Terapia Cognitiva dos Transtornos Bipolares

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1 Terapia Cognitiva dos Transtornos Bipolares Rafaela Petroli Frizzo Especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental Mestre em Psicologia Clínica PPG Unisinos 1

2 EPISÓDIO MANÍACO A. Um período distinto de humor anormal e persistentemente elevado, expansivo ou irritável e aumento anormal e persistente da atividade dirigida a objetivos ou da energia, com duração mínima de uma semana e presente na maior parte do dia, quase todos os dias (ou qualquer duração, se a hospitalização se fizer necessária) 2

3 EPISÓDIO MANÍACO A. Um período distinto de humor anormal e persistentemente elevado, expansivo ou irritável e aumento anormal e persistente da atividade dirigida a objetivos ou da energia, com duração mínima de uma semana e presente na maior parte do dia, quase todos os dias (ou qualquer duração, se a hospitalização se fizer necessária) EPISÓDIO MANÍACO B. Durante o período de perturbação do humor e aumento da energia ou atividade, três (ou mais) dos seguintes sintomas (quatro se o humor é apenas irritável) estão presentes em grau significativo e representam uma mudança notável do comportamento habitual: 1. Autoestima inflada ou grandiosidade 2. Redução da necessidade de sono (p. ex., sente-se descansando com apenas três horas de sono) 3. Mais loquaz que o habitual ou pressão para continuar falando. 4. Fuga de ideias ou experiência subjetiva de que os pensamentos estão acelerados. 3

4 EPISÓDIO MANÍACO B. Durante o período de perturbação do humor e aumento da energia ou atividade, três (ou mais) dos seguintes sintomas (quatro se o humor é apenas irritável) estão presentes em grau significativo e representam uma mudança notável do comportamento habitual: 1. Autoestima inflada ou grandiosidade 2. Redução da necessidade de sono (p. ex., sente-se descansando com apenas três horas de sono) 3. Mais loquaz que o habitual ou pressão para continuar falando. 4. Fuga de ideias ou experiência subjetiva de que os pensamentos estão acelerados. EPISÓDIO MANÍACO 5. Distratibilidade (ex: atenção desviada muito facilmente por estímulos externos insignificantes ou irrelevantes), conforme relatado ou observado. 6. Aumento da atividade dirigida a objetivos (seja socialmente, no trabalho ou escola, seja sexualmente) ou agitação psicomotora (ex: atividades sem propósito não dirigida a objetivos). 7. Envolvimento excessivo em atividades com elevado potencial para consequências dolorosas (ex: envolvimento em surtos desenfreados de compras, indiscrições sexuais ou investimentos financeiros insensatos). C. A perturbação do humor é suficientemente grave a ponto de causar prejuízo acentuado no funcionamento social ou profissional ou para necessitar de hospitalização a fim de previnir dano a si mesmo ou a outras pessoas, ou existem características psicóticas. 4

5 EPISÓDIO MANÍACO 5. Distratibilidade (ex: atenção desviada muito facilmente por estímulos externos insignificantes ou irrelevantes), conforme relatado ou observado. 6. Aumento da atividade dirigida a objetivos (seja socialmente, no trabalho ou escola, seja sexualmente) ou agitação psicomotora (ex: atividades sem propósito não dirigida a objetivos). 7. Envolvimento excessivo em atividades com elevado potencial para consequências dolorosas (ex: envolvimento em surtos desenfreados de compras, indiscrições sexuais ou investimentos financeiros insensatos). C. A perturbação do humoré suficientemente gravea ponto de causar prejuízo acentuado no funcionamento social ou profissional ou para necessitar de hospitalização a fim de previnir dano a si mesmo ou a outras pessoas, ou existem características psicóticas. EPISÓDIO MANÍACO D. O episódio não é atribuível aos efeitos fisiológicos de uma substância (ex: droga de abuso, medicamento, outro tratamento) ou a outra condição médica. Nota1: Um episódio maníaco que surge durante um tratamento antidepressivo ( virada maníaca), mas que persiste com os sintomas além do efeito fisiológico do tratamento é evidência suficiente para um episódio maníaco e, portanto, para um diagnóstico de transtorno bipolar tipo I. Nota 2: Os critérios A-D representam um episódio maníaco. Pelo menos um na vida é necessário para o diagnóstico de THB tipo I. 5

