A UTILIZAÇÃO DE UMA FERRAMENTA DE GERENCIAMENTO NO CONTROLE DO PROGRAMA DE GINÁSTICA LABORAL

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1 A UTILIZAÇÃO DE UMA FERRAMENTA DE GERENCIAMENTO NO CONTROLE DO PROGRAMA DE GINÁSTICA LABORAL Afonso Garcia Cracco Tatiana Novaes dos Santos Carreiras Profº Osvaldo Tadeu da Silva Junior Lins SP 2009

2 A UTILIZAÇÃO DE UMA FERRAMENTA DE GERENCIAMENTO NO CONTROLE DO PROGRAMA DE GINÁSTICA LABORAL RESUMO O objetivo deste estudo foi demonstrar, através de uma revisão bibliográfica, que uma ferramenta de gerenciamento pode controlar um programa de Ginástica Laboral em uma empresa/indústria, para que o mesmo tenha eficiência, mostrando a importância da Ginástica Laboral na prevenção de doenças ocupacionais. Para tanto foi feito um relato sobre os tipos de Ginástica Laboral e seus benefícios, assim sobre LER/DORT. Através de uma ferramenta de gerenciamento um programa de Ginástica Laboral pode se tornar eficaz e apresentar qualidade para combater as doenças ocupacionais, e contribuir para o cumprimento da NR17. Visa ainda a importância do Educador Físico desde a elaboração até o Gerenciamento do programa. Palavras-chave: Ginástica laboral. Ferramenta de gerenciamento. Educador Físico.

3 THE USE OF A MANAGEMENT TOOL IN THE CONTROLO F THE LABOR GYMNASTICS PROGRAM ABSTRACT The goal of this study was to demonstrate through a bibliographical revision that an management tool can control a labor gymnastics program in a company, so that the same has efficiently, sho wing the importance of the labor gymnastics in the prevention of occupational diseases. For so much, it was made a report about the types of labor gymnastics and their benefits, like LER/OTRW. Through a management tool of labor gymnastics program can become effective and present quality to combat occupational disease and to contribute for the execution of NR17. Is still seeks the physical educator s importance from the elaboration of the program. Key-words: Labor gymnastics. Management tool. Physical educator.

4 1. INTRODUÇÃO Atualmente com o desenvolvimento das pesquisas e estudos realizados dentro das áreas da saúde observou-se que as doenças relacionadas ao trabalho também se tornaram um problema de caráter preventivo (POLITO e BERGAMASCH, 2003). Considerando que a Ginástica Laboral é definida como uma atividade sistematizada e programada, realizada pelo colaborador no próprio ambiente de trabalho, no horário de expediente Pré-determinado e com o próprio uniforme. Esta prática educativa de qualidade de vida beneficia a empresa/indústria, pois a Ginástica Laboral tem por objetivo principal a prevenção de doenças ocupacionais que atingem o sistema músculo-esquelético, isto é, LER/DORT (FIGUEIREDO, F.; MONT ALVÃO, 2005). Para dar suporte ao trabalho, do ponto de vista teórico será apresentada uma ferramenta de gerenciamento: o Check-list (lista de checagem) baseada na ferramenta 5 S, enfatizando a necessidade desta ferramenta para a complementação e Gerenciamento do programa de Ginástica Laboral, com a finalidade de obter resultados superiores, com o uso de conceitos obtidos através da revisão bibliográfica. A implantação da ferramenta de gerenciamento para o controle do programa de Ginástica Laboral em uma empresa/indústria é uma ferramenta simples que se bem aplicada tornará o programa mais eficaz, contribuindo para o gerenciamento e a garantia da eficiência e funcionalidade da prática da Ginástica Laboral, detectando os pontos negativos e positivos do programa, e tratar os pontos negativos isoladamente após sua visualização, e assim, demonstrar sua eficiência na empresa/indústria, através da melhoria da qualidade de vida do colaborador diminuindo o número de absenteísmo, visitas ambulatoriais e afastamentos por LER/DORT. Atualmente a LER/DORT merecem destaque, pois tem provocado danos ao trabalhador e a empresa e são comumente relacionados a aumento do absenteísmo, custos com seguro e assistência médica, maior risco de acidentes, maior rotatividade e diminuição da qualidade de trabalho (GONÇALVES, A.; VILARTA, R, 2004). O papel do educador físico é preventivo, atua incentivando os colaboradores a adotarem novos hábitos de vida, desenvolvendo, com a Ginástica Laboral, a

