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1 Psicologia do Adulto e do Idoso EDUCAÇÃO SOCIAL 1º Ano, 2º Semestre 2014/2015 SUMÁRIO: Morte e Luto O PROCESSO DE MORTE PERDA, PESAR E LUTO José Farinha, ESEC, 2015 MORTE E LUTO O PROCESSO DE MORTE Psicologia do Adulto e do Idoso 2 1

2 Aspectos gerais ALTERAÇÕES PSICOLÓGICAS INDICADORAS DA PROXIMIDADE DA MORTE Verificam-se alterações psicológicas importantes indicadoras da proximidade da morte; Estas alterações podem revelar-se melhores indicadores que os factores físicos. 3 Psicologia do Adulto e do Idoso Indicadores (Lieberman & Coplan, 1970) Declínio em medidas de: funcionamento cognitivo; complexidade emocional; introspecção; vários aspectos da auto-imagem. 4 Psicologia do Adulto e do Idoso 2

3 Indicadores (Botwinick, West & Storandt, 1978) Estudo realizado em 732 idosos candidatos a entrada num Lar de Terceira Idade. 13 Indicadores psicológicos: velocidade de resposta, aprendizagem e memória, depressão, auto-avaliação da capacidade de controle, auto-avaliação das condições de saúde. 2 Indicadores médicos mostram diferenças significativas entre aqueles que faleceram após 5 anos, daqueles que ultrapassaram esse tempo. 5 Psicologia do Adulto e do Idoso A abordagem de Elisabeth Kübler-Ross MÉTODO: entrevistas com pessoas em estado terminal; OBJECTIVO: humanizar o processo de morte reinstalar a morte no curso completo da vida humana. 6 Psicologia do Adulto e do Idoso 3

4 REJEIÇÃO E NEGAÇÃO DA MORTE: Pessoa comum: Inconscientemente não concebemos a possibilidade da nossa morte como algo de natural; Morte é associada a um acto maléfico. 7 Psicologia do Adulto e do Idoso Sistema médico e hospitalar: O doente terminal é desumanizado: - transformado numa coisa avariada que tem que ser reparada; A morte é vista como um falhanço da medicina. 8 Psicologia do Adulto e do Idoso 4

5 Pode clamar por repouso, paz e dignidade, mas recebe em troca infusões, transfusões, coração artificial ou faz uma traqueostomia, se necessário. Pode desejar que alguém pare por um instante para fazer só uma pergunta, mas o que vê é uma dúzia de pessoas atarefadas, todas muito preocupadas com as batidas de seu coração, com seu pulso, com o electrocardiograma, com o funcionamento dos pulmões, com as secreções ou excreções, mas não com o ser humano que há nele. 9 Psicologia do Adulto e do Idoso Pode querer lutar contra tudo, mas será uma luta em vão, pois tudo isto é feito na tentativa de que ele viva e, se salvarem sua vida, podem pensar em prestar atenção à sua pessoa mais tarde. Quem dispensa atenção à pessoa em primeiro lugar, pode perder um tempo precioso para salvar-lhe a vida! Pelo menos, este parece ser - ou é? - o motivo ou a justificativa que se esconde por detrás de tudo. Nossa capacidade de defesa será a razão desta abordagem cada vez mais mecânica e despersonalizada? 10 Psicologia do Adulto e do Idoso 5

6 E será esta abordagem o meio de reprimirmos e lidarmos com as ansiedades que um paciente em fase terminal ou gravemente doente desperta em nós? O facto de nos concentrar-mos em equipamentos e em pressão sanguínea não será uma tentativa desesperada de rejeitar a morte iminente, tão apavorante e incómoda, que nos faz concentrar nossas atenções nas máquinas, já que 11 Psicologia do Adulto e do Idoso elas estão menos próximas de nós do que o rosto amargurado de outro ser humano a nos lembrar, uma vez mais, nossa falta de omnipotência, nossas limitações, nossas falhas e, por último mas não menos importante, nossa própria mortalidade? (Kübler-Ross, 1989, p.20) 12 Psicologia do Adulto e do Idoso 6