6 EPISÓDIO HIPOMANÍACO A. Um período distinto de humor anormal e persistentemente elevado, expansivo ou irritável e aumento normal e persistente da atividade ou energia, com duração mínima de quatro dias consecutivos e presente na maior parte do dia, quase todos os dias. B. Durante o período de perturbação do humor e aumento de energia e atividade, três (ou mais) dos seguintes sintomas (quatro se o humor é apenas irritável) persistem, representam uma mudança notável em relação ao comportamento habitual e estão presentes em grau significativo: 1. Autoestima inflada ou grandiosidade 2. Redução da necessidade de sono (ex: sente-se descansado com apenas três horas de sono). 3. Mais loquaz que o habitual ou pressão para continuar falando 4. Fuga de ideias ou experiência subjetiva de que os pensamentos estão acelerados A.EPISÓDIO HIPOMANÍACO A. Um período distinto de humor anormal e persistentemente elevado, expansivo ou irritável e aumento normal e persistente da atividade ou energia, com duração mínima de quatro dias consecutivos e presente na maior parte do dia, quase todos os dias. B. Durante o período de perturbação do humor e aumento de energia e atividade, três (ou mais) dos seguintes sintomas (quatro se o humor é apenas irritável) persistem, representam uma mudança notável em relação ao comportamento habitual e estão presentes em grau significativo: 1. Autoestima inflada ou grandiosidade 2. Redução da necessidade de sono (ex: sente-se descansado com apenas três horas de sono). 3. Mais loquaz que o habitual ou pressão para continuar falando 4. Fuga de ideias ou experiência subjetiva de que os pensamentos estão acelerados 6

7 EPISÓDIO HIPOMANÍACO 5. Distratibilidade (ex: atenção desviada muito facilmente por estímulos externos insignificantes ou irrelevantes), conforme relatado ou observado. 6. Aumento da atividade dirigida a objetivos (seja socialmente, no trabalho ou escola, seja sexualmente) ou agitação psicomotora (ex: atividades sem propósito não dirigida a objetivos). 7. Envolvimento excessivo em atividades com elevado potencial para consequências dolorosas (ex: envolvimento em surtos desenfreados de compras, indiscrições sexuais ou investimentos financeiros insensatos). C. O episódio está associado a uma mudança clara no funcionamento que não é característica do indivíduo quando assintomático. D. A perturbação do humor e a mudança no funcionamento são observáveis por outras pessoas. E. O episódio não é suficientemente grave a ponto de causar prejuízo acentuado no funcionamento social ou profissional ou para necessitar de hospitalização. Existindo características psicóticas por definição, o episódio é maníaco. EPISÓDIO HIPOMANÍACO F. O episódio não é atribuível aos efeitos fisiológicos de uma substância (ex: droga de abuso, medicamento, outro tratamento). Nota: Um episódio maníaco que surge durante um tratamento antidepressivo ( virada hipomaníaca"), mas que persiste com os sintomas além do efeito fisiológico do tratamento é evidência suficiente para um episódio hipomaníaco. Recomenda-se, porém, cautela para que 1 ou 2 sintomas (principalmente aumento da irritabilidade, nervosismo ou agitação após uso de antidepressivo) não sejam considerados suficientes para o diagnóstico de episódio hipomaníacp nem necessariamente indicativos de uma diátese bipolar. Nota2: Os critérios A-F representam um episódio hipomaníaco. Esses episódios são comuns no transtorno bipolar tipo I, embora não necessários para o diagnóstico desse transtorno. 7

8 EPISÓDIO DEPRESSIVO MAIOR A. Cinco (ou mais) dos seguintes sintomas estiveram presentes durante o mesmo período de duas semanas e representam uma mudança em relação ao funcionamento anterior; pelo menosumdossintomasé(1)humordeprimidoou(2)perdade interesse ou prazer. Nota: Não incluir sintomas que sejam atribuíveis a outra condição médica. 8

