A SÍNDROME DE BURNOUT E SEUS EFEITOS NO CONTRATO DE TRABALHO THE BURNOUT SYNDROME AND ITS EFFECTS ON JOB CONTRACT

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1 Artigo Original Original Article 1 A SÍNDROME DE BURNOUT E SEUS EFEITOS NO CONTRATO DE TRABALHO THE BURNOUT SYNDROME AND ITS EFFECTS ON JOB CONTRACT Vanessa Cardoso dos Santos Bacharel do curso de Direito da Universidade Estácio de Sá, UNESA, Brasil Especialista em Marketing pela Universidade Cândido Mendes, UCAM, Brasil vanessadireitodotrabalho10@gmail.com Carla Sendon Ameijeiras Veloso Mestre em Direito pela Universidade Católica de Petrópolis, UCP, Brasil Professora do Curso de Direito da Universidade Estácio de Sá, UNESA, Brasil carlaameijeiras@gmail.com Resumo: Foi pesquisado o fenômeno do esgotamento profissional físico e mental do empregado no ambiente de trabalho. É possível afirmar que as Empresas têm demonstrado maior atenção quanto o reflexo do trabalho sobre o trabalhador, assim como os efeitos. A instabilidade na saúde do empregado traz consequências na capacidade das atividades prestadas e no grau de qualidade da produção. O desgaste físico e mental no trabalhado, cobranças excessivas, além dos obstáculos nas relações interpessoais em atividades diárias com gestores e colegas de trabalho vêm provocando a Síndrome de Burnout. Palavras-chave: Síndrome de Burnout; Contrato de trabalho; Empregado. Abstract: We have researched the phenomenon of physical burnout and employee mental in the workplace. We can say that the companies have shown greater attention as the reflection of the work of the employee, as well as effects. Instability in employee health has consequences on the ability of activities provided and the level of production quality. The physical and mental strain on the worker, excessive charges, and the obstacles in interpersonal relations in daily activities with managers and co-workers have led to burnout syndrome. Keywords: Burnout syndrome; Job contract; Employee. AMPLIANDO Revista Científica da Facerb, v. 3. n. 2. Jul./Dez.2016.

2 1. INTRODUÇÃO Tenha-se presente que a síndrome de burnout é um dos grandes problemas da sociedade contemporânea. Entender, identificar e prevenir os fatores pessoais que determinam o aparecimento desta síndrome é vital para o trabalhador. Na última década, com os efeitos da globalização e o aumento da competitividade, os empregadores vem introduzindo alterações significativas nas relações de trabalho. Em virtude dessas considerações este artigo identifica aspectos da relação da síndrome de burnout e relações trabalhistas; conceitua o contrato de trabalho; descreve as características do contrato de trabalho e da síndrome; enumera os sinais, sintomas e conseqüências da síndrome e aponta as formas de prevenção da síndrome de burnout nos indivíduos. A relevância e atualidade do tema dispensam maiores comentários, por ser foco de variados estudos em diferentes locais do mundo e, deste modo, um dos pontos mais relevantes do Direito atual. O artigo demonstra que o esgotamento do indivíduo, tem alcançado indícios preocupantes e pode ocorrer com maior probabilidade onde haja instabilidade entre as exigências do trabalho desenvolvido e os trabalhadores que o realizam. A metodologia adotada neste artigo se baseia em pesquisa bibliográfica, através de livros que abordam as matérias referentes a síndrome de burnout e seus efeitos no contrato de trabalho. É inegável a importância da contribuição dos ilustres doutrinadores consultados para efetivação desse artigo. 2. ORIGEM DA PALAVRA TRABALHO É bem verdade que a palavra trabalho vem do latim tripalium 1, aludindo-se a um instrumento de tortura para punições das pessoas que, ao perderem o direito à liberdade, eram obrigados ao trabalho forçado, entretanto, religiosamente, o homem foi condenado ao trabalho porque Eva e Adão constituíram o pecado. Em Gênesis, o trabalho era considerado o 1 Etimologicamente a palavra trabalho significa tortura. O termo vem do latim tripalium, um instrumento romano de tortura. Daí derivou-se o verbo tripaliare, que significava torturar alguém no tripalium. "Ao tripalium, onde os prisioneiros são torturados". Disponível em: < Acesso em: 24/04/2016. AMPLIANDO Revista Científica da Facerb, v. 3. n. 2. Jul./Dez