5 consciência corporal, postural e gerando bem-estar físico e emocional no ambiente de trabalho (MOLINA, R, P.; BAHLS,V, F, 2006). A função do educador físico em um programa de Ginástica Laboral é desenvolver programas de exercícios direcionados para os músculos que estão em maior exigência na atividade diária desenvolvida, enfocando os tipos de Ginástica Laboral: preparatória, compensatória ou de relaxamento (SIGARI, 2006). Sendo assim o mesmo tem que observar as necessidades dos colaboradores e seu desempenho nas atividades laborais e as necessidades de modificações nos exercícios, horários apropriados das pausas para a Ginástica, assim como as séries das sessões de Ginástica Laboral devem ser diversificadas para que não se tornem tediosas, e atendam todas regiões musculares necessárias. Portanto o Educador Físico está habilitado para a realização das avaliações posturais, tanto na atividade laboral, quanto nos postos de trabalho e assim apto a ministrar as sessões desde a elaboração de um projeto de Ginástica Laboral até suas avaliações para detectar as necessidades da empresa/indústria e controlar a eficiência do programa (EF-CONFEF, 2008). Buscando abordar o tema, são, portanto, os seguintes objetivos do presente estudo: - fazer um levantamento bibliográfico existente sobre Ginástica Laboral; - demonstrar informações sobre o educador físico; e, - apresentar uma ferramenta de gerenciamento, o check-list.

6 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2.1. Ginástica Laboral Histórico da ginástica laboral Após uma retrospectiva histórica sobre o surgimento da Ginástica Laboral, pode-se constatar que esta prática não é algo recente. Os primeiros registros são de 1925, neste ano na Polônia, operários se exercitavam com uma pausa adaptada a cada ocupação especifica, era então chamada de Ginástica de Pausa. Entretanto, a Ginástica Laboral realmente se desenvolveu no Japão, onde os funcionários dos Correios, desde 1928, freqüentavam sessões de Ginástica Laboral diariamente, visando a descontração e o cultivo da saúde (E.F. CONFEF, 2004). Após alguns anos, a Ginástica Laboral se estendeu para a Holanda e Rússia. Nos anos sessenta, para outros países, como Bulgária, Suécia, Alemanha e Bélgica, onde ocorreram movimentos isolados dessa atividade (LOPES, V.S, MONTEIRO 1999). Porem foi mesmo no Japão que a ginástica no local de trabalho consolidou-se sendo realizada em várias indústrias e serviços do país. Esta grande difusão se deve à adaptação de um programa da Rádio Taissô, que consiste em um tipo de Ginástica rítmica, com exercícios específicos acompanhados por musica, onde todas as manhãs a transmissão do programa pela radio levava a prática por todas as pessoas em casa, no trabalho e até nas ruas. O programa também era acompanhado por palestras com temas relacionados à saúde (ÁLVARES, 2002). No Brasil, as primeiras manifestações de atividade física entre funcionários foram registradas em Esta atividade chegou ao Brasil por meio de executivos nipônicos em 1969, nos estaleiros Ishiksvagima, onde, ainda hoje, diretores e colaboradores dedicam-se aos exercícios, visando primordialmente a prevenção de acidentes de trabalho (POLITO, E.; BERGAMASCHI, C,E,2003). Em 23 de novembro de 1978 teve inicio a implantação do projeto Ginástica Laboral Compensatória que envolvia cinco empresas do Vale dos Sinos. O projeto era de caráter experimental e visava aprofundar estudos nessa área. O projeto foi implementado pela Federação de Estabelecimentos de Ensino Superior em Novo

