Dependência. Enquadramento Teórico. Sara Guerra, Daniela Figueiredo & Liliana Sousa. Secção Autónoma de Ciências da Saúde Universidade de Aveiro

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Dependência. Enquadramento Teórico. Sara Guerra, Daniela Figueiredo & Liliana Sousa. Secção Autónoma de Ciências da Saúde Universidade de Aveiro"

Transcrição

1 Dependência Enquadramento Teórico Sara Guerra, Daniela Figueiredo & Liliana Sousa Secção Autónoma de Ciências da Saúde Universidade de Aveiro A dependência está presente ao longo de todo o curso de vida [Paschoal, 2000]

2 Contextualização (i) Dependência originada por uma ou mais doenças crónicas (ii) Dependência como um reflexo de uma perda global das funções fisiológicas face ao processo de senescência Impossibilidade de realizar, de forma independente, algumas actividades do quotidiano à medida que se envelhece Dependência - Esperança Média de Vida vs Qualidade de Vida e Saúde [ doenças crónicas]. Contrapartida negativa: da probabilidade de passarmos anos adicionais na situação de dependência?

3 Dependência - 80% pessoas idosas com idade 65 anos tem, pelo menos, uma doença crónica. Incapacidade Dependência Autonomia Maior causa de Significando E, por vezes, perda de (in)dependência autonomia incapacidade Dependência (in)dependência: estado em que a pessoa é incapaz de existir satisfatoriamente sem a ajuda de outrem; necessidade de apoio para a realização das AVD s. Autonomia: capacidade do indivíduo em manter poder de decisão. A autonomia é mais útil que a independência e pode ser restabelecida.

4 Dependência - definição «A dependência traduz-se na necessidade de ajuda ou assistência importante para as actividades de vida diária» ou, mais concretamente, como «um estado em que se encontram as pessoas que por razões ligadas à perda de autonomia física, psíquica ou intelectual, têm necessidade de assistência e/ou ajudas importantes a fim de realizar os actos correntes da vida diária e, de modo particular, os referentes ao cuidado pessoal.» Conselho da Europa (1998) Dependência - definição Definição de dependência encerra a existência de 3 factores: Existência de limitação [física, psíquica ou intelectual] que compromete determinadas capacidades; Incapacidade para realizar por si as AVD s; Necessidade de assistência/cuidados por terceiros. Esta perspectiva é coerente com a nova classificação de incapacidades da OMS (2003), que propõe o seguinte esquema conceptual para interpretar as consequências das alterações da saúde: Défice na funcionalidade (deficiência) Restrição de actividade (incapacidade) Restrição da participação (desvantagem)

5 Dependência - definição Assim Dependência como o resultado de um processo que se inicia com o surgimento de um défice no funcionamento corporal em consequência de uma doença ou acidente. [comporta] Limitação na actividade Restrição na participação Dependência da ajuda de outras pessoas para realizar AVD s Dependência - definição Dependência percorre toda a estrutura de idades da população, podendo ocorrer a qualquer momento da vida. Nascimento Consequência de uma doença aguda ou acidente na infância, na juventude, ou na vida adulta. Envelhecimento (doenças crónicas/perda gradual nas funções fisiológicas). A dependência pode aparecer em situações de crise (ex. viuvez, divórcio), como resultado de um traço de personalidade de indivíduos que se considerem fracos e necessitados de ajuda, como resultado dos contextos culturais e normativos e das expectativas (ex. chineses).

6 Dependência - noções Noções fundamentais: Multidimensionalidade [vários domínios: mental físico económico social] Multicausalidade [dependência velhice] Multifuncionalidade [função adaptativa/parte do processo de adaptação] Dependência questões metodológicas 1- Como é que um indivíduo é considerado dependente? Pessoa que, durante um prolongado período de tempo necessita de ajuda de outra pessoa para realizar determinadas actividades do quotidiano. A dependência tem sido avaliada a nível funcional, com base na capacidade e autonomia de execução das AVD s básicas e instrumentais.

7 Dependência questões metodológicas 2- Quão dependente é um indivíduo? Conhecer o grau de incapacidade funcional dos sujeitos com dependência é fundamental, pois ajuda a determinar os cuidados necessários. Escalas de capacidade funcional [úteis no domínio clínico para avaliar a evolução dos pacientes]. Dependência classificação Ligeira [supervisão/vigilância] Moderada [supervisão/apoio de terceiros] Grave [ajuda permanente]

8 Dependência linguagem e atitudes Uma boa comunicação com a pessoa com dependência constitui um factor primordial para um cuidado eficaz. O familiar/cuidador deve ter uma boa noção a respeito deste assunto, pois muitos dos problemas que resultam da tarefa de cuidar advêm de falhas comunicacionais. Dependência linguagem e atitudes A actual representação da velhice é centrada nos défices/perdas a nossa visão perpetua-se na dependência das pessoas. Se representarmos a velhice e o envelhecimento como sinónimos de doença e de incapacidade, então as famílias e os profissionais criam a expectativa de que as pessoas idosas não têm capacidade para realizar as AVD s, nem para melhorar a sua performance; Prestamos mais ajuda do que a necessária, promovendo ainda mais a dependência dessas pessoas.

9 Dependência linguagem e atitudes O ambiente social e familiar no qual a pessoa com dependência se encontra inserida pode promover, assim, a sua dependência: afinal, quando já não acreditamos nas capacidades da pessoa, acabamos por fazer por ela e não com ela (não existe empowerment). É essencial promover a autonomia destas pessoas, reforçando as suas competências e capacidades [ambientes capacitadores]. Dependência linguagem e atitudes -Pessoa com dependência e não pessoa dependente. -Evitar infantilização [falar para a pessoa como se fosse uma criança; elogios exagerados]; -Evitar a utilização de diminutivos; -Cuidado com os termos técnicos que utilizamos; - Linguagem não verbal (suspiros, olhar, tom de voz )

10 Dependência vivência da A dependência não acontece apenas à pessoa, mas sim a toda a sua família [impacto nas relações familiares]. No caso de uma pessoa idosa que tenha perdido a sua funcionalidade, o cuidador assumi um papel extraordinário, desempenhando tarefas de natureza estritamente íntima. Quando o cuidador é o cônjuge da pessoa com dependência, a entre o casal assume contornos menos embaraçosos. No caso de ser a descendência a assegurar o papel de cuidador, a relação terá de ser construída. Dependência vivência da A actividade sexual é um factor preponderante no bem-estar e na qualidade de vida das pessoas idosas, não podendo jamais ser esquecido pelos profissionais. As pessoas idosas têm basicamente as mesmas necessidades afectivas interpessoais que as crianças, adolescentes, jovens e adultos, mas encontram-se frequentemente desvalorizadas e camufladas.