3 castigo no qual o homem teria que trabalhar, e com o suor, conseguir a fonte de alimento para sobreviver. Esse ponto de vista é religioso e cultural-familiar, onde se agregam valores da cultura familiar e a interferência de pessoas significativas, organizando um sentido pessoal e único que se relaciona entre a obrigação e o prazer de trabalhar. O trabalho pode colocar-se como castigo, no entanto, uma conotação de sofrimento, culpa e castigo que, não obstante, verifica-se que o homem contemporâneo encontra dificuldade em dar sentido à vida se não for pelo trabalho, pois trabalho significa sobrevivência e subsistência. Destarte, as novas teorias sugerem a definição de trabalho como experiência de relacionamento sadio, respeito, compromisso e que acrescente qualidade de vida. Mister se faz ressaltar que psicologicamente, o trabalho provoca diversos momentos de motivação e satisfação, especialmente, quanto à forma e ao meio no qual se desempenha a tarefa. Hodierno, existe uma preocupação com a saúde do empregado, pois se relaciona com a produtividade da empresa, ou seja, para alcançar a produtividade e a qualidade, é preciso ter empregados saudáveis e competentes, entretanto, a empresa atua de forma onde muitas vezes pressiona o empregado, arrastando-o a patologias, insatisfações e desmotivações. Dentre esses, encontra-se a fadiga, distúrbios do sono, alcoolismo, estresse e a síndrome de Burnout. 2.1 RELAÇÕES TRABALHISTAS E CONCEITO DE DIREITO DO TRABALHO Cumpre observar preliminarmente que trabalho pode ser conceituado como atividade do ser humano, realizada com gasto energético físico ou mental, assistido ou não de auxílio instrumental, orientado a um alvo específico, que produz efeitos no próprio responsável que a realiza, ciente de contribuir para modificar o mundo em que se vive (NASCIMENTO, 2011, p. 31). Nos primórdios da humanidade, a atividade do ser humano encaminhou-se ao extrativismo vegetal, seguida da caça e da pesca, com a ajuda de instrumentos que eram produzidos especialmente para esse intuito. Oportuno se torna dizer que com o aumento da dificuldade das tarefas a serem desenvolvidas, ocorre o início à divisão social do trabalho, em que cada grupo passa a se AMPLIANDO Revista Científica da Facerb, v. 3. n. 2. Jul./Dez

4 apoderar de um específico conjunto de tarefas (mediante especialização), acarretando à crescente reciprocidade entre os homens. A escravidão estabeleceu, na Antiguidade um momento considerado originário daqueles que deveriam se dedicar aos trabalhos físicos na elaboração de alimentos e bens de que a sociedade necessitava. Os prisioneiros de guerra alcançavam essa situação sendo considerados coisas e não sujeitos de direito. Na Grécia Antiga, cabia aos escravos o trabalho subalterno, ficando o cidadão liberado do esforço físico para se dedicar ao pensamento e ao governo da cidade. Tenha-se presente que a chegada do cristianismo vem a recordar a dignidade original do homem, como pessoa, que não concorda com o comando da escravidão. A Idade Média será marcada por nova relação entre o trabalhador e o senhor ao qual se subordina, que será o regime da servidão: trabalho livre do servo da terra. Nessa época também se desenvolve, o trabalho artesanal nas cidades, estruturado em corporações de ofício, no qual os mestres ensinam e pagam salário aos aprendizes, numa tradição familiar que passa de pai para filho. Em virtude dessas considerações, o sistema de produção manufatureira foi intensamente modificado pela Revolução Industrial, que com as máquinas a vapor potencializou o vigor do ser humano incluindo a linha de montagem e a produção em larga escala. O sucesso da produção passa a ser dividido entre o empresário, proprietário das máquinas, e o operário, que as opera com seu empenho pessoal: é a divisão entre o capital e o trabalho. Vale a pena ressaltar, que o direito do trabalho eclodiu da luta dos trabalhadores pela gratidão à dignidade do trabalho do ser humano, das condições em que se deve desenvolver o que lhe corresponde em termos de agradecimento pelo vigor produtivo. É o campo do Direito que regula as relações de emprego, tanto individuais como coletivas. Evolui conforme a maior compreensão sobre os benefícios que pode ser conferidos ao trabalhador, como energia produtiva, sem envolvimento do nível econômico, igualmente do estímulo ao investimento (capital). AMPLIANDO Revista Científica da Facerb, v. 3. n. 2. Jul./Dez

