma drástica redução da amplitude de atuação do trabalho docente. As tarefas complexas estão sendo exigidas e transformadas em rotinas. Assim o professor se depara cada vez mais com um tempo reduzido para a execuções das tarefas complexas, tempo insuficiente para qualificação e praticamente a exclusão do tempo disponível para o lazer e o convívio social. Esses estressores, a natureza do trabalho docente bem como o atual contexto educacional em que os professores exercem suas funções podem levar ao desenvolvimento da Síndrome de Burnout. O termo Burnout, tem origem inglesa e designa algo que deixou de funcionar por exaustão de energia. Pode-se dizer que o termo descreve uma síndrome com características associadas que representam uma resposta aos estressores laborais crônicos (SILVEIRA et al., 2005). Segundo Carvalho (2003) a melhor definição da palavra Burnout neste contexto seria queimado até o final, é o mesmo que sofrer por exaustão ou esgotamento do corpo e mente causada por exposição prolongada a situações de estresse. Na década de 70 Freudenberger, ao concluir seus estudos chegou a definição de Burnout como comportamentos de fadiga, sobrecarga de trabalho, rigidez, inflexibilidade, irritabilidade, aborrecimento (CARLOTTO e CÂMARA, 2004). No Brasil as leis trabalhistas reconhecem essa síndrome como patologia de transtorno mental relacionada ao trabalho (BRASIL, 2001). Os profissionais da saúde e da educação, principalmente Vivências. Vol. 14, N.26: p , Maio/

3 os professores, vem sendo o centro de diversas pesquisas recentes sobre essa síndrome (CARLOTTO e CÂMARA, 2008). Os professores de educação física estão exposto, ainda mais, ao desgaste físico e emocional, além disso, a frequente comparação e a desvalorização do trabalho do profissional de educação física em detrimento a outros profissionais da educação, o que pode gerar sentimentos negativos, pode enquadra-los entre os profissionais vulneráveis ao estresse laboral. Entretanto, na literatura atual não encontramos estudos que avaliaram em âmbito nacional a incidência e a exposição aos fatores de riscos para o desenvolvimento da Síndrome de Burnout em professores de educação física. Assim surge o seguinte questionamento: Os professores de educação física escolar no Brasil estão expostos a fatores de risco que possam desencadear o desenvolvimento da síndrome de Burnuot? Deste modo o presente trabalho teve como objetivo levantar informações acerca da exposição dos professores de educação física escolar no Brasil pela Síndrome de Burnout, por meio de uma revisão bibliográfica. Além disso, procurou-se identificar os fatores de risco de natureza ocupacional que levam os profissionais de educação física escolar a serem acometidos pela síndrome. METODOLOGIA O estudo trata-se de uma revisão sistemática. Para tal foi realizada buscas nos bancos de dados Scielo, Lilacs e Google Académico. Foram utilizados como descritores os termos Professor, Educação Física e Síndrome de Burnout. As teses, dissertações artigos de revisão e meta-análises forma descartadas. As buscas foram realizadas pelo autor principal. Foram adotados os seguintes critérios de inclusão: 1) artigos originais publicados em Português e Espanhol, 2) ano de publicação entre 2003 a 2016, 4) pesquisas realizadas com professores de educação física que lecionavam na área escolar, 5) estudos realizados apenas com professores que tinha sua atuação docente no Brasil. RESULTADO Foram encontrados 06 artigos que abordaram a síndrome de Burnout exclusivamente em professores de educação física. Na sequência foi realizada uma análise prévia, empregando os critérios de inclusão e exclusão. Foi excluídos 01 artigo por não ter seu campo de investigação em território brasileiro. Dessa forma, os artigos selecionados totalizaram 05 os quais foram obtidos e analisados na íntegra para a inclusão no estudo. Quanto a classificação dos periódicos no sistema qualis, as revistas estavam qualificados da seguinte forma: duas tinha classificação B3, um B2, um B1 e um classificado como A2. Na Tabela 1 encontra-se os artigos incluídos e seus respectivos autores, ano de publicação, periódicos onde os mesmos foram publicados e suas classificações qualis. Tabela 1. Referências dos artigos incluídos na amostra Autor Ano Titulo do Artigo Periódico/ Qualis Valério et al A Sindrome de Burnout em professores de Revista de Psicologia Educação Física da IMED / B3 Pires et al Síndrome de Burnout em professores de Revista Pensar a Educação Física da Região Norte do Pará Prática / B3 Vivências. Vol. 14, N.26: p , Maio/