11 Dependência vivência da Contudo, a desvinculação pessoal e social, assim como a negação da sexualidade no envelhecimento criam graves dificuldades às pessoas idosas para satisfazerem as suas necessidades interpessoais (Sánchez & Ulacia, 1998). O conceito da sexualidade na terceira idade é muito mais rico do que o normalmente considerado pela população em geral. Trata-se de desfrutar do prazer do contacto corporal global e da comunicação, assim como da segurança emocional e do sentir-se querido (Sánchez & Ulacia, 1998). Dependência vivência da Sexualidade (OMS): sexo, identidade de sexo e papéis sexuais, orientação sexual, eroticismo, prazer, e reprodução. A sexualidade experiencia-se e expressa-se através de pensamentos, valores, comportamentos, práticas, papéis e relacionamentos ( ) Não se restringe apenas à relação sexual, mas deve ser entendida como um conceito integral e abrangente de uma necessidade humana básica de afecto e pertença.

12 Dependência vivência da Muitos dos idosos da actualidade viveram uma vida de grandes esforços físicos, carências de todo o tipo, falta de cuidados sanitários e repressão social e moral da sexualidade. Uma atitude negativa perante a sexualidade favorece o desinteresse por esta, bem como a redução da actividade sexual e uma insatisfação sexual em todas as idades, muito em especial na velhice (Sánchez & Ulacia, 1998). Dependência vivência da Torna-se fundamental que a sociedade em geral, mas em especial os filhos que convivem com os seus pais velhos, os responsáveis das instituições de idosos e os próprios idosos, adquiram uma visão da sexualidade mais científica e mais humana, respeitando a necessidade da corporal do ser humano, esquecendo a vertente religiosa que permite a sexualidade apenas dentro do matrimónio e com o fim de procriar (Sánchez & Ulacia, 1998).

13 Dependência vivência da Para alguns prestadores de cuidados, a com os cônjuges acaba quando aquele que está demente deixa de reconhecer o cônjuge ou de saber o seu nome (Hillman, 2000). Com as mudanças de personalidade do doente com demência, o cônjuge dá por si casado com alguém que desconhece, causando perda ou decréscimo da líbido e consequentemente desarmonia no casal (Ferros, 2005). Os cônjuges, ao assumirem o papel de cuidador, deixam de sentir desejo sexual relativamente a estes (Ferros, 2005). Dependência vivência da As exigências da prestação de cuidados suscitam cansaço, ansiedade e mesmo depressão nos prestadores. Uma idosa descreveu a transformação do seu papel, face à demência do seu cônjuge, com desdenho, referindo que, após mudar as fraldas ao mesmo, tinha que o alimentar, sentindo-se como uma mãe e não uma esposa. Esta idosa não pensava sequer em beijar o esposo ou ter qualquer tipo de com o mesmo.

14 Dependência vivência da Os cuidadores acreditam que possuem uma função de pais e não se devem envolver intimamente, nem ter relações sexuais com o cônjuge [tabus associados ao incesto]. A pessoa com demência é associada a uma criança. Face à rotina de cuidados diária e às exigências que a mesma acarreta a nível psíquico e físico, os cuidadores nem sequer consideram a possibilidade de contacto sexual (Hillman, 2000). Dependência vivência da Profissionais de saúde e da área do social devem: adquirir competências e experiência no aconselhamento e acompanhamento das relações interpessoais. conhecer a natureza da dependência, as consequências para o paciente e para os cônjuges. ajudar a promover competências e estratégias para lidar com a nova situação.

15 Dependência vivência da Outras medidas: assegurar que o doente é acarinhado e valorizado; explicar sempre quem se é e o que se está a fazer (principalmente quando a actividade em causa invade o espaço pessoal); tratar a pessoa com dignidade e respeito; assegurar que a pessoa tem privacidade; nunca encarar os comentários de natureza sexual como uma graça ou encorajar tal atitude. Dependência vivência da A necessita de ser discutida abertamente entre os profissionais, de forma a garantir que se sintam confortáveis em lidar com todo o tipo de comportamentos íntimos e possam apoiar tanto as pessoas com dependência como os seus familiares.

16 Muito obrigada! Sugestões, comentários, questões

Stress, coping e fontes de satisfação: a perspectiva dos cuidadores familiares

Stress, coping e fontes de satisfação: a perspectiva dos cuidadores familiares Stress, coping e fontes de satisfação: a perspectiva dos cuidadores familiares Daniela Figueiredo Universidade de Aveiro Margarida Pedroso Lima Universidade de Coimbra Liliana Sousa Universidade de Aveiro

Leia mais

Redes sociais, afectos e pessoas idosas

Redes sociais, afectos e pessoas idosas Redes sociais, afectos e pessoas idosas António M. Fonseca afonseca@porto.ucp.pt CONVERSAS DE FIM DE TARDE VISEU, 29 JUNHO 2012 Uma vida mais longa A esperança média de vida tem aumentado de forma dramática:

Leia mais

Retratos sociais para um futuro humano Envelhecimento Humano

Retratos sociais para um futuro humano Envelhecimento Humano Retratos sociais para um futuro humano Desenvolvimento humano e social regional O idoso e os novos desafios comuns Liliana Sousa Daniela Figueiredo Universidade de Aveiro Envelhecimento Humano Problema

Leia mais

Programa de apoio psico-educativo para pessoas idosas com demência e suas famílias

Programa de apoio psico-educativo para pessoas idosas com demência e suas famílias Programa de apoio psico-educativo para pessoas idosas com demência e suas famílias Sara Guerra, Álvaro Mendes, Daniela Figueiredo, Liliana Sousa Mundialmente 2000: mais de 25 milhões de pessoas com demência.

