Como formar uma USF?

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1 Como formar uma USF?

2 Apresentação Numa palavra USF? e formar uma USF

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4 Quem e como se pensou sns? Baseados em cuidados primários efectivos Médicos generalistas altamente treinados Cuidados com maior efectividade Clínica Custos Prática na comunidade Starfield, 1998

5 Como surgiu? Reformas sns s Transversais a toda a Europa Objectivo: garantir prestação de cuidados tendo em conta: alterações demográficas avanços científicos e tecnológicos expectativas dos utentes sustentabilidade económica.

6 Que princípios Reforma? Descentralização da gestão para o nível local Governação clínica e participação da comunidade Autoorganização das equipas Responsabilizaç ão pelos resultados (accountability), Concentração de recursos Partilha de serviços

7 MCSP Objectivos Cidadãos no centro da Reforma (acessibilidade, qualidade, satisfação) Sociedade (eficiência/gestão criteriosa dos custos) Profissionais no centro da Mudança (motivação, formação, boas condições)

8 Porque resultou?

9 Quem a regou? Memorandum Controlo despesa pública Aumentar a eficiência e a eficácia do SNS Reforço dos serviços de cuidados de saúde primários (CSP), nomeadamente, aumentar o número das Unidades de Saúde Familiares (USF) contratualizadas com as Administrações Regionais de Saúde (ARS), continuando a recorrer a uma combinação de pagamento de salário e de pagamentos baseados no desempenho.

10 Como se caracterizam? autonomia organizacional modelo retributivo modelo de financiamento Modelo A Modelo B Modelo C Equipas com maior amadurecimento organizacional Nível de contratualização de desempenho mais exigente Participação no processo de acreditação Fase de aprendizagem aperfeiçoamento do trabalho em equipa primeiro contributo para contratualização interna USF sector público administrativo regras e remunerações definidas pela Administração Pública possível contratualizar carteira adicional de serviços (paga em regime de trabalho extraordinário) cumprimento de metas que se revertem em incentivos para a instituição. USF do sector público administrativo regime retributivo especial para todos os profissionais integrando remuneração base, suplementos e compensações pelo desempenho. Modelo experimental, a regular por diploma próprio, carácter supletivo relativo a insuficiências do SNS. USF dos sectores social, cooperativo e privado, articuladas com centro de saúde, sem dependência hierárquica, actividade baseada em contratoprograma estabelecido com ARS, controlo e avaliação externa, acreditação obrigatória

11 Que princípios? gestão participativa avaliação permanente conciliação articulação USF cooperação autonomia solidariedade

12 Que características? - pequenas equipas multiprofissionais; - constituição voluntária; - auto-organizadas; - enfoque no trabalho em equipa; - autonomia organizativa técnico-funcional; - contratualização de uma carteira básica de serviços (vacinação, saúde oral, mental, materno-infantil, cuidados paliativos e gestão de doenças crónicas); - possibilidade de contratualização de carteiras adicionais; - sistema retributivo (premiar a produtividade e acessibilidade); óptima de melhoria contínua da qualidade

13 Uma filosofia de trabalho Ter como objetivo fazer bem e cada vez melhor Rever objectivos e resultados espiral da qualidade Ser reconhecido pelo seu empenho e resultados em equipa Definir objectivos e planificar o trabalho em acordo

14 Melhoria contínua qualidade

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17 A evolução USF candidaturas entradas USF iniciaram actividade USF extintas ou reformuladas USF em actividade até hoje Total

18 - adesão UCSP ao modelo USF; - novos especialistas de MGF

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21 Pontos positivos e negativos

22 Os pontos negativos Escassez de recursos humanos; Dispersão geográfica das unidades e dos profissionais de saúde; Profissionais carreiras estabilizadas /próximos reforma; Mobilidades; Ambiguidade politica;

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24 Os pontos fortes Vontade política ; Descentralização para os ACES ; USF modelo C / fim cotas para modelo B; Estabilidade das equipas; Credibilizar contratualização; Esbater iniquidade USF e UCSP; Actividades formativas ; Tecnologias de informação fiáveis e user friendly; Manter os MGF no SNS

25 Porquê uma USF?

26 Características da equipa?

27 Características da equipa?

28 Compromisso Com os utentes Com a comunidade Com as estruturas institucionais Com os parceiros de equipa Com os objetivos da equipa Com a Tutela

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30 Compromisso com utentes

31 Características do coordenador?

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33 Paradigma de uma USF Aventura Experiência Compromisso Trabalho em Equipa

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35 Visão Competências Incentivos Recursos Plano Mudança Competências Incentivos Recursos Plano Confusão Visão Incentivos Recursos Plano Ansiedade Visão Competências Recursos Plano Mudança Gradual Visão Competências Incentivos Plano Frustração Visão Competências Incentivos Recursos Falsas Partidas Knoster

36 Trabalho em equipa

37 Trabalho em equipa

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39 Trabalho em equipa

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45 waka

46 Bibliografia 1 - OECD. Health Data 2013 How Does Portugal Compare. Disponível em: Note-PORTUGAL-2013.pdf,acedido em 25/11/ Governo de Portugal. Tradução do conteúdo do Memorando de Entendimento sobre as condicionalidades de política económica. Disponível em: acedido a 25/11/ Starfield B. Primary care: balancing health needs, services and technology. Oxford: Oxford University press, World Health Organization. The World Health Report Health Systems: improving performance. Geneve: World Health Organization,2000. Disponível em: acedido em 10/12/ Pordata. Taxa Bruta de Moralidade e taxa de mortalidade infantil. Disponível em: acedido em 3/01/ Imprensa Nacional Casa da Moeda. Decreto-Lei n.º 413/1971 de 27 de Setembro. Diário da República n.º 228 de 1971, Série I. Ministério da Saúde e da Assistência. Lisboa, World Health Organization/UNICEF. Primary Health Care: report of the International Conference on Primary Health Care, Alma- Ata, USSR, 6 12 September Geneva: World Health Organization, 1978 (Health for All Series, No.1). 8 Imprensa Nacional Casa da Moeda. Resolução do Conselho de Ministros n.º 157/2005, de 22 de Setembro de Diário da República n.º 196 de 2005, Série I-B. Presidência do Conselho de Ministros. Lisboa, Missão para os Cuidados de Saúde Primários. Linhas de Acção Prioritária para o Desenvolvimento dos Cuidados de Saúde Primários. Lisboa, Disponível em: F07AE7AC51A3/2822/linhas_ac%C3%A7%C3%A3o.pdf, acedido a 3/01/2014.

47 Bibliografia 10 Imprensa Nacional Casa da Moeda. Despacho n.º /2007. Diário da República, n.º 203 de 2007, Série II. Ministério da Saúde. Lisboa, Imprensa Nacional Casa da Moeda. Decreto-Lei n.º 298/2007. Diário da República, n.º 161 de 2007, Série I. Ministério da Saúde. Lisboa, Baker R. Reforming primary care in England again. Plans for improving the quality of care. Scand J Prim Health Care 2000 Jun; 18 (2): ACSS. Relatório Candidaturas e Constituição de USF e UCC. Disponível em: 14_40_31.pdf, acedido a 3/01/ Rogers EM. Diffusion of Innovations, Fifth Edition, Free Press, New York, Ministério da Saúde. Reforma dos Cuidados de Saúde Primários Relatório de Progresso 2. Lisboa, Imprensa Nacional Casa da Moeda. Portaria n.º 377-A/2013 de 30 de Dezembro. Diário da Républica n.º 252 de 2013, Série I. Ministérios da saúde e das finanças. Lisboa, 2013.

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