Aula 05. A obrigação tributária do empregador doméstico é bem menor que a da empresa, no que se refere à alíquota, à contribuição propriamente dita.

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1 Turma e Ano: Direito Previdenciário 2015 Matéria / Aula: 05- Empresa e Empregador Doméstico. Manutenção de Qualidade de Segurado. Acidente do Trabalho. Carência. RMB Professor: Marcelo Leonardo Tavares Monitora: Sarah Lopes Aula 05 Empresa e Empregador Doméstico 1.Empresa (e equiparado à empresa): é toda pessoa a quem presta um serviço um segurado obrigatório, o que envolve pessoa jurídica de direito público interna e externa. É um conceito mais amplo que do direito privado, podendo-se considerar uma pessoa jurídica de direito publico enquadrada nesse conceito. Ex: o servidor estadual é considerado empregado perante o Estado, e este deverá recolher as contribuições de empresa, INSS, para a União. 2.Empregador Doméstico: é a pessoa física, no ambiente da qual trabalha o empregado doméstico. É obrigatoriamente pessoa física, não pode auferir vantagem econômica da prestação do serviço do empregado doméstico. Se de alguma forma, o trabalho do empregado doméstico possibilita que o empregador aufira lucro, então será relação de emprego. A obrigação tributária do empregador doméstico é bem menor que a da empresa, no que se refere à alíquota, à contribuição propriamente dita. Prestações Previdenciárias (art.18 Lei 8.213/91) As prestações previdenciárias se dividem em dois grupos: 1.Benefícios : ora devidos aos segurados, ora aos dependentes. É obrigação de pagar, possui conteúdo pecuniário. 1.Aposentadorias: 1.1.Aposentadoria por invalidez: Aposentadoria por idade: Aposentadoria por tempo de contribuição

2 1.1.4.Aposentadoria especial 1.2.Auxilio doença 1.3.Auxilio acidente: se refere à uma indenização paga, quando após a consolidação das lesões, a pessoa fica com incapacidade parcial para o trabalho, no tocante à determinada atividade. É um beneficio que cobre qualquer acidente, de qualquer natureza ou causa. 1.4.Salário maternidade 1.5.Salario família No que toca aos dependentes, são devidos apenas dois benefícios: 1.6. pensão por morte 1.7. auxilio reclusão Quanto ao numero de prestações os benefícios podem ser: a) de prestação única: atualmente, não existe tal beneficio na lei 8.213/91, mas antigamente havia o pecúlio, extinto em O pecúlio era a devolução das pensões que foram pagas pelo aposentado que voltou a trabalhar. A partir de sua extinção, surgiram as teses sobre desaposentação e reaposentação. b) em prestação por prazo determinado: só existe o salario maternidade, todos os demais são benefícios por prazo indeterminado (de prestação continuada). Penalmente, isso gera controvérsias, no que toca a classificação de um estelionato previdenciário, pois se entendido que este é um crime permanente, depende do benefício, eis que o salario maternidade é pago em parcela/prazo determinado, logo, seria crime instantâneo de efeitos permanentes. c)prestação continuada