9 EPISÓDIO DEPRESSIVO MAIOR A.Cinco (ou mais) dos seguintes sintomas estiveram presentes durante o mesmo período de duas semanas e representam uma mudança em relação ao funcionamento anterior; pelo menos um dos sintomas é (1) humor deprimido ou (2) perda de interesse ou prazer. Nota: Não incluir sintomas que sejam atribuíveis a outra condição médica. EPISÓDIO DEPRESSIVO MAIOR 1.Humor deprimido na maior parte do dia, quase todos os dias, conforme indicado por relato subjetivo (ex: sente-se triste, vazio ou sem esperança) ou por observação feita por outra pessoa(ex: parece choroso). 2. Acentuada diminuição de interesse ou prazer em todas, ou quase todas, as atividades na maior parte do dia, quase todos os dias (conforme indicado por relato subjetivo ou observação feita por outra pessoa). 9

10 EPISÓDIO DEPRESSIVO MAIOR 3. Perda ou ganho significativo de peso sem estar fazendo dieta oureduçãoouaumentonoapetitequasetodososdias. 4. Insônia ou hipersonia quase diária. 5. Agitação ou retardo psicomotor quase todos os dias (observável por outras pessoas; não meramente sensações subjetivas de inquietação ou de estar mais lento). EPISÓDIO DEPRESSIVO MAIOR 6.Fadigaouperdadeenergiaquasetodososdias. 7. Sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva ou inapropriada (que podem ser delirantes) quase todos os dias (não meramente autorrecriminação ou culpa por estar doente). 8. Capacidade diminuída para pensar ou se concentrar, ou indecisão quase todos os dias (por relato subjetivo ou observação feita por outra pessoa). 9. Pensamentos recorrentes de morte (não somente medo de morrer), ideação suicida recorrente sem um plano específico, tentativa de suicídio ou plano específico para cometer suicídio. 10

11 EPISÓDIO DEPRESSIVO MAIOR B. Os sintomas causam sofrimento significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo. C. O episódio não é atribuível aos efeitos fisiológicos de uma substância ou a outra condição médica. RESUMINDO EPISÓDIO MANÍACO 11

12 RESUMINDO EPISÓDIO HIPOMANÍACO RESUMINDO EPISÓDIO DEPRIMIDO 12

13 RESUMINDO Euforia, irritabilidade e expansividade Auto-estima inflada Atividade dirigida a objetivos Agitação psicomotora EPISÓDIO MISTO Alteração de Atenção Prolixidade Fuga de ideias Redução do sono 13

14 Bipolaridade e Transtornos relacionados 1.Transtorno Bipolar Tipo I 2.Transtorno Bipolar Tipo II 3.Transtorno Ciclotímico 4.Transtorno Bipolar Induzido por substância 5.Transtorno Bipolar Associado a outra condição médica 6.Transtorno Bipolar Não especificado em Outro local Mudanças do DSM V Principais mudanças 1. Inclusão de aumento de energia/atividade como sintomas central da mania/hipomania. 2. Inclusão do especificador Com características mistas para episódios maníacos/hipomaníacos/depressivos. 14

15 Transtorno Bipolar Tipo I - Ter tido um episódio maníaco. Este episódio pode ter sido antecedido ou seguido por episódios hipomaníacos ou depressivos maiores. A. Foram atendidos os critérios para pelo menos um episódio maníaco (Critérios A-D em Episódio Maníaco descritos anteriormente). B. A ocorrência do(s) episódio(s) maníaco(s) e depressivo(s) maior(es) não é mais bem explicada por transtorno esquizoafetivo, esquizofrenia, trasntorno esquizofreniforme, transtorno delirante ou transtorno do espectro da esquizofrenia e outros transtornos psicóticos com outras especificações ou não especificado. Transtorno Bipolar Tipo I Diagnóstico Diferencial - TDM - Outros transtornos bipolares - TAG, T de Pânico, TEPT e outros transtornos de ansiedade - T Bipolar induzido por substância/medicamento - TDAH - T da Personalidade - T com irritabilidade acentuada 15

16 RESUMINDO Ep. Maníaco Ep. Hipomaníaco THB TIPO I Ep. Misto Ep. Depressivo Transtorno Bipolar Tipo II - Ter tido um episódio hipomaníaco atual ou anterior e os critérios a seguir para um episódio de depressivo maior atual ou anterior. A. Foram atendidos os critérios para pelo menos um episódio hipomaníaco (Critérios A-F em Episódio Hipomaníaco descritos anteriormente). B. Jamais houve episódio maníaco. 16

