Revista Especial de Educação Física Edição Digital v. 3, n. 1, novembro 2006.

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1 A IMPORTÂNCIA DA LINGUAGEM DO MOVIMENTO NA CONSTRUÇÃO DA APRENDIZAGEM INFANTIL Natasha do Amaral Diaz Universidade Federal de Uberlândia Resumo O trabalho propõe uma abordagem sobre a importância do conhecimento teórico e prático das linguagens infantis, principalmente o movimento, que é a externalização da produção de práticas expressivas e comunicativas da criança. O trabalho tem por objetivo revelar a importância do movimento no processo de construção da aprendizagem, no desenvolvimento da subjetividade da criança bem como na formação de conceitos cotidianos e científicos. A relevância do trabalho com crianças envolvendo o movimento centra-se na especificidade dessa linguagem para que a criança conheça e use ao máximo suas habilidades motoras e expressivas, ampliando o seu entendimento sobre o meio social e físico, permitindo que ela atue sobre o ambiente humano, comunicando-se com outras crianças e com os adultos por meio do seu teor expressivo. A partir de reflexões teóricas e vivências pedagógicas em uma sala de aula com crianças de cinco anos, serão apresentadas idéias, juntamente com seus objetivos gerais e específicos, para jogos, brincadeiras, música e diversas atividades relativas ao movimento que proporcionaram um melhor desenvolvimento, aprendizagem e conhecimento de mundo por parte das crianças envolvidas. Considera-se de suma importância este trabalho por possibilitar conhecer e compreender como, quando, de que forma e por que os professores, juntamente com a coordenação de escola infantil devem trabalhar o movimento, de uma maneira interdisciplinar envolvendo todos os seus aspectos numa perspectiva de desenvolvimento integral da criança. Durante os anos 70 e 80 foram inúmeros os debates e discussões acerca do papel das instituições de educação infantil e, em meados dos anos 90 se tornou unânime a idéia de que as escolas infantis possuem a função de ir além de o simples cuidar, mas também um papel educativo, e, portanto, devem oferecer às crianças tempo, espaço e incentivo para que ocorra a aprendizagem e o desenvolvimento, em todos os aspectos bio-psico-social e físico de seus pequenos educandos. O presente trabalho teve início a partir de uma pesquisa documental sobre a importância da linguagem do movimento na formação/construção da afetividade, do desenvolvimento motor e psíquico da criança, além de um estudo piloto de observação do espaço destinado ao movimento, para que possa ser desenvolvido, aprimorado e investigado, dentro das instituições de educação infantil, bem como a aplicação de uma série de ações e atividades relativas ao movimento desenvolvidas com crianças de cinco anos de uma escola infantil particular. O objetivo geral desse estudo é revelar a importância da linguagem do movimento no processo de construção da aprendizagem infantil, além de favorecer a formação/aprimoramento de conceitos sobre o meio à sua volta, a partir da apresentação de idéias de jogos e 162

2 brincadeiras que envolvam música, o corpo, o ritmo, a expressão, e onde possam ser trabalhados novos conceitos como cultura, diferenças e respeito, presentes no cotidiano familiar, escolar e social que rodeia a criança. Enquanto, por outro lado, o objetivo específico visa mostrar, na prática, como foi desenvolvido um trabalho, mesmo que pequeno, com atividades focalizando o movimento que buscaram desenvolver as habilidades motora, cognitiva, emocional e de socialização das crianças, envolvidas no intuito também de estimular e ampliar sua visão e compreensão acerca da realidade. O interesse por este trabalho surgiu em virtude de ser aluna da graduação do curso de Pedagogia da Universidade Federal de Uberlândia, ser atleta de judô há quase quatorze anos, participando todo ano de diversos campeonatos, bem como a partir do estudo da linguagem do movimento e de um trabalho piloto sobre o tempo e espaço destinado as brincadeiras e