3 Prestação única: atualment e nao existe. Já houve o pecúlio. Quanto ao numero de prestações Prestação continuada Prestação por prazo determinado: só existe o salario maternidade, todos os demais são benefícios por prazo indeterminado (de prestação continuada) Quanto à universalidade ou seletividade das prestações: a)prestação universal: pagos a todos, são a aposentadoria por invalidez, por idade, o auxilio doença e o salario maternidade. b) prestação seletiva: pagos a pessoas determinadas, são a aposentadoria por tempo de contribuição, a especial, o auxilio acidente e o salario família. O salario família é pago ao empregado, empregado domestico e trabalhador avulso. O auxilio acidente pode ser pago ao empregado, empregado domestico, trabalhador avulso e segurado especial. A aposentadoria especial é pago ao empregado, trabalhador avulso, e somente ao cooperativado (espécie de contribuinte individual). Acerca da aposentadoria especial, a lei não veda que esta seja devida ao contribuinte individual, mas o decreto 3.048/99 faz essa distinção, partindo do pressuposto de que o único contribuinte individual que trabalha com habitualidade seja o trabalhador de cooperativa. Contudo, isso não é taxativo na prática, e o professor sustenta que é possível a aposentadoria especial a um contribuinte individual qualquer, desde provado de fato que este trabalha sob sujeição a agentes químicos suscetíveis de prejudicar o corpo humano. A aposentadoria especial exige que a empresa, quando mantém um prestador de serviços sob condições insalubres, pague um adicional sobre o SAT. A aposentadoria por tempo de contribuição é quase universal, mas não é devida ao segurado especial, e ao contribuinte individual e segurado facultativo que pagarem contribuição com

4 alíquota a menor (11% ou 5%). Ou seja, não se aposentam por tempo de contribuição, apenas por idade, porém se complementarem a diferença na alíquota de contribuição poderão se aposentar por tempo de contribuição. Nota de aula: o segurado especial (embora difícil na prática) tem sua contribuição sobre o que obtém na venda do produto rural, mas a lei 8.212/91 possibilita que ele possa pagar também por carnê. Se além da contribuição sobre a venda do produto rural, ele optar também pelo carnê, então fará jus a aposentadoria por tempo de contribuição. Quanto aos benefícios que cobrem os acidentes do trabalho: aposentadoria por invalidez, o auxilio doença, auxilio acidente e a pensão por morte (no caso de falecimento do segurado). Esses quatro benefícios podem se apresentar numa modalidade acidentária. Se a pensão por morte for originada de acidente do trabalho será uma pensão por morte acidentária, porém caso a morte seja de causa natural, será comum. Esse raciocínio se aplica a todos os benefícios retro citados, inclusive o auxilio acidente, que não é um beneficio exclusivamente acidentário. Em suma, não existe beneficio que seja unicamente acidentário. 2. Serviços: devidos aos segurados e dependentes. Serviço é uma obrigação de fazer Serviço social 2.2. Serviço de habilitação

5 Prestações Previdenciárias Benefícios: ora para segurados, ora para dependentes. Serviços: para segurados e dependentes. Aposentadorias: por invalidez, por idade, por tempo de contribuição,e especial Auxilio doença, auxilio acidente, salário familia, salário maternidade, pensão por morte e auxilio reclusão. Serviço Social e Serviço de Habilitação Manutenção da Qualidade de Segurado/da Filiação 1.Nascimento da Filiação: a filiação do segurado obrigatório decorre do exercício da atividade laboral, ao passo que a filiação do segurado facultativo decorre da inscrição e do pagamento da primeira contribuição, sem atraso. 2.Manutenção da Filiação: 2.1. Forma Ordinária: para o segurado obrigatório, este deve continuar trabalhando, para se manter vinculado. Já o segurado facultativo deve continuar contribuindo para a previdência. 2.2.Forma Extraordinária: Período de Graça (art. 15 Lei 8.213/91): não existe em nenhum outro regime, apenas no regime geral. O período de graça é assim denominado, porque o trabalhador ou segurado facultativo continua protegido de graça, sem contribuir. Art. 15. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições: I - sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício;