4 Mesquita et al Sinott et al Guedes e Gaspar 2016 Estresse é Síndrome de Burnout em professores: Prevalência e Causas Síndrome de Burnout: um estudo com professores de Educação Física Burnout em uma amostra de profissionais de Educação Física brasileiros Revista Psicologia Argumento / B2 Revista Movimento / A2 Revista Brasileira de Educação Física e Esporte / B1 Todas as pesquisas utilizaram como instrumentos de análise da síndrome de Burnout o Maslach Burnout Inventory (MBI). O mesmo verifica os escores de Burnout em relação à frequência com que são vivenciados os sentimentos pessoais e as atitudes profissionais em seu ambiente de trabalho. O MBI é composto por 22 itens distribuídos em três aspectos (exaustão emocional, despersonalização e realização profissional). São atribuídos graus de intensidades crescentes (de 1 a 7) em cada itens onde 1 significa nunca; 2 representa algumas vezes ao ano; 3 uma vez ao mês; 4 algumas vezes ao mês; 5 uma vez na semana; 6 algumas vezes na semana e 7 todos os dias. No estudo de Valério et al., (2009) foram avaliados 649 professores de educação física da rede municipal de Curitiba-PR. Os voluntários que apresentaram a síndrome de Burnout possuíam as seguintes características: idades entre 30 a 51 anos (66,7%). Quanto ao tempo de experiência profissional os docentes acometidos tinham entre 10 a 20 anos de atuação (60,0%). Quanto a jornada de trabalho 73,3% tinham entre 20 a 41 horas semanais. Em relação a escolaridade 60,0% dos professores que possuíam Burnout tinha apenas especialização. O referido estudo apontou como principais fatores desencadeadores da síndrome de Burnout o tempo de experiência na profissão, a qualificação docente e principalmente a sobrecarga de trabalho expressa pela alta demanda, ultrapassando a capacidade de desempenho do professor. Embora o estudo não tenha apresentado quantitativamente os índices de desenvolvimento de Burnout por gênero, o mesmo relata que as mulheres do estudo se mostraram mais suscetível ao desenvolvimento da síndrome por acumular a rotina docente as tarefas de casa e cuidados com os filho. O trabalho de Pires et al., (2012) realizou a pesquisa com 40 professores (18 homens e 22 mulheres) de educação física de escolas públicas e particulares de cidades do Norte do Pará. Os professores tinham idades entre 20 a 50 anos. Por sua vez as professoras apresentaram idades entre 23 a 54 anos. O tempo de experiências apresentado tanto pelos professores quanto pelas professoras foi de 5 a 18 anos. Quanto ao local de atuação 12 professores tinha sua atuação apenas em escolas públicas, 01 apenas em escola particular e 05 atuavam em escolas públicas e particulares. Em relação as professoras 16 atuavam apenas em escolas públicas, 03 atuavam apenas em escolas particulares e 03 atuavam em escolas públicas e particulares. Os resultados encontrados no referido estudo apontaram que ambos os sexos se caracterizaram como nível médio (homens média de 18,3 ± 8,2 e mulheres media de 17,2 ± 9,2) na dimensão exaustão emocional. No quesito despersonalização os homens obtiveram média de 4,0 ± 3,5 enquanto as mulheres obtiveram média de 3,6 ± 4,3 o que classificam ambos como nível médio neste aspecto. Também foram classificados como níveis médio ambos os gêneros (masculino e feminino) na dimensão realização profissional ao qual os homens obtiveram média de 36,7 ± 6,1 e as mulheres 35,2 ± 8,2. No referido estudo não foi observado uma maior prevalência entre masculino ou feminino para o desenvolvimento da síndrome. Ambos os gêneros foram classificados como níveis médios para o desenvolvimento de Burnout. A pesquisa de Mesquita et al., (2013) contou com uma amostra de 357 professores de 44 escolas públicas da cidade de São Luiz-MA. Neste estudo os pesquisadores apontaram que 50,83% Vivências. Vol. 14, N.26: p , Maio/