7 Hamburgo Rio Grande do Sul (FEEVALE), a Associação Pró-ensino superior em Novo Hamburgo (AS PEVR) e juntamente com o SESI RS, este tipo de projeto visava também, combater uma doença que no principio era chamada de Tenossinovite e foi a primeira patologia causada por esforços repetitivos no trabalho a ser reconhecida legalmente como doença profissional (FIGUEIREDO; MONT ALVÃO 2005). Segundo Polito e Bergamaschi (2003), após experiência no vale dos sinos, a Ginástica Laboral caiu no esquecimento por um longo período, pois, conforme podese concluir, ela não evoluiu naquele período devido aos objetivos da pesquisa realizada pela FEEVALE e SESI - RS serem apenas de estudo e de não haver, naquela época, uma mentalidade que favorecesse a implantação de trabalho e também resultados que dessem base para a implantação do programa em outras empresas. Contudo, na década de 1980, a Ginástica Laboral começou a ser retomada e ressurge com força total na década d e1990. A partir de então foi enfatizada a qualidade de vida no trabalho, prevenção de doenças ocupacionais é, portanto uma ferramenta de prevenção e manutenção para favorecer o bem estar do colaborador (GOMIDE, 2008) Conceitos e definições da ginástica laboral Pesquisadores da área conceituam a Ginástica Laboral em exercícios realizados no local de trabalho, atuando de forma preventiva, sem levar os trabalhadores ao cansaço, pode ser de curta duração e enfatizar o alongamento e a compensação das estruturas musculares envolvidas nas tarefas ocupacionais diárias. Considerando que a Ginástica Laboral é definida como uma atividade sistematizada e programada, realizada pelo colaborador no próprio ambiente de trabalho e no horário de expediente pré-determinado e com próprio uniforme, esta prática educativa de qualidade de vida beneficia tanto o colaborador quanto a empresa, pois a Ginástica Laboral tem por objetivo principal a prevenção de doenças ocupacionais que atingem o sistema músculo-esquelético, isto é, LER/DORT (FIGUEIREDO, F; MONT ALVÃO 2005).

8 Segundo Lima (2003),são exercícios diários que visam normalizar capacidades e funções corporais para o desenvolvimento do trabalho, diminuindo a possibilidade de comprometimento da integridade do corpo. Polito e Bergamaschi, (2003) coloca que a Ginástica Laboral é composta por exercícios específicos de curta duração, realizados no próprio local de trabalho, atuando de forma preventiva e terapêutica, visando despertar o corpo, e reduzir acidentes de trabalho, prevenir doenças por traumas cumulativos, corrigir vícios posturais, aumentar a disposição para o trabalho, promover integração entre os funcionários e evitar a fadiga gerada pelo trabalho. De acordo com Oliveira (2006), a Ginástica Laboral visa a promoção da saúde e melhora das condições de trabalho, além da preparação biopsicossocial dos participantes, contribuir direta ou indiretamente para a melhora do relacionamento interpessoal, sem falar na redução dos acidentes de trabalho, na redução do absenteísmo e conseqüentemente, no aumento da produtividade com qualidade. Observando as definições anteriores, bem como as leituras sobre o tema, pode-se descrever que a Ginástica Laboral é uma atividade física realizada durante a jornada de trabalho, com exercícios de compensação aos movimentos repetitivos, à ausência de movimentos, ou a posturas desconfortáveis praticadas durante a jornada de trabalho Objetivos da ginástica laboral A Ginástica Laboral, no enfoque preventivo visa melhorar o desempenho humano para efetuar as tarefas profissionais. A partir de um levantamento de informações, é possível conhecer o ambiente profissional, as dificuldades e necessidades para a prática de atividade física na empresa e também como gerenciar e manter um programa de Ginástica Laboral. É uma medida preventiva com objetivo de propiciar benefícios ao colaborador e a empresa, ressaltando a diminuição de acidentes de trabalho. Picoli e Guastelli (2002) afirmam que alguns dos objetivos da Ginástica Laboral são: Reduzir a fadiga muscular; Promover a consciência corporal, a saúde e o bem estar; Promover a integração entre os funcionários;