aprimoramento dos movimentos do corpo das crianças em uma instituição, a Escola Infantil Brincar e Aprender, localizada na cidade de Uberlândia, que atende crianças na faixa de um a seis anos. Contudo, apesar da sua rotina e do espaço físico da escola não serem adequados à uma proposta pedagógica comprometida com o desenvolvimento e aprendizagem integral de crianças de zero a seis anos, me surgiu a oportunidade de colocar em prática algumas brincadeiras através da elaboração de um pequeno plano de aula mensal, visando melhorar a coordenação motora, o equilíbrio, a flexibilidade, força e entendimento da criança sobre o meio que a rodeia. Optei por utilizar como subsídio teórico-metodológico o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, que nos mostra a fundamental importância do trabalho com movimento com as crianças de zero a seis anos, trazendo os objetivos dessa linguagem de acordo com a faixa etária, demonstrando os conteúdos que os trabalhos envolvendo o movimento devem conter, além de diversas idéias para jogos, brincadeiras, avaliações e dicas para os professores melhor desenvolverem as habilidades da criança de uma forma integrada. O Movimento nas escolas infantis As instituições educacionais infantis devem ser o espaço para a manifestação e o desenvolvimento das diferentes linguagens expressivas, levando em consideração que as crianças iniciam seu aprendizado através do movimento, dos sentidos, da brincadeira, do jogo simbólico, do faz-de-conta e da curiosidade. Dentro desse contexto, as observações sofrem alterações conforme o contato que as crianças estabelecem com diferentes linguagens, intervenções dos adultos e de outras crianças. Logicamente, tornam-se necessárias intervenções pedagógicas com o intuito de concretizar esse processo, proporcionar significado às crianças e favorecer várias interpretações sobre a realidade. 163

3 O movimento deve ser considerado como um suporte fundamental do desenvolvimento infantil e da cultura humana. Desde o nascimento, ele está presente na vida das crianças, desenvolvendo-se e aperfeiçoando-se com o passar do tempo. Durante os primeiros anos de vida, elas se comunicam e interagem com o meio em que estão inseridas e com as pessoas ao seu redor através de gestos e posturas corporais. Por meio de jogos, brincadeiras e danças, as crianças (re)criam e imitam movimentos e ritmos do conjunto da cultura na qual estão imersas. Diante disso, as instituições de educação infantil devem oferecer um espaço físico que proporcione às crianças a oportunidade de viver experiências ricas e desafiadoras que possibilitarão a ampliação do conhecimento de mundo, a cerca de si mesma e dos outros indivíduos com os quais convive para que ela possa intervir na realidade. As crianças pequenas dependem, quase que inteiramente, dos adultos, que devem estar atentos quanto à interpretação do significado dos seus movimentos e expressões, com o objetivo de tentar satisfazer suas necessidades. Quanto mais elas crescem e desenvolvem suas habilidades, ganham mais autonomia e se tornam mais independentes dos adultos. Pode-se dizer que no início do desenvolvimento predomina a dimensão subjetiva da motricidade, que encontra sua eficácia e sentido principalmente na interação com o meio social, junto às pessoas com quem a criança interage diretamente. É somente aos poucos que se desenvolve a dimensão objetiva do movimento, que corresponde às competências instrumentais para agir sobre o espaço e meio físico. (REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL, 1998, p. 18) No primeiro ano de vida, a criança imita os adultos e cria suas próprias manifestações seja batendo palmas, mexendo o corpo, engatinhando, rolando etc. As crianças de um a três anos estão sempre explorando e pesquisando o ambiente, com o desenvolvimento dos gestos instrumentais como o de pegar, empurrar, abrir ou fechar, intensificam-se as possibilidades do movimento como recurso de exploração do mundo físico, voltando a ação da criança para a adaptação à realidade