5 dos professores apresentaram quadro de estresse. Ainda 15,4% da amostra apresentaram alto nível de exaustão emocional, 81,22% níveis médios e 3,4% níveis baixos neste aspecto. Já para a despersonalização 3,31% apresentaram alto níveis, 62,71% níveis médios e 33,7% apontaram níveis baixos. O quesito realização profissional nenhum professor relatou sentir baixa realização, 64,64% dos professores apresentaram alta realização profissional e 35,36% demostraram média realização profissional. O estudo não demostrou diferenças significativas entre os gêneros (masculino e feminino) para os níveis de estresse (p = 0,35), despersonalização (p = 0,01), exaustão emocional (p = 0,45) e realização profissional (p = 0,14). Não foi encontrado correlação significativa entre o estresse e a idade ou estresse e tempo de serviço. Entretanto foram encontradas correlações negativas significativas fracas entre realização profissional e tempo de serviço r = 0,108 (p = 0,005) e exaustão emocional e idade r = 0,121 (p = 0,005). Dos 17 fatores apontados como causadores de estresse pelos professores os três mais recorrentes foram: a indisciplina/ violência com 16,7% dos relatos, desinteresse dos alunos com 12,42% e a superlotação das turmas com 9,04% dos apontamentos. Já Sinott et al., (2014) em seu estudo obtiveram uma amostra de 94 professores de educação física com idades entre 39 a 50 anos do município de Pelotas-RS. Nas dimensões da síndrome de Burnout 60,6% dos voluntaries deste estudo apresentaram altos índices no componente exaustão emocional, sendo as mulheres mais suscetível no referido estudo com 63,3% enquanto os homens apontaram 55,8% neste componente. No quesito despersonalização 23,3% apresentaram níveis altos e 40,4% níveis médios. O estudo apontou que os homens estão mais predispostos a despersonalização uma vez que os mesmos apresentarem maiores dificuldades de expressarem seus sentimentos em comparação com as mulheres. Quanto ao aspecto realização professional 34% apontaram níveis baixos seguido de 46,8% de indivíduos com níveis médios e 11,2% encontravamse com níveis altos de satisfação neste quesito. Neste estudo os professores com até 39 anos demostraram valores mais elevados (72,7%) no quesito exaustão emocional quando comparados com profissionais com idade superior a 40 anos. Ademais altos índices de exaustão emocional também foram observados nos docentes com remuneração inferior a seis salaries mínimos. Quanto a formação 65,3% dos profissionais com pós graduação apresentaram altos índices de exaustão emocional, 49,0% de índices médio de despersonalização e 46,9% de índices média de realização profissional. Em geral 60,6% de todos os professores que participaram do estudo apresentaram altos índices de exaustão emocional, 40,4% de níveis médio de despersonalização e 46,8% de índices médio de realização profissional. O estudo evidenciou que os professores de educação física investigados já apresentavam quadro de acometimento da síndrome de Burnout. A exaustão emocional foi o quesito que apresentou maiores índices no referido estudo. O estudo de Guedes e Gaspar (2016) contou com a participação de 588 professores de educação física de Londrina-PR. Neste estudo os voluntaries forma caracterizados pelo tempo de profissão, formação professional, área de atuação, jornada de trabalho, local de trabalho e remuneração financeira. O estudo apontou que 50% dos voluntaries tinham 10 anos ou mais de profissão e possuíam pós graduação a nível de especialização. Já os docentes que possuíam mestrado e doutorado somaram 11,2%. Quanto a área de atuação 49,7% atuavam no ensino básico, 43,5% no campo do condicionamento físico e promoção da saúde, 5,3% em áreas ligada a gestão e 9,5% atuavam como professores universitários. Observou-se também que 45,4% dos homens trabalhavam 41 horas ou mais por semana enquanto 58,6% das mulheres trabalhavam entre 21 a 40 horas por semana. 21,1% dos voluntários relataram que atuavam em três ou mais locais de trabalho. Quanto as dimensões da síndrome de Burnout, 27,5% apresentaram elevados níveis de exaustão emocional, 27,9% elevada despersonalização e 29,9% apontaram sentimentos de baixa realização profissional. Em geral o estudo apontou que 1 em cada 10 (27,2%) indivíduos que Vivências. Vol. 14, N.26: p , Maio/

6 participaram da pesquisa foram identificados com pelo menos um componente sugestivo da síndrome de Burnout, 14,1% com até dois componentes e 10,2% já possuir a síndrome de Burnout. Quanto ao gênero os profissionais de educação física homens apresentaram 31% a mais de risco de desenvolver a síndrome. Ao analisar a jornada de trabalho os profissionais com mais de 20 horas semanais apresentaram 80% a mais de chances de desenvolver a síndrome de Burnout. Com relação a titulação, os professores que não possuíam pós graduação apresentaram o dobro de chances de desenvolver a síndrome de Burnout quando comparados aos docentes com titulação de mestre e doutor. Em relação ao campo de atuação os professores do ensino básico apresentaram 60% a mais de risco para o desenvolvimento da síndrome. Ainda os professores que obtinham média inferior a dois