9 Reduzir o número de acidentes de trabalho; Aumentar a motivação e a disposição para o trabalho; e, Prevenir doenças ocupacionais. De acordo com o E.F. Confef (2005), o programa de Ginástica Laboral na empresa promove maior disposição para o trabalho, maiores capacidades respiratórias, vitalidade muscular e mental, alem de descontração no ambiente de trabalho. Observa-se ainda quanto aos objetivos da Ginástica Laboral, que esta proporciona e prepara o colaborador para reagirem aos estímulos externos com maior rapidez, além disso, melhora as condições físicas e mentais, proporcionadas pelo exercício, levam também a uma reação mais adequada para situações, como por exemplo, quando há riscos de acidentes ou erro, ou necessidade de manuseio de equipamentos e máquinas Os principais benefícios da ginástica laboral Com os grandes avanços tecnológicos, a modernidade e a busca constante por maior produtividade houve uma mudança para o contexto do trabalho, onde o colaborador não conseguiu ter um melhor desempenho para exercer suas funções diárias. A Ginástica Laboral promove benefícios tanto para o colaborador quanto para a empresa (PICOLI E GUASTELLI,2002). Segundo Polito e bergamaschi (2003), a atividade física na empresa é um importante fator de prevenção no que diz respeito à saúde e bem-estar do ser humano. Porém é necessária uma tomada de consciência por parte das empresas, quanto a organização do trabalho e as medidas a serem tomadas. A Ginástica Laboral contribui para a qualidade de vida do colaborador, cirando um espaço de quebra no ritmo, na rigidez e na monotonia do trabalho. Pode contribuir para a prevenção da L.E.R e D.O.R.T, redução do estresse, busca a eficiência e a saúde músculo-esquelética, acrescenta a liberação de movimentos bloqueados por tensões e emocionais, melhora na coordenação motora do colaborador, reduzindo assim o gasto de energia para a execução das tarefas e funções diárias (GONÇALVES, E.; VILARTA, 2004). Do outro lado empresas podem ser beneficiadas com a diminuição do absenteísmo e procura ambulatorial, diminuição de afastamentos por lesões e doenças e os custos com assistência médica (MARANGONI, 2004).

10 Portanto a Ginástica Laboral pode ser usada como uma ferramenta de práticas educativas voltadas à saúde e que o sucesso do programa em uma empresa melhora a qualidade de vida do colaborados, e suas condições físicas e a empresa obtém diminuição de riscos de acidentes e lesões Tipos de ginástica laboral Segundo Oliveira (2007), os programas de Ginástica Laboral podem ser executados no inicio da jornada de trabalho, nas pausas ou no fim do expediente. Os exercícios podem apresentar características preparatórias, compensatórias e relaxantes, favorecendo o bem-estar do colaborador com sua função no ambiente de trabalho. Esse bem-estar predispõe o colaborador a uma atuação participativa, consciente e integrada Ginástica laboral preparatória ou de aquecimento É realizada antes do início do trabalho. Ela é constituída de aquecimentos e alongamentos específicos para determinadas estruturas exigidas pelo trabalho. O objetivo é aumentar a circulação sanguínea, lubrificar e aumentar a viscosidade das articulações e tendões e despertar o colaborador para o trabalho a fim de evitar acidentes, preparando a musculatura para as ações habituais do trabalho, pois o maior número de acidentes ocorre nas primeiras horas da jornada de trabalho, nas quais a maioria dos indivíduos não se encontra totalmente despertado. Tem duração aproximada de cinco a dez minutos (OLIVEIRA, 2007) Ginástica laboral compensatória ou de pausa É realizada no meio da jornada de trabalho, como uma pausa ativa para executar exercícios específicos de compensação. Praticada junto às máquinas, mesas de escritório e eventualmente no refeitório, ou em espaço livre, utilizando exercícios de descontração muscular e relaxamento, visando diminuir a fadiga e prevenir as enfermidades profissionais. Seu maior objetivo é interromper a monotonia operacional e acima de tudo, promover exercícios específicos de compensação para esforços repetitivos, estruturas