objetiva (GALVÃO, 1996, p.37). É nessa fase que elas começam a se reconhecer como indivíduo, através, principalmente, das interações sociais e brincadeiras, pois é nessas atividades que elas aprendem a constituir sua identidade. Os gestos faciais exercem a função de comunicar e expressar sentimentos, pois isso propicia a descoberta de diversidade expressiva de si mesma e dos outros. A imaginação possibilita à criança o desenvolvimento do modo como esta expressa seus gestos e atitudes através de diferentes formas como a expressão plástica, musical, oralidade e gramática. Brincadeiras que envolvam o canto e o movimento, simultaneamente, possibilitam a percepção rítmica, a identificação de segmentos do corpo e o contato físico. (REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL, 1998, p.30). Conforme a evolução das crianças, elas começam a desenvolver diferentes formas de jogar e tornam-se hábeis à compreensão do conteúdo e das regras de atividades distintas, o que pode proporcionar a esses pequeninos aprendizagens cognitivas, motoras, estéticas e sociais. 164

4 Nesse sentido, as propostas de trabalho envolvendo o movimento devem ter por objetivo, fazer com que a criança reconheça sua própria imagem; explore os gestos e ritmos corporais para aplicá-los em suas brincadeiras e momentos de interação; estimular a criança a se sentir segura para andar, correr, pular, dançar e incitá-la a manusear diversos objetos. Assim, o trabalho envolvendo o movimento com as crianças de quatro a seis anos, deverão ser mais aprofundados, variados e ampliados no intuito de proporcionar à criança ampliação das possibilidades expressivas do próprio corpo, deve possibilitar a exploração de diversas qualidades e dinâmicas do movimento, por exemplo: a força, velocidade, equilíbrio e as potencialidades do seu corpo, bem como começar a controlar, gradativamente, o seu próprio movimento. As atividades devem permitir que a criança se aproprie da imagem global de seu corpo, pois os conteúdos do trabalho com movimento devem respeitar as várias capacidades das crianças em cada faixa etária. As atividades com o movimento podem explorar a compreensão da criança acerca de vários conceitos como gênero, respeito ao outro, trabalho em grupo e ampliar seu entendimento sobre as manifestações culturais do seu meio. Portanto, as instituições infantis devem possibilitar e garantir, no seu dia-a dia, diversos jogos de coordenação motora e brincadeiras que desenvolvam o progressivo controle dos movimentos e do equilíbrio da criança. Além disso, existem inúmeras danças folclóricas, diferentes ritmos e brincadeiras de roda que mais do que trazer possibilidades da criança de realização do movimento de diferentes maneiras rítmicas e expressivas, possuem um caráter de socialização. No entanto, para que seja realizado um trabalho qualitativo, é necessário que haja um envolvimento de todos os integrantes da instituição escolar, desde o simples funcionário até o total interesse da família, para que se obtenha, dessa forma, um trabalho integral de interdisciplinaridade com o empenho de todos os sujeitos envolvidos. Algumas atividades relativas ao movimento Pretende-se apresentar algumas sugestões de atividades relativas ao movimento por acreditar que são nos primeiros anos de vida que a criança se comunica e se expressa através de gestos e posturas corporais, por isso, para ela movimentar-se é muito mais do que se mexer ou de se deslocar. Ela acaba adquirindo novas habilidades que lhe possibilitaram uma maior atuação no meio de forma mais independente, pois ela desenvolve autonomia e, para que isso ocorra é preciso um ambiente favorável que lhe ofereça possibilidades de construção de conhecimento e um espaço seguro, confortável e estimulante. Assim, algumas atividades específicas podem contribuir significativamente para que a criança tome consciência dos limites e possibilidades do seu corpo, que são de fundamental importância no desenvolvimento nessa fase da primeira infância. 1- Superando os obstáculos 165