5 2.1.1 Aspectos Conceituais e características do Contrato de Trabalho Contrato é o acordo tácito ou expresso mediante o qual ajustam as partes pactuantes direitos e obrigações recíprocas. (DELGADO, 2016, p.558) Impende observar que se explica contrato de trabalho como o negócio jurídico expresso ou tácito por meio de uma pessoa natural obriga-se perante outra pessoa natural, jurídica ou ente despersonificado a uma prestação pessoal, não eventual, subordinada e onerosa de serviços e também pode ser interpretado como o acordo de vontades, tácito ou expresso, pelo motivo de uma pessoa física colocar seus serviços à vontade de outrem, a serem prestados com pessoalidade, não eventualidade, onerosidade e subordinação ao tomador. Segundo a definição da CLT, dispõe em seu art. 442, caput, que contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou expresso, correspondente à relação de emprego. Essa explicação é reprovada pela doutrina, primeiro porque não elucida os componentes que integram o contrato de trabalho; segundo, porque demonstra uma relação falsa entre seus termos (ao invés do contrato estar de acordo com a relação de emprego, na verdade propicia a origem da relação); finalmente terceiro porque o referido enunciado legal elabora um verdadeiro círculo vicioso de assertivas (contrato/relação de emprego; relação de emprego/contrato). Convém notar, outrossim, que na caracterização do contrato de trabalho, trata-se de um pacto de Direito Privado, contrato sinalagmático, consensual e celebra-se intuitu personae 2 quanto ao empregado. É ainda, pacto de trato sucessivo e de atividade; Contrato oneroso, dotado também de alteridade, podendo, além disso, ser acompanhado de outros contratos acessórios. 2 Intuitu personae. Em consideração à pessoa. Motivo que determina a vontade ou o consentimento de uma pessoa para com outra, a quem quer favorecer, ou com quem contrata, atenta à consideração ou ao apreço que ela merece; a causa de uma disposição testamentária, de uma doação etc. Disponível em: < Acesso em 24/04/2016. AMPLIANDO Revista Científica da Facerb, v. 3. n. 2. Jul./Dez

6 3 A SÍNDROME DE BURNOUT 3.1 HISTÓRIA E CONCEITUAÇÃO Convém notar, outrossim, que para entender corretamente o Burnout, é necessário especificar a idéia de estresse, podendo observar melhor as diferenças entre estes dois conceitos. Estresse Derivada do latim, a palavra estresse foi aplicada popularmente no século XVII significando fadiga, cansaço. A partir dos séculos XVIII e XIX, o termo estresse aparece associado com o conceito de força, esforço e tensão. Com uma visão diferente das anteriores, para Lazarus & Folkman (1984), o estresse acontece quando os recursos disponíveis estão abaixo das demandas, isto é, a pessoa avalia que aquilo que lhe é solicitado, seja no plano físico, emocional ou social, está acima de suas capacidades. Tenha-se presente que a palavra obteve tamanha divulgação que acabou por se transformar quase que em um sinônimo de qualquer tipo de alteração, em geral negativa, sentida pelo indivíduo. É comum se ouvir um não me estresse nos casos em que a pessoa se sinta pressionada, entristecida ou venha a ter alguma expectativa (boa ou ruim) por algo que possa vir a suceder. O menor sentimento de ansiedade ou tensão se atribui ao estresse, e no emprego do dia-a-dia observa-se uma confusão, pois o estresse é firmado tanto como elemento desencadeante como o resultado da evolução. Convém ponderar que a síndrome de burnout, conforme pesquisa variada vai além do estresse, porque está agregado puramente ao mundo laboral e ocorre pela cronificação de um processo de estresse e como conseqüência desse processo evolutivo o profissional desenvolve o que foi chamado de despersonalização por Maslach e Jackson (1981). Pessoas com aptidão a dominar e controlar todas as situações são fortes candidatos a desenvolver burnout. No Brasil, a Lei nº 3048/1999 reconhece a síndrome de Esgotamento Profissional como doença do trabalho, síndrome esta entendida como sensação de estar acabado. Entretanto, os estudos sobre burnout são escassos no Brasil, tornando a síndrome desconhecida para muitos profissionais. É sobremodo importante assinalar que burn-out, ou meramente Burnout (PEREIRA, 2010), é uma palavra bastante antiga. Burn-out, no linguajar popular inglês, se refere àquilo que deixou de funcionar por absoluta falta de energia. Em outras palavras significa aquilo, ou AMPLIANDO Revista Científica da Facerb, v. 3. n. 2. Jul./Dez