salaries mínimos somaram 70% dos indivíduos com chances de adquirir Burnout. DISCUSSÃO O objetivo deste estudo de revisão foi verificar a ocorrência da síndrome de Burnout em professores de educação física brasileiros que atuam na área escolar além de identificar os fatores de risco para o desenvolvimento desta patologia no exercício da suas funções docente. Esta revisão apontou uma recorrência de classificação no MBI dos níveis alto e média em uma ou mais dimensões da síndrome de Burnout nas amostras das referidas pesquisas (GUEDES e GASPAR, 2016; VALÉRIO et al., 2009; SINOTT et al., 2014; MESQUITA et al., 2013; PIRES et al., 2012) que compuseram esta revisão. No estudo de Guedes e Gaspar (2016) onde 27,5% dos professores apresentaram altos níveis de exaustão emocional. Este fato pode ser justificada pela alta carga horária de trabalho semanal, uma vez que Guedes e Gaspar (2016) e Valério et al (2009) apontaram que professores com carga horária entre 20 e 40 horas semanal tem 80% de chance a mais para o desenvolvimento de Burnout. A menor titulação apontada (GUEDES e GASPAR, 2016; VALÉRIOS et al., 2009) pode ser um fator pelo qual os professores apresentam uma maior jornada de trabalho semanal para obter uma melhor remuneração salarial. O fator salarial também é associado com o aumento de chance de desenvolvimento da síndrome de Burnout (GUEDES e GASPAR, 2016; SINOTT et al., 2014) e pode ser explicado em partes com o relato dos professores no estudo de Guedes e Gaspar (2016) que apontaram possuir três ou mais locais de trabalho. Levy et al., (2009) destacam que, de modo geral, as pesquisas apontam índices elevados de professores com problemas psicológicos, cujas causas estão o acúmulo de mais de uma função, excessiva carga de responsabilidade aliada a desvalorização do magistério perante a sociedade. Já Sinott et al., (2014) demostrou que indivíduos mais jovens (até 39 anos) apresentaram valores mais elevados no quesito exaustão emocional, o que pode ser um reflexo da falta de experiência para lhe dar com situações problemas e conflitos no ambiente escolar. Para Mendes (2015) o professor é uma classe vulnerável à síndrome por lidar com um público que requer cuidados, está submetido à jornadas de trabalho excessivas, devido aos baixos salários. Por sua vez os níveis elevados de insatisfação professional apontado nos estudos de (GUEDES e GASPAR, 2016; SINOTT et al., 2014; PIRES et al., 2012) pode ter uma relação da falta de estimulo do sistema de ensino no que concerne no prosseguimento de cursos de pós graduação, tal fato é explicito na baixa titulação dos professores conforme apontado por (GUEDES e GASPAR, 2016; SINOTT et al., 2014). De acordo com Codo e Vasques (1999) na síndrome de burnout o trabalhador perde o interesse pelo seu trabalho, uma vez que todos os seus esforços parecem ser inúteis. Ainda Santini e Neto (2005), afirmam que apesar dos professores de educação Vivências. Vol. 14, N.26: p , Maio/

7 física sentirem prazer e realização pelo papel social da sua atividade, aparentam cansaço físico, desilusão profissional, desânimo de lecionar, ocasionando baixa qualidade no ensino e sensação de incapacidade de estabelecer melhores relações com os seus alunos. Para Sinott et al., (2014) o seu estudo evidenciou que mulheres apresentam níveis mais altos (63,8%) para exaustão emocional quando comparado a homens (55,8%) o que demostra que as mulheres são mais propensas ao desenvolvimento de Burnout. Por acumular o exercício da função docente a trabalhos que historicamente tem sido atribuído a sua responsabilidade como tarefas domésticos e a administração familiar. Já Guedes e Gaspar (2016) relatam que homens apresentaram 31% a mais de risco de desenvolver a síndrome quando comparado com as mulheres. Este estudo atribui tal tendência ao fato que homens em geral não externam facilmente seus sentimentos acumulando assim a carga emocional decorrente do estresse laboral. Porém Pires et al., (2012) demostraram na sua pesquisa que a variável gênero (masculino e feminino) parece não exercer influencia significativa para o desenvolvimento da síndrome de Burnout uma vez que ambos os grupos (masculino e feminino) apresentaram scorre iguais (nível médio) nos três aspectos avaliados no MBI. Este achado vai de encontro as conclusões de (SINOTT et al., 2014; GUEDES E GASPAR, 2016). Em geral todos os estudos utilizados nesta revisão apontaram que independente do gênero, as circunstâncias (estresse, desvalorização salarial, altas jornadas de trabalho e a