5 2- Pesos e tamanhos 3 - Como na areia Objetivo: Desenvolvimento da coordenação motora, pequenas noções de espaço, lateralidade, noção de esquema corporal e equilíbrio. Local: Pode ser desenvolvida dentro da sala de aula ou no pátio da escola, utilizando colchonetes, tatames, obstáculos como bancos, cordas, túneis ou rampas; Estratégia de desenvolvimento: Deve-se propor à criança diferentes movimentos como rolar com braços e pernas esticados para frente e para trás; passar por debaixo de uma mesa ou de uma corda; passar por dentro de um túnel, por cima de uma rampa, com passos rápidos ou lentos etc. Essa mesma atividade pode ser proposta às crianças de 4 a 6 anos, com a montagem de um pequeno circuito de trânsito utilizando placas de sinalização, estimulando na criança um entendimento, mesmo que bem pequeno, sobre educação no trânsito, desenvolvendo dessa forma a compreensão de um conceito de cidadania. Objetivo: Desenvolvimento da autonomia, e adquirir novas habilidades corporais; Relacionar o peso como o tamanho e o peso dos objetos além de desenvolver os aspectos sociais, afetivos e cognitivos da criança. Local: O espaço apropriado para sua realização é uma sala grande ou o pátio com chão liso ou gramado, utilizando várias caixas de diferentes tamanhos, revistas ou jornais, cola, fita ou plástico adesivo. Estratégia de desenvolvimento: Pode-se espalhar as caixas vazias e estimular a criança a fazer atividades diferentes com elas, como carregar, virar, rolar, empurrar etc. Com as mais pesadas, elas podem explorar os movimentos de subida e descida, equilíbrio, saltar e girar. Objetivo: Estimular o equilíbrio e a coordenação motora além de favorecer e desenvolver a autonomia e socialização da criança. Local: Deve-se desenvolver no tanque ou chão de areia, utilizando fôrmas de vários tamanhos e desenhos, colheres, pás e baldinhos. Estratégias de desenvolvimento: Pode-se deixar que as crianças brinquem livremente com a areia, mas ao mesmo tempo, o professor pode conseguir o entendimento da criança sobre a textura da areia e as diferentes sensações de toque quando ela está molhada ou 166

6 seca. O professor também pode incentivar e ajudar a criança na construção de pequenos prédios como escolas e casas, dando espaço para o desenvolvimento da criatividade. A criança pode caminhar pela areia deixando marcas de seus pés, favorecendo seu equilíbrio. 4 Força para arremessar Objetivo: Desenvolver as habilidades motoras como deslocamento, coordenação, lateralidade e equilíbrio. Desenvolver e aprimorar a capacidade da criança de seguir determinadas regras através da criação de brincadeiras, em equipe, com a bola. Local: Deve-se desenvolver esta atividade utilizando o pátio da escola e todo o espaço disponível na instituição, destinado à brincadeiras, para uma melhor realização da atividade. Estratégias de desenvolvimento: Serão utilizados uma bola macia, um disco, peteca ou raquete. Com o auxilio da bola, é necessário que se estimule a criança a explorar diferentes movimentos, como o de arremesar com uma ou duas mãos, para frente ou para trás -, chutar, rebater ou quicar a bola com a criança parada ou seguindo algum trajeto. O professor pode dividir a turma em dois ou mais grupos para o desenvolvimento de brincadeiras como a carimbada e o futebol, favorecendo na criança a formação, e aceitação, do conceito de equipe, de trabalho em grupo, onde todos devem se ajudar, pois o resultado final não depende do trabalho e esforço individual, mas do grupo todo, estimulando dessa forma as noções de corporativismo. 5 As Danças do Brasil Objetivo: Fazer com que a criança aprenda sobre danças e outras manifestações folclóricas brasileiras, fazendo dessa forma, um relacionamento do trabalho com o movimento à outras áreas do conhecimento, estimulando sua compreensão de mundo. Local: Pode-se realizar esta atividade dentro de uma sala bem ampla, ou se preferir, no pátio da escola. Estratégia de desenvolvimento: Utilizando fantasias, adereços, CDs com músicas escolhidas pelas crianças, essa atividade pode se realizar dentro ou fora da sala de aula. Pode-se propor à criança, uma pesquisa sobre as danças e manifestações folclóricas do Brasil, antes da atividade prática, incentivando seu interesse pela cultura brasileira, passando assim, a dar o merecido valor aos seus costumes ao mesmo tempo em que aprende que nem em todos os lugares os costumes e crenças são iguais, que cada povo tem suas características, sua própria história, sua própria cultura, aprendendo dessa maneira a respeitar e conviver com o outro, com o diferente. 167