7 aquele, que chegou ao seu limite e, por falta de energia, não tem mais condições de desempenho físico ou mental. Ademais, muitos autores empregam a palavra Estresse Laboral para marcar que não se trata de uma síndrome específica, mas um tipo de estresse que se dá no contexto do trabalho. Na tentativa de definir o tipo de trabalho envolvido, há os autores que agregam o caráter de ajuda, usando o termo Estresse Laboral Assistencial. Também temos Estresse Profissional destacando a dimensão profissional desta. Estresse Ocupacional tem sido aplicado para enfatizar que não seria propriamente o trabalho ou a profissão os responsáveis pelos transtornos constatados, mas o tipo de atividade desempenhada. A expressão estar queimado é utilizada informalmente, na língua espanhola, de forma que a definição Síndrome de queimar-se pelo trabalho adotado em alguns estudos espanhóis, faz mais sentido neste idioma que no português, em que tal linguajar não apresenta este sentido. Também se localiza a expressão Síndrome do Esgotamento Profissional em menção ao Burnout, no entanto, Maslach, Schufeli & Leiter (2001) advertem que o esgotamento é apenas um dos fatores da síndrome, ao passo em que não considera a amplitude social desta. Encontra-se também Burnout como um tipo de Estresse Ocupacional, ou algumas destas designações como sinônimos entre si. Apesar da pluralidade de conceitos atribuídos ao Burnout, ocorre uma concordância entre os pesquisadores, na medida em que todos apontam a atuação direta do mundo do trabalho como condição para a determinação desta síndrome. 3.2 CARACTERÍSTICAS E SINTOMAS FÍSICOS ASSOCIADOS Felizmente, o companheirismo e força de colegas e amigos de confiança suscetível ao diálogo e à reflexão, como suporte social, tem sido apresentados como fatores moderadores no processo de burnout; entretanto, importante na prevenção e tratamento do burnout é a base familiar. Inadequado seria esquecer também que a considerável queda nas condições do salário, atingindo o prestígio social de alguns profissionais tem provado ser decisiva nas manifestações do burnout, em decorrência à busca de diferentes pontos de trabalho para manter renda mínima compatível com seu status social. Destarte, verifica-se uma sobrecarga AMPLIANDO Revista Científica da Facerb, v. 3. n. 2. Jul./Dez