11 sobrecarregadas e posturas solicitadas no ambiente de trabalho. Tem duração aproximada de dês minutos (OLIVEIRA, 2007) Ginástica laboral de relaxamento ou final de expediente Tem duração aproximada de dez minutos, baseada em exercícios de alongamento e relaxamento muscular, é realizada no final do expediente, com o objetivo de oxigenar as estruturas musculares envolvidas nas tarefas diárias. Promove também dentro do ambiente de trabalho alguns minutos para que o colaborador pense sobre si, medite e se auto-avalie, assim proporcionando um relaxamento muscular e mental aos colaboradores (OLIVEIRA, 2007) Lesões por Esforços Repetitivos (LER) - Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT). O termo LER/DORT é abrangente e se refere aos distúrbios ou doenças do sistema músculo-esquelético, principalmente de pescoço e membros superiores, relacionados ou não ao trabalho. O quadro clínico das LER/DORT é muito variado e inclui queixas de dor, formigamento, dormência, choque, peso e fadiga precoce (COUTO, H, A.; NICOLETTI, S, J.; LECH, O, 2007). Segundo Couto (1995), LER/DORT, constituem num conjunto de afeições do aparelho locomotor provocado pela sobrecarga de um grupo muscular. Tem maior incidência nos membros superiores e ocorre devido a utilização biomecânica incorreta destes, que resultam em dor, queda do desempenho no trabalho, fadiga e incapacidade funcional temporária que podem levar a síndrome dolorosa crônica. De acordo com Militão (2001), a nomenclatura L.E.R - lesão por esforço repetitivo, foi substituída por DORT distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho, em 5 de Agosto de 1998, através da ordem de sérico 606 dada pelo ministério da Previdência e Assistência Social. A mudança ocorreu por motivos previdenciários, para pagamentos de benefícios e reconhecimento da doença. O diagnóstico da L.E.R pode ser dado independente do local onde foi adquirido, até em casa fazendo atividades domésticas. Entretanto, a D.O.R.T só pode ser diagnosticada, quando a lesão for adquirida por atividades relacionadas ao ambiente de trabalho.

12 Rocha (2008), cita que as tendências atuais têm evitado utilizar o termo L.E.R, para evitar a impressão de que, diminuindo a repetitividade, se acabará com a doença L.E.R. A L.E.R. em sua faze inicial ocorre como um distúrbio e não como uma lesão, esta se dará em uma faze bem posterior, razão pela qual a classificação DORT é mais adequada. LER/DORT são, a principio, previsíveis e sujeitas a prevenção. No entanto, a eficácia de qualquer medida preventiva dependerá diretamente de sua capacidade em atingir e eliminar ou minimizar os fatores de risco promotores de lesões. (LOPES E MONTEIRO, 1999). Considerando a opinião dos autores citados, medidas preventivas e a prática ergonômica associadas aos programas de prevenção da LER/DORT englobam, desde mudanças organizacionais amplas, até medidas mais individualizadas, que envolvam adequações de mobiliário e treinamento de trabalhadores, propondo a segurança e o bem-estar desses indivíduos no relacionamento com os sistemas de produção no trabalho Educador Físico Segundo o CONFEF, (2009), considera-se importante a inserção do profissional de Educação Física no setor da saúde, buscam informações e se comprometem com esta inserção no Núcleo de Apoio à Saúde da Família e em outros postos da área da saúde. A resposta da sociedade é extremamente positiva, pois revela ainda que a própria população percebeu os benefícios da atividade orientada e, cada vez mais, cobra este serviço no contexto da saúde. A atividade Física orientada por profissionais de educação física é uma ferramenta eficaz, econômica e saudável para a promoção da saúde e qualidade de vida (E. F. CONFEF, 2009). O papel do educador físico é preventivo, atua incentivando os colaboradores a adotarem novos hábitos de vida, desenvolvendo, com a Ginástica Laboral, a consciência corporal, postural e gerando bem-estar físico e emocional no ambiente de trabalho (MOLINA, R, P.; BAHLS,V, F, 2006). A função do educador físico em um programa de Ginástica Laboral é desenvolver programas de exercícios direcionados para os músculos que estão em