7 6 Imitando os seres Objetivos: Fazer com que a criança observe e reproduza os movimentos dos animais, estimulando a atenção, percepção; Desenvolvimento da capacidade de fazer pequenas associações e comparações com movimento humano e animal, além de ampliar sua compreensão de mundo e acerca de si próprio. Local: Pode-se desenvolver dentro da sala de aula, fazendo com que as crianças utilizem todo o espaço físico da sala para a imitação dos seres. Estratégia de desenvolvimento: Serão utilizados TV, vídeos que mostrem os animais em movimento, CDs, pedaços de espuma e almofadas. As crianças podem ser divididas em pequenos grupos, ou, pode-se trabalhar individualmente para que elas escolham um ser vivo e tentem imitá-lo de todas as formas. Essas atividades podem ser trabalhadas de maneira integrada entre todos os professores da instituição escolar, podendo ser proposta uma avaliação da criança, no intuito de registrar, comparar e incentivar o desenvolvimento máximo de suas habilidades após o término das brincadeiras. As avaliações podem também serem feitas na forma de desenhos ou de textos que as próprias crianças irão criar e o professor como mediador do conhecimento pode transcrevê-los para o caderno sem modificações de cunho próprio. Também podem ser realizados debates/discussões acerca do tema da brincadeira, estando o professor sempre atento ao desenvolvimento da fala da criança, sua forma de expressar, defender e elaborar opiniões próprias. Com as crianças de quatro a seis anos, os gestos já começam a se submeter aos comandos voluntários além de apresentarem melhoras na coordenação e no equilíbrio. Tente-se a aperfeiçoar habilidades e as atividades devem propor a integração do aprendizado sensório motor com o desenvolvimento simbólico, cognitivo e afetivo da criança além de favorecer sua socialização através de atividades que envolvam noções de gênero e cidadania, buscando uma melhor compreensão da criança acerca do seu meio social. Aliando a teoria a prática Para uma melhor compreensão da importância e relevância do desenvolvimento de atividades que envolvam o movimento como um suporte para um melhor desenvolvimento cognitivo, afetivo, social e da aprendizagem da criança, foi proposto um pequeno plano de aula mensal na Escola Infantil Brincar e Aprender, localizada na cidade de Uberlândia, com crianças de cinco anos do Pré 5. Foram propostas atividades que visavam o aprimoramento dos gestos, concentração, equilíbrio, maior controle dos movimentos do corpo e desenvolvimento das habilidades 168

8 comparativas como tamanho e peso, idade e flexibilidade, peso e força, além de focalizar em uma das brincadeiras a questão do gênero. O plano consistia em quatro atividades que foram desenvolvidas durante o mês de Abril de 2006 na referida escola. Após realizadas as atividades no pátio da escola, as crianças voltavam à sala de aula para uma avaliação acerca da atividade vivenciada, que foi feita na forma de desenho, colagem ou confecção de pequenos textos coletivos. A instituição onde foi posto em prática o plano de aula atende crianças na faixa de um a seis anos. E, durante uma breve observação constatou-se que, o tempo destinado para as brincadeiras livres das crianças era, primeiramente, quando estas chegavam à escola até o momento de ir para as salas de aula, ou, após o término das aulas, antes dos pais chegarem para buscá-las. O espaço físico dos dois parques que a escola possui não é suficiente para