Semanário de registo de aprendizagens
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- Luís Farias Faria
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1 Semanário de registo de aprendizagens Ensino Clínico de Consolidação de Competências em Enfermagem Local de Ensino Clínico: USF Alves Martins Estudante: Adriana Sofia Moreira Botelho ( ) Semana : 11ª, 12, 13ª Semana Critérios de avaliação 1 - Assiduidade e pontualidade: - no local - nas atividades Responsabilidade Registo Ao longo das semanas fui sempre assídua e pontual no local de ensino clínico e nas atividades que desenvolvi. Sinto que tenho honrado a nossa profissão em prezar pela pontualidade, assiduidade, respeito e sigilo. 2 - Trabalho de equipa Em relação à minha integração na equipa multidisciplinar, neste 3 - Capacidade de: - comunicação - relações humanas momento penso poder afirmar que consegui estabelecer uma relação de bom entendimento com todos os elementos. Tenhome também empenhado bastante para trabalhar em equipa e aplicar a relação de inter-ajuda. A equipa de Enfermagem é constituída por elementos alegres e bastante dinâmicos. Todos eles se demonstraram muito disponíveis, tentando sempre apoiar-nos quando revelo ter alguma dúvida / dificuldade na realização de alguma atividade. São todos extremamente acolhedores, abertos e tolerantes à minha presença. Outro aspeto a referir é que tenho tentado conhecer também os familiares dos utentes, aproveitando o momento do contacto para conversar um pouco com eles e os envolver nos cuidados. Os familiares ficam muito gratos quando isso acontece porque não se sentem esquecidos ou excluídos. Sinto que os familiares são um marco importante na melhoria e no bem-estar do utente. Tenho sempre o cuidado de respeitar a autonomia do beneficiador dos meus cuidados, explicando as minhas intervenções e pedindo autorização sobre as mesmas, respeitando as suas decisões. Ao praticar cuidados de 1
2 4 - Qualidade das atividades de enfermagem: - Rigor científico, interrelação T/P - Identificação de problemas e diagnósticos - Planeamento - Execução - Avaliação 5 - Capacidade inovadora (adaptação de conhecimentos a novas situações) enfermagem garanto, sempre, o conforto e a segurança do doente, tentando também manter a máxima privacidade, para que se sintam bem. Percebo que para além de toda a componente prática que também é essencial estou a desenvolver a parte humana, a capacidade de interação, de estabelecer uma relação empática com os utentes, de ser vista como uma enfermeira, mas também como uma amiga com quem os utentes podem desabafar e a capacidade de lidar com várias situações de vida, que muitas vezes afetam o nosso estado psicológico. Ao longo destas semanas tenho procurado desempenhar as atividades sozinha, não significando que não tenha supervisão, isto para que desenvolva todas as competências de forma a sentir-me segura, ou seja, possuir os conhecimentos e destreza manual para desempenhar todas as atividades. Sinto que tenho conseguido desenvolver o meu espírito crítico e o meu sentido de reflexão, ao enfrentar no dia-a-dia situações novas para mim. Respeito as etapas do processo de Enfermagem (avaliação inicial, diagnósticos, planeamento, execução e avaliação), envolvendo a pessoa- o centro do processo. Estou mais autónoma para planear as ações de enfermagem adequadas para determinada situação, estabelecendo objetivos reais. Tive a oportunidade de cuidar de diferentes doentes com diferentes capacidades / potencialidades e portanto, com diferentes necessidades de acompanhamento. Realizei várias atividades conseguidas, umas com mais e outras com menos êxito mas, respeitando sempre o conforto, segurança, ética, eficácia e economia (de meios e material). Quero partilhar que contrariamente ao que acontecia nos outros serviços por onde já passei, o método adotado por toda a equipa é o do enfermeiro de família e é notável a satisfação dos utentes visto que acabam por desenvolver uma profunda 2
3 relação de empatia e confiança com o seu Enfermeiro como costumam dizer. Esta semana a USF recebeu mais duas alunas do 3º ano da Escola Superior de Enfermagem de Viseu para orientar, admito que no início fiquei um pouco receosa e ansiosa porque não sabia como iriam reagir à minha presença e não sabia como é que as coisas se iriam desenvolver. No entanto, no decorrer da semana os meus medos e receios apaziguaram-se porque apesar de nos encontrávamos em estádios de aprendizagem diferentes estabelecemos uma boa relação, sinto-me muito bem em puder ajudá-las e partilhar saberes em tudo o posso, dando-lhes oportunidade de também desenvolverem habilidades e capacidades. Apesar dos estádios de aprendizagem serem diferentes e as exigências também, estamos a partilhar as mesmas emoções e de certa forma criou-se uma corrente de empatia. Em relação aos objetivos delineados para este ensino clinico, de forma a atingi-los e a desenvolver o máximo de competências, tenho revisto conhecimentos lecionados nas aulas teóricas, realizo pesquisas sobre temas que tenho dúvidas e tenho procurado aproveitar todas as oportunidades de aprendizagem que surjam, demonstrando iniciativa. Este ensino clínico tal como esperava está a corresponder às minhas expectativas e por isso está a contribuir imenso para a minha formação, fundamental nesta fase de integração à vida profissional em que é a ultima oportunidade enquanto estudante que tenho de desenvolver competências nesta área. 3
4 Observações (informações complementares e registo de tempo do aluno): Participação no ENEE: No passado dia 25 de Maio reuni-me com 14 colegas de enfermagem da ESenfAH, desde o 1º até ao 4º ano, com o objectivo de participar, pela primeira vez, no XXVIII Encontro Nacional de Estudantes de Enfermagem (ENEE) que se realizou em Melides na praia Galé. O ENEE foi muito mais do que um reencontro com colegas foi presentear o poder da enfermagem, verificar o quão nobre, poderosa e digna é esta profissão. Foi inexplicável o sentimento comum que nos uniu naquele parque de campismo durante estes 5 dias. Esta viagem e este reencontro assegurou-me que somos muitos e que todos juntos conseguimos mudar a mentalidade da sociedade perante o que nos une: a enfermagem! Quanto à componente formativa do ENEE, tive a oportunidade de participar em diferentes atividades e assistir a vários workshops como: Acupuntura para enfermeiros, cuidados paliativos: cuidar além do curar, carreira de enfermagem: sua estrutura e direitos consagrados, abordagem ao politraumatizado, SVB, material de penso, estomaterapia: cuidados à ostomia de eliminação e abordagem sistematizada ao doente queimado. Tive oportunidade de conviver com estudantes de enfermagem de diferentes pontos do país, trocar impressões e ideias quanto ao estatuto do estudante, por exemplo, e aos currículos académicos de cada escola. E, durante a noite, assisti a diversos concertos, tanto de artistas nacionais como de diversas tunas que foram a concurso. Resta-me dizer que o balanço do ENEE foi bastante positivo. Aprendi, descobri, convivi e vivi. Sei bem que perdi uma semana de ensino clínico mas certamente que estou um pouco mais formada e com o sentimento comum de ajudar a dinamizar o associativismo e as atividades académicas, admitindo que estas são fundamentais para a formação de todos. 4
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