17 Transtorno Bipolar Tipo II C. A ocorrência do(s) episódio(s) hipomaníaco(s) e depressivo(s) maior(es) não é mais bem explicada por transtorno esquizoafetivo, esquizofrenia, trasntorno esquizofreniforme, transtorno delirante ou transtorno do espectro da esquizofrenia e outros transtornos psicóticos com outras especificações ou não especificado. D. Os sintomas da depressão ou a imprevisibilidade causada por alternância frequente entre os períodos de depressão e hipomania causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outra área importante da vida do indivíduo. Transtorno Bipolar Tipo II Diagnóstico Diferencial - TDM - T Ciclotímico - T do espectro da esquizofrenia e outros transtornos psicóticos relacionados - T de Pânico e outros transtornos de ansiedade - T por uso de substância - TDAH - T de Personalidade - Outros transtornos bipolares 17

18 RESUMINDO Ep. Depressivo THB TIPO II Ep. Hipomaníaco Transtorno Ciclotímico A. Por pelo menos dois anos (um ano em crianças e adolescentes), presença de vários períodos com sintomas hipomaníacos que não satisfazem os critérios para episódio hipomaníaco e vários períodos com sintomas depressivos que não satisfazem os critérios para episódio depressivo maior. B. Durante o período antes citado de dois anos (um ano em crianças e adolescentes), os períodos hipomaníacos e depressivos estiveram presentes por pelo menos metade do tempo, e o indivíduo não permaneceu sem os sintomas por mais que dois meses consecutivos. 18

19 Transtorno Ciclotímico A. Por pelo menos dois anos (um ano em crianças e adolescentes), presença de vários períodos com sintomas hipomaníacos que não satisfazem os critérios para episódio hipomaníaco e vários períodos com sintomas depressivosque não satisfazem os critérios para episódio depressivo maior. B. Durante o período antes citado de dois anos (um ano em crianças e adolescentes), os períodos hipomaníacos e depressivos estiveram presentes por pelo menos metade do tempo, e o indivíduo não permaneceu sem os sintomas por mais que dois meses consecutivos. Transtorno Ciclotímico C. Os critérios para um episódio depressivo maior, maníaco ou hipomaníaco nunca foram satisfeitos. D. Os sintomas do Critério A não são mais bem explicados por transtorno esquizoafetivo, esquizofrenia, transtorno esquizofreniforme, transtorno delirate, outro transtorno do espectro da esquizofrenia e outro transtorno piscótico especificado ou transtorno espectro da esquizofrenia e outro transtorno fisiológico não especificado. 19

20 Transtorno Ciclotímico E. Os sintomas não são atribuíveis aos efeitos fisiológicos de uma substância (ex: droga de abuso, medicamentos) ou a outra condição médica (ex: hipertireoidismo). F. Os sintomas causam sofrimento ou prejuízo clinicamente significativo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo. Transtorno Ciclotímico Diagnóstico Diferencial - Transtorno bipolar e transtorno relacionado devido a outra condição médica e transtorno depressivo devido a outra condição médica. - Transtorno bipolar e transtorno relacionado induzido por substância/medicamento e transtorno depressivo induzido por substância/medicamento. - Transtorno bipolar tipo I, com ciclagem rápida e transtorno bipolar tipo II com ciclagem rápida. - Transtorno de personalidade bordeline 20

21 Transtorno Bipolar e Transtorno relacionado induzido por substância/medicamento A. Perturbação acentuada e persistente no humor que predomina no quadro clínico, caracterizada por humor eufórico, expansivo ou irritável, com ou sem humor deprimido,ou redução marcadamente diminuída no interesse ou no prazer em todas ou quase todas as atividades. B. Há evidências da história, do exame físico ou de achados laboratoriais dos itens (1) e (2): 1. Os sintomas do Critério A desenvolveram-se durante ou logo depois de intoxicação ou abstinência da substância ou após a exposição ao medicamento. 2. A substância/medicamento envolvida é capaz de produzir os sintomas do Critério A. Transtorno Bipolar e Transtorno relacionado induzido por substância/medicamento A. Perturbação acentuada e persistente no humor que predomina no quadro clínico, caracterizada por humor eufórico, expansivo ou irritável, com ou sem humor deprimido,ou redução marcadamente diminuída no interesse ou no prazer em todas ou quase todas as atividades. B. Há evidências da história, do exame físico ou de achados laboratoriais dos itens (1) e (2): 1. Os sintomas do Critério A desenvolveram-se durante ou logo depois de intoxicação ou abstinência da substância ou após a exposição ao medicamento. 2. A substância/medicamento envolvida é capaz de produzir os sintomas do Critério A. 21