o total de crianças que estudam na escola, devido a isso, as brincadeiras são restritas e não permitem às crianças brincarem de corrida, pega-pega, pular e outras brincadeiras que lhes possibilitem o total uso dos movimentos do seu corpo. Contudo, apesar das restrições relacionadas ao tempo e ao espaço físico da instituição destinado as brincadeiras que contemplam os movimentos da criança, foi possível, com a colaboração da direção, coordenação pedagógica e apoio do corpo docente da escola, a elaboração e prática de um plano de aula que, embora pequeno de acordo com a dimensão que o trabalho com o movimento deve alcançar, demonstrou que mesmo restritos os espaços e tempo dentro da instituição, se contar com o apoio de todos os agentes envolvidos no processo de ensinoaprendizagem, é possível contribuir significativamente com o desenvolvimento e aprimoramento de todas as habilidades e linguagens da criança, possibilitando-lhe compreender e agir, conscientemente, sobre o meio à sua volta. Apresenta-se em seguida a proposta de trabalho desenvolvida pela autora deste estudo. ESCOLA INFANTIL BRINCAR E APRENDER PRÉ 5 Planejamento Mensal Mês: Abril de 2006 Tema: O Movimento Tudo o que fazemos está ligado ao movimento, quando corremos, pulamos, subimos e descemos escada, pois ele é de fundamental importância para o desenvolvimento integral da criança. 169

9 As atividades aqui propostas levam em consideração que a expressão corporal é altamente ativa e produtiva e que está intimamente ligada com a possibilidade de (re)construção de conhecimento por parte da criança. Objetivos Gerais A expressão corporal é de suma importância no desenvolvimento e aperfeiçoamento do movimento da criança, portanto, as atividades propostas procuraram explorar ao máximo, e melhor desenvolver, suas habilidades. Teve por objetivo fazer a criança ampliar suas possibilidades expressivas com a utilização de vários gestos nas danças, jogos, brincadeiras etc; Aprender a controlar gradualmente o movimento de seu próprio corpo; Explorar ao máximo a força, velocidade, resistência e flexibilidade da criança, fazendo-a conhecer seus limites e potencialidades, além da função socializadora. Objetivos Específicos A brincadeira de roda ajuda a criança a movimentar-se de maneira coordenada, seguindo o ritmo de uma música, dança ou até mesmo de uma história. Tem por objetivo um maior desenvolvimento da movimentação e coordenação motora, indispensáveis na educação infantil. Ajuda ainda, a interação da criança frente a outras crianças e também frente ao(s) professor(es), pois amplia sua compreensão sobre a música e a dança como formas de manifestações culturais de um povo, ao que aprende também que nenhuma cultura é igual a outra e, por isso, deve-se respeitar todas as formas de manifestações culturais diferentes da sua, permitindo dessa forma, que ela mesma criasse seu próprio conceito de cultura, de música, de dança para além de uma simples forma de se expressar. A atividade Mãos e Pés teve por objetivo estimular e aperfeiçoar o conhecimento das crianças sobre as cores; Conscientização sobre as características das mãos e dos pés, desenvolvendo os conceitos de direita e esquerda. Estimulação também à memória e à associação de cores-objetos, cores-características. A atividade Morto-Vivo teve o objetivo de treinar, estimular e favorecer o desenvolvimento da memória, e principalmente, da atenção e concentração; Exercitar a capacidade da criança de seguir regras e aprender a ganhar e perder; Fazer associações favorecendo a imaginação, além de favorecer também, a flexibilidade da criança. O Cabo-de-Guerra teve o objetivo de demonstrar o nível de força das crianças, comparando os meninos com as meninas, trabalhando dessa forma a questão do gênero; Explorar a compreensão da criança ao relacionar a força com a idade, com o tamanho, com o peso e com o gênero, estimulando dessa forma, o respeito ao outro e a difícil lição de aprender a perder e a ganhar favorecendo sua socialização e formação de um novo conceito: o gênero. 170

