Sobre a morte e o morrer. Profa. Dra. Marina Salvetti
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1 Sobre a morte e o morrer Profa. Dra. Marina Salvetti
2 A morte e o morrer Evolução histórica Idade média Protagonistas do ritual Idade moderna Morte impessoal Atualmente Negação Má elaboração do luto
3 A morte e o morrer Os rituais do morrer (funeral) Espaço privado (familiar) Instituições de saúde (impessoal)
4 REFLITA... Você gostaria de ficar doente? Como você gostaria de ser cuidado? Como você se sentiria se sua doença não tivesse cura? Como você se comportaria? No que você acredita? O que você pensa sobre a morte? Como você gostaria de morrer?
5 Experiência do doente e seus familiares e cuidadores Experiência e qualidade de vida Espiritualidade e significado da vida Avaliação do bem estar, da situação social e do sistema de suporte;
6 Mediadores da Experiência culpa esperança raiva solidão e isolamento incerteza ansiedade e depressão medo
7 7 O processo de morrer Apoio ao paciente: contatos pessoais e assistência contínua Apoio a família: Luto antecipado Apoio a equipe
8 CONCEITOS Distanásia é a prática pela qual se prolonga, através de meios artificiais e desproporcionais, a vida de um enfermo incurável. Também conhecida como obstinação terapêutica Eutanásia Ato externo que acabe com a vida de uma pessoa pelo bem da pessoa assistida solicitação do paciente em acelerar a morte Ortotanásia Morrer com dignidade e em paz, cercado de amor e ternura, sem abreviações ou prolongamentos artificiais da vida
9 Evolução do movimento hospice Hospice: Grécia antiga: isolamento, abandono Idade Média: acolhida de peregrinos Europa 1842 moribundos 1967 Reino Unido - Cuidar mais do que curar Cicely Saunders
10 10 Evolução do movimento hospice Movimento Hospice: O cuidar de um ser humano que está morrendo, e de sua família, com compaixão e empatia Busca incessante de alívio para os principais sintomas estressores do paciente Intervenções centradas no paciente e não em sua doença Participação autônoma do paciente nas decisões Vida com qualidade e processo de morrer sem sofrimentos
11 Eu me importo pelo fato de você ser você, me importo até o último momento de sua vida e faremos tudo o que está ao nosso alcance, não somente para ajudar você a morrer em paz, mas também para você viver até o dia da sua morte. Cicely Saunders 11
12 Cicely Saunders morreu em 14 de julho de 2005 no St Christopher's Hospice
13 Elisabeth Kübler Ross
14 Kübler Ross (psiquiatra): Não há porque ter medo da morte, a experiência de morrer pode ser a mais deslumbrante de toda a vida dependendo de como a pessoa viveu. A morte é apenas a transição da vida para uma outra existência e que, para viver-se dignamente o processo de morrer, deve-se viver verdadeiramente até a hora da morte. Viver verdadeiramente significa fazer o que se gosta e aprender a mais difícil das lições: o amor incondicional.
15 As pessoas mais belas com as quais me encontrei são aquelas que conheceram a derrota, conheceram o sofrimento, conheceram a luta, conheceram a perda e encontraram uma maneira de sair das profundezas. Estas pessoas tem uma forma de apreciar, uma sensibilidade e uma compreensão da vida que os preenche de compaixão, humildade e uma profunda atitude amorosa. As pessoas belas não surgem do nada Elisabeth Kübler Ross
16 Estágios que antecedem a morte Negação Afastar-se e evitar falar sobre a morte Raiva Raiva, ira, inveja, ressentimento, eventualmente responsabilizando a equipe Barganha Trocas com Deus... Depressão Pesar antecipado Aceitação Se curva diante do inevitável: a morte
17 Ana Claudia Arantes Pensar na morte é algo que gera medo e insegurança, principalmente para aqueles que não carregam uma crença sobre o que acontece depois que essa hora chega Repensar a existência Cultivar relações positivas Manter hábitos saudáveis, sem deixar de fazer o que temos vontade
18 O que os pacientes querem na fase final de vida? Estar no controle e mentalmente alerta até a morte e ser incluído nas decisões sobre cuidados Estar confortável (dor e outros sintomas controlados) Reconhecer a morte iminente e senso de completude Afirmação e valorização do self com crenças e valores respeitados Confiar nos profissionais de saúde (forte aliança terapêutica) Relações otimizadas com família e amigos e minimizar a sobrecarga da família Ter sua família cuidada, incluindo suporte ao luto Morrer no lugar de preferência Preces ou meditação Questões pessoais resolvidas Deixar um legado Khan, S. A. et al. Nat. Rev. Clin. Oncol. 11, (2014);
19 Empatia Níveis de respostas empáticas: Nível 1: não me importo Você vai ficar bem, isso já vai passar Nível 2: solução Porque você está se sentindo assim? O que você quer dizer? Eu posso falar com o médico se o senhor quiser Wat-Watson et al. Nursing Research. 2000;49(4):
20 Empatia Nível 3: envolvimento afetivo Você parece preocupado/triste... Você quer falar sobre isso? Você tem sentido apoio da sua família? Posso te ajudar de alguma forma?
21 Fase final de vida Chegará um momento em que não será possível incluir o paciente na tomada de decisão A equipe e a família devem tomar as decisões nesse momento
22 Cuidado Paliativo Promover uma vida digna até o fim da vida
23 Filmes Uma lição de vida Invasões Bárbaras
24 CALOR HUMANO Calor humano é a capacidade de estabelecer e manter uma relação próxima, de acolhida, que demonstre, por meio de comportamentos verbais e não verbais, a conexão e a relação com o outro, com empatia, inclusão e confiança, de maneira que para o outro signifique uma experiência agradável Zita Elena Lagos Sánchez
25 Muito obrigada!
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