6 É por prazo indeterminado, enquanto o segurado estiver em gozo de beneficio. A rigor, é o único período de graça que existe para o servidor público. II - até 12 (doze) meses após a cessação das contribuições, o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela Previdência Social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração; É a hipótese mais comum. Para o segurado obrigatório que deixe de trabalhar e contribuir, seu período de graça será de 12 meses, estando protegido, ainda que não pagando contribuinte. Ex: advogado, como contribuinte individual, deixa de trabalhar, no período dos 12 meses seguintes ele terá direito a toda proteção oriunda da Previdência, passado esse período, fica desprotegido. III - até 12 (doze) meses após cessar a segregação, o segurado acometido de doença de segregação compulsória; Quando o segurado recebe alta de doença de segregação compulsória. Esta se caracteriza quando o trabalhador é afastado do convívio com os pares, por ser contagiosa. Ex: hanseníase. IV - até 12 (doze) meses após o livramento, o segurado retido ou recluso; Para a liberdade do preso, desde que antes tenha sido segurado do INSS. V - até 3 (três) meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas para prestar serviço militar; O prazo de 3 meses é contado da baixa no serviço militar, mas deve ser segurado do INS. VI - até 6 (seis) meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo 1º O prazo do inciso II será prorrogado para até 24 (vinte e quatro) meses se o segurado já tiver pago mais de 120 (cento e vinte) contribuições mensais sem interrupção que acarrete a perda da qualidade de segurado. Quando o segurado tem mais de 120 contribuições mensais, elas não precisam ser continuas, bastando não perder a condição de segurado nesse período. A lei aqui protege o servidor estável, lhe dando o bônus de mais 12 meses.

7 2º Os prazos do inciso II ou do 1º serão acrescidos de 12 (doze) meses para o segurado desempregado, desde que comprovada essa situação pelo registro no órgão próprio do Ministério do Trabalho e da Previdência Social. Se o segurado tiver 12 ou 24 meses, ele ganha mais 12 meses, se estiver em situação de desempregado involuntário (a demissão por justa causa ou voluntaria inibe essa situação). Tal vantagem é dada apenas ao desempregado, cuja situação seja comprovada perante o Ministério do Trabalho (SINE). Mesmo o atestado que o SINE dá de desempregado involuntário, vale para obter os 12 meses advindos da situação de desemprego. A jurisprudência entende que a situação de desemprego involuntário pode ser comprovada por qualquer meio de prova, não estando vinculada unicamente ao Ministério do Trabalho. Em suma, se um segurado estiver numa situação de desemprego involuntário, e tiver mais de 120 contribuições, ele vai chegar a 36 meses de período de graça. Cabe destacar que o empregado doméstico possui direito ao adicional de 12 meses no caso de desemprego involuntário. 3º Durante os prazos deste artigo, o segurado conserva todos os seus direitos perante a Previdência Social. 4º A perda da qualidade de segurado ocorrerá no dia seguinte ao do término do prazo fixado no Plano de Custeio da Seguridade Social para recolhimento da contribuição referente ao mês imediatamente posterior ao do final dos prazos fixados neste artigo e seus parágrafos. Para explicar o 4º, imagine que qualquer dos prazos acima termine no dia 20 de Setembro, a competência seguinte será Outubro, não tendo emprego, contribuirá como segurado facultativo, o ultimo dia para o recolhimento da contribuição Outubro é o dia 15 de Novembro (dia seguinte ao dia 16). Então, terminado o prazo a perda da qualidade de segurado só se dá no ultimo dia para recolhimento da contribuição da competência seguinte Tempo de Contribuição no Período de Graça: em regra, não se conta tempo de contribuição no período de graça. Contudo, há uma exceção no que se refere ao inciso I do art. 18 da Lei 8.213/91, se o segurado estiver em gozo do auxílio doença ou aposentadoria por invalidez, intercalado por período de atividades, ele vai estar em gozo de beneficio, em período de graça, não havendo contribuição, porém contando com tempo de contribuição.