7 REACÇÕES PSICOLÓGICAS DURANTE O PROCESSO DE MORTE (E. KÜBLER-ROSS, 1969) 13 Psicologia do Adulto e do Idoso Negação e isolamento A pessoa começa por negar a situação - Erro médico? Troca de exames?... e isolar essa realidade da sua consciência. Forma saudável de lidar inicialmente com notícias chocantes e desagradáveis; Dá tempo à pessoa para desenvolver respostas mais adequadas. 14 Psicologia do Adulto e do Idoso 7

8 Raiva Surge à medida que a negação vai dando lugar a uma aceitação (ainda que parcial) da realidade; Porquê eu? O sentimento central é de raiva, inveja (pelos outros saudáveis) e ressentimento; A raiva é dirigida de forma não pessoal para qualquer pessoa que esteja à volta; Lidar com respeito e compreensão. 15 Psicologia do Adulto e do Idoso Regateio A pessoa desiste da raiva e torna-se amável esperando assim obter alguma vantagem (de Deus, das pessoas à sua volta, da pópria doença); Funciona normalmente durante breves períodos; Não deve ser desencorajada (se feita de forma adequada). 16 Psicologia do Adulto e do Idoso 8

9 Depressão 2 reacções diferentes: Depressão reactiva: - resulta de eventuais perdas passadas e pode ser acompanhada de culpa ou vergonha pela perda; Depressão preparatória: - Perda (desistência antecipatória ) das coisas da vida como forma de preparação para a separação final. Deve aceitar-se a expressão da depressão, mas de forma diferente para cada uma delas. 17 Psicologia do Adulto e do Idoso Aceitação Culminar das reacções anteriores; A pessoa aceita o seu fim próximo com uma calma expectativa; A pessoa está muitas vezes cansada e a melhor ajuda são curtas visitas em silêncio. 18 Psicologia do Adulto e do Idoso 9

10 Esperança Segundo Kübler-Ross durante todo este processo existe um continuado factor de esperança: Um novo tratamento, uma nova descoberta? A possibilidade de uma morte sem sofrimento. 19 Psicologia do Adulto e do Idoso CRÍTICAS À ABORDAGEM DE ELISABETH KÜBLER-ROSS as reacções características do doente terminal não podem ser considerados verdadeiros estádios de desenvolvimento; a sua abordagem é demasiado simples (alguns autores encontraram reacções mais diversificadas); 20 Psicologia do Adulto e do Idoso 10

11 a abordagem de Kübler-Ross tende a ver o processo de morte num sentido demasiado positivo; não está esclarecido o papel de factores como o tipo de doença terminal e outras circunstâncias da morte. 21 Psicologia do Adulto e do Idoso MORTE E LUTO PERDA, PESAR E LUTO Psicologia do Adulto e do Idoso 22 11

12 Aspectos globais VER A MORTE NA PERSPECTIVA DOS SOBREVIVENTES; A EXPRESSÃO DA DOR DEVE INICIAR-SE ANTES DA MORTE EFECTIVA; DEVE ACONTECER NO CONTEXTO DA RELAÇÃO COM O DOENTE TERMINAL. 23 Psicologia do Adulto e do Idoso Reacções psicológicas à perda AS REACÇÕES À MORTE DE UM ENTE QUERIDO ESTÃO RELACIONADAS COM UM GRANDE NÚMERO DE VARIÁVEIS: Idade do falecido (jovem ou idoso?); Circunstâncias da morte (súbita ou prolongada?) Relação com o falecido (chegada ou distante?) Etc.. 24 Psicologia do Adulto e do Idoso 12

13 Resultados de um estudo por Clayton, Halikes & Maurice (1971) 25 Psicologia do Adulto e do Idoso PROCESSOS DE AJUDA NA REACÇÃO À PERDA: Rever as circunstâncias da morte com médicos, autoridades, etc.; Serviços fúnebres; Ajudar a família a fazer planos de curto prazo. 26 Psicologia do Adulto e do Idoso 13