Leia mais

Estratégia Nacional para o Envelhecimento Activo e Saudável Contributo da OPP

Estratégia Nacional para o Envelhecimento Activo e Saudável Contributo da OPP Estratégia Nacional para o Envelhecimento Activo e Saudável 2017-2025 Contributo da OPP Comentários Técnicos e Contributos OPP OPP Março 2017 Lisboa Estratégia Nacional para o Envelhecimento Activo e Saudável

Leia mais

Escrito por Carla Rijo Sábado, 01 Novembro :36 - Actualizado em Sábado, 29 Novembro :27

Escrito por Carla Rijo Sábado, 01 Novembro :36 - Actualizado em Sábado, 29 Novembro :27 A solidariedade familiar e até mesmo de vizinhos continuam a constituir a base da sociedade e o grande parte do suporte existente no apoio ao envelhecimento e aos diferentes tipos de dependência em Portugal,

Leia mais

INCOGNUS: Inclusão, Cognição, Saúde. Um olhar sobre as várias formas de demência

INCOGNUS: Inclusão, Cognição, Saúde. Um olhar sobre as várias formas de demência INCOGNUS: Inclusão, Cognição, Saúde Um olhar sobre as várias formas de demência Vila Velha de Ródão, 28 de novembro de 2016 O que é a Demência? A Demência é uma DOENÇA CEREBRAL, com natureza crónica ou

Leia mais

O Papel da Psicologia e dos Psicólogos na Natalidade e no Envelhecimento Activo

O Papel da Psicologia e dos Psicólogos na Natalidade e no Envelhecimento Activo O Papel da Psicologia e dos Psicólogos na Natalidade e no Envelhecimento Activo # Categoria # Autoria # Documento Outros Gabinete de Estudos OPP Junho 2018 Lisboa O Papel da Psicologia e dos Psicólogos

Leia mais

O Papel dos Psicólogos no Envelhecimento

O Papel dos Psicólogos no Envelhecimento CATEGORIA AUTORIA JUNHO 15 Revisão de Dados Gabinete de Estudos e Literatura Científica Técnicos O Papel dos Psicólogos no Envelhecimento Sugestão de Citação Ordem dos Psicólogos Portugueses (2015). O

Leia mais

AMOR PROVADO Ninho Bagunçado (Décimo primeiro ao décimo nono ano)

AMOR PROVADO Ninho Bagunçado (Décimo primeiro ao décimo nono ano) AMOR PROVADO Ninho Bagunçado (Décimo primeiro ao décimo nono ano) a) Manter uma identidade pessoal e uma identidade para o casamento > Dependência exagerada - A identidade do cônjuge é um reflexo do seu

Leia mais

Prestadores informais de cuidados

Prestadores informais de cuidados Prestadores informais cuidados Um molo intervenção Liliana Sousa e Daniela Figueiredo Secção Autónoma Ciências da Saú da Universida Aveiro Lilianax@cs.ua.pt Contextualização Cuidar Preocupar-se com ( caring

Leia mais

A concepção da população senescente inquirida em relação à prática de actividades

A concepção da população senescente inquirida em relação à prática de actividades 9.1.6. CONCLUSÃO DO ESTUDO 1 A concepção da população senescente inquirida em relação à prática de actividades físicas originou uma compreensão mais evidente sobre o papel desta actividade na terceira

Leia mais

O Impacto Psicossocial do Cancro na Família

O Impacto Psicossocial do Cancro na Família O Impacto Psicossocial do Cancro na Família Maria de Jesus Moura Psicóloga Clínica Unidade de Psicologia IPO Lisboa ATÉ MEADOS DO SEC.XIX Cancro=Morte PROGRESSOS DA MEDICINA CURA ALTERAÇÃO DO DIAGNÓSTICO

Leia mais

lias-demência Programa integrado de apoio psico-educativo e de estimulação cognitiva para pessoas idosas com demência e suas famílias

lias-demência Programa integrado de apoio psico-educativo e de estimulação cognitiva para pessoas idosas com demência e suas famílias Programa integrado de apoio psico-educativo e de estimulação cognitiva para pessoas idosas com demência e suas famílias Sara Guerra, Álvaro Mendes, Daniela Figueiredo, Liliana Sousa [Pressupostos] Uma

Leia mais

Programa de apoio psico-educativo para pessoas idosas com demência e suas famílias

Programa de apoio psico-educativo para pessoas idosas com demência e suas famílias Programa de apoio psico-educativo para pessoas idosas com demência e suas famílias Sara Guerra, Álvaro Mendes, Daniela Figueiredo, Liliana Sousa Mundialmente 2000:mais de 25 milhões de pessoas com demência.

Leia mais

Enfrentar a velhice e a doença crónica: um programa de apoio a doentes com AVC e seus familiares

Enfrentar a velhice e a doença crónica: um programa de apoio a doentes com AVC e seus familiares Enfrentar a velhice e a doença crónica: um programa de apoio a doentes com AVC e seus familiares Liliana Sousa Universidade de aveiro Lilianax@cs.ua.pt Elementos da equipa de investigação José Rente, Eunice

Leia mais

INCOGNUS: Inclusão, Cognição, Saúde

INCOGNUS: Inclusão, Cognição, Saúde INCOGNUS: Inclusão, Cognição, Saúde Guião de Apoio para Cuidadores Informais de Idosos com Demência Guião de Apoio para Cuidadores Informais de Idosos com Demência 2 O QUE É A DEMÊNCIA? A Demência é uma

Leia mais

Dificuldades e fontes de satisfação percepcionadas por cuidadores familiares de idosos dependentes com e sem demência

Dificuldades e fontes de satisfação percepcionadas por cuidadores familiares de idosos dependentes com e sem demência Dificuldades e fontes de satisfação percepcionadas por cuidadores familiares de idosos dependentes com e sem demência Daniela Figueiredo dfigueiredo@essua.ua.pt Liliana Sousa lilianax@cs.ua.pt Universidade

Leia mais

Violência de Género: Violência sobre os idosos e as idosas

Violência de Género: Violência sobre os idosos e as idosas Violência de Género: Violência sobre os idosos e as idosas Isabel Dias Audição Parlamentar - Assembleia da República 25.06.2013 Conceito de abuso de idosos/as Comportamento destrutivo dirigido a um/a idoso/a;

Leia mais

Cuidados paliativos com foco no cuidador: criança x cuidador

Cuidados paliativos com foco no cuidador: criança x cuidador Encontro Nacional Unimed de Assistentes Sociais Cuidados paliativos com foco no cuidador: criança x cuidador Elaine de Freitas Assistente Social Instituto da Criança - HCFMUSP Família A família, desde

Leia mais

QUALIDADE DE VIDA: O CUIDADOR E A PESSOA COM DEMÊNCIA

QUALIDADE DE VIDA: O CUIDADOR E A PESSOA COM DEMÊNCIA QUALIDADE DE VIDA: O CUIDADOR E A PESSOA COM DEMÊNCIA Cristiane Moro Mestre Gerontologia Biomédica Especialização em Saúde Pública Docente na FACCAT Formação em RPG Instrutora de Shantala Cuidar É mais