8 Art. 55 Lei 8.213/91. O tempo de serviço será comprovado na forma estabelecida no Regulamento, compreendendo, além do correspondente às atividades de qualquer das categorias de segurados de que trata o art. 11 desta Lei, mesmo que anterior à perda da qualidade de segurado: II - o tempo intercalado em que esteve em gozo de auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez; 1 Acidente do Trabalho 1.Legislação: não há, atualmente, legislação própria do acidente do trabalho. Foi a lei 8.213/91 que inseriu o acidente de trabalho como tópico dentro dela. Quando o regime de previdência dos trabalhadores surgiu, aos poucos foi aumentando a proteção dos benefícios comuns. Hoje, não há lei especifica de acidente do trabalho. Não há beneficio exclusivamente acidentário. Art. 19. Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço de empresa ou de empregador doméstico ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. (Redação dada pela Lei Complementar nº 150, de 2015) a)acidente no trabalho, por causa do trabalho: se a lesão não ocorrer no trabalho, ou por causa do trabalho, em principio, não seria acidente do trabalho. b)tenha por consequência lesão corporal ou perturbação funcional c) que leve a morte, perda ou redução de capacidade para o trabalho 1º A empresa é responsável pela adoção e uso das medidas coletivas e individuais de proteção e segurança da saúde do trabalhador. 2º Constitui contravenção penal, punível com multa, deixar a empresa de cumprir as normas de segurança e higiene do trabalho. 3º É dever da empresa prestar informações pormenorizadas sobre os riscos da operação a executar e do produto a manipular. 4º O Ministério do Trabalho e da Previdência Social fiscalizará e os sindicatos e entidades representativas de classe acompanharão o fiel cumprimento do disposto nos parágrafos anteriores, conforme dispuser o Regulamento. 1 Remissão ao art. 15, I, Lei 8.213/91.

9 cause lesao corporal ou perturbação funcional acidente no trabalho ou por causa do trabalho leve à morte, perda ou reduçao de capacidade para o trabalho Acidente de Trabalho O artigo 20 inclui as doenças infortunísticas ou laborais, as quais gozam de igual proteção. Art. 20. Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, as seguintes entidades mórbidas: I - doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social; A doença profissional decorre do exercício da atividade. Ex: tendinite do digitador. II - doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente, constante da relação mencionada no inciso I. É adquirida em virtude do meio ambiente. Ex: digitador fica surdo. E o artigo 21 vem trazer outras hipóteses de proteção. 2 Questão Defensoria Pública: Um contador de férias, voltando da praia, passou na sede da empresa e viu que havia inicio de incêndio, como tinha a chave do local, abriu a empresa para tentar apagar o incêndio e se acidentou, neste caso é considerado acidente do trabalho. 2 Recomendável a leitura do artigo por seu rol extenso, a titulo de ilustração.

10 2. Benefícios que protegem o acidente de trabalho: pensão por morte acidentaria, auxilio doença acidentário, auxilio acidente acidentário, aposentadoria por invalidez acidentária. Nenhum dos quatro é beneficio exclusivamente acidentário, podem se apresentar em formatação comum ou acidentária. Os benefícios acidentários, hoje, não são pagos num valor maior. 3.Segurados protegidos na parte acidentaria: empregado, trabalhador avulso, empregado domestico e segurado especial. Pergunta de aluno: É possível ao INSS regredir em face do empregador, se este der causa ao acidente de trabalho, por dolo ou culpa (grave ou leve)? R: O art. 120 da lei 8.213/91 prevê que o INSS possa regredir em face da empresa e do empregador domestico, no caso de acidente de trabalho por culpa leve ou grave do empregador. O ônus da prova de que houve culpa da empresa ou empregador é do INSS. Além disso, o empregador deve se atentar para que o INSS faz a cobertura, mas havendo culpa da empresa ou empregador, o empregado pode pedir indenização por dano moral e material na justiça do trabalho (ação de responsabilidade civil), sendo do empregado o ônus da prova. Art Nos casos de negligência quanto às normas padrão de segurança e higiene do trabalho indicados para a proteção individual e coletiva, a Previdência Social proporá ação regressiva contra os responsáveis. 4.Vantagens do Acidente de Trabalho: a)manutenção do contrato de trabalho Art. 118 Lei 8.213/91. O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo mínimo de doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxíliodoença acidentário, independentemente de percepção de auxílio-acidente. O empregado e o empregado doméstico têm garantia de 12 meses do contrato de trabalho. Isso não impede que seja mandado embora, mas o empregador doméstico deverá pagar os 12 meses do contrato de trabalho. b) computo como tempo de contribuição:

11 Art. 60 Decreto 3.048/99. Até que lei específica discipline a matéria, são contados como tempo de contribuição, entre outros: IX - o período em que o segurado esteve recebendo benefício por incapacidade por acidente do trabalho, intercalado ou não; Ilustração: Homem com 32 anos de contribuição, para se aposentar precisa de 35 anos de contribuição. Ele está há 3 anos em gozo do auxilio doença comum. Ele pode considerar que tem 35 e pedir aposentadoria por invalidez? Não, ele tem que cessar o auxilio doença e voltar a trabalhar, porque ele só conta o tempo de contribuição se estiver intercalado. Ilustração 2: Um homem tem 32 anos de contribuição, e está há 3 anos usufruindo o auxilio doença, no meio deste dá entrada no pedido de aposentadoria por tempo de contribuição. Isso é uma vantagem. c) preferencia à alíquota do beneficio acidentário: supondo que o sujeito está recebendo auxilio doença, é encaminhado a pericia e acaba convertendo em aposentadoria por invalidez. Caso a alíquota da aposentadoria por invalidez ser calculada em valor menor, fica assim. Contudo, se o beneficio for acidentário, se calculada aposentadoria por invalidez, o valor ficar menor, o sujeito tem direito a receber o valor do auxilio acidente que o antecedeu. 5.Comprovação do Acidente de Trabalho: feito pela Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT). É o documento necessário ao pedido do beneficio, de responsabilidade da empresa, sob pena de multa pelo fiscal do trabalho. Para que não haja prejuízo ao trabalhador, qualquer um pode preencher a CAT, mas isso não dispensa a obrigação da empresa, podendo haver duas CAT. A CAT é documento necessário a propositura da ação acidentária. Há uma hipótese que excepciona a CAT, prevista no art. 21- A, lei 8.213/91. Art. 21-A. A perícia médica do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) considerará caracterizada a natureza acidentária da incapacidade quando constatar ocorrência de nexo técnico epidemiológico entre o trabalho e o agravo, decorrente da relação entre a atividade da empresa ou do empregado doméstico e a entidade mórbida motivadora da incapacidade elencada na Classificação Internacional de Doenças (CID), em conformidade com o que dispuser o regulamento. (Redação dada pela Lei Complementar nº 150, de 2015) Ilustração: Trabalhador com insuficiência respiratória e pede auxilio doença, vai à pericia do INSS, e após os exames, é verificado que seu pulmão está impregnado por sílica. O medico do INSS verifica que o trabalhador atua em mineração de silício. O beneficio pedido pelo trabalhador foi comum, auxilio doença comum, só que o medico do INSS sugere a cobertura pelo auxilio doença acidentário, mesmo sem CAT. A isso se denomina Nexo Técnico

12 Epidemiológico, sendo o nexo técnico entre o trabalho e a doença. O ônus se inverte, quem tem que provar que não é acidentário é a empresa. 6. Seguro de Acidente de Trabalho (SAT): possui três alíquotas, conforme a periculosidade da atividade: a)1%: baixo risco. Ex: escritório de advocacia. b)2%: médio risco c)3%: alto risco Essas alíquotas podem variar à metade ou ao dobro, dependendo do enquadramento da empresa em relação às congêneres. Ex: supondo que a atividade bancaria seja SAT 2%, e que o Banco Itau tenha o maior numero de empregados entrando em gozo de auxilio doença ou acidente de trabalho, isso vai fazer com que ele esteja mais sujeito ao acidente de trabalho que os demais, o que pode ensejar que seu SAT vá a 4%; da mesma forma é possível que haja diminuição até sua metade. A isso se chama Fator Acidentário Previdenciário, que é o fato que faz com que o SAT seja reduzido à metade ou aumento em dobro.

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