13 maior exigência na atividade diária desenvolvida, enfocando os tipos de Ginástica Laboral: preparatória, compensatória ou de relaxamento (SIGARI, 2006). Sendo assim o mesmo tem que observar as necessidades dos colaboradores e seu desempenho nas atividades laborais e as necessidades de modificações nos exercícios, assim como as séries das sessões de Ginástica Laboral devem ser diversificadas para que não se tornem tediosas. Portanto o Educador Físico está habilitado para a realização das avaliações posturais, tanto na atividade laboral, quanto nos postos de trabalho e assim apto a ministrar as sessões desde a elaboração de um projeto de Ginástica Laboral até suas avaliações para detectar as necessidades da empresa/indústria e controlar a eficiência do programa (EF-CONFEF, 2008) Aspectos Legais - Normas Regulamentadoras Segundo Rocha (2008), tem sido discutido nas áreas da saúde social, tecnológica, segurança, jurídica, pesquisa, normas internacionais, e tem motivado o desenvolvimento de trabalhos vinculados à prevenção primária de saúde, ou seja, fazendo promoção de saúde e proteção específica, e segurança, bem como do conhecimento e avaliação dos riscos e dos efeitos que os mesmos ocasionam, buscando desta forma uma globalização e padronização de rotinas de praticas que tragam como resultado a proteção à saúde e segurança dos trabalhadores e do meio ambiente, onde criam-se ordens de serviços ou procedimentos específicos e que são exigências legais (Lei NRS. Portaria ). A segurança, higiene e medicina do trabalho estão relacionadas a um conjunto de leis, normas, procedimentos técnicos e educacionais que visam a proteção da integridade física e mental do trabalhador. Existem, normas que envolvem também a Saúde Ocupacional nas empresas, criadas para serem praticadas de acordo com programas medidas e ações, tendo como objetivo a prevenção de acidentes, tornando compatível permanentemente o trabalho, a proteção à saúde do trabalhador (CAMPANHOLE, 2002).

14 Ergonomia (NR17) Norma Regulamentadora Título II da CLT Consolidação das leis do trabalho, tratando da organização do trabalho, da prevenção das lesões por Esforços Repetitivos e, que visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos colaboradores, de modo a proporcionar o máximo de conforto, segurança e desempenho suficiente, oferecendo garantias de informações aos trabalhadores sobre os riscos a que estão submetidos em função das condições do trabalho, assim como as medidas adotadas pelas empresas para evitar agravos à sua saúde (ROCHA, 2008; GONÇALVES E VILARTA, 2004) GESTÃO DA QUALIDADE O programa 5 S foi desenvolvido no Japão,na década de 50, tem seu nome relacionado a cinco palavras começadas pela letra s em japonês (seiri, seiton, seisou,seiketsu e shitsuke),ao invés de traduzir para o português estes termos procurou-se identifica-los com seu real sentido (PALADINI,2009). De acordo com Paladini (2009), como o programa investe em mudanças de hábitos e pensamentos, adotou-se a palavra para expressar genericamente, esses termos,pois parece tratar-se de senso comum o emprego dos seguintes termos para cada S, respectivamente:utilização, ordenação, limpeza, saúde, e auto disciplina. O senso de utilização envolve organização arrumação, ou seleção, o senso de ordenação está associado á arrumação, racionalização e sistematização; o senso de limpeza inclui higiene, asseio, padronização; o senso de saúde envolve o bem estar das pesssoas e sua segurança e o senso de auto disciplina abrange educação e comprometimento (PALADINI, 2009). Portanto a simplicidade do programa 5 S e a facilidade de obtenção de resultados práticos, visíveis e valiosos tornam-no uma importante estratégia da gestão da qualidade. E sugere inclusive um processo pratico útil para começar um programa de grande porte para a produção de qualidade nas organizações (PALADINI, 2009).