10 Duração Desenvolvimento Foram destinadas 2:00 horas semanais para a realização e avaliação das atividades propostas. A primeira atividade é uma brincadeira de roda, com músicas escolhidas pelas crianças com a orientação da professora. Antes da realização da brincadeira a professora pedirá que as crianças pesquisem em casa sobre as danças e músicas típicas de seu país. Pode-se pedir às crianças que dancem livremente seguindo o ritmo de vários tipos de música. A segunda Mãos e Pés consiste em desenhar mão e pés numa folha de papel pardo, colorindo as mãos direitas de verde e as da esquerda de vermelho, os pés direito de laranja e os pés esquerdo de azul. A criança deverá pular sobre a figura colorida com a cor que a professora falar, ou ainda sobre as mãos e pés direitos e esquerdos. Pode-se ainda explorar a compreensão de associação da criança, fazendo com que ela coloque suas mãos e pés direito/esquerdo, ao mesmo tempo, sobre os desenhos. A terceira brincadeira Morto-Vivo, não utiliza nenhum recurso material e cabe aos alunos se espalharem pelo espaço destinado à brincadeira e obedecer aos comandos do condutor da atividade, no caso o professor. As crianças devem permanecer em pé quando é dita a palavra VIVO e se abaixar quando é dita a palavra MORTO. Ganha aquele que permanecer por mais tempo sem errar. A quarta atividade Cabo-de-Guerra utilizará como recurso material apenas uma corda. Ela consiste em dividir as cinco crianças em dois subgrupos. Primeiramente, dividir as crianças por gênero, depois misturadas, dessa forma, cada subgrupo segura de um lado das extremidades da corda puxando-a com toda a força até conseguir fazer com que o grupo adversário atravesse a linha desenhada no chão pela professora. Recursos materiais: Foram utilizados para a realização das atividades corda, papel pardo, tinta guache, folha, lápis de cor para a confecção dos desenhos das crianças, revistas e jornais. Avaliação: 171

11 Após realizadas as atividades propostas, a professora orientou as crianças na confecção de desenhos representando sua compreensão das atividades vivenciadas. Logo em seguida, a professora incentivou as crianças na elaboração de um pequeno texto oral acerca da sensação causada por uma das brincadeiras, que foi transcrito por ela no quadro, e depois, ajudou as crianças na cópia do texto no caderno. Avaliando desta forma, a compreensão da criança frente as atividades desenvolvidas, a criatividade e elaboração lógica de um pequeno texto, além da avaliação da aprendizagem e desenvolvimento da escrita das crianças. Segue-se em seguida, por meio de anexo, desenhos e textos de uma criança da Escola Infantil Brincar e Aprender. A criança, I.B.M., tem cinco anos e está no Pré 5 (antigo jardim II). Ele já conhece todas as letras do alfabeto, consegue escrever pequenas palavras sozinho e faz associações de sons, ritmos, palavras e sílabas sem maiores dificuldades. Sua compreensão acerca das atividades superou as expectativas e ele produziu cinco trabalhos: três desenhos, dois textos e um recorte/colagem. Seu primeiro trabalho é um desenho sobre as brincadeiras morto-vivo e mãos e pés. Na representação da atividade morto-vivo, ele desenhou uma única criança que está, segundo ele, viva. Foi Perguntado à ele por que não tinha desenhado uma outra criança representando o morto, ao que respondeu porque ela já tá morta, aí não precisa desenhar. Contudo, percebe-se que, para ele, as únicas crianças que deveriam ser desenhadas eram as que estavam vivas, pois as outras estavam mortas, portanto, não necessitavam ser desenhadas. O segundo desenho é sobre a atividade do cabo-de-guerra, que expressa muito bem duas pessoas representando os dois grupos envolvidos na brincadeira, um de cada lado, tentando puxar a corda para si para tentar vencer o jogo. Já nos dois textos produzidos coletivamente e copiados por ele do quadro, percebemos que a criança demonstra segurança na escrita das palavras, além de conseguir um controle de sua motricidade, quanto ao