8 de trabalho, pouco tempo para descanso e lazer, bem como para atualização profissional, levando à insegurança e insatisfação para realizar as tarefas. Cumpre observar preliminarmente que a síndrome de burnout evidencia-se por Exaustão Emocional (EE) demonstrado por fadiga intensa e sensação de impotência diante das condições diárias. O distanciamento emocional e a indiferença em relação ao trabalho e às pessoas com quem interage definem a Despersonalização (DE). A redução da Realização Pessoal e Profissional se retrata como falta de visão de futuro, frustração e sentimento de incapacidade e fracasso reunidos à insônia, ansiedade generalizada, déficit de concentração e atenção, labilidade afetiva, irritabilidade e transtornos de apetites. Oportuno se torna dizer Exaustão Emocional (EE) refere-se ao esgotamento físico e mental com a sensação de ter chegado ao limite das oportunidades. A Despersonalização (DE) não significa que o indivíduo abandonou sua individualidade, mas que esta sofreu ou vem sofrendo alterações, arrastando o profissional a uma relação fria e impessoal com os usuários com atitudes de cinismo, ironia e indiferença afetiva. A reduzida Realização Profissional (RP) demonstra o sentimento de desgosto ao trabalho, baixa autoestima, fracasso profissional, desmotivação e impulsos de abandonar o emprego. Vale lembrar que o Burnout apresenta-se em pessoas normais, em geral alegres e idealistas que no contato com o mundo profissional vão modificando seu modo de ser e trazendo transtornos que acabam por interferir em nível pessoal, social e institucional. O início da síndrome pode se dar já durante a fase acadêmica, no período de preparação ao trabalho. Resumo esquemático da sintomatologia do Burnout (LUCIANO, 2013, p. 43) SINTOMATOLOGIA DO BURNOUT Físicos Comportamentais Fadiga constante e progressiva Negligência ou excesso de escrúpulos Distúrbios do sono Irritabilidade Dores musculares ou osteomusculares Incremento da agressividade Cefaleias, enxaquecas Incapacidade para relaxar Perturbações gastrointestinais Dificuldades na aceitação de mudanças AMPLIANDO Revista Científica da Facerb, v. 3. n. 2. Jul./Dez

9 Imunodeficiência Transtornos cardiovasculares Distúrbios do sistema respiratório Disfunção sexuais Alterações menstruais nas mulheres Psíquicos Falta de atenção, de concentração Alterações de memória Lentificação do pensamento Sentimento de alienação Impaciência Sentimento de insuficiência Baixa autoestima Labilidade emocional Dificuldade de autoaceitação, baixa autoestima Astenia, desânimo, disforia, depressão Desconfiança, paranoia Perda da iniciativa Aumento do consumo de substâncias Comportamento de alto risco Suicídio Defensivos Tendência ao isolamento Sentimento de onipotência Perda do interesse pelo trabalho (ou até pelo lazer) Absenteísmo Ironia, Cinismo Tenha-se presente que vários destes sintomas também são característicos dos estados de estresse, entretanto, os que se referem aos distúrbios defensivos são mais repetidamente apresentados nos processos de Burnout. Além disso, assistindo os transtornos aqui relatados, fica evidente por que o Burnout é uma síndrome que tem alertado tanto o meio científico como o organizacional. Seus resultados interferem negativamente tanto em nível individual (físico, mental, profissional, social), como profissional (atendimento negligente, lentidão, contato impessoal, cinismo), organizacional (conflito com os demais membros da equipe, rotatividade, absenteísmo, diminuição da qualidade dos serviços). Os danos também extrapolam a esfera pessoal, com o abandono de um posto profissional ou profissão depois de anos de estudos e investimentos financeiros para o mesmo; afetiva, na suspensão de laços de amizade e familiares, assim como na institucional, na medida em que os efeitos se refletem na produtividade, na imagem de AMPLIANDO Revista Científica da Facerb, v. 3. n. 2. Jul./Dez