impossibilidade de qualificação) ao qual os professores brasileiros estão sendo submetidos são fortes fatores que podem contribuir expressivamente para o desenvolvimento da síndrome de Burnout. CONCLUSÃO Esse estudo de revisão evidenciou a incidência e o risco ao qual os professores de educação física escolar brasileiros estão sujeitos ao desenvolvimento da síndrome de Burnout expresso nos níveis alto e médio dos escorres obtidos nas três dimensões do MBI em todas as pesquisas analisadas. O estudo também apontou como principais fatores de risco a alta carga horária semanal de trabalho, a baixa remuneração docente, o não prosseguimento de estudo (pós graduação). Além do reconhecimento, a valorização e o ambiente de trabalho que pode exercer forte impacto na insatisfação profissional. Embora essa revisão tenha analisado estudos de partes distintas do país (Londrina-PR, Curitiba-PR, Pelotas-RS, São Luiz-MA e cidades do Pará) aconselha-se cautela para não generalizar os achados a todos os profissionais de educação física escolar brasileiros, uma vez que não conhecemos as realidades dos professores de outras regiões. Assim apontamos a necessidade de estudos posteriores para o melhor conhecimento das condições de trabalho dos docentes de educação física escolar das varias regiões não estudadas do país. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS BRAZIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE; PAN AMERICAN HEALTH ORGANIZATION. REPRESENTAÇÃO DO BRASIL. Doenças relacionadas ao trabalho: manual de procedimentos para os serviços de saúde. Editora MS, CARLOTTO, Mary Sandra; CÂMARA, Sheila Gonçalves. Análise da produção científica sobre a Síndrome de Burnout no Brasil. Psico, v. 39, n. 2, CARLOTTO, Mary Sandra; CÂMARA, Sheila Gonçalves. Análise fatorial do Maslach Burnout Vivências. Vol. 14, N.26: p , Maio/

8 Inventory (MBI) em uma amostra de professores de instituições particulares. Psicologia em estudo, v. 9, n. 3, p , CARLOTTO, Mary Sandra; PALAZZO, L. S. Síndrome de burnout e fatores associados: um estudo epidemiológico com professores Factors associated with burnout s syndrome: an epidemiological study of teachers. Cad Saúde Pública, v. 22, p , CARLOTTO, Mary Sandra. Síndrome de burnout e gênero em docentes de instituições particulares de ensino. Revista de Psicologia da Universidade do Contestado, v. 1, n. 1, CARLOTTO, Mary Sandra. Síndrome de Burnout em professores: prevalência e fatores associados. Psicologia: Teoria e Pesquisa, v. 27, n. 4, p , CODO, Wanderley; VASQUES-MENEZES, Iône. Burnout: sofrimento psíquico dos trabalhadores em educação. Cadernos de Saúde do Trabalhador, v. 14, p , CUNHA SINOTT, Edilene et al. Síndrome de Burnout: um estudo com professores de Educação Física. Movimento, v. 20, n. 2, DE MACHADO LEVY, Gisele Cristine Tenório; SOBRINHO, Francisco de Paula Nunes; DE SOUZA, Carlos Alberto Absalão. Síndrome de Burnout em professores da rede pública. Production, v. 19, n. 3, p , GUEDES, Dartagnan; GASPAR, Eron. Burnout em uma amostra de profissionais de Educação Física brasileiros. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, v. 30, n. 4, p , MENDES, Maria Luiza Maciel. A tradução do fracasso: Burnout em professores do Recife f. Tese (Doutorado em educação) Programa de Pós Graduação em Educação, Universidade Federal de Pernambuco, Recife. MESQUITA, Alex Andrade et al. Estresse e síndrome de burnout em professores: Prevalência e causas. Psicol. argum, v. 31, n. 75, p , PIRES, Daniel Alvarez; MONTEIRO, Paulo Augusto Pimentel; ALENCAR, Diego Rodrigues. Síndrome de Burnout em professores de educação física da região nordeste do Pará. Pensar a Prática, v. 15, n. 4, SANTINI, Joarez; NETO, Vicente Molina. A síndrome do esgotamento profissional em professores de educação física: um estudo na rede municipal de ensino de Porto Alegre. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, v. 19, n. 3, p , SILVEIRA, Núbia de Mesquita et al. Avaliação de burnout em uma amostra de policiais civis. Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul, v. 27, n. 2, p , TRIGO, Telma Ramos; TENG, Chei Tung; HALLAK, Jaime Eduardo Cecílio. Síndrome de burnout ou estafa profissional e os transtornos psiquiátricos. Revista de psiquiatria Clínica, v. 34, n. 5, p , VALÉRIO, Fhairus Julielen; AMORIM, Cloves; MOSER, Ana Maria. A síndrome de Burnout em professores de Educação Física. Revista de Psicologia da IMED, v. 1, n. 1, p , Vivências. Vol. 14, N.26: p , Maio/

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