22 Transtorno Bipolar e Transtorno relacionado induzido por substância/medicamento C. A perturbação no humor não é mais bem explicada por transtorno bipolar ou transtorno relacionado que não é induzido por substância/medicamento. Tais evidências de um transtorno bipolar ou transtorno relacionado independente podem incluir: Os sintomas antecedem o início do uso da substância/medicamento; os sintomas persistem por um período substancial de tempo (ex: cerca de um mês) após a interrupção de abstinência aguda ou intoxicação grave; ou há outra evidência sugerindo a existência de transtorno bipolar e transtorno relacionado não induzido por substância/medicamento independente (ex: história de episódios recorrentes) D. A perturbação no humor não ocorre exclusivamente durante o curso de delirium E. A perturbação no humor causa sofrimento ou prejuízo significativo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo. Transtorno Bipolar e Transtorno relacionado devido a outra condição médica A. Um período proeminente e persistente de humor anormalmente elevado, expansivo ou irritável e de atividade ou energia anormalmente aumentada que predomina no quadro clínico. B. Há evidêncas da história, do exame físico ou de achados laboratoriais de que a perturbação e a consequência fisiopatológica direta de outra condição médica. C. A perturbação não é mais bem explicada por outro transtorno mental D. A perturbação não ocorre exclusivamente durante o curso de delirium E. A perturbação causa sofrimento ou prejuízo clinicamente significativo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo, demanda hospitalização para prevenir lesão a si ou a outras pessoas, ou há características psicóticas. 22

23 Transtorno Bipolar e Transtorno relacionado devido a outra condição médica A. Um período proeminente e persistente de humor anormalmente elevado, expansivo ou irritável e de atividade ou energia anormalmente aumentada que predomina no quadro clínico. B. Há evidêncas da história, do exame físico ou de achados laboratoriais de que a perturbação e a consequência fisiopatológica direta de outra condição médica. C. A perturbação não é mais bem explicada por outro transtorno mental D. A perturbação não ocorre exclusivamente durante o curso de delirium E. A perturbação causa sofrimento ou prejuízo clinicamente significativo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo, demanda hospitalização para prevenir lesão a si ou a outras pessoas, ou há características psicóticas. Outro Transtorno Bipolar e Transtorno relacionado especificado Essa catergoria aplica-se quando há sintomas característicos de um transtorno bipolar e transtorno relacionado que causem sofrimento clinicamente significativo ou prejuízos sociais, ocupacionais e em outras áreas importantes da vida do indivíduo, porém não satistaz critérios para qualquer transtorno bipolar e transtorno relacionado específico. 1. Episódios maníacos de curta duração (2 ou 3 dias) e episódios depressivos maiores 2. Episódios hipomaníacos com sintomas insuficientes e episódios depressivos maiores 3. Episódio hipomaníaco sem episódio depressivo maior anterior 4. Ciclotimia de curta duração (menos de 24 meses) 23

24 Outro Transtorno Bipolar e Transtorno relacionado especificado Essa catergoria aplica-se quando há sintomas característicos de um transtorno bipolar e transtorno relacionado que causem sofrimento clinicamente significativo ou prejuízos sociais, ocupacionais e em outras áreas importantes da vida do indivíduo, porém não satistaz critérios para qualquer transtorno bipolar e transtorno relacionado específico. 1. Episódios maníacos de curta duração (2 ou 3 dias) e episódios depressivos maiores 2. Episódios hipomaníacos com sintomas insuficientes e episódios depressivos maiores 3. Episódio hipomaníaco sem episódio depressivo maior anterior 4. Ciclotimia de curta duração (menos de 24 meses) Transtorno Bipolar Não-classificado em outro local - Este diagnóstico é reservado aos indivíduos com sintomas maníacos, hipomaníacos ou depressivos que não fecham critérios para outro transtorno bipolar. - Para evitar o mal uso do diagnóstico, o clínico deve fazer o diagnóstico apenas se for evidenciado prejuízo, sofrimento ou disfuncionalidade. - O diagnóstico não é T Bipolar NCOL e sim o subtipo a seguir 24