15 2.6. Ferramenta de Gerenciamento (check-list) Para o controle de um programa de Ginástica laboral apresenta-se uma forma de gerenciamento. O check-list, ou seja, lista de checagem pode detectar os pontos fortes e assim também os pontos fracos de cada setor da empresa/indústria e determinar assim sua eficiência. Através desta ferramenta de gerenciamento é possível identificar aspectos negativos, que podem levar a queda de rendimento do programa em cada setor da empresa, e efetuar as correções de forma isolada. Garantindo assim sua qualidade, eficácia e funcionalidade, ajudando no cumprimento da NR17-ERGONOMIA, que prevê proteção contra os riscos da LER/DORT advindas das tarefas realizadas no ambiente de trabalho, relacionadas a movimentos repetitivos, monotonia, emprenho de força, contribuindo assim para a melhoria da qualidade de vida do colaborador e imagem da empresa/indústria.

16 ITENS/ PONTOS Não está no Está no setor, Está no setor, Está no setor mas setor participa da participa da 1- Presença do não participa da ginástica mas ginástica, motiva supervisor ginástica não motiva e supervisiona 2 Horários previstos Não executam a ginástica Executam sem se preocupar com o horário Executam fora do Horário Executam no Horário correto Há pouco Há pouco Há espaço ideal Há espaço, porém espaço e a espaço e a e a ginástica é 3 Organização a ginástica é ginástica é ginástica é organizada da ginástica desorganizada desorganizada organizada 4 Professor da ginástica Professor não motiva, passa mal a ginástica e não segue a programação O professor somente repassa sem seguir o programa O professor repassa bem, motiva e segue o programa O professor repassa bem, motiva e segue o programa. É um líder nato 5 Participação dos funcionários 25% de participação dos colaboradores 50% de participação dos colaboradores 75% de participação dos colaboradores 100% de participação dos colaboradores Tabela 1 - Check-list (Lista de checagem) Modelo Fonte: (Adaptação Programa 5 S Gestão da qualidade total) 2.7. Coleta e Avaliação de Dados Todos os dias em que a ginástica laboral for aplicada deve-se fazer o Checklist (lista de checagem), observando a presença do supervisor, horários previstos, organização da Ginástica Laboral, eficiência do Educador físico e principalmente a participação dos trabalhadores.

17 Cada item é composto por quatros critérios que recebem peso de 25, 50, 75, e 100%, sendo que no fim de quatro semanas realiza-se a soma dos valores e se obtém a media ponderada (MP) para cada item. Sua soma é evidenciada graficamente detectando a necessidade de um possível plano de ação de correção para cada item, e a soma de todos os itens gera uma classificação geral para o setor. TABELA DE CLASSIFICAÇÃO GERAL OURO PRATA BRONZE Acima de 85% DE 65,1 A 85% Até 65% Tabela 2 Classificação geral Fonte: Adaptação do 5 S. O plano de ação pode ser composto por palestras de conscientização, melhoria da organização Ginástica Laboral, cumprimento dos horários previstos. É de importância fundamental a motivação por parte do educador físico, pois o mesmo tem que estar atento a todos os critérios envolvidos e despertar o interesse dos colaboradores.