Leia mais

AUTONOMIA INDEPENDÊNCIA e FUNCIONALIDADE

AUTONOMIA INDEPENDÊNCIA e FUNCIONALIDADE AUTONOMIA INDEPENDÊNCIA e FUNCIONALIDADE João Barros Silva COR / Médico ADFA 10 MAIO 2012 Diretor do Hospital da Força Aérea/UHL AUTONOMIA INDEPENDÊNCIA e FUNCIONALIDADE João Barros Silva COR / Médico

Leia mais

Atividade Física na Terceira Idade. Prof. Dra. Bruna Oneda 2018

Atividade Física na Terceira Idade. Prof. Dra. Bruna Oneda 2018 Atividade Física na Terceira Idade Prof. Dra. Bruna Oneda 2018 Expectativa de vida no Brasil Em 2015, as mulheres ganharam uma esperança de vida de 3 meses e 4 dias, passando de 78,8 anos, em 2014, para

Leia mais

Atividade Física na Terceira Idade. Prof. Dra. Bruna Oneda 2017

Atividade Física na Terceira Idade. Prof. Dra. Bruna Oneda 2017 Atividade Física na Terceira Idade Prof. Dra. Bruna Oneda 2017 Expectativa de vida no Brasil Em 2015, as mulheres ganharam uma esperança de vida de 3 meses e 4 dias, passando de 78,8 anos, em 2014, para

Leia mais

ENFERMAGEM SAÚDE DO IDOSO. Aula 14. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM SAÚDE DO IDOSO. Aula 14. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM Aula 14 Profª. Tatiane da Silva Campos Impacto Emocional Alterado Muitos idosos igualam a boa saúde com a ausência da velhice e acreditam que você é tão idoso quanto se sente. doença que requer

Leia mais

Portfolio FORMAÇÃO CONTÍNUA

Portfolio FORMAÇÃO CONTÍNUA Portfolio FORMAÇÃO CONTÍNUA Elaboramos soluções de formação customizadas de acordo com as necessidades específicas dos clientes. Os nossos clientes são as empresas, organizações e instituições que pretendem

Leia mais

Checklist (por referência à CIF)

Checklist (por referência à CIF) Checklist (por referência à CIF) I Perfil de Funcionalidade Funções do Corpo Nota: Assinale com uma cruz (X), à frente de cada categoria, o valor que considera mais adequado à situação de acordo com os

Leia mais

Jörg Garbers Ms. de Teologia

Jörg Garbers Ms. de Teologia Sexualidade Um dom sensível Jörg Garbers Ms. de Teologia A vida sexual no lar cristão A sexualidade é uma dádiva de Deus Não é pecado Não é sujo Faz parte do ser humano Impulso básica Diferença: Homem

Leia mais

PROFAMÍLIAS - DEMÊNCIA

PROFAMÍLIAS - DEMÊNCIA PROFAMÍLIAS - DEMÊNCIA A experiência de um programa integrado num contexto de cuidados de saúde primários Sara Guerra, Daniela Figueiredo & Liliana Sousa [Secção Autónoma de Ciências da Saúde da Universidade

Leia mais

Técnicas de Animação Pedagógica. gica

Técnicas de Animação Pedagógica. gica Técnicas de Animação Pedagógica gica Educação SéniorS 1 A intervenção educativa com idosos deve incluir-se no quadro da educação de adultos. Idoso Adulto Segregação Categoria abrangente Áreas de Intervenção

Leia mais

Cuidados familiares ao idoso dependente

Cuidados familiares ao idoso dependente Cuidados familiares ao idoso dependente Daniela Figueiredo Universidade de Aveiro Envelhecimento demográfico Que desafios? A par do aumento da esperança de vida, ampliou-se o número de doenças crónicas,

Leia mais

Seminário Internacional Saúde, Adolescência e Juventude: promovendo a equidade e construindo habilidades para a vida

Seminário Internacional Saúde, Adolescência e Juventude: promovendo a equidade e construindo habilidades para a vida Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência Seminário Internacional Saúde, Adolescência e Juventude: promovendo a equidade

Leia mais

ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA Prof. Caio Silva de Sousa - A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, com suporte na Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência rompeu com

Leia mais

Estudo de caso num Centro Comunitário da RAM

Estudo de caso num Centro Comunitário da RAM Centro de Competência de Ciências Sociais Mestrado em Ciências da Educação Educação Sénior Estudo de caso num Centro Comunitário da RAM Mónica Raquel dos Santos Carvalho Orientadora: Prof. Doutora Alice

Leia mais

Violência e Maus tratos em Demências ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA CONTRA A PESSOA IDOSA

Violência e Maus tratos em Demências ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA CONTRA A PESSOA IDOSA Violência e Maus tratos em Demências ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA CONTRA A PESSOA IDOSA Graduação em Serviço Social Universidade Estadual do Ceará Especialização em Treinamento e Desenvolvimento

Leia mais

A INFLUÊNCIA DA PRÁTICA REGULAR DE EXERCÍCIO FÍSICO NA PERCEPÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS DO GÉNERO FEMININO

A INFLUÊNCIA DA PRÁTICA REGULAR DE EXERCÍCIO FÍSICO NA PERCEPÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS DO GÉNERO FEMININO Universidade de Coimbra Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física A INFLUÊNCIA DA PRÁTICA REGULAR DE EXERCÍCIO FÍSICO NA PERCEPÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS DO GÉNERO FEMININO Dissertação

Leia mais

Ministério da Saúde lança estratégia para promoção do envelhecimento saudável. 06 de novembro de 2017

Ministério da Saúde lança estratégia para promoção do envelhecimento saudável. 06 de novembro de 2017 Ministério da Saúde lança estratégia para promoção do envelhecimento saudável 06 de novembro de 2017 Brasil tem 29,3 milhões de idosos 14,3% da população 14,3 85,7 Expectativa de vida aumentou 30 anos:

Leia mais

TEMA: INSUFICIENCIA RENAL CRÓNICA E SUAS IMPLICAÇÕES SOCIAIS (Comunicação oral)

TEMA: INSUFICIENCIA RENAL CRÓNICA E SUAS IMPLICAÇÕES SOCIAIS (Comunicação oral) TEMA: INSUFICIENCIA RENAL CRÓNICA E SUAS IMPLICAÇÕES SOCIAIS (Comunicação oral) Autores: Sandro Magalhães - Assistente Social Simão Pedro Canga Médico Nefrologista. Luanda aos 09.11.17 INTRODUÇÃO A IRC