alinhamento das palavras umas ao lado das outras, seguindo a mesma linha e seqüência. Em alguns momentos se perdeu na escrita das letras para a formação correta da palavra, mas não tem dificuldades em pronunciar e associar as letras com seus respectivos sons. Portanto, espera-se que a partir dos seus desenhos e textos apresentados, possam contribuir e despertar a curiosidade, a sensibilidade e interesse em estudar sobre o movimento bem como a importância de se realizar brincadeiras envolvendo o movimento e avaliar as crianças, de formas lúdicas, mas, ao mesmo tempo direcionadas, para além de um simples entendimento, e sim, uma complexa compreensão, à sua maneira, da atividade proposta, abrangendo todos os possíveis assuntos/temas referentes a realidade que possam ser trabalhados durante a realização e avaliação da atividade. 172

12 Considerações finais O trabalho desenvolvido na Escola Infantil Brincar e Aprender contemplando o movimento, bem como os estudos teóricos, permitem refletir e pensar um pouco sobre as relações do movimento, do corpo, da subjetividade dentro e fora da instituição, envolvendo toda a escola, a família, as crianças e o corpo docente. Para que seja realizado um trabalho realmente significativo, é necessário que haja a participação da família na compreensão do por que do desenvolvimento do trabalho além de sua ativa participação. As crianças e os professores, juntamente com a direção da escola, devem estar sempre ativos e participativos a elaboração e prática de projetos que visem o desenvolvimento e aprofundamento das habilidades motoras e psíquicas das crianças, além de favorecer, fundamentalmente, a melhoria do processo de ensino-aprendizagem. As atividades propostas durante o trabalho e as que foram postas em prática através do planejamento de aula, provocaram e provocam nas crianças um interesse e fascínio muito grande, pois elas passam a se descobrir como sujeitos, indivíduos únicos, desenvolvem e aperfeiçoam seus movimentos através da expressão corporal, por meio da qual transmitem sentimentos, sensações e se comunicam de uma maneira muito singular. Várias brincadeiras que, de uma forma ou de outra, possibilitam à criança o desenvolvimento e aperfeiçoamento do movimento de seu próprio corpo, favorecem o trabalho do professor em explicar e demonstrar, na prática, formas de ser, de agir, de estar das pessoas no nosso cotidiano; as regras da sociedade as quais devemos nos submeter, mas também os nossos direitos, os quais devemos aprender a exigir e também a questionar, envolvendo todo um trabalho sobre cidadania de respeito às diferenças. As instituições de educação infantil devem criar espaço e tempo em suas rotinas, para que possa ser desenvolvido um trabalho integrado com a participação de todos os sujeitos, que de uma forma ou de outra, são (co)responsáveis pela formação/construção da identidade infantil, e contribuem, de forma significativa, no desenvolvimento e processo de aprendizagem da criança, como a coordenação da instituição, o corpo docente, as crianças, a família e a comunidade, pois são todos sujeitos ativos e participativos no processo de construção do conhecimento. É, portanto, por meio das atividades que envolvem toda a linguagem do movimento do corpo que a criança percebe, entende e compreende o mundo à sua volta, adquirindo dessa forma a autonomia e independência de suas ações e gestos, possibilitando que ela seja sujeito construidor e transformador de sua própria história e realidade, (re)produzindo conhecimento, assim desenvolvendo-se integralmente. Por conseqüência, todo adulto em relação à criança também se (re)conhecerá na construção e transformação de sua história pessoal e profissional. 173

13 Referências Bibliográficas GALVÃO, I. A questão do movimento no cotidiano de uma pré-escola. In: Caderno de Pesquisa. São Paulo. n.98, p.37-49, ago REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL. Conhecimento de Mundo. Brasília: MEC. v. 3, cap. 1, pág ,

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