14 Pesar e luto ABORDAGEM DE JOHN BOWLBY Abordagem influenciada pela Psicanálise; Luto como reacção à quebra de um vínculo relacional; O luto tem uma função adaptativa; 27 Psicologia do Adulto e do Idoso Processo com quatro fases: 1. Choque, dormência e protesto: Mais evidente quando está em causa uma morte inesperada; Abrange as reacções que aparecem imediatamente após a morte; Pode durar de algumas horas a aproximadamente uma semana; Sentimentos de incredulidade, choque, angústia, medo, e talvez raiva pela perda; Oscilação entre uma posição de pedido de ajuda e de raiva e hostilidade. 28 Psicologia do Adulto e do Idoso 14

15 2. Anseio e busca da figura perdida: A pessoa enlutada começa a percepcionar o falecimento como algo real; Desânimo e a sensação de que o mundo parece vazio e sem sentido sem a pessoa falecida; A pessoa enlutada começa a orientar-se para pessoa falecida pensando nela constantemente transferência dos sentimentos da pessoa real para as memórias; Pode voltar momentaneamente um sentimento de negação; Comportamentos de busca pela pessoa morta. 29 Psicologia do Adulto e do Idoso 3. Desorganização e desespero: A pessoa enlutada aceita a perda permanente ao mesmo tempo que toma consciência de que tudo mudou e não vai voltar a ser como era ou como a pessoa imaginava; Falta de esperança e desespero, assim como a raiva e o questionamento; Risco de isolamento e retracção afectiva. 30 Psicologia do Adulto e do Idoso 15

16 4. Reorganização: A dor começa a diminuir e a pessoa começa a estabelecer novos padrões e objectivos para a sua vida; A dor é substituída por memórias mais agradáveis, prazer e afecto; A pessoa pode ficar presa a uma destas fases. 31 Psicologia do Adulto e do Idoso Estudos mais recente propõem um processo em três fases: Parkes (1972) 1. Resposta inicial: - dura poucas semanas, envolve sentimentos de choque e incredulidade seguidos de choro; 2. Fase intermédia: - até ao fim do 1º ano de luto, envolve revisão obsessiva da morte e acontecimentos a ela conducentes, busca do sentido da morte; 3. Fase de recuperação: - após o 1º ano de luto, envolve uma decisão consciente de prosseguir com a vida, aumento de envolvimento social e sentimentos renovados de capacidade e competência. 32 Psicologia do Adulto e do Idoso 16

17 A ABORDAGEM DE JAMES WORDEN O luto consiste num conjunto de tarefas que requerem comprometimento e participação activa por parte da pessoa que está de luto, assim como daqueles que estão à sua volta e desejam ajudá-los; 33 Psicologia do Adulto e do Idoso Tarefas a realizar: Aceitar a realidade da perda: A noção de aceitação é complexa há diversos níveis de aceitação; Negação da morte pode ser normal nos primeiros tempos; Pode ser especialmente difícil em mortes súbitas ou em circunstâncias socialmente estigmatizadas. 34 Psicologia do Adulto e do Idoso 17

18 Elaborar a realidade da dor do luto: Elaborar uma gama de emoções diferentes que vão desde tristeza, medo, solidão, desespero, desespero e raiva até sentimentos de culpa, vergonha, alívio e inúmeros outros; É importante reconhecer e aceitar a existência dessas emoções e sentimentos; Risco de negação das emoções. 35 Psicologia do Adulto e do Idoso Adaptar-se a um ambiente onde falta a pessoa falecida: A realização desta tarefa tem um âmbito muito vasto - pode significar coisas diferentes para pessoas diferentes dependendo da sua relação com pessoa que morreu, bem como as funções que são impactadas pela perda. 36 Psicologia do Adulto e do Idoso 18

19 Redefinir a ligação com a pessoa falecida baseada na memória e avançar para uma nova vida: A realização desta tarefa pode ser feita de muitas maneiras diferentes; Reposicionar a pessoa falecida em termos emocionais de forma a que ganhe um novo papel na vida daqueles que ficaram. 37 Psicologia do Adulto e do Idoso Conclusão: A reacção psicológica à morte de um ente querido envolve um período (um ou dois anos) de luto e dor em que o funcionamento normal da pessoa pode ser algo afectado, mas geralmente não envolve outros sintomas patológicos; É importante estimular um processo de revisão do sentido da relação com o falecido. 38 Psicologia do Adulto e do Idoso 19

Psicologia do Adulto e do Idoso 2

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