Leia mais

Portfolio FORMAÇÃO CONTÍNUA

Portfolio FORMAÇÃO CONTÍNUA Portfolio FORMAÇÃO CONTÍNUA Elaboramos soluções de formação customizadas de acordo com as necessidades específicas dos clientes. Os nossos clientes são as empresas, organizações e instituições que pretendem

Leia mais

O idoso dependente: de quem é a responsabilidade do cuidado? Lívia A. Callegari 15/06/2018 1

O idoso dependente: de quem é a responsabilidade do cuidado? Lívia A. Callegari 15/06/2018 1 O idoso dependente: de quem é a responsabilidade do cuidado? Lívia A. Callegari 15/06/2018 1 Lívia Callegari Advogada inscrita na Ordem dos Advogados do Brasil e de Portugal militante, exclusivamente,

Leia mais

Freud e a Psicanálise

Freud e a Psicanálise Freud e a Psicanálise Doenças mentais eram originadas de certos fatos passados na infância dos indivíduos; Hipnose (para fazer com que seus pacientes narrassem fatos do seu tempo de criança); Hipnose:

Leia mais

MENTAL PARA PROFISSIONAIS DE

MENTAL PARA PROFISSIONAIS DE SAúDE MENTAL PARA PROFISSIONAIS DE SAúDE (JUN 2015) PORTO Está preparado para lidar com indivíduos com perturbações mentais? A resposta da maioria dos profissionais de saúde em Portugal será certamente

Leia mais

SEMINÁRIO: IDOSOS... UM OLHAR PARA O FUTURO! PAINEL 4: CUIDAR E PROTEGER - CUIDADOS DE SAÚDE DIÁRIOS - VANESSA MATEUS FAÍSCA

SEMINÁRIO: IDOSOS... UM OLHAR PARA O FUTURO! PAINEL 4: CUIDAR E PROTEGER - CUIDADOS DE SAÚDE DIÁRIOS - VANESSA MATEUS FAÍSCA SEMINÁRIO: IDOSOS... UM OLHAR PARA O FUTURO! PAINEL 4: CUIDAR E PROTEGER - CUIDADOS DE SAÚDE DIÁRIOS - USO RACIONAL DO MEDICAMENTO VANESSA MATEUS FAÍSCA Área Científica de Farmácia ESTeSL vanessa.mateus@estesl.ipl.pt

Leia mais

TÍTULO: ANÁLISE DA SOBRECARGA FÍSICA E MENTAL EM CUIDADORES INFORMAIS DE INDIVÍDUOS DEPENDENTES

TÍTULO: ANÁLISE DA SOBRECARGA FÍSICA E MENTAL EM CUIDADORES INFORMAIS DE INDIVÍDUOS DEPENDENTES TÍTULO: ANÁLISE DA SOBRECARGA FÍSICA E MENTAL EM CUIDADORES INFORMAIS DE INDIVÍDUOS DEPENDENTES CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FISIOTERAPIA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE

Leia mais

Isolamento e Solidão No envelhecimento

Isolamento e Solidão No envelhecimento Isolamento e Solidão No envelhecimento Associação dos Lares ferroviários Entroncamento, 9 de Setembro de 2011 Doutor Adelino Antunes adelinoantunes@live.com.pt Uma Velha história De guardião da sabedoria

Leia mais

A condição limiar dos trabalhadores com deficiência intelectual no mercado de trabalho

A condição limiar dos trabalhadores com deficiência intelectual no mercado de trabalho Conferência Internacional em Formação e Inclusão -Educação de Adultos e Experiências para a Empregabilidade - Lisboa de 5 a 7 de julho de 2018 A condição limiar dos trabalhadores com deficiência intelectual

Leia mais

ENVELHECIMENTO ATIVO ASSOCIADO À QUALIDADE DE VIDA E GÊNERO

ENVELHECIMENTO ATIVO ASSOCIADO À QUALIDADE DE VIDA E GÊNERO ENVELHECIMENTO ATIVO ASSOCIADO À QUALIDADE DE VIDA E GÊNERO Thamirys Arielly Brandão Andrade e Silva 1 ; Ana Regina Carinhanha da Silva 2 ; Fernanda Moreira Sobral 3 ; Edjane Rodrigues Leite de Sousa 4

Leia mais

O diagnóstico da criança e a saúde mental de toda a família. Luciana Quintanilha, LCSW Assistente Social e Psicoterapeuta Clínica

O diagnóstico da criança e a saúde mental de toda a família. Luciana Quintanilha, LCSW Assistente Social e Psicoterapeuta Clínica Lidando com o inesperado O diagnóstico da criança e a saúde mental de toda a família Luciana Quintanilha, LCSW Assistente Social e Psicoterapeuta Clínica Para começar bem Olá! Sejam todos muito bem-vindos!

Leia mais

HABILITAÇÃO E REABILITAÇÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NA PERSPECTIVA DA SAÚDE

HABILITAÇÃO E REABILITAÇÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NA PERSPECTIVA DA SAÚDE HABILITAÇÃO E REABILITAÇÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NA PERSPECTIVA DA SAÚDE AUTORES: Renatha de Carvalho (renathacfisio@gmail.com), Andréa de Jesus Lopes (andrealopesfisio@gmail.com. CER II

Leia mais

a conversa é quase uma unanimidade a percepção de que o período tem se alongado nos últimos

a conversa é quase uma unanimidade a percepção de que o período tem se alongado nos últimos Iniciando a conversa Não há uma definição única para o período de vida que chamamos de adolescência. As demarcações dependem de vários fatores, incluindo (com destaque) os socioeconômicos. Porém, para

Leia mais

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 16. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 16. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA Parte 16 Profª. Lívia Bahia Saúde Sexual e Reprodutiva no âmbito da Atenção Básica A atenção em saúde sexual e em saúde reprodutiva é uma das áreas de atuação

Leia mais

Proposta de Criação da Qualificação do Técnico/a de Apoio Psicossocial

Proposta de Criação da Qualificação do Técnico/a de Apoio Psicossocial PARECER OPP Proposta de Criação da Qualificação do Técnico/a de Apoio Psicossocial # Categoria # Autoria # Documento Pareceres Gabinete de Estudos OPP Abril 2019 Lisboa Parecer OPP Proposta de Criação

Leia mais

TECENDO GÊNERO E DIVERSIDADE SEXUAL NOS CURRÍCULOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL SEXUALIDADES NAS INFÂNCIAS

TECENDO GÊNERO E DIVERSIDADE SEXUAL NOS CURRÍCULOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL SEXUALIDADES NAS INFÂNCIAS TECENDO GÊNERO E DIVERSIDADE SEXUAL NOS CURRÍCULOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL SEXUALIDADES NAS INFÂNCIAS SEXUALIDADE HUMANA OMS A sexualidade humana forma parte integral da personalidade de cada um é uma necessidade

Leia mais

Comunicação e Imagem do Assistente Técnico no Atendimento

Comunicação e Imagem do Assistente Técnico no Atendimento Comunicação e Imagem do Assistente Técnico no Atendimento Claudia Nogueira Rodrigues 28 de Maio de 2011 Centro Hospitalar do Porto Papel do Assistente Técnico de Saúde Visão Melhor Hospital para cuidar

Leia mais

Desenvolvimento Psicossocial no Início da Vida Adulta e no Adulto Jovem

Desenvolvimento Psicossocial no Início da Vida Adulta e no Adulto Jovem Desenvolvimento Psicossocial no Início da Vida Adulta e no Adulto Jovem Capítulo 14 Indicadores de Estudo O que influencia os diversos caminhos para a idade adulta nos dias de hoje, e como os adultos emergentes

Leia mais

Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República Federativa do Brasil Gabinete Nacional da Ordem DeMolay

Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República Federativa do Brasil Gabinete Nacional da Ordem DeMolay Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República Federativa do Brasil Gabinete Nacional da Ordem DeMolay Ano DeMolay 2016/2017 Depressão não é frescura O QUE É DEPRESSÃO? De acordo com o doutor em psicobiologia

Leia mais

Intervir com famílias multiproblemáticas pobres: estratégias com sucesso

Intervir com famílias multiproblemáticas pobres: estratégias com sucesso Intervir com famílias multiproblemáticas pobres: estratégias com sucesso Sofia Rodrigues Liliana Sousa Universidade de Aveiro Famílias multiproblemáticas pobres: caracterização Múltiplos problemas severos

Leia mais

17 de janeiro de 2014 Contextos, parcerias e envolvimento parental na escola

17 de janeiro de 2014 Contextos, parcerias e envolvimento parental na escola 17 de janeiro de 2014 Contextos, parcerias e envolvimento parental na escola Sara Maria Alexandre e Silva Felizardo Psicóloga, Professora da Escola Superior de Viseu Referencial de inclusão, bem estar

Leia mais

E N T R E V I S T A S O B R E Q U A L I D A D E D E V I D A (Maria Emília Ribeiro dos Santos, 2006)

E N T R E V I S T A S O B R E Q U A L I D A D E D E V I D A (Maria Emília Ribeiro dos Santos, 2006) Nº da Entrevista: Local: Data: / / E N T R E V I S T A S O B R E Q U A L I D A D E D E V I D A (Maria Emília Ribeiro dos Santos, 2006) PARTE I Caracterização geral do entrevistado 1. DADOS SÓCIO-DEMOGRÁFICOS

Leia mais

Nº DE TEMPOS (45MIN) / HORAS) 61 Desenvolvimento 60 Diagnóstico. Programático. Programático Desenvolvimento 60 Avaliação 4 Avaliação 4

Nº DE TEMPOS (45MIN) / HORAS) 61 Desenvolvimento 60 Diagnóstico. Programático. Programático Desenvolvimento 60 Avaliação 4 Avaliação 4 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JOÃO DA SILVA CORREIA ANO LETIVO: 2016-2017 CURSO PROFISSIONAL DE NÍVEL SECUNDÁRIO TÉCNICO AUXILIAR DE SAÚDE DISCIPLINA: HIGIENE, SEGURANÇA E CUIDADOS GERAIS 11º ANO TURMA F GESTÃO

Leia mais

Segurança Social e Economia. Palestrante: João de Almeida Neto

Segurança Social e Economia. Palestrante: João de Almeida Neto Segurança Social e Economia Palestrante: João de Almeida Neto Definições Genéricas Segurança Social Segurança Social é um sistema de protecção social propiciada pelo Estado aos cidadãos, mediante medidas

Leia mais

Distrito de Lisboa habitantes (cresceu 29,4% nos últimos 10 anos) 948 total de alojamentos familiares só com pessoas com 65 ou mais anos

Distrito de Lisboa habitantes (cresceu 29,4% nos últimos 10 anos) 948 total de alojamentos familiares só com pessoas com 65 ou mais anos Arruda dos Vinhos Distrito de Lisboa 77 km 2 13 391 habitantes (cresceu 29,4% nos últimos 10 anos) 948 total de alojamentos familiares só com pessoas com 65 ou mais anos 460 alojamentos com 1 pessoa com

Leia mais

Transição para a Vida Independente de Jovens com Deficiência: Políticas Públicas e Práticas de Gestão Familiar

Transição para a Vida Independente de Jovens com Deficiência: Políticas Públicas e Práticas de Gestão Familiar Transição para a Vida Independente de Jovens com Deficiência: Políticas Públicas e Práticas de Gestão Familiar Belén Rando, César Madureira, Matilde Gago da Silva, Conceição Baptista e Cláudia Anjos Instituto

Leia mais

Índice. Parte I Definição de Psicoterapia 11. Parte II Investigação e Psicoterapia 37

Índice. Parte I Definição de Psicoterapia 11. Parte II Investigação e Psicoterapia 37 Índice Parte I Definição de Psicoterapia 11 1. Psicoterapia: Mito ou disciplina científica? 12 2. Definição de Psicoterapia 14 3. A Psicoterapia Funciona? 19 3.1. O modelo médico de psicoterapia 19 3.1.1.

Leia mais

Isolamento na Velhice

Isolamento na Velhice Isolamento na Velhice Grupo de Trabalho Fórum para a Governação Integrada 2014/2015 Coordenador: Mário Rui André Equipa: Carla Ribeirinho, Catarina Cruz, Isabel Vaz Pinto, Maria José Domingos, Maria Helena

Leia mais

PROMOÇÃO DA SAÚDE E DE UM ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL: CONTRIBUIÇÃO DA ENFERMAGEM

PROMOÇÃO DA SAÚDE E DE UM ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL: CONTRIBUIÇÃO DA ENFERMAGEM PROMOÇÃO DA SAÚDE E DE UM ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL: CONTRIBUIÇÃO DA ENFERMAGEM Introdução Maria Rosa Gonçalves Nunes; Abenilda da Silva Santos; Kelly Cristina do Nascimento. Centro Universitário Maurício

Leia mais

PROMOÇÃO DA SAÚDE EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES:

PROMOÇÃO DA SAÚDE EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES: PROMOÇÃO DA SAÚDE EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES: AUTONOMIA E PARTICIPAÇÃO, RECURSOS E BARREIRAS NO CONTEXTO ESCOLAR Bom Celeste Simões Margarida Gaspar de Matos Tânia Gaspar Faculdade de Motricidade Humana

Leia mais

Dificuldades no âmbito da comunicação. ecolalia Perturbação na linguagem défices na capacidade de. comunicar

Dificuldades no âmbito da comunicação. ecolalia Perturbação na linguagem défices na capacidade de. comunicar NA SUA OPINIÃO, QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS CRIANÇAS COM PERTURBAÇÃO DO ESPECTRO DO AUTISMO? Categorias Indicadores Unidades de Sentido Frequência perturbação da linguagem Este transtorno

Leia mais

OBJECTIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS DA EDUCAÇÃO AFECTIVO-SEXUAL

OBJECTIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS DA EDUCAÇÃO AFECTIVO-SEXUAL OBJECTIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS DA EDUCAÇÃO AFECTIVO-SEXUAL Aumentar e consolidar os seus conhecimentos acerca: Das diferentes componentes anatómicas do corpo humano, da sua originalidade em cada sexo

Leia mais

DEMÊNCIA: FRAGILIDADES E OPORTUNIDADES

DEMÊNCIA: FRAGILIDADES E OPORTUNIDADES DEMÊNCIA: FRAGILIDADES E OPORTUNIDADES VILA FRANCA DE XIRA, 27 DE OUTUBRO DE 2018 José Carreira jose.carreira@alzheimerportugal.org ALZHEIMER PORTUGAL ALZHEIMER PORTUGAL FRAGILIDADES E OPORTUNIDADES: NOVOS

Leia mais

As Diversas Faces da Vulnerabilidade na Assistência à Saúde:

As Diversas Faces da Vulnerabilidade na Assistência à Saúde: As Diversas Faces da Vulnerabilidade na Assistência à Saúde: um olhar bioético M. Patrão Neves Universidade dos Açores As diversas faces da vulnerabilidade na assistência à saúde Procurarei identificar:

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE GAVIÃO. Ano letivo Turma: Docente Responsável pelo projeto:

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE GAVIÃO. Ano letivo Turma: Docente Responsável pelo projeto: AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE GAVIÃO Escola Ano letivo 2013-2014 Turma: Docente Responsável pelo projeto: SEXUALIDADE (...) É um aspeto central do ser humano, que acompanha toda a vida e que envolve o sexo,

Leia mais

TEORIAS ASSISTENCIAIS. Karina Gomes Lourenço

TEORIAS ASSISTENCIAIS. Karina Gomes Lourenço TEORIAS ASSISTENCIAIS Karina Gomes Lourenço Teorias de enfermagem CONCEITO: Linguagem básica do pensamento teórico, define-se como algo concebido na mente (um pensamento, uma noção ) Existem quatro conceitos

Leia mais

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A CRIANÇA E O ADOLESCENTE

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A CRIANÇA E O ADOLESCENTE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A CRIANÇA E O ADOLESCENTE Grave violação dos direitos fundamentais de toda criança e adolescente, no entanto muito comum. Cerca de 10% das crianças e adolescentes que chegam

Leia mais

MIF - Medida de Independência Funcional. Jorge Laíns

MIF - Medida de Independência Funcional. Jorge Laíns MIF - Medida de Independência Funcional Jorge Laíns Saúde (OMS) Completo bem estar físico, psíquico e social, não apenas a ausência de doença Saúde (OMS): Completo bem estar físico, psíquico e social e

Leia mais

Gestão Integrada da Doença Renal Crónica

Gestão Integrada da Doença Renal Crónica Gestão Integrada da Doença Renal Crónica Anabela Coelho Candeias (anabelacandeias@dgs.pt) Divisão de Gestão Integrada da Doença e Inovação Departamento da Qualidade na Saúde Direcção Geral da Saúde Saúde

Leia mais

Comentário: ADESÃO À TERAPÊUTICA EM PORTUGAL ATITUDES E COMPORTAMENTOS DA POPULAÇÃO PORTUGUESA PERANTE AS PRESCRIÇÕES MÉDICAS

Comentário: ADESÃO À TERAPÊUTICA EM PORTUGAL ATITUDES E COMPORTAMENTOS DA POPULAÇÃO PORTUGUESA PERANTE AS PRESCRIÇÕES MÉDICAS Comentário: ADESÃO À TERAPÊUTICA EM PORTUGAL ATITUDES E COMPORTAMENTOS DA POPULAÇÃO PORTUGUESA PERANTE AS PRESCRIÇÕES MÉDICAS INTRODUÇÃO Relevância da adesão à terapêutica para a actividade da indústria

Leia mais

Envelhecer bem: saber cuidar e ser cuidado. M. Patrão Neves

Envelhecer bem: saber cuidar e ser cuidado. M. Patrão Neves Envelhecer bem: saber cuidar e ser cuidado M. Patrão Neves Envelhecimento e cuidado I. A vulnerabilidade do ser humano que desperta a violência e apela à solicitude. II. O envelhecimento da pessoa que,

Leia mais

Principais Temas da Aula. Bibliografia

Principais Temas da Aula. Bibliografia Desgravadas do 4º Ano 2007/08 Psicopatologia Data: 23 do de Ciclo Outubro de Vida de 2007 I Disciplina: Psiquiatria Prof.: Dr. Daniel Sampaio Tema da Aula: Psicopatologia do Ciclo de Vida I Autor(es):

Leia mais

ENFERMAGEM SAÚDE DO IDOSO. Aula 10. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM SAÚDE DO IDOSO. Aula 10. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM SAÚDE DO IDOSO Aula 10 Profª. Tatiane da Silva Campos Cuidado de Enfermagem NA DOENÇA DE ALZHEIMER SAÚDE DO IDOSO reconhecimento da demência = idosos hospitalizados, ao avaliar os sinais (ex.,

Leia mais

Helping vulnerable families: the professionals between and/or collaborative pratices

Helping vulnerable families: the professionals between and/or collaborative pratices Helping vulnerable families: the professionals between and/or collaborative pratices Sofia Rodrigues, Álvaro Mendes, Sara Guerra and Liliana Sousa Universidade de Aveiro Os sistemas formais de apoio atravessam

Leia mais

Qualidade de Vida 02/03/2012

Qualidade de Vida 02/03/2012 Prof. Dr. Carlos Cezar I. S. Ovalle Descreve a qualidade das condições de vida levando em consideração fatores como saúde, educação, expectativa de vida, bem estar físico, psicológico, emocional e mental.

Leia mais

Idade vsriscos Psicossociais. Como actuar?

Idade vsriscos Psicossociais. Como actuar? Idade vsriscos Psicossociais. Como actuar? VI JORNADAS TÉCNICAS DE SEGURANÇA NO TRABALHO DA AEVA Idade vs Riscos Psicossociais. Como actuar? Competitividade -Produtividade Competitividade Produtividade

Leia mais

Avaliação da Afasia pelos Terapeutas da Fala em Portugal

Avaliação da Afasia pelos Terapeutas da Fala em Portugal Dissertação apresentada à Universidade de Aveiro para obtenção do grau de Mestre em Ciências da Fala e da Audição Avaliação da Afasia pelos Terapeutas da Fala em Portugal Ana Paris Sebastião Leal Orientadores:

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA ALFREDO DOS REIS SILVEIRA

ESCOLA SECUNDÁRIA ALFREDO DOS REIS SILVEIRA A fala, sem dúvida, precedeu a descoberta do fogo. Ainda continuamos a usar a palavra, não para transmitir mensagens ou expressar sentimentos, mas para estabelecer e manter o contacto humano ( ) O ato

Leia mais

XVII Fórum de Apoio ao Doente Reumático

XVII Fórum de Apoio ao Doente Reumático XVII Fórum de Apoio ao Doente Reumático Envelhecimento e Doenças Reumáticas 10 de Outubro de 2014 Auditório da Associação Nacional de Farmácias - Lisboa Impacto social do envelhecimento Isolamento e dependência

Leia mais

PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS Grupo Parlamentar

PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS Grupo Parlamentar PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS Grupo Parlamentar Projeto de Lei n.º 804/XIII/3.ª Reforça o apoio aos cuidadores informais e às pessoas em situação de dependência Exposição de Motivos São inúmeras as dificuldades

Leia mais

OS MEDIA E A SAÚDE MENTAL ENTREVISTAS COM JORNALISTAS. Julho 2016

OS MEDIA E A SAÚDE MENTAL ENTREVISTAS COM JORNALISTAS. Julho 2016 OS MEDIA E A SAÚDE MENTAL ENTREVISTAS COM JORNALISTAS Julho 2016 AMOSTRA AMOSTRA Entre os dia 20 e 29 de junho, foram entrevistados 10 jornalistas que escrevem sobre saúde, nos seguintes meios: / CONTEXTO

Leia mais

Impacto da falta de recursos no cuidador. Cristina Campos Psicóloga Carlos Filipe Correia Psicólogo

Impacto da falta de recursos no cuidador. Cristina Campos Psicóloga Carlos Filipe Correia Psicólogo Impacto da falta de recursos no cuidador Cristina Campos Psicóloga Carlos Filipe Correia Psicólogo Novos desafios Aumento da esperança de vida Envelhecimento demográfico Esfera socioeconómica Família Sociedade

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE GAVIÃO. Ano letivo Turma: Docente Responsável pelo projeto:

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE GAVIÃO. Ano letivo Turma: Docente Responsável pelo projeto: AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE GAVIÃO Escola Ano letivo 2013-2014 Turma: Docente Responsável pelo projeto: SEXUALIDADE (...) É um aspeto central do ser humano, que acompanha toda a vida e que envolve o sexo,

Leia mais

INFLUÊNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA NA INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL DE DEFICIENTES FÍSICOS

INFLUÊNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA NA INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL DE DEFICIENTES FÍSICOS INFLUÊNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA NA INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL DE DEFICIENTES FÍSICOS Área Temática: Saúde Aline Cristina Carrasco (Coordenadora da Ação de Extensão) Aline Cristina Carrasco 1 Juliana Lima Valério

Leia mais

Introdução à Psicologia do Envelhecimento 4ªe 5ª aula teórica

Introdução à Psicologia do Envelhecimento 4ªe 5ª aula teórica Introdução à Psicologia do Envelhecimento 4ªe 5ª aula teórica Maria Eugénia Duarte Silva Faculdade de Psicologia 3. A necessidade da compreensão bio-psico-social do envelhecimento 3.1. O ponto de vista

Leia mais

Unidade de Cuidados Paliativos - Casa de Saúde da Idanha IV CONGRESSO NACIONAL DE CUIDADOS PALIATIVOS

Unidade de Cuidados Paliativos - Casa de Saúde da Idanha IV CONGRESSO NACIONAL DE CUIDADOS PALIATIVOS A Realidade dos Cuidados Paliativos na RNCCI IV CONGRESSO NACIONAL DE CUIDADOS PALIATIVOS Paula Carneiro Outubro, 2008 ITINERÁRIO: 1ª parte: princípios da RNCCI no âmbito dos CP 2ª parte: análise do percurso

Leia mais

V Congresso Internacional da Corrida

V Congresso Internacional da Corrida V Congresso Internacional da Corrida 6 e 7 Dezembro Cátia Branquinho & Equipa Aventura Social Desde, a Aventura Social, Associação é uma organização sem fins lucrativos que tem por objeto a promoção da

Leia mais

Fundação Cardeal Cerejeira Depressão na Pessoa Idosa

Fundação Cardeal Cerejeira Depressão na Pessoa Idosa Fundação Cardeal Cerejeira Depressão na Pessoa Idosa Rui Grilo Tristeza VS Depressão A tristeza é a reacção que temos perante as perdas afectivas na nossa vida; A perda de alguém por morte é tristeza e

Leia mais

AVALIAÇÃO DA FUNCIONALIDADE DE ADULTOS E IDOSOS COM SÍNDROME DE DOWN: DADOS DE UM ESTUDO PILOTO.

AVALIAÇÃO DA FUNCIONALIDADE DE ADULTOS E IDOSOS COM SÍNDROME DE DOWN: DADOS DE UM ESTUDO PILOTO. AVALIAÇÃO DA FUNCIONALIDADE DE ADULTOS E IDOSOS COM SÍNDROME DE DOWN: DADOS DE UM ESTUDO PILOTO. 1 Cláudia Lopes Carvalho (Carvalho, C.L); 2 Leila Regina de Castro (Castro, L.R), 3 Ariella Fornachari Ribeiro

Leia mais

PROGRAMA DE FORMAÇÃO-AÇÃO

PROGRAMA DE FORMAÇÃO-AÇÃO ANEXO I 1/8 PROGRAMA DE FORMAÇÃO-AÇÃO 2016-2018 2/8 1. ENQUADRAMENTO As necessidades da população têm vindo a evoluir ao longo do tempo, assumindo hoje particularidades diferentes. Tais necessidades exigem

Leia mais