18 CONCLUSÃO O presente estudo demonstrou a importância da ginástica laboral para a prevenção de doenças ocupacionais, pode ainda ser considerado um exercício físico eficaz para prevenir doenças relacionadas ao trabalho, e assim, melhorar e contribuir para a qualidade de vida do colaborador. Com relação aos resultados da ginástica laboral citados pelos diferentes autores, destacam-se a diminuição do absenteísmo, diminuição de acidentes no trabalho, diminuição de visitas ambulatoriais, diminuição de afastamento por LER/DORT (PICOLO, GUASTELI, 2002; POLITO E BERGAMSCHI, 2003; GONÇALVES E VILARTA, 2004). Fica evidente, portanto que a ginástica laboral é eficiente na prevenção das doenças ocupacionais, na melhoria da qualidade de vida do colaborador e na diminuição do absenteísmo. E o papel do educador físico é evidente, pois o mesmo e chave fundamental para a execução das sessões de Ginástica Laboral. Assim sendo a ferramenta de gerenciamento pode ser considerada uma alternativa para o gerenciamento e controle do programa, pois sem o controle não terá como demonstrar os resultados e corrigir os pontos falhos, através do plano de ação que pode ser por meio de palestras de conscientização, melhoria na organização da ginástica laboral e a motivação por parte do educador físico.

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21 CREF/CONFEF. GINÁSTICA LABORAL: Prevenção de doenças ou promoção de saúde. n.18, Novembro, p.30, São Paulo, BUENO, M. A. Qualificação do profissional de ginástica laboral e sua atuação no mercado. n. 25. Setembro. São Paulo, ASSOCIAÇÃO Brasileira de ginástica laboral. Cref/Confef. n. 25, março, p ROCHA, G. C. Trabalho, saúde e ergonomia. Juruá. Curitiba, GONÇALVES, A.; VILARTA, R. Qualidade de vida e atividade física explorando teorias e praticas. Malone. São Paulo, COUTO, H. A.; NICOLETTI, J.; LECH, O. Gerenciando a L.E.R e os D.O.R.T nos tempos atuais.. ERGO. Belo Horizonte, COUTO, H. A. Ergonomia aplicada ao trabalho O manual técnico da máquina humana. 2. ed. ERGO. Belo Horizonte, FINOCCHIARO, J. Causas e prevenção dos acidentes e das doenças do trabalho. São Paulo, LOPES, A. V.; MONTEIRO, A. S. Os benefícios da ginástica laboral. Monografia (Curso de Educação Física)-Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium. Lins,1999. REVISTA: Cref/Confef. Lazer, estilo de vida e saúde do trabalhador da indústria. Ano VIII. Nº 29, outubro Pg19 à 21. REVISTA: Cref/Confef. Simpósio nacional de ginástica laboral. Ano VII, nº24, Junho, REVISTA: Cref/Confef. Ginástica laboral. Ano IV. Nº13, agosto, REVISTA: Cref/Confef. Ginástica laboral. Ano IX, nº22. Dezembro, 2008.

22 REVISTA: Cref/Confef. Avaliação física: Função do profissional de Educação Física. Ano IV, nº16. Abril, REVISTA: Cref/Confef. Ginástica laboral Definindo os campos de atuação. Ano V, nº18. Novembro, VENÂNCIO, J.; RAIMUNDO, M.; FABIANO, M. O papel do professor de educação física na ginástica laboral dentro de uma equipe multiprofissional. Monografia (Curso de Educação Física) Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium. Lins, SÍGARI, M. Ap. Efeitos da ginástica laboral para os funcionários do setor administrativo. Monografia (Pós-Graduação em Exercício físico e reabilitação) Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium. Lins, COMISSÃO DE ERGONOMIA. Disponível em < Acesso em: 01 set 2009, às 10h da manhã. EF. CONFEF. Notifica: Sua posição no setor de saúde. Nº 32. p , Junho, CAMPANHOLE, A; Campanhole, H.L. Consolidação das leis do trabalho e legislação Complementar. Atlas. São Paulo, 2002.

23 Autores: Afonso Garcia Cracco - Graduando em Educação Física Bacharelado afonsocracco@hotmail.com Fone: (014) Tatiana Novaes dos Santos Carreiras - Graduando em Educação Física Bacharelado tatianacarreirascosta@yahoo.com.br Fone: (014) Orientador: Profº Osvaldo Tadeu da Silva Junior. Especialista em Atividade Física Personalizada e Qualidade de Vida pela Escola Superior de Educação Física e Desportos de Catanduva. osvaldo.tadeu@gmail.com Fone: (14)

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