25 Transtorno Bipolar Não-classificado em outro local - Ciclotimia de Curta Duração (Menos de 2 anos de sintoma) - Condições Bipolares Incertas: - Esta categoria é utilizada quando os sintomas maníacos ou hipomaníacos não podem ser bem explicados por nenhuma das outras categorias anterirores. Pode ser utilizado como um diagnóstico provisório enquanto se aguarda novas informações. MODELO COGNITIVO E TRATAMENTO 25

26 Foram avaliados protocolos que tinham por objetivo propor intervenções para o THB 26

27 F A Alteração afetiva, perda de sono e outros sintomas vegetativos Problemas psicossociais Depressão e/ou mania TC para transtorno bipolar B Mudanças no pensamento e nos sentimentos Mudanças no comportamento C E Funcionamento psicossocial prejudicado D 27

28 Farmacoterapia - É fundamental no tratamento - Farmacoterapia de manutenção pode não eliminar completamente recorrências de mania e depressão. - Pode diminuir a frequência, a duração e a gravidade dos episódios, reduzindo o sofrimento do paciente. - Estima-se que de 15 a 46% dos pacientes com THB não aderem completamente ao tratamento e o abandonam A TC no tratamento do THB - Avaliação e detecção precoce de sintomas e pacientes vulneráveis A) Eventos estressantes; B) Situações de alto risco; C) Comportamento de risco; D) Irregularidade de sono, alimentação, atividades psicossociais. 28

29 A TC no tratamento do THB Principais Objetivos da TC para o TAB 1. Psicoeducação do transtorno e da medicação; 2. Ensinar aos pacientes formas de automonitoramento para oscilação de humor; 3. Facilitar a adesão a medicação; 4. Fornecer estratégias para que o paciente possa lidar com suas próprias emoções; Sessões Iniciais 1. Introdução do modelo cognitivo ao paciente e familiares e combinações acerca da terapia, bem como em de que forma proceder em situações de risco; 2.Revisão do plano de tratamento. Discussão das responsabilidades do paciente, do terapeuta e dos familiares; 3.Revisão da proposta de fornecer tarefas de casa e cópia do material escrito necessário. 29

30 Protocolo de tratamento Psicoeducação Informar por meio de materiais confiáveis sobre o transtorno bipolar e discutir dúvidas quanto ao diagnóstico. Promove identificação e apropriação do diagnóstico, prognóstico e aspectos associados. Descrição dos sintomas * Descrever quais dos sintomas contemplados na psicoeducação caracterizam a minha manifestação do transtorno bipolar de acordo com cada tipo de episódio. * Descrever quais são os tipos de episódios (mania, hipomania, misto, depressão) que caracterizam a história de vida do paciente. Pode ser utilizada a linha da vida para esta finalidade. * Descrever os comportamentos do paciente quando em eutimia. Promove a apropriação do modo como o transtorno bipolar se apresenta para o paciente. Protocolo de tratamento Monitoramento do humor *Acompanhar diariamente o próprio humor através do gráfico do humor Promove a detecção precoce de sintomas, viabilizando melhores estratégias de intervenção Descrição de pensamentos e crenças *A partir das oscilações de humor verificadas no gráfico do humor são feitas a descrição dos pensamentos * Observação de padrões de pensamentos e se ocorrem de forma consistente em cada um dos episódios * Promove a compreensão de que as respostas do paciente passam previamente por seu processamento cognitivo, de modo que se o paciente aprende a modular seu processamento provavelmente terá sentimentos e atitudes mais funcionais 30

31 Protocolo de tratamento Desenvolvimento de comportamentos saudáveis * Observação, por meio dos assuntos discutidos na psicoeducação e da sua história de vida, de quais são os hábitos possíveis de se implementar que podem melhorar o prognóstico do TB. * Observar quais podem deixar de ocorrer. Promove a implementação e automatização desses novos hábitos Adesão à medicação * Verificar a ocorrência de baixa adesão e as razões para que isto esteja ocorrendo. As razões podem ser: crenças a respeito da medicação, dificuldades cognitivas -memória, atenção, dificuldades em compreender a posologia Promove adesão à medicação Protocolo de tratamento Desenvolvimento de estratégias de comunicação * Verificar padrões de assertividade, agressividade ou passividade na comunicação do paciente * Descrever crenças que levam a este padrão * Treinamento de novos sinais verbais e não verbais que podem melhorar a comunicação Promove melhora nas relações interpessoais Resolução de Problemas * Introduzir os modelos de resolução de problemas que envolve definir o problema, gerar soluções para o problema, avaliar a viabilidade delas, destrinchar e hierarquizar seus passos, implementar e revisar a estratégia adotada Promove a capacidade executiva e de resolução de problemas, além de uma visão mais pragmática dos conflitos e adversidades 31

