SÍNDROMES DEMENCIAIS EM IDOSOS
|
|
- Maria de Belem Aires Leão
- 7 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 SÍNDROMES DEMENCIAIS EM IDOSOS Raphael Diniz Ridolfi Neurologista CRM MT 7717 Cuiabá, dezembro de 2015 UFMT
2 Introdução Como distúrbio cognitivo maior Síndrome demencial: condição adquirida, caracterizada por DECLÍNIO COGNITIVO, e com comprometimento das funções sociais e funcionais. O declínio é relativo à condição cognitiva prévia Em geral, os sintomas têm início insidioso, e evolução lenta e progressiva O DMS-V define demência
3 Envolve um ou mais domínios cognitivos: 1. Aprendizado e memória 2. Linguagem 3. Função executiva 4. Atenção 5. Habilidades visuais, de percepção, de construção 6. Cognição social
4
5 COMPROMETIMENTO COGNITIVO LEVE O comprometimento cognitivo leve (CCL) é caracterizado por leve declínio do desempenho cognitivo, mas sem perda da autonomia funcional. Desempenho inferior ao esperado para idade e nível de escolaridade em testes de avaliação cognitiva
6 Comprometimento cognitivo leve - diagnóstico Sgclemente R, Ribeiro-Filho ST. Comprometimento cognitivo leve: aspepectos conceituais, abordagem clínica e diagnóstica. Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto. 2008;7(1):68-77
7 COMPROMETIMENTO COGNITIVO LEVE Entidade heterogênea quanto à apresentação clínica, etiologia, prognóstico e prevalência. Condição de alto risco de evolução para demência, com taxas variáveis por ano, mas com um risco três vezes maior ao controle num prazo de 4,5 anos (Bennet et col, 2002) Sgclemente R, Ribeiro-Filho ST. Comprometimento cognitivo leve: aspepectos conceituais, abordagem clínica e diagnóstica. Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto. 2008;7(1):68-77
8 COMPROMETIMENTO COGNITIVO LEVE - CLASSIFICAÇÃO CCL amnéstica domínio único CCL amnéstica múltiplos domínios CCL não amnéstica domínio único CCL não amnéstica múltiplos domínios
9 COMPROMETIMENTO COGNITIVO LEVE Sgclemente R, Ribeiro- Filho ST. Comprometi mento cognitivo leve: aspepectos conceituais, abordagem clínica e diagnóstica. Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto. 2008;7(1):68-77
10 COMPROMETIMENTO COGNITIVO LEVE ABORDAGEM CLÍNICA Atualmente, não existem tratamentos específicos, ou medidas que possam evitar ou retardar a evolução para as síndromes demenciais Importante afastar causas reversíveis de declínio cognitivo(psiquiátricas, metabólicas, infecciosas, endocrinológicas, hematológicas, medicamentosas)
11 SÍNDROMES DEMENCIAIS - ETIOLOGIAS Doença de Alzheimer (DA) Comprometimento cognitivo vascular (Demência vascular - DV) Demência mista ( DA + DV) Demência com corpos de Lewy Degeneração lobar fronto-temporal a. Variante comportamental b. Demência semântica c. Afasia progressiva não fluente Hidrocefalia de pressão normal Demência na doença de Parkinson Outros (HIV, priônicas, Huntington, etc)
12 SÍNDROMES DEMENCIAIS - EPIDEMIOLOGIA Prevalência aumenta com a idade (dobra a cada 5-10 anos após os 60 anos) 1 a 2% aos 65 anos, 10 a 15% aos 80 anos e até cerca de 40% aos 90 anos. Varia com nível de escolaridade e com nível sócioeconômico Fatores de risco cardiovasculares (HAS, DM II, hipercolesterolemia, tabagismo) estão associados à maior risco DA é a síndrome demencial mais comum (60 80%), muitas vezes associada à DV No Brasil: estudo (Nitrini et al, 2009) em Catanduva (SP) prevalência de 7,1% de síndromes demenciais na população idosa, sendo a maioria DA (55%)
13 Síndromes demenciais abordagem clínica: objetivos Determinar se há um quadro demencial; Caracterizar o declínio nos diferentes campos cognitivos A gravidade do declínio cognitivo As consequências funcionais A etiologia do quadro demencial Geralmente, uma consulta isolada não é suficiente para se estabelecer o diagnóstico
14 SÍNDROMES DEMENCIAIS ABORDAGEM CLÍNICA História clínica é essencial: em geral, os sintomas são de início insidioso, e piora lentamente progressiva. É muito comum o próprio paciente não reconhecer a perda de memória, ou o declínio de outros campos cognitivos -- anosognosia É essencial a entrevista com um informante que conheça a rotina do paciente Alterações leve de memória, diminuição na velocidade de processamento de informação, dificuldades em realizar tarefas simultâneas, são comuns e fisiológicas no envelhecimentos; porém são não progressivas e não têm maior impacto sobre as atividades de vida diária.
15 SÍNDROMES DEMENCIAIS ABORDAGEM CLÍNICA Em geral, queixas subjetivas de memória não estão relacionadas à risco aumentado de demência; Relatos objetivos de perda de memória referidos por acompanhantes têm maior valor preditivo no risco de quadro demencial Em geral, tanto paciente quanto informantes não têm como precisar o momento exato do início dos sintomas.
16 SÍNDROMES DEMENCIAIS ABORDAGEM DIAGNÓSTICA Pacientes com demência podem ter dificuldades em um ou mais destes: Retenção de novas informações Lidar com tarefas mais complexas Raciocínio (p. ex, incapacidade de lidar eventos inesperados Habilidades espaciais e orientação (p. ex, perder-se em locais familiares) Linguagem (dificuldade em encontrar palavras) Comportamento
17 SÍNDROMES DEMENCIAIS ABORDAGEM DIAGNÓSTICA Importante perguntar objetivamente se há dificuldade em lembrar-se de datas, eventos, compromissos se há dificuldade em encontrar palavras se há dificuldades em atividades de vida diária instrumentais, tais como fazer uma compra, lidar com as finanças, dirigir, cozinhar, etc. se perde objetos frequentemente se já se perdeu em locais familiares se necessita de ajuda para tomar medicações de uso contínuo
18 SÍNDROMES DEMENCIAIS ABORDAGEM DIAGNÓSTICA Continuação: se consegue realizar atividades de vida diária básicas, tais como tomar banho sem ajuda, escolher as roupas, alimentar-se, higiene pessoal e controle esfincteriano se tem alterações neuropsiquiátricas ( alucinações visuais e/ou auditivas, delírios, geralmente de traição/roubo, confabulações, agitação, agressividade, apatia, alteração do ciclo sono-vigília, humor depressivo, ansiedade, alterações no paladar, no controle de impulsos hiperfagia, hiperssexualidade, desinibição) se o paciente alterações motoras, tais como lentificação, quedas, rigidez, desequilíbrios, tremores, alterações na marcha Em todos estes, tentar estabelecer o início aproximado dos primeiros sintomas, e a evolução cronológica
19 SÍNDROMES DEMENCIAIS ABORDAGEM DIAGNÓSTICA História pregressa: Doenças neurológicas prévias: AVE s, epilepsia, TCE s, encefalites, hemorragias intracranianas, neurocirurgias, etc Doenças psiquiátricas: depressão, ansiedade, esquizofrenia, bipolar, etc Doenças sistêmicas: cardiopatias, arritimias, vasculopatias, tireoideopatias, hepatopatias, vasculites e doenças reumatológicas, insuficiência renal, neoplasias, desnutrição, cirurgias trato gastrointestinal, etc Doenças infecciosas: HIV, sífilis Consumo de álcool: atual ou prévio, carga etanólica
20 SÍNDROMES DEMENCIAIS ABORDAGEM DIAGNÓSTICA Uso de medicamentos: sempre perguntar: TRICÍCLICOS: amitriptilina, nortriptilina, imipramina, ciclobenzaprina BENZODIAZEPÍNICOS: clonazepam, diazepam, lorazepam, alprazolam ANTIVERGINOSOS: cinarizina, flunarizina (nunca têm indicação de uso contínuo) Anticolinérgicos: amantadina, oxibutinina, biperideno Anticonvulsivantes: fenobarbital, topiramato, ácido valpróico, fenitoína Neurolépticos: haloperidol, levomepromazina (Neozine), clorpromazina, atípicos Opióides: morfina, codeína, tramadol Anti-histamínicos: dexclorfeniramina, dimenidrinato SEMPRE CHECAR COMPOSIÇÃO DE MEDICAMENTOS MANIPULADOS
21 SÍNDROMES DEMENCIAIS ABORDAGEM CLÍNICA História familiar: sempre perguntar de casos com sintomas semelhantes na família, ou de casos de demências (especialmente de início precoce) História social: fundamental saber a escolaridade e o nível intelectual prévio
22 SÍNDROMES DEMENCIAIS ABORDAGEM COGNITIVA Testes de avaliação cognitiva são fundamentais na abordagem clínica da suspeita de uma síndrome demencial Mini exame do estado mental ( MEEM) É a avaliação cognitiva de uso mais difundido no mundo Fácil aplicação É uma avaliação de triagem, mas tem utilidade diagnóstica Avalia a orientação no tempo e espaço, registro, atenção e cálculo, evocação, linguagem e praxia contrucional.