10 eficiência da organização, nos custos com os tratamentos de saúde dos funcionários, na contratação bem como no treinamento de novos profissionais. No Burnout, além desses motivos, a qualidade do trabalho é prejudicada não só pela desatenção e negligência, mas principalmente pelo vínculo entre o profissional e a pessoa a quem presta serviços, com o distanciamento, falta de empatia e hostilidade demonstradas. 4. CONSEQUÊNCIAS E FORMAS DE PREVENÇÃO DA SÍNDROME DE BURNOUT 4.1 CONSEQUÊNCIAS DE BURNOUT De modo geral, pessoais, físicas, no trabalho e sociais: redução na aptidão do serviço prestado em função do sofrimento psíquico, gerando métodos equivocados; predisposição a acidentes causados por transtornos da percepção, atenção e concentração, astenia 3, apatia, anedonia 4, déficit cognitivo e mnemônico. Abandono do emprego ou profissão, produzindo perdas pessoais e sociais familiares, implicando na qualidade de vida do empregado e perdas da empresa com a seleção e treinamento de outro empregado, com risco de influência negativa na produtividade. O afastamento da família e da sociedade leva a maiores riscos de suicídio e divórcio. Além disso, organizacionais: o número de faltas ao trabalho absenteísmo aumenta com a evolução do processo de burnout, produzindo maior rotatividade de pessoal e prejuízos com maior gasto de tempo e dinheiro por parte da instituição. A baixa produtividade é consequência do estado de esgotamento, desatenção, lentidão, irritabilidade e insatisfação no trabalho. Acidentes de trabalho estão ligados à desatenção e falta de concentração, levando alguns autores a acreditarem que o acidente possa estar vinculado à disfonia 5 e tentativa de suicídio. Benevides Pereira (2010) coloca algumas características consideradas facilitadores e/ou desencadeadores da síndrome de burnout, como pode ser observado no quadro. 3 PSICOP perda ou diminuição das forças ou da resistência do sistema nervoso (neurastenia ) ou do psiquismo ( psicastenia ); anergia. Disponível em: < Acesso em: 24/04/ Perda total da sensação de prazer. In: ANEDONIA. Disponível em: < Acesso em: 24/04/ Alteração normal da voz, rouquidão. In: DISFONIA. Disponível em: < Acesso em: 24/04/2016. AMPLIANDO Revista Científica da Facerb, v. 3. n. 2. Jul./Dez

11 Idade Sexo FACILITADORES E/OU DESENCADEADORES DO BURNOUT Características Pessoais Nível educacional Filhos Personalidade: Hardness, a personalidade resistente ao estresse Características do Trabalho Tipo de Ocupação Tempo de Profissão Tempo de Instituição Trabalho por Turnos ou Noturno Sobrecarga Relacionamento entre os colegas de trabalho Locus de controle Relação Profissional-Cliente Padrão de personalidade Tipo A Tipo de Cliente Variáveis do self Conflito de Papel Estratégias de Enfrentamento Ambiguidade de Papel Neurotismo Suporte Organizacional Tipo emocional Satisfação Otimismo x Pessimismo Controle Perfeccionismo Responsabilidade Sentido de Coerência Motivação Idealismo Características Organizacionais Ambiente físico Mudanças Organizacionais Normas Institucionais Clima Burocracia Comunicação Pressão Possibilidade de Progresso Percepção de Inequidade Conflito com os Valores Pessoais Falta de feedback Suporte social Suporte familiar Cultura Prestígio Características Sociais AMPLIANDO Revista Científica da Facerb, v. 3. n. 2. Jul./Dez

12 Autonomia Recompensas Segurança 4.2 COMO PREVENIR (OU REMEDIAR) O PROCESSO DE BURNOUT Em virtude dessas considerações, torna-se compulsório pensar na prevenção de burnout. Como primeiro recurso destaca-se a informação sobre o mesmo, suas causas e consequências. No entanto, poder-se-ia pensar que do ponto de vista preventivo, bastaria suprimir os estressores para eliminar o estresse que produzem. Isso é óbvio, mas também é impossível. Hodierno, a execução de programas preventivos nas empresas tem sido insuficiente ou inexistente, prevalecendo os programas interventivos. A partir do padrão psicossocial o burnout tem sido encarado consequência de um contexto laboral desfavorável, no que se refere à relação de fatores biopsicossocial e cultural-laboral, de forma que as ações preventivas e interventivas procuram evidenciar os níveis individuais, ocupacionais e interacionais. Neste sentido, as intervenções e os programas interventivos procuram enfocar três níveis: a) Programas centrados na resposta do indivíduo O citado programa consiste no desenvolvimento de técnicas adaptativas às situações estressantes realçadas no aprendizado e intervenção nas respostas da pessoa frente às situações negativas. Neste caso de intervenção, o propósito é que aprenda a encarar de maneira adaptativa as situações estressantes. b) Programas centrados no contexto ocupacional Vale lembrar que este tipo de programa tem como propósito aprimorar a disciplina no trabalho e as relações interpessoais dentro da Empresa. Para conseguir o primeiro propósito será necessário uma melhor estruturação do meio e conteúdo de trabalho, assim com a criação de metas mais realistas, objetivando normas sobre o rendimento, diretrizes e os prazos, uma adequada organização da jornada de trabalho, uma melhor adaptação entre os empregados e as máquinas ou novas tecnologias etc. E para conseguir o segundo, é relevante estabelecer AMPLIANDO Revista Científica da Facerb, v. 3. n. 2. Jul./Dez