32 Educação do paciente Sessão 1 Sessão 2 Sessão 3 Sessão 4 Sessão 5 Sessão 6 FASE Aderência ao Tratamento Sessão 7 Intervenções Cognitivo-Comportamentais Sessão 8 Sessão 9 Sessão 10 Sessão 11 Sessão 12 Sessão 13 TÓPICO Introdução sobre TC O que é o TAB? Medicamentos estabilizadores do humor Medicamentos antidepressivos Sintomas individuais do TAB Monitoramento de sintomas Aderência ao Ttto Pensamentos distorcidos Mudanças cognitivas na depressão Análise lógica dos pensamentos automáticos negativos Mudanças cognitivas na mania Aspectos comportamentais na depressão Mudanças comportamentais na mania Problemas psicossociais Sessão 14 Sessão 15 Sessão 16 Sessão FASE TÓPICO Problemas psicossociais Avaliação do funcionamento psicossocial Desenvolvimento de habilidades para solução de problemas Resolução dos problemas psicossociais Manutenção do Tratamento 1-4 sessões/mês Como indicado clinicamente Revisão e utilização de habilidades da TC 32

33 Mudanças Cognitivas na Mania 1. Estabelecer adesão e aliança terapêutica; 2. Usar registo de pensamentos como guia para ensinar os pacientes a identificarem seus pensamentos distorcidos; - Revisar registro dos P.A s junto com ponte da sessão anterior - Revisar distorções cognitivas associadas com o início da mania ou hipomania pedindo exemplos pessoais de quando estão nesta fase. Mudanças Cognitivas na Mania 5. Discutir e auxiliar o paciente no automonitoramento. Alertando quando a mania se anuncia. 6.Reestruturação cognitiva para avaliar pensamentos distorcidos e, por conseqüência, modificá-los. 7. Ensinar técnicas de balança decisória (vantages e desvantages) e o conjunto de objetivos; 8. Atribuir tarefa de casa. 33

34 TAREFA DE CASA Gráfico do humor (afetivograma); RPD; Não esquecer que episódios maníacos ou hipomaníacos podem ser bastante agradáveis para a maioria dos pacientes no seu início, mas para outros estes episódios iniciam com agitação e irritabilidade. A TC NO TRATAMENTO DO THB (Medicação) Avaliar crenças sobre medicações; Colaborar com o processo de aprendizado sobre os efeitos positivos e adversos da medicação; Discutir efeitos estabilizadores do humor, comparar experiências pessoais do paciente; Examinar vivências sem ou com medicação; Criar rotinas para minimizar esquecimentos na utilização de medicamentos; Com isso, diminui a incidência de recaídas e os sintomas residuais depressivos. 34

35 A TC NO TRATAMENTO DO THB Neutralizar distratibilidade e desorganização: Resumo dos principais pontos de cada sessão; Pacientes podem tomar nota durante a sessão (caderno da terapia); Gravar sessões para o paciente; Ressaltar a importância de completar as tarefas de casa; Discutir os prós e os contras de ser espontâneo; Minimizar os riscos e a sensação de perda de liberdade. A TC NO TRATAMENTO DO THB Reduzir Impulsividade e hiperatividade: Planejamento ativo (priorizar e reduzir); Período de reflexão entre: pensamento e ação; emoções e ações; Adiamento de decisões-chave até comportamentos: menos energéticos e eufóricos; menos deprimidos e apáticos; Sentar e escutar; não se isolar nem destoar; não dominar conversações; Estimular controle (reconhecer situações de risco e evitá-las) 35

36 A TC NO TRATAMENTO DO THB Teste de realidade em sintomas maníacos: Pensamentos de grandiosidade: Eu sou o melhor Quantificar risco associado a cada idéia; Role-play invertendo papéis; Confrontar idéias com pelo menos duas pessoas. 36

37 Obrigada! (51) (51)

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