23 Mini exame do estado mental
24 Mini exame do estado mental
25 Mini exame do estado mental
26 Mini exame do estado mental A pontuação é de 0 a 30 pontos Pontuação abaixo de 24 é altamente sugestiva de quadro demencial, com sensibilidade 87% e especificidade 82%. Em pacientes com escolaridade mais elevada podemos utilizar a nota de corte = 28 para aumento de sensibilidade em casos iniciais Em pacientes analfabetos podemos considerar como normal pontuação acima de 18. Pontuações intermediárias segundo a escolaridade foram propostas por vários pesquisadores, com resultados de sensibilidade e especifidade variáveis. Brucki et al., 2003: Analfabetos: 20 Escolaridade 1-4: 25pts; 5-8: 26,5pts; 9-11: 28pts; >11: 29 Normal: acima de 27 pontos Demência: menor ou igual a 24 pontos; em caso de menos de 4 anos de escolaridade, o ponto de corte passa para 17, em vez de 24.
27 BATERIA COGNITIVA BREVE: TESTE DAS FIGURAS
28 BATERIA COGNITIVA BREVE - TESTE DAS FIGURAS
29 BATERIA COGNITIVA BREVE - TESTE DAS FIGURAS
30 BATERIA COGNITIVA BREVE FLUÊNCIA VERBAL Pedir para o paciente falar todos os animais que se lembrar em um minuto. Explicitar que quaisquer animais são válidos. Considerar animais diferentes. P. ex, se citar boi, vaca, bezerro, devem ser contabilizados como um único animal Normal se acima de 9 para 8 anos de escolaridade; e acima de 12 para escolaridade mais alta. Pacientes com demência, além de produzirem escores baixos, tendem a interromper a geração de palavras após 20 segundos do teste. Pacientes deprimidos podem apresentar escores baixos, mas tendem a gerar palavras durante todo o minuto
31 BATERIA COGNITIVA BREVE - TESTE DO RELÓGIO DE SUNDERLAND Dê uma folha de papel em branco para o paciente e diga: desenhe um círculo e coloque os números dentro como em um relógio. Depois coloque os ponteiros marcando dois minutos e quarenta e cinco minutos.
32 BATERIA COGNITIVA BREVE - TESTE DO RELÓGIO DE SUNDERLAND
33 Bateria cognitiva breve - teste das figuras
34 Bateria cognitiva breve - teste das figuras
35 Bateria cognitiva breve - Teste das figuras Interpretação: em geral, espera-se melhora progressiva: memória incidental > memória imediata > aprendizado Resultado mais significativo: maior ou igual a SEIS na memória de cinco minutos (mesmo em analfabetos)
36 AVALIAÇÃO COGNITIVA - OUTROS TESTES Para pacientes de alto nível cognitivo, o MEEM geralmente se mostra pouco sensível. Nestes casos, podemos utilizar o MOCA (Montreal Cognitive Assentment) Em casos de dúvida diagnóstica mesmo após a avaliação clínica e a realização dos testes cognitivos, pode ser muito útil avaliação neuropsicológica formal
37 AVALIAÇÃO FUNCIONAL - TESTES Índice de Katz
38 AVALIAÇÃO FUNCIONAL - TESTES Escala de Pfeiffer: A pontuação de seis ou mais sugere maior dependência. A pontuação máxima = 33 pontos
39 Abordagem clínica: exame físico geral e neurológico Realizar exame físico geral Exame neurológico: importante avaliação de pares cranianos, marcha, linguagem, presença de déficits focais, ataxia, tremor, rigidez, lentificação, coordenação motora e equilíbrio.
40 SÍNDROMES DEMENCIAIS - PROPEDÊUTICA Exames de imagem Preferencialmente ressonância magnética de encéfalo. Tomografia computadorizada de crânio pode ser utilizada na dificuldade de se realizar a primeira Importante na avaliação de causas secundárias de piora cognitiva (p. ex. hidrocefalia de pressão normal, hematoma subdural crônico), e achados comuns em diferentes quadros demenciais, tais como atrofia global, microangiopatia/leucoaraiose, presença de sequelas de isquemias ou outras lesões antigas Exames de neuroimagem funcional (PET-CT, SPECT) são bastante utilizadas em estudos, mas a aplicação clínica ainda é bastante limitada, restrita a casos mais complexos
41
42
43 SÍNDROMES DEMENCIAIS - PROPEDÊUTICA LABORATORIAL Essencial afastar causas metabólicas/sistêmicas de declínio cognitivo Indicados: 1. Hemograma completo, coagulograma 2. Creatinina 3. TSH, T4 livre 4. Albumina 5. Transaminases hepáticas 6. Vitamina B12, Ácido fólico 7. Cálcio 8. VDRL 9. Em pacientes com idade inferior a 60 anos, ou com sintomas atípicos, sorologia para HIV
44 SÍNDROMES DEMENCIAIS - PROPEDÊUTICA LABORATORIAL Exame do líquido cefalorraquidiano indicações: 1. para medida de pressão de abertura na suspeita de hidrocefalia de pressão normal 2. Demência pré-senil 3. Apresentação ou curso clínico atípicos 4. Quando há suspeita de etiologias inflamatórias, infecciosas, priônicas Especificamente para Doença de Alzheimer: Níveis aumentados de proteína tau total e tau hiperfosforilada, associados à níveis reduzidos de proteína Beta-amiloide altamente sensíveis e específicos para DA, mesmo em fase préclínica. Uso cada vez mais frequente em casos duvidosos
45 SÍNDROMES DEMENCIAIS ESPECÍFICAS
46 DOENÇA DE ALZHEIMER: ASPECTOS GERAIS A Doença de Alzheimer (DA), foi descrita pelo psiquiatra e neuropatologista alemão Alois Alzheimer, em É a demência mais comum em idosos, aumento exponencial com a idade A grande maioria dos casos é de ocorrência esporádica; formas familiares (de transmissão autossômica dominante) perfazem menos de 5% dos casos Outros fatores de risco: HAS, obesidade, DMII, níveis de LDL aumentados e HDL baixos, hiperhomocisteinemia, tabagismo, TCE s prévios, baixa escolaridade Fatores de proteção: alta escolaridade/alta atividade intelectual, atividade física, fatores alimentares (dieta Mediterrânea)
47 DOENÇA DE ALZHEIMER: APRESENTAÇÃO CLÍNICA Rara antes dos 60 anos Início insidioso, de lenta evolução progressiva Principal característica nas fases iniciais é o DÉFICIT DE MEMÓRIA EPISÓDICA: dificuldades em lembrar-se de eventos recentes, compromissos, recados, repetição de perguntas, perda de objetos pessoais. Também são comuns déficits na memória semântica e operacional: redução da fluência verbal e dificuldades de nomeação Os déficits causam impacto nas atividades de vida diária: primariamente instrumentais, depois nas básicas É bastante comum a anosognosia: paciente não reconhece os déficits, não reconhece que está doente
48 DOENÇA DE ALZHEIMER: APRESENTAÇÃO CLÍNICA Com o avançar da doença, outros domínios cognitivos são afetados Comum paciente perder-se em locais conhecidos, dificuldades de julgamento e discernimento Alterações neuropsiquiátricas são bastante comuns: depressão, ansiedade, e mais tardiamente, apatia, perambulação, agitação. Alucinações e delírios (principalmente de roubo ou traição) são comuns em fases moderadas em diante. Gradual aumento da dependência, de AVD s instrumentais para AVD s básicas. Alteração do ciclo sono-vigília Sinais motores, mioclonias, parkinsonismo, disfagia, incontinência urinária, e, raramente, crises epilépticas podem ocorrer em fases avançadas O óbito habitualmente ocorre entre 7 e 15 anos, geralmente de complicações infecciosas ou cardiovasculares
49 DOENÇA DE ALZHEIMER: DIAGNÓSTICO
50 DOENÇA DE ALZHEIMER: DIAGNÓSTICO
51 DOENÇA DE ALZHEIMER: DIAGNÓSTICO
52 DOENÇA DE ALZHEIMER: DIAGNÓSTICO
53 DOENÇA DE ALZHEIMER: DIAGNÓSTICO
54 DOENÇA DE ALZHEIMER: ESTADIAMENTO
55 DOENÇA DE ALZHEIMER: ESTADIAMENTO
56 DOENÇA DE ALZHEIMER: ESTADIAMENTO Escala Clinical Demetia Rating ( CDR)
57
58 DOENÇA DE ALZHEIMER: TRATAMENTOS Importante ressaltar que o tratamento é sintomático No atual momento, não existem quaisquer evidências de medidas farmacológicas ou não farmacológicas que possam fazer regredir ou mesmo estabilizar a evolução patológica. Não existem evidencias de benefícios no uso da Vitamina E, ginko biloba, selegilina, ômega 3, redutores de homocisteína, estrogênio, antiinflamatórios, estatinas.
59 DOENÇA DE ALZHEIMER: TRATAMENTOS 1. Inibidores da colinesterase (IChE): donepezil, galantamina, rivastigmina Aprovados para tto da DA leve a moderada Donepezila está aprovada para uso na DA grave Galantamina aprovada para demêcia mista ( DA + DV) Efeitos colaterais comuns: náuseas, vômitos e diarreia. Preferencialmente administrar junto com alimentos. Demandam titulação lenta Têm efeito tanto na cognição quanto no controle de sintomas comportamentais/neuropsiquiátricos
60 DOENÇA DE ALZHEIMER: TRATAMENTOS Antagonistas de receptores glutamatérgicos NMDA: memantina 1. Indicado na fase moderada a avançada da doença, melhora da dependência. 2. Boa tolerabilidade 3. Pode ser associado aos IChE
61 DOENÇA DE ALZHEIMER: TRATAMENTOS CONTROLE DOS SINTOMAS COMPORTAMENTAIS / NEUROPSIQUIÁTRICOS Sintomas comportamentais/neuropsiquiátricos são bastante comuns, especialmente nas fases moderada/avançada, e podem causar grandes dificuldades de manejo e cuidados. Em geral, os IChE e a memantina podem, por si só, trazer melhora destes sintomas, e não ser necessária medicações adicionais Em casos de piora confusional aguda, sempre buscar causas infecciosas e não infecciosas de delirium. Transtornos depressivos e ansiosos podem ser tratados com antidepressivos inibidores seletivos da receptação de serotonina (sertralina, citalopram, escitalopram). Antidepressivos atípicos (trazodona, mirtazapina) podem ser usados como hipnóticos, com menor risco de efeitos colaterais Evitar o uso de tricíclicos (principalmente da amitriptilina) e de benzodiazepínicos O uso de neurolépticos deve ser restritos a casos de muita dificuldade de manejo comportamental. Preferir neuroléticos atípicos (quetiapina, por vezes risperidona), em monoterapia, em doses baixas, e pelo menor tempo possível.
62 COMPROMETIMENTO COGNITIVO VASCULAR DEMÊNCIA VASCULAR DEMÊNCIA MISTA
63 COMPROMETIMENTO COGNITIVO VASCULAR (CCV) Segunda causa mais comum de demência Conceito vem passando por alterações recentes, com objetivo de englobar as alterações cognitivas mais precoces Pode ser definido como síndrome demencial decorrente ou associado à doença cerebrovascular Caracterizada por comprometimento cognitivo em múltiplos domínios, incluindo disfunção executiva, apraxia, agnosia, afasia ou acometimento amnésico, representando declínio em relação ao nível funcional prévio É necessária neuroimagem (preferencialmente ressonância magnética de encéfalo) indicativa de doença cerebrovascular
64 COMPROMETIMENTO COGNITIVO VASCULAR (CCV) - APRESENTAÇÃO CLÍNICA É bastante heterogênea, variando conforme o território vascular acometido Pode ter início agudo ( pós icto) ou evolução lenta e progressiva Geralmente se associa a déficits motores e/ou sensitivos focais, decorrentes da lesão isquêmica A progressão pode ser progressiva, ou em saltos Amnésia pode estar presente, mas pode não ser o sintoma inicial Alucianções, delírios, alterações da marcha, alterações esfincterianas, quedas, mesmo em períodos precoces da doença
65 COMPROMETIMENTO COGNITIVO VASCULAR (CCV) - SUBTIPOS Pós ictus único: início agudo, comprometimento cognitivo cortical (agnosia, apraxia, afasia), em até três meses do ictus Pós ictus por infartos múltiplos: isquemias recorrentes ocasionando comprometimento neurológico a depender da área atingida Demência vascular por isquemia estratégica: infartos estratégicos corticais ( p. ex. hipocampo, córtex pré-frontal, giro angular) ou subcorticais (prosencéfalo basal, tálamo) podem causar quadro demencial de instalação aguda Demência vascular subcortical: início lento e insidioso, as lesões provocam interrupção dos circuitos subcoticais, e frontais, e o domínio cognitivo mais acometido é a função executiva. São comuns alterações de marcha, quedas e alterações esfincterianas precocemente.
66 CCV: DIAGNÓSTICO
67 CCV: CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS
68 CCV: neuroimagem
69 Comprometimento cognitivo vascular: tratamentos Não há tratamento específico Focar na profilaxia secundária: AAS, estatinas, controle glicêmico, lipídico, cessar tabagismo. Tais medidas visam a prevenção de novos eventos isquêmicos, mas não têm eficácia comprovada sobre o declínio cognitivo. Revascularização carotídea, seja endovascular ou endarterectomia, não tem benefício cognitivos. Galantamina pode ser utilizada em quadros de demências mistas: AD + CCV, melhores resultados nos quadro de doença subcortical
70 DEMÊNCIA COM CORPOS DE LEWY
71 Demência corpos de Lewy (DCL) Segundo tipo mais comum de demência degenerativa Caracterizada por quadro de declínio cognitivo principalmente nos domínios de atenção, função vísuo-espacial e funções executivas. Memória é afetada tardiamente. Quadro cognitivo iniciado com relação temporal próxima a quadro de parkinsonismo atípico (rigidez, bradicinesia, com pouco ou nenhum tremor). São comuns flutuações acentuadas do nível de atenção e de alerta, de duração variável de minutos a horas Alucinações visuais recorrentes logo no começo do quadro Sensibilidade aumentada ao uso de neurolépticos: mesmo doses baixas podem desencadear ou piorar acentuadamente o parkinsonismo Alterações do sono REM Quedas frequentes no início do quadro
72 Demência corpos de Lewy (DCL): critérios diagnósticos
73 Demência corpos de Lewy (DCL) x Demência na doença de Parkinson Na demência associada a doença de Parkinson, o quadro demencial ocorre tardiamente em relação ao início dos sintomas parkinsonianos. Geralmente disfunção executiva, atenção prejudicada e lentificação da velocidade de processamento de informações, com memória relativamente preservada. Na DCL o parkinsonismo surge antes ou concomitante ( até um ano) com o quadro cognitivo
74 Demência corpos de Lewy: tratamento Evitar uso de neurolépticos: se for absolutamente essencial, preferir atípicos (quetiapina) IChE são a base do tratamento: podem trazer melhora cognitiva e das alucinações O sintomas parkinsonianos devem ser tratados com uso de levodopa. Em geral a resposta é menos satisfatória do que na D. de Parkinson
75 DEGENERAÇÃO LOBAR FRONTO-TEMPORAL 1. Variante comportamental 2. Demência semântica 3. Afasia não fluente progressiva
76 Degeneração lobar fronto-temporal (DLFT) A DLFT é uma denominação que engloba diferentes doenças que decorrem da disfunção dos lobos frontais e/ou temporais Associada à fatores genéticos As três principais formas clínicas são: 1. Variante comportamental 2. Demência semântica 3. Afasia não fluente progressiva
77 DLFT: variante comportamental Variante comportamental: anteriormente chamada de demência de Pick. Início mais precoce, insidioso e caracterizado por alterações comportamentais desde o início, com prejuízo da cognição social, insuficiente regulação da conduta pessoal, embotamento afetivo, perda de percepção, baixa tolerância à frustrações, comportamento social inapropriado sem insight, compulsões, mudanças acentuadas dos hábitos alimentares, com predileção por doces. Relacionada ao acometimento dos lobos frontais Pode se associar à doenças do neurônio motor Relativa preservação da memória
78 DLFT: afasia progressiva não fluente Quadro por fala espontânea não fluente, com agramatismos, parafrasias fonêmicas, e/ou anomia Sintomas se iniciam com redução na produção de palavras, no comprimento de frases, e dificuldades de articulação / apraxia da fala Paciente se mantém independentes e funcionais por anos, até desenvolver quadros neurodegenerativos mistos
79 DLFT: demência semântica Distúrbio de linguagem fluente, com perda progressiva de conhecimento das palavras, levando à anomia e à incompreensão verbal. Início por volta dos 60 anos, evolui com quadro comportamental semelhante à DLFT variante comportamental
80 DLFT: tratamento e prognóstico Não existe tratamento específico Trazodona pode melhorar o padrão de sono e comportamental Uso de neurolépticos deve ser cuidadoso, preferir a quetiapina Sem evidências de melhora com IChE Suporte social
81 Hidrocefalia de pressão normal Quadro caracterizado por hidrocefalia compensada, não obstrutiva Alargamento importante dos ventrículos Clinicamente, é caracterizada pela tríade: 1. Alteração da marcha (magnética, ou apráxica), de instalação subaguda ou crônica 2. Alterações urinárias, principalmente incontinência 3. Declínio cognitivo, surge após as alterações de marcha e miccionais, de caráter subcortcal: esquecimentos, inércia, apatia, bradifrenia, lentificação da velocidade de processamento, disfunção executiva. Pode ser desde leve até grave.
82 Hidrocefalia de pressão normal: diagnóstico Neuroimagem é fundamental Tap-test: punção lombar com medida da pressão de abertura (deve estar normal), e drenagem de 30-50ml de líquor. É esperada melhora acentuada da marcha após 30-60min,
83 Hidrocefalia de pressão normal: tratamentos O tratamento definitivo é a colocação de um derivação ventrículo-peritoneal (DVP) Trata-se de um procedimento com índice não desprezível de complicações, e a indicação deve ser cuidadosa. O sintoma com a maior melhora é a marcha; a cognição tem melhora modesta se o quadro demencial já for moderado a avançado.
84 Hidrocefalia de pressão normal: tratamentos
85 Considerações finais A prevalência das síndromes demenciais tende a aumentar substancialmente com o processo de envelhecimento da população É essencial que todos profissionais de saúde, especialmente os que trabalham na atenção básica, tenham conhecimento das principais demências. Atualmente, o tratamento das demências é sintomático, e não temos medicas específicas de prevenção. Mas isto não tira a importância de se estimular medidas de promoção de saúde. Medidas de apoio familiar e social aos pacientes demenciados e à seus familiares são essenciais no manejo destas doenças.
86 MUITO OBRIGADO!
87 Telessaúde Mato Grosso - Tele Educa MT Núcleo Técnico Científico de Telessaúde MT Tel: (65) (65) /
Demência de Alzheimer. Dra. Célia Petrossi Gallo Garcia Médica Psiquiatra PAI-ZN
Demência de Alzheimer Dra. Célia Petrossi Gallo Garcia Médica Psiquiatra PAI-ZN Introdução Causa mais freqüente de demência (50% dos casos em > 65 anos) Neurotransmissores: diminuição de acetilcolina e
Leia maisAula Teórica Demência
Aula Teórica Demência FUNÇÕES NERVOSAS SUPERIORES DEMÊNCIA Perda de capacidades intelectuais(cognitivas) Defeito de memória E de outras funções cognitivas (linguagem, cálculo, orientação, capacidade executiva...
Leia mais12/08/2009. Senescência. Demência. Reunião Clínica-H9J Dra. Flávia Campora CIMI H9J Serviço Geriatria HC-FMUSP. Senescência.
Senescência ou Demência Reunião Clínica-H9J Dra. Flávia Campora CIMI H9J Serviço Geriatria HC-FMUSP Senescência x Senilidade 1 Fatores Biológicos Fatores Ambientais Hábitos de vida ENVELHECIMENTO Psicossociais
Leia maisDeclínio Cognitivo Leve. José Mourão de Aquino Neto 6º semestre - Medicina
Declínio Cognitivo Leve José Mourão de Aquino Neto 6º semestre - Medicina Introdução O Envelhecimento normal engloba um declínio gradual das funções cognitivas. A idade de início e a progressão desse declínio
Leia maisDEMÊNCIA? O QUE é 45 MILHOES 70% O QUE É DEMÊNCIA? A DEMÊNCIA NAO É UMA DOENÇA EM 2013, DEMÊNCIA. Memória; Raciocínio; Planejamento; Aprendizagem;
O QUE é APRESENTA DEMÊNCIA? O QUE É DEMÊNCIA? A demência é um distúrbio em um grupo de processos mentais que incluem: Memória; Raciocínio; Planejamento; Aprendizagem; Atenção; Linguagem; Percepção; Conduta.
Leia maisO ENVELHECIMENTO CONCEITO. Expectativa de vida Natureza 30 anos. Senectude X senilidade
Prof. José Reinaldo do Amaral Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Psicologia PSICOPATOLOGIA CLÍNICA 2013 / 2 O ENVELHECIMENTO Expectativa de vida Natureza 30 anos Senectude X senilidade
Leia maisDeclínio Cognitivo Leve. José Mourão de Aquino Neto 6º semestre - Medicina
Declínio Cognitivo Leve José Mourão de Aquino Neto 6º semestre - Medicina Introdução O Envelhecimento normal engloba um declínio gradual das funções cognitivas. A idade de início e a progressão desse declínio
Leia maisdemências O córtex cerebral 11/04/2018 O córtex cerebral
demências Prof. Dr. Vitor Tumas Setor de Distúrbios do Movimento e Neurologia Comportamental Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto USP tumasv@fmrp.usp.br
Leia maisResumo Clínico - Demência
Resumo Clínico - Demência Introdução A demência é caracterizada por declínio cognitivo ou modificações comportamentais (neuropsiquiátricas) em relação a um nível prévio de desempenho que causa perda da
Leia maisDEMÊNCIAS DEGENERATIVAS
DEMÊNCIAS DEGENERATIVAS SÍNDROMES FRONTAIS ANE DUNCK 2017 1892 ( Arnold Pick) Considerações iniciais QUANDO SUSPEITAR? ALTERAÇÃO NO COMPORTAMENTO SOCIAL E DA PERSONALIDADE ALTERAÇÕES DE LINGUAGEM CARACTERÍSTICAS
Leia maisO QUE ESPERAMOS DA AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA EM NEUROLOGIA
O QUE ESPERAMOS DA AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA EM NEUROLOGIA Mª. Andréia Costa Rabelo Neuropsicóloga do CRIEM/HC/FM/UFG Doutoranda em Ciências da Saúde UFG Professora do curso de Psicologia da Faculdade
Leia maisDoença de Huntington. Aspectos Clínicos, Diagnósticos e Terapêuticos. quinta-feira, 29 de maio de 14
Doença de Huntington Aspectos Clínicos, Diagnósticos e Terapêuticos Doença de Huntington Doença neuro-degenerativa de causa genética Herança autossômica dominante Mutação genética no cromossomo 4 - região
Leia maisImagem da Semana: Ressonância nuclear magnética
Imagem da Semana: Ressonância nuclear magnética Figura 1: RM do encéfalo em corte axial em T2 Figura 2: RM do encéfalo em corte coronal em T2 Enunciado Paciente do sexo masculino, 73 anos, administrador
Leia maisALTERAÇÃO COGNITIVA E COMPORTAMENTAL NA DOENÇA DE ALZHEIMER: ORIENTANDO O FAMILIAR E O CUIDADOR
ALTERAÇÃO COGNITIVA E COMPORTAMENTAL NA DOENÇA DE ALZHEIMER: ORIENTANDO O FAMILIAR E O CUIDADOR Luciane Ponte Neuropsicóloga COGNIÇÃO Cognição é a capacidade de processar informações e transformá-las em
Leia maisVII CONGRESSO BRASILEIRO DE NEUROPSIOUIATRIA GERIÁTRICA CONGRESSO BRASILEIRO DE AL2HEIMER CENTRO DE CONVENÇÕES FREI CANECA I SÃO PAULO I SP
IX CONGRESSO BRASILEIRO DE AL2HEIMER VII CONGRESSO BRASILEIRO DE NEUROPSIOUIATRIA GERIÁTRICA 16 A 19 DE OUTUBRO DE 2019 CENTRO DE CONVENÇÕES FREI CANECA I SÃO PAULO I SP TEMAS DO CONGRESSO OTIMIZANDO O
Leia maisENFERMAGEM SAÚDE DO IDOSO. Aula 8. Profª. Tatiane da Silva Campos
ENFERMAGEM Aula 8 Profª. Tatiane da Silva Campos DELÍRIO enfermeiras = reconhecer sintomas agudos do delírio e relatá-los de imediato = é emergência. Quando não é tratada = pode suceder a lesão cerebral
Leia mais1) Qual a frequência que ocorre, particularmente na doença de Alzheimer?
DEMÊNCIAS Importância do problema. O envelhecimento populacional aumentou o número de pacientes que vão exibir essa doença. Salienta-se a demência do tipo Alzheimer e a demência vascular. Etiopatogenia.
Leia maisComo atender um paciente com queixa de memória Prof Vitor Tumas
Como atender um paciente com queixa de memória Prof Vitor Tumas Pacientes com queixa de memória são comuns em ambulatórios clínicos. Estudos na comunidade mostram que a queixa é muito comum em todas as
Leia maisDIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DAS DEMÊNCIAS
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DAS DEMÊNCIAS M.Sc. Prof.ª Viviane Marques Fonoaudióloga, Neurofisiologista e Mestre em Fonoaudiologia Coordenadora da Pós-graduação em Fonoaudiologia Hospitalar Chefe da Equipe
Leia maisDoenças do Sistema Nervoso
SISTEMA NERVOSO Doenças do Sistema Nervoso Alzheimer degenerativa, isto é, que produz atrofia, progressiva, com início mais frequente após os 65 anos, que produz a perda das habilidades de pensar, raciocinar,
Leia maisDepressão, vamos virar este jogo?
1 2 Olhar diferenciado para a possibilidade do diagnóstico de depressão em idosos: sintomas depressivos e o processo do envelhecimento Idade: maior prevalência em jovens Sexo: Mulheres liberdade para
Leia maisPseudo-demência / défice cognitivo ligeiro
Pseudo-demência / défice cognitivo ligeiro Kiloh LG. Pseudo-dementia. Acta Psychiatrica Scandinavia 1961; 37; 336-51. Winblad et als. Miild Cognitive Impairment beyound controversies, towards a consensus:
Leia maisProcesso Seletivo Unificado de Residência Médica 2017 PADRÃO DE RESPOSTAS PSIQUIATRIA DA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA
Processo Seletivo Unificado de Residência Médica 2017 PADRÃO DE RESPOSTAS PSIQUIATRIA DA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA Situação-Problema 1 A) Síndrome de Cushing exógena (iatrogêncica) secundária ao uso de corticoides.
Leia maisDEPRESSÃO PSICÓTICA E DEMÊNCIA POR CORPÚSCULOS DE LEWY EM IDOSA: RELATO DE CASO
DEPRESSÃO PSICÓTICA E DEMÊNCIA POR CORPÚSCULOS DE LEWY EM IDOSA: RELATO DE CASO Renata Amorim de Andrade (1); Mitslav de Luna Nóbrega (2); Ana Laura Medeiros (Orientadora) (3) 1 Faculdades de Enfermagem
Leia maisProtocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas Doença de Alzheimer Ministério da Saúde - Novembro de 2017
Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas Doença de Alzheimer Ministério da Saúde - Novembro de 2017 A doença de Alzheimer (DA) é um transtorno neurodegenerativo progressivo e fatal que se manifesta
Leia maisAlzheimer: Tratamento e cuidados humanizados. Gustavo Alves A. dos Santos
Alzheimer: Tratamento e cuidados humanizados. Gustavo Alves A. dos Santos Humanização no Envelhecimento É um paradoxo que a idéia de ter vida longa agrade a todos e a idéia de envelhecer não agrade a ninguém.
Leia maisTratamento Combinado: TCC e Psicofarmacologia
Tratamento Combinado: TCC e Psicofarmacologia Guilherme Fracasso Médico Psiquiatra - Especialista em Dependência Química Psicoterapeuta Individual e Família Gratidão Conflitos de Interesse Não recebo qualquer
Leia maisPatologias psiquiátricas mais prevalentes na atenção básica: Alguns sintomas físicos ocorrem sem nenhuma causa física e nesses casos,
Diretrizes Gerais de Abordagem das Somatizações, Síndromes ansiosas e depressivas Alexandre de Araújo Pereira Patologias psiquiátricas mais prevalentes na atenção básica: Somatizações Transtornos Depressivos
Leia maisDUPLO DIAGNÓSTICO: Transtornos Mentais na Síndrome de Down
DUPLO DIAGNÓSTICO: Transtornos Mentais na Síndrome de Down DUPLO DIAGNÓSTICO Refere-se a pessoas com deficiência intelectual e também um outro transtorno psicológico ou psiquiátrico. TRANSTORNOS MENTAIS
Leia maisTRANSTORNOS DEMENCIAIS
1 TRANSTORNOS DEMENCIAIS CLASSIFICAÇÃO DIAGNÓSTICA o Série de transtornos mentais reunidos em virtude de terem em comum uma etiologia demonstrável de doença ou lesão cerebral, ou outra afecção que leve
Leia maisFármacos antidepressivos. Prof. Dr. Gildomar Lima Valasques Junior Farmacêutico Clínico-Industrial Doutor em Biotecnologia
Prof. Dr. Gildomar Lima Valasques Junior Farmacêutico Clínico-Industrial Doutor em Biotecnologia Jequié 2015 Introdução Depressão é um dos transtornos psiquiátricos mais comuns Classificação Depressão
Leia maisPREVENÇÃO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES
PREVENÇÃO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES Dra Fabrícia de Oliveira Assis Cantadori Cardiologista do HUJM Cuiabá, maio de 2015 UFMT PREVENÇÃO É procurar e utilizar métodos para prevenir doenças e/ou suas complicações,
Leia maisDemências. Neurologia - FEPAR. Neurofepar Dr. Carlos Caron
Demências Neurologia - FEPAR Neurofepar Dr. Carlos Caron Sistema Nervoso e Envelhecimento Mais da ½ dos pacientes com idade acima de 85 anos, requer ajuda nas A?vidades instrumentais da vida diária. A
Leia maisDelirium. Sammylle Gomes de Castro
Delirium Sammylle Gomes de Castro 2014.1 Quadro Clínico ID : AC, 76 anos, masculino, natural de Barra do Sul, procedente de Joinville Fonte da história: filho QP: confusão mental. HDA: Paciente de 76 anos
Leia maisDoença de Alzheimer: o cuidado no diagnóstico
52 Reflexão Doença de Alzheimer: o cuidado no diagnóstico Maria Amélia Ximenes A o participar de uma pesquisa de revisão bibliográfica sobre a Doença de Alzheimer (DA) e o impacto desta na vida do cuidador
Leia maisACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (ISQUÊMICO) Antônio Germano Viana Medicina S8
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (ISQUÊMICO) Antônio Germano Viana Medicina S8 Definição Episódio de disfunção neurológica, geralmente focal, de instalação súbita ou rápida evolução, causada por infarto em território
Leia maisMal de Alzheimer. Disciplina: Gerontologia. Profª. Juliana Aquino
Mal de Alzheimer Disciplina: Gerontologia Profª. Juliana Aquino Mal de Alzheimer Histórico A base histopatológica da doença foi descrita pela primeira vez pelo neuropatologista alemão Alois Alzheimer em
Leia mais17/08/2018. Disfagia Neurogênica: Acidente Vascular Encefálico
Disfagia Neurogênica: Acidente Vascular Encefálico M.Sc. Prof.ª Viviane Marques Fonoaudióloga, Neurofisiologista, Mestre em Fonoaudiologia, Doutoranda em Psicnálise, Saúde e Sociedade. O acidente vascular
Leia maisSEÇÃO 1 IMPORTÂNCIA DO ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL E DE SUA PREVENÇÃO
SEÇÃO 1 Capítulo 1 IMPORTÂNCIA DO ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL E DE SUA PREVENÇÃO 1 Epidemiologia da prevenção do acidente vascular cerebral e urgência do tratamento 2 Introdução / 2 Incidência e prevalência
Leia maisDOENÇA A DE HUNTINGTON: Compreendendo e Convivendo
DOENÇA A DE HUNTINGTON: Compreendendo e Convivendo Kátia Osternack Pinto Divisão de Psicologia do Instituto Central do Hospital das Clínicas da FMUSP katiadip@uol.com.br DOENÇA A DE HUNTINGTON Descrição
Leia maisTítulo do Trabalho: Autores: Instituição: Introdução
Autores: Melo, IO; Silva, NT; Melo, HO; Pereira, MN; Introdução Demência é um termo genérico que não sugere a etiologia de uma doença e sim, de uma síndrome que pode englobar doença de Alzheimer, demência
Leia maisAntipsicóticos 27/05/2017. Tratamento farmacológico. Redução da internação. Convivio na sociedade. Variedade de transtornos mentais
Psicofarmacologia Antipsicóticos Psicose Variedade de transtornos mentais Delírios (crenças falsas) Prof. Herval de Lacerda Bonfante Departamento de Farmacologia Vários tipos de alucinações Esquizofrenia:
Leia maisDelirium em idosos. Dra. Vanessa Morais
Delirium em idosos Dra. Vanessa Morais DEFINIÇÃO Síndrome clínica caracterizada déficit de cognição e atenção, de início súbito e curso flutuante. EPIDEMIOLOGIA 15 20% dos pacientes de hospitais gerais
Leia maisFAURGS HCPA Edital 01/2012 PS 09 MÉDICO I (Neurologia: Cognitivas e Demências) Pág. 1
Pág. 1 HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE EDITAL N.º 01/2012 DE PROCESSOS SELETIVOS GABARITO APÓS RECURSOS PROCESSO SELETIVO 09 MÉDICO I (Neurologia: Cognitivas e Demências) 01. A 11. E 21. E 02. C 12.
Leia maisResidência Médica 2019
CASO 1 Questão 1. Valor máximo = 3 pontos Possíveis: Mudança clara do funcionamento e estado mental. / Intensidade significativa dos sintomas. / Pervasividade dos sintomas. / Falta de controle sobre os
Leia maisAvaliação Cognitiva. Avaliação Inicial 04/04/2017. Impacto das Alterações Cognitivas. Alteração Cognitiva X Envelhecimento Normal
Avaliação Cognitiva Pilar Bueno Siqueira Mercer Supervisora do PRM em Neurologia HCV-PR Abril/2017 Impacto das Alterações Cognitivas Mundialmente > 70 anos 14% apresentam algum tipo de demência; Atenção
Leia maisPSEUDODEMÊNCIA visão do neurologista
visão do neurologista 1 Maria Edite Rio Jornadas Nacionais Patient Care (JNPC) Fevereiro 2016 Pseudodemência é o que parece demência, mas que numa melhor avaliação, ou pela evolução posterior se verifica
Leia maisLobo ocipital Dorsal stream (WHERE) Ventral stream (WHAT)
Lobo ocipital Dorsal stream (WHERE) Ventral stream (WHAT) Lesão na via dorsal Alteração na percepção do movimento, velocidade, profundidade Alteração na percepção visuoespacial: Balint s syndrome - Ataxia
Leia maisENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS AVE / AVC. Profª. Tatiane da Silva Campos
ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS AVE / AVC Profª. Tatiane da Silva Campos - As doenças cerebrovasculares são a 2º maior causa de óbitos no mundo, perdendo a posição apenas para as doenças
Leia maisMemória. Dr. Fábio Agertt
Dr. Fábio Agertt O que é? Memória O termo memória tem sua origem etmológica no latim memoriam e significa a faculdade de reter e readquirir idéias, imagens, expressões e conhecimentos Função cerebral superior
Leia maisAbordagem da Criança com Cefaléia. Leticia Nabuco de O. Madeira Maio / 2013
Abordagem da Criança com Cefaléia Leticia Nabuco de O. Madeira Maio / 2013 Introdução Epidemiologia: Queixa comum em crianças e adolescentes Elevação da frequência com o aumento da idade Até 12 anos prevalência
Leia maisProjeto de Acessibilidade Virtual RENAPI/NAPNE. Julho de 2010
Projeto de Acessibilidade Virtual RENAPI/NAPNE Julho de 2010 Memória A memória é uma faculdade cognitiva extremamente importante porque ela forma a base para a aprendizagem. Se não houvesse uma forma de
Leia maisMANEJO DO ALCOOLISMO ENCERRAMENTO E AVALIAÇÃO
III MÓDULO MANEJO DO ALCOOLISMO ENCERRAMENTO E AVALIAÇÃO 2016 ESCALA CIWA AR 1) Implementação da escala CIWA-ar foi associada à diminuição da incidência de delirium tremensfonte: http://www.revistas.usp.br/smad/article/view/119197
Leia maisRessonância magnética (RM) de encéfalo Análise das Imagens
Ressonância magnética (RM) de encéfalo Análise das Imagens Imagem 01: A. Ressonância magnética (RM) de encéfalo, ponderada em T1, sem meio de contraste, corte sagital, demonstrando perda da convexidade
Leia maisEPILEPSIA PÓS- TRAUMÁTICA
EPILEPSIA PÓS- TRAUMÁTICA 4º CONGRESSO NACIONAL DE MEDICINA LEGAL Marcos Barbosa Serviço de Neurocirurgia Hospitais da Universidade de Coimbra Coimbra, Portugal Covilhã, Novembro 2005 Epilepsia é uma perturbação
Leia maisDEMÊNCIAS. Paulo Villas Boas Disciplina de Geriatria Departamento de Clínica Médica Faculdade de Medicina de Botucatu Unesp
DEMÊNCIAS Paulo Villas Boas Disciplina de Geriatria Departamento de Clínica Médica Faculdade de Medicina de Botucatu Unesp 2010 funções executivas memória atenção orientação COGNIÇÃO praxias abstração
Leia maisAdultos com Trissomia 21
Adultos com Trissomia 21 Caraterização e desafios no diagnóstico de demência Mendes, R., Gonçalves, M. J., Silvestre, A., Figueira, M. J., Bispo, R., & Breia, P. Projecto Alterações cognitivas e comportamentais
Leia maisUso de antidepressivos na clínica ginecológica
Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo Uso de antidepressivos na clínica ginecológica 22ª Jornada de Ginecologia e Obstetrícia
Leia maisNeuropsicologia nas Demências. Tiago Pina Sequeira Foz do Arelho, Março 2016
Neuropsicologia nas Demências Tiago Pina Sequeira Foz do Arelho, Março 2016 Neuropsicologia Disciplina fundamentalmente clínica que surge da convergência entre a Psicologia e a Neurologia e que estuda
Leia maisRESIDÊNCIA MÉDICA Concurso de Admissão Prova Escrita Dissertativa (16/11/2014) PSIQUIATRIA DA INFÂNCIA E DA ADOLESCÊNCIA E PSICOGERIATRIA
NOME INSCRIÇÃO SALA LUGAR DOCUMENTO DATA DE NASC ESPECIALIDADE PROVA ESCRITA Psiquiatria da Infância e da Adolescência e Psicogeriatria ASSINATURA DO CANDIDATO LOTE SEQ UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
Leia maisRELAÇÃO DA TERAPIA MEDICAMENTOSA COM AS ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA DE PORTADORES COM DEMÊNCIA DE ALZHEIMER
RELAÇÃO DA TERAPIA MEDICAMENTOSA COM AS ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA DE PORTADORES COM DEMÊNCIA DE ALZHEIMER GALVÃO, Ana Carolina Daher Ribas¹; COSTA, Maíra Lopes¹; FRANCO, Carlúcia Ithamar Fernandes² ¹Acadêmicos
Leia maisDelirium na Sala de Urgência
Delirium na Sala de Urgência Autores e Afiliação: Tássia Cristina Monteiro. Médica assistente da Divisão de Emergências Clínicas do Departamento de Clínica Médica da FMRP/USP; Daniel Ossamu Goldschmidt
Leia maisMini Exame do Estado Mental (MEEM)
Mini Exame do Estado Mental (MEEM) Instruções de uso O MEEM é constituído de duas partes, uma que abrange orientação, memória e atenção, com pontuação máxima de 21 pontos e, outra que aborda habilidades
Leia maisDOR PROTOCOLO DO TRATAMENTO CLÍNICO PARA O NEUROLOGISTA. Laura Sousa Castro Peixoto
DOR PROTOCOLO DO TRATAMENTO CLÍNICO PARA O NEUROLOGISTA Laura Sousa Castro Peixoto DOR Dor é uma sensação ou experiência emocional desagradável, associada com dano tecidual real ou potencial. IASP Tratamento
Leia maisAntipsicóticos 02/02/2016. Tratamento farmacológico. Redução da internação. Convivio na sociedade. Variedade de transtornos mentais
Psicofarmacologia Psicose Variedade de transtornos mentais Delírios (crenças falsas) Prof. Herval de Lacerda Bonfante Departamento de Farmacologia Vários tipos de alucinações Esquizofrenia: tipo de psicose
Leia maisTratamento da Doença de Parkinson
Tratamento da Doença de Parkinson 1 Doença a de Parkinson É uma perturbação degenerativa e progressiva do sistema nervoso que apresenta vários v sintomas particulares: Tremor em repouso Lentidão na iniciação
Leia maisGuia rápido sobre Alzheimer. Fases e diagnóstico
Guia rápido sobre Alzheimer Fases e diagnóstico Introdução Esquecer um objeto, um compromisso, uma data ou um nome é algo normal e que pode acontecer com todos, mas quando se torna repetitivo e compromete
Leia maisSegundo OMS, o transtorno afetivo afeta cerca de 50 milhões de pessoas no mundo, sendo a primeira causa de incapacidade para o trabalho entre todos
Segundo OMS, o transtorno afetivo afeta cerca de 50 milhões de pessoas no mundo, sendo a primeira causa de incapacidade para o trabalho entre todos os problemas de saúde (Murray e Lopez, 1996) e a quarta
Leia maisSessões Clínicas Cefaléia
Sessões Clínicas Cefaléia Abordagem da Cefaléia na Urgência 1. Diagnóstico Diferencial e Sinais de Alerta 2. Principais tipos de cefaleia primária 2.1 Migrânea 2.1.1 Principais características 2.1.2 Tratamento
Leia maisRESPOSTA RÁPIDA 44/2014 Informações sobre carbamazepina, Gardenal,Rivotril e Risperidona
RESPOSTA RÁPIDA 44/2014 Informações sobre carbamazepina, Gardenal,Rivotril e Risperidona SOLICITANTE Drª Sabrina da Cunha Peixoto Ladeira Juíza de Direito do Juizado Especial -Pirapora NÚMERO DO PROCESSO
Leia maisFECHE SEUS OLHOS. Rastreio Cognitivo. MINI-MENTAL ESCOLARIDADE (anos/escola):
Rastreio Cognitivo MINI-MENTAL ESCOLARIDADE (anos/escola): É o teste mais utilizado para avaliar a função cognitiva por ser rápido (em torno de 10 minutos), de fácil aplicação, não requerendo material
Leia maisSEMIOLOGIA NEUROLÓGICA Funções Corticais Parte 6
SEMIOLOGIA NEUROLÓGICA Funções Corticais Parte 6 Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP FUNÇÕES COGNITIVAS ou INTELECTUAIS Memória, Linguagem
Leia maisDra Marcella Rabassi de Lima Endocrinologista pediatra-fepe
Implicações clínicas no diagnóstico tardio da Deficiência de Biotinidase e Fenilcetonúria Dra Marcella Rabassi de Lima Endocrinologista pediatra-fepe Deficiência de Biotinidase (DB) Doença metabólica autossômica
Leia mais50 Dicas. Alzheimer. Diagnóstico clínico e laboratorial, tratamento farmacológico e não farmacológico. Rodrigo Rizek Schultz Paulo H. F.
50 Dicas Alzheimer Diagnóstico clínico e laboratorial, tratamento farmacológico e não farmacológico Rodrigo Rizek Schultz Paulo H. F. Bertolucci 19_50dicas_Alzheimer_2.indd 1 24/08/2017 12:25:44 19_50dicas_Alzheimer_2.indd
Leia maisTranstornos de Aprendizagem. Carla Cristina Tessmann Neuropsicóloga
Transtornos de Aprendizagem Carla Cristina Tessmann Neuropsicóloga Neuropsicologia Conforme definição de Luria (1981), Neuropsicologia é a ciência que estuda a relação entre o cérebro e o comportamento
Leia maisDIRETRIZES SOBRE COMORBIDADES PSIQUIÁTRICAS EM DEPENDÊNCIA AO ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS
DIRETRIZES SOBRE COMORBIDADES PSIQUIÁTRICAS EM DEPENDÊNCIA AO ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS DEPENDÊNCIA AO ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS E COMORBIDADES PSIQUIÁTRICAS UMA VISÃO GERAL Feinstein, 1970 DEFINIÇÃO Presença
Leia maisEpilepsia.! Causas prováveis:! infarto cerebral! tumor! infecção! trauma! doença degenerativa
Anticonvulsivantes Epilepsia! Transtorno neurológico crônico que atinge 0,5 1% da população.! Caracterizada por crises súbitas e espontâneas associadas à descarga anormal, excessiva e transitória de células
Leia maisINCOGNUS: Inclusão, Cognição, Saúde. Um olhar sobre as várias formas de demência
INCOGNUS: Inclusão, Cognição, Saúde Um olhar sobre as várias formas de demência Vila Velha de Ródão, 28 de novembro de 2016 O que é a Demência? A Demência é uma DOENÇA CEREBRAL, com natureza crónica ou
Leia maisA Importância do Uso dos Medicamentos no Processo de Acolhimento. Dr. George E. da Silva
A Importância do Uso dos Medicamentos no Processo de Acolhimento Dr. George E. da Silva Há o desejo de interromper o uso da droga Tempo de retirada da droga Início dos sinais Pico dos sintomas Duração
Leia maisPROTOCOLO PARA DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA DEMÊNCIA DE ALZHEIMER
SECRETARIA ESTADUAL DA SAÚDE DO ESTADO DE MINAS GERAIS CENTRO DE REFERÊNCIA DO IDOSO PROF. CAIO BENJAMIN/HC-UFMG PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA AOS PORTADORES DA DOENÇA DE ALZHEIMER PORTARIA MS / GM N o 703 de
Leia maisESCLEROSE MÚLTIPLA. Prof. Fernando Ramos Gonçalves
ESCLEROSE MÚLTIPLA Prof. Fernando Ramos Gonçalves Unidade anatômica e funcional do SNC ESCLEROSE MÚLTIPLA Sinonímia: Esclerose em placas Esclerose insular Esclerose disseminada Conceito É uma doença crônica,
Leia maisTÍTULO: ACOMPANHAMENTO FARMACOTERAPEUTICO EM PACIENTES COM PROBLEMAS NEUROLÓGICOS PELO MÉTODO DADER
TÍTULO: ACOMPANHAMENTO FARMACOTERAPEUTICO EM PACIENTES COM PROBLEMAS NEUROLÓGICOS PELO MÉTODO DADER CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: Farmácia INSTITUIÇÃO(ÕES): UNIVERSIDADE
Leia maisDEFÍCIT COGNITIVO DE IDOSOS COM DOENÇA DE ALZHEIMER - DA
DEFÍCIT COGNITIVO DE IDOSOS COM DOENÇA DE ALZHEIMER - DA Stéphanie Geyse Dantas de Figueirêdo (1); Julyana Renata Fidelis Guerra (2); Valéria Ribeiro Nogueira Barbosa (3) Universidade Estadual da Paraíba
Leia maisOs Benefícios da Atividade Física no Tratamento do Transtorno no Uso de Drogas
Os Benefícios da Atividade Física no Tratamento do Transtorno no Uso de Drogas Fisioterapeuta Jussara Lontra Centro de Estudos Expressão genérica que pode ser definida como qualquer movimento corporal,
Leia maisEmergência Psiquiátrica. Prof. João Gregório Neto
Emergência Psiquiátrica Prof. João Gregório Neto Emergência psiquiátrica Conceito Qualquer situação de natureza psiquiátrica em que existe um risco significativo (de morte ou injuria grave) para o paciente
Leia maisREFLEXÕES ACERCA DA AFASIA PROGRESSIVA PRIMÁRIA
Página 167 de 658 REFLEXÕES ACERCA DA AFASIA PROGRESSIVA PRIMÁRIA Débora Ferraz de Araújo (UESB) Co-orientador Nirvana Ferraz Santos Sampaio (UESB) RESUMO O objetivo deste trabalho é apresentar os danos
Leia maisDistúrbios Neurodegenerativos
Distúrbios Neurodegenerativos Mecanismos de Morte Neuronal Excitotoxicidade Apoptose Estresse oxidativo Excitotoxicidade Os aminoácidos excitatórios (EAA), por ex glutamato podem causar morte neuronal.
Leia maisMemória & Atenção. Profa. Norma M.Salgado Franco
Memória & Atenção Profa. Norma M.Salgado Franco Definição: É a capacidade de acumular e adquirir informações. Localização: Córtex cerebral Hipocampo cerebelo Estágios: Codificação Armazenagem Recuperação
Leia maisINTERFACE DOS DISTÚRBIOS PSIQUIÁTRICOS COM A NEUROLOGIA
INTERFACE DOS DISTÚRBIOS PSIQUIÁTRICOS COM A NEUROLOGIA MARINA DALLA BARBA LONDERO MÉDICA FORMADA PELA UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO PSIQUIATRA PELO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE DOUTORANDA PELA UNIVERSIDADE
Leia maisImagem 1 Corpos de Lafora em biópsia axilar corados com Hematoxilina e Eosina (esquerda) e PAS (direita). Fonte: Gökdemir et al, 2012.
Introdução A doença de Lafora (DL) é a forma mais comum de epilepsia mioclônica progressiva na adolescência. Trata-se de uma doença autossômica recessiva, causada por mutações em genes do metabolismo do
Leia maisPatologia do Sono no Idoso: o que fazer? Prof. Doutor Mário Simões
Patologia do Sono no Idoso: o que fazer? Prof. Doutor Mário Simões O sono Definição O Sono é um fenómeno cíclico, caracterizado por uma alteração reversível do estado de consciência e da reactividade a
Leia maisAnsiedade e Transtornos de Humor: Uso de medicamentos depressores
Ansiedade e Transtornos de Humor: Uso de medicamentos depressores Profa. Norma Moreira Salgado Franco Auxiliar: André Mendonça CLASSIFICAÇÃO TRANSTORNOS DE ANSIEDADE Ataque de Pânico Início súbito de intensa
Leia maisDelirium. Alcion Sponholz Junior Médico Psiquiatra do Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento do HC-FMRP-USP
Delirium Alcion Sponholz Junior Médico Psiquiatra do Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento do HC-FMRP-USP S Delirium S Paciente de 83 anos, sexo masculino, é admitido pela Clínica Médica
Leia maisBENEFÍCIOS DA FISIOTERAPIA NOS SINTOMAS DA DOENÇA DE ALZHEIMER
BENEFÍCIOS DA FISIOTERAPIA NOS SINTOMAS DA DOENÇA DE ALZHEIMER Marcelo Antônio de Souza Silva e Silva 1* ; Francielly Natanaelly Andrade dos Santos 1 ; Janiele dos Santos Oliveira 2 ; José Edimosio Costa
Leia maisANÁLISE DA INTERVENÇÃO FARMACOLÓGICA EM UM PACIENTE COM ALUCINAÇÕES AUDITIVAS
CONEXÃO FAMETRO 2018: INOVAÇÃO E CRIATIVIDADE XIV SEMANA ACADÊMICA ISSN: 2357-8645 ANÁLISE DA INTERVENÇÃO FARMACOLÓGICA EM UM PACIENTE COM ALUCINAÇÕES AUDITIVAS Marylane da Silva Viana 1 Johnatan Gonçalves
Leia maisMEMÓRIA. Drª Andressa Chodur - Terapeuta Ocupacional Mestre em comportamento Motor UFPR / Capacitada em Oficina da Memória
MEMÓRIA Drª Andressa Chodur - Terapeuta Ocupacional Mestre em comportamento Motor UFPR / Capacitada em Oficina da Memória Andressa Knetsiki, Jessica Fiais de Mello, Letícia D. V. de Alleluia Estagiárias
Leia maisSíndromes Coronarianas Agudas. Mariana Pereira Ribeiro
Síndromes Coronarianas Agudas Mariana Pereira Ribeiro O que é uma SCA? Conjunto de sintomas clínicos compatíveis com isquemia aguda do miocárdio. Manifesta-se principalmente como uma dor torácica devido
Leia maisFluxo de atendimento e dados de alerta para qualquer tipo de cefaléia no atendimento do Primeiro Atendimento
Fluxo de atendimento e dados de alerta para qualquer tipo de cefaléia no atendimento do Primeiro Atendimento Versão eletrônica atualizada em Fevereiro 2009 Fluxo de atendimento e dados de alerta para qualquer
Leia maisRESPOSTA RÁPIDA 443/2014
RESPOSTA RÁPIDA 443/2014 SOLICITANTE Drª Herilene de Oliveira Andrade Juíza de Direito da Comarca de Itapecerica NÚMERO DO PROCESSO 0335.14.1576-9 DATA 01/08/2014 Ao NATS, SOLICITAÇÃO Reinteramos solicitão
Leia maisMANEJO DOS CASOS SUSPEITOS E CONFIRMADOS DE INFLUENZA NO HIAE E UNIDADES
MANEJO DOS CASOS SUSPEITOS E CONFIRMADOS DE INFLUENZA NO HIAE E UNIDADES AVANÇADAS Maio de 2013 Serviço de Controle de Infecção Hospitalar Conteúdo Definições atualmente utilizadas Diagnóstico Tratamento
Leia mais