13 melhores formas para a constatação e a comunicação, criação de grupos de trabalho autônomos, reduzir ou eliminar as disputas e a incerteza de papéis dentro da empresa, elaborar programas para a melhora da união. c) Programas centrados na interação do contexto ocupacional Estes programas procuram combinar os dois níveis anteriores, entendendo o burnout como efeito da relação do sujeito e o meio de trabalho. Entre outras razões, trata-se de alterar as condições ocupacionais, a percepção do trabalhador e a forma de enfrentamento diante das situações de estresse ocupacional, tudo isso de modo assimilado. Impende observar que sendo o burnout o resultado de um transtorno entre o indivíduo e seu trabalho, a aceitação de medidas preventivas e/ou interventivas diretamente na Empresa, além das individuais, é a técnica mais conveniente, apesar de, muitas vezes, ser a mais difícil de concretizar. A gestão participativa tem sido a forma mais usada e que melhores efeitos têm apresentado. Nela, cada um dos seguidores da organização se faz representar e todas as decisões são tomadas democraticamente, independente do nível hierárquico do proponente e dos votantes. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Cumpre observar preliminarmente que o artigo buscou analisar a síndrome de burnout e seus efeitos no contrato de trabalho, contextualizando as relações trabalhistas com causas e consequências da síndrome. O direito do trabalho surgiu da luta dos trabalhadores pela dignidade da pessoa humana, pois trabalho significa sobrevivência e subsistência. A globalização, a competitividade e a massificação do fator de produção, contribuíram imensamente para o desencadeamento da síndrome de burnout nas relações de trabalho. Vale lembrar que a síndrome de burnout vai além do estresse, outrossim, trabalhadores são acometidos de dúvidas, frustrações e medos, provocados por dificuldades no exercício profissional que por falta de energia, não tem condições de desempenho físico e mental; Que o bem-estar do indivíduo no ambiente de trabalho está pessoalmente relacionado com necessidades e expectativas humanas, definidas através de relações agradáveis e coerentes. AMPLIANDO Revista Científica da Facerb, v. 3. n. 2. Jul./Dez

14 É bem verdade que essa síndrome vem aumentando ao redor do mundo de forma contagiosa, incentivando o interesse e motivando a pesquisa, pois se acredita na necessidade de recuperar princípios humanos e o fundamento de trabalho na vida da sociedade, a fim de que se tenha um futuro melhor, com mais qualidade e equilíbrio do trabalhador. Concluindo, é inegável que o trabalhador está propenso as doenças, entretanto, acredita-se que a busca na diminuição do nível de esgotamento profissional, deva ser priorizado com a conscientização da sociedade, em especial dos empregadores. É fundamental que sejam desenvolvidos conhecimentos acerca da síndrome de burnout, de modo que maiores informações possam ser transmitidas aos empregados e empresas na tentativa de uma melhoria no ambiente de trabalho. 6 REFERÊNCIAS DELGADO, Mauricio Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 15. ed. São Paulo: LTr, LUCIANO, Valmir Martins. Estudo sobre a prevalência da Síndrome de Burnout. São Paulo: Baraúna, NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de Direito do Trabalho: história e teoria geral do direito do trabalho.26ª. Ed. São Paulo: Saraiva, PEREIRA, Ana Maria T. Benevides. Burnout: Quando o trabalho ameaça o bem-estar do trabalhador. São Paulo: Casa do Psicólogo, Recebido em Aceito em AMPLIANDO Revista Científica da Facerb, v. 3